Páscoa e vinhos, uma deliciosa combinação

Agora que o mês de março chegou, temos uma data importante para comemorar, a Páscoa.

Do seu significado mais espiritual, ao momento especial de brindar entre familiares e amigos, o vinho não pode faltar, e nem o bacalhau.

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Para harmonizar com os diversos pratos, a Inovini traz sugestões dentro do seu portfólio de produtos.

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O vinho branco seco Sibaris Gran Reserva Chardonnay (Undurraga/Chile) é denso e com frescor intenso. Apresenta muita fruta amarela, cítrica e nuanças de baunilha. É delicioso com saladas e pratos de peixes como o bacalhau! Valor sugerido: R$ 106,00

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Outra opção que também combina muito bem no verão com pratos de saladas e peixes, caso do bacalhau, é o vinho branco seco Villa Wolf Pinot Gris (Dr. Loosen/Alemanha) que tem boa densidade, sabores frutados e muito frescor. Valor sugerido: R$ 93,00.

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Para pratos como o ceviche, que particularmente adoro, sugiro o saboroso e delicado vinho, com nuanças de frutas cítricas, minerais, acidez vibrante e ótimo equilíbrio, o Estate Riesling (Doña Paula/Argentina), além de delicioso como aperitivo é excelente com pratos delicados, como o ceviche (peixes) e saladas! Valor sugerido: R$ 105,00.

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Outra excelente opção é Pinot Grigio (CorteGiara-Allegrini/Itália) versátil, pode ser bebido como um aperitivo.

Com sabor de frutas brancas frescas, acidez gostosa e salivante, também acompanha pratos leves como o ceviche, frutos do mar grelhados, sushis e sashimis. Valor sugerido: R$ 82,00.

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Mas se você é daqueles que prefere, por exemplo, um belo cordeiro, a sugestão fica por conta dos vinhos Grande Réserve (Los Vascos/Chile) que é denso, intenso e com acidez equilibrada.

Apresenta deliciosos sabores frutados e um toque de alcaçuz, sendo ideal para acompanhar carnes vermelhas, como cordeiro. Valor sugerido: R$ 138,00.

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O Nebbiolo Perbacco (Vietti/Itália) é um tinto seco com bom corpo, sabores de frutas vermelhas, especiarias, minerais e acidez refrescante.

Excelente opção para pratos à base de carnes vermelhas e de caça (grelhadas, assadas ou cozidas)! Valor sugerido: R$ 175,00.

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Para o chocolate não pode faltar um bom vinho do porto, o Ferreira Tawny (Ferreira Porto/Portugal), é um fortificado doce que apresenta bom equilíbrio entre os taninos maduros, o frescor e a doçura.

Acompanha muito bem chocolate 70% cacau e uma variedade de sobremesas com caramelo ou café; torta de maçã ou um tradicional crème brûlée. Valor sugerido: R$ 116,00.

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O Jerez potente, denso, doce, mas com equilíbrio e cheio de sabores de fruta negra seca o Solera 1847 Cream (González Byass/Espanha) é um excelente vinho de sobremesa para acompanhar doces à base de chocolate negro e frutas secas, como figos, tâmaras, uva passa, nozes, amêndoas e avelãs. Sugestão de valor: R$ 136,00.

Assim, sua Páscoa está completa e todos vão adorar! Saúde!

Maiores informações: www.inovini.com.br

 

 

 

 

Três formas rápidas de resfriar seu vinho de forma prática e eficiente

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Quem nunca se viu em apuros quando pretendia resfriar seu vinho em tempo recorde?

Em festas e jantares, ou mesmo quando se pretende rapidamente tomar seu vinho preferido.

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Abaixo três formas eficientes de acabar com este problema:

– Adicionando sal: Provavelmente você já sabe que colocar o vinho em um balde de gelo e água fria, ao invés de apenas gelo, vai resfriar seu vinho mais rapidamente.

Mas, para quem não sabe, adicionar sal a água (de preferência sal grosso) e álcool vai acelerar ainda mais o tempo de resfriamento.

O sal reduz o ponto de congelamento da água e permite que ela se torne mais fria sem se transformar em gelo, o que faz o vinho gelar mais rapidamente.

