Vertical do Caballo Loco demonstra porque ele é o vinho ícone da Vinã Valdivieso

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Não é sempre que se pode ter a oportunidade de provar cinco safras de um vinho ícone, ainda mais quando se começa pelo Caballo Loco nº 2, vinho composto de 50% da colheita de 1995 e 50% da colheita entre 1990 e 1994.

Tive esta oportunidade e juntamente com outros jornalistas pudemos em degustação inédita, avaliar estes cinco exemplares, apresentados pela Importadora Ravin.

Não vou falar das uvas, que são muitas e variam de edição para edição, assim como as colheitas que compõem cada um dos vinhos.

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O nº 2 se apresentou muito expressivo aromaticamente. A coloração era viva e estava