– Girando a garrafa: Se a mistura água, álcool, gelo e sal não estão gelando seu vinho branco preferido de forma rápida e eficiente, experimente girar suavemente a garrafa de vinho na água gelada a cada dois minutos.

Ao girar a garrafa neste conteúdo sal, álcool e água, permite-se que a mistura ao entrar em contato com o vidro refrigere rapidamente. Tenha em mente que este método funciona melhor para vinhos tranquilos (Não serve para espumantes e champagnes) se fizer isso para uma garrafa de champanhe, você poderá ter problemas com o gás ao abrir a garrafa!

– Envolvendo a garrafa com um pano: Colocar o vinho no congelador vai gelá-lo de forma relativamente rápida, mas para acelerar o processo, molhe um pano de prato limpo e envolva a garrafa de vinho antes de colocá-la no congelador. Estando o pano de prato gelado e encostado na garrafa em toda a sua superfície, você estará assegurando um resfriamento uniforme e intenso.

Enfim, dicas que facilitam a vida de qualquer sommelier ou enófilo!

 

Degustação: “Mas de Daumas – Gassac”, franceses na essência e na qualidade dos vinhos

É sempre bom falar de vinhos, ainda mais quando se tem uma oportunidade como esta, em vinhos com as características francesas.

Degustamos, nesta tarde, 7 vinhos, sendo 3 brancos e 4 tintos. Todos provindos da França e que são chamados como os “Lafite-Rothschild do Languedoc-Roussilon” pela revista “Gault-Millau” e também como o “Grand Cru do Midi” por “Hugh Johnson”.

A degustação

A vinícola Daumas Gassac é admirada no mundo todo. Seu terroir privilegiado tem características do Médoc, em Bordeaux, o que oferece a oportunidade de se produzir grandes vinhos, com potencial de guarda elevadoe grande longevidade.

Nos vinhos brancos destacamos o Daumas de Gassac Blanc 2009, pelos seus aromas complexos e interessantes, pelo corpo e pela elegância: Um vinho de “Primavera”!

Degustando os vinhos! Show!

Nos tintos o destaque ficou para 2 vinhos:

O Fígaro Rouge 2009, pela fruta, leveza e excelente custo X benefício. E o outro foi o Daumas de Gassac Rouge 2008, considerado o melhor vinho do sul da França e um dos melhores tintos do país, pela complexidade e pelo potencial de guarda (mais de 40 anos: Eu queria chegar até lá para provar!).

Abaixo todos os vinhos degustados:

– Fígaro Blanc 2009: Vinho refrescante onde se destaca a fruta, das uvas: Clairette 30%, Vermentino 30% e Sauvignon Blanc 40%. Ideal para harmonizar com mariscos, ostras, com acidez elevada. 11,5% de álcool. Faixa de preço: R$ 35,00

– Réserve de Gassac Blanc 2008: Um corte das uvas Sauvignon Blanc e Chardonnay, idel para acompanhar peixes e massas. Um vinho fresco de verão, com toques de limão e aroma de frutas, que não passa por madeira. Teor alcoólico 13%. Faixa de preço: R$ 76,00.

– Daumas de Gassac Blanc 2009: Composto pelas uvas Viognier 30%, Chardonnay 30%, Petit Manseng 30% entre outras. Um vinho com estrutura, aromas frutados, com leve toque mineral. Vinho que pode ser guardado e apresentar toda a sua complexidade e evolução na garrafa. Teor alcoólico 13%. Faixa de preço: R$185,00.

– Fígaro Rouge 2009: Um vinho para o dia a dia. Uvas: Carignan 50% e Grenache 50%. Frutado, aromático, leve e muito interessante em nosso ponto de vista. Leve doçura no palato e excelente preço. Teor alcoólico 13%. Faixa de preço: R$ 35,00.

– Guilhem Rouge 2009: Um vinho menos adocicado no palato que o anterior. Das uvas Syrah 30%, Grenache 30%, Carignan 25% e Alicante 15%. Teor alcoólico 13%. Faixa de preço: R$ 38,00.

– Réserve de Gassac Rouge 2008: De todos os vinhos, o que menos apreciamos, talvez por pedir “alimento”. Corte das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Teor alcoólico 13%. Faixa de preço: R$ 76,00.

– Daumas de Gassac Rouge 2008: Vinho vinificado como um Grand Cru de Bordeaux. Compexo, elegante, harmonioso e completo! Das uvas Cabernet Sauvignon 80% e os outros 20% de outros 10 tipos de uvas. Teor alcoólico 13% e faixa de preço: R$ 185,00.

Bruna (Sommelier), Sílvio (Goa Bebidas), Renato Spedo (Sommelier)

Claudio e Almir

Enfim, vinhos que compõem um portfólio honesto e que se somam na grande gama de produtos desta que é hoje, considerada uma das maiores importadoras do país, a Mistral.

Saúde amigos!

Degustação Bodega Cinco Tierras (MS Import): Na doçura dos vinhos, seu diferencial

Já ouvimos várias vezes a frase “Gosto não se discute” e “Gosto é gosto”.

Bem, estivemos em degustação no restaurante “A Figueira Rubayat”, para avaliação e apresentação dos vinhos do produtor Bodega Cinco Tierras, localizado em Mendoza na Argentina e importados pela MS Import.

Degustamos 7 vinhos, sendo 6 tintos e 1 branco. Foram eles:

– Cinco Tierras Torrontés 2009: 100% Torrontés Riojano, coloração amarelo palha/esverdeado, fresco e frutado, com aromas de aspargos. Um torrontés que se mostrou diferente dos habitualmente degustados por nós. Apresentando-se menos floral do que o convencional, mas com delicadeza. Na faixa de R$ 45,00.

– Cinco Tierras Clásico Bonarda 2008: 100% Bonarda, coloração rubi adequada, frutas vermelhas e um adocicado na boca. Gastronômico com boa adstringência. Faixa de preço R$ 40,00.

– Cinco Tierras Clásico Mlbec 2005: 100% Malbec, vinho ainda jovem na taça e em suas colorações. Aromas de frutas, adocicado na boca, baixa acidez, “esquentando” na boca (13,9% de graduação alcoólica. Doçura no palato. Faixa de preço: R$ 45,00.

– Cinco Tierras Reserva Cabernet Sauvignon 2006: 100% Cabernet Sauvignon, aromas curtos, na boca um adocicado não tão característico nos vinhos desta uva, mas com bom corpo e bastante frutado para uma Cabernet. Faixa de preço: R$ 78,00.

– Cinco Tierras Premium Merlot 2005: 100% Merlot, cores vibrantes, médio corpo na boca e também adocicado. Um vinho correto. Faixa de preço: R$ 70,00.

– Cinco Tierras Reserva Malbec 2005: 100% Malbec, vermelho vivo, aromas de fruta doces, frutas vermelhas e cassis na boca, ligeiro toque de baunilha. Taninos doces. Faixa de preço: R$ 78,00.

– Cinco Tierras  Reserva Familia 2002: 50% Malbec 50% Merlot. Vinho elaborado com o melhor de cada safra. Vermelho intenso e vivo, Notas de frutas vermelhas. Na boca uva passa adocicada e característica. Bom corpo e estrutura, notas de baunilha e chocolate. 14% de álcool equilibrado. Bom potencial de guarda e longevidade. Faixa de preço: R$ 220,00.

Walter Tommasi, Almir e Claudio (Vinho dos Anjos e Vinobile)

Nossa análise:

No vinho branco estamos acostumados ao Torrontés com aromas extremamente aromáticos. Neste caso seus aromas nos pareceram um pouco contidos.

Com relação aos vinhos tintos, com exceção do último (Reserva Familia), todos se apresentaram com uma doçura “atípica”, talvez proveniente do “terroir” ou mesmo da forma de condução em todo o processo. Não é um defeito, mas é diferente, o que acaba dando uma característica própria aos vinhos deste produtor.

Os preços nos parecem adequados e justos, embora tenhamos gostado do último, o mais caro, por sua complexidade.

Cristina Xavier (Blog Sommelière) e Rubén Banfi (Bodega Cinco Tierras)

Como sempre degustamos vinhos, também acabamos efetuando comparações, mas sem esquecer que “Vinho bom é o vinho que se gosta”. Assim, todo vinho tem seu público, seu charme, seu mercado e no tempo, o próprio consumidor, dita as regras da demanda.

Podemos dizer que vale a pena experimentar, e que na experimentação e comparações é que definimos o nosso gosto, nossas preferências e, portanto, o sucesso de um novo produto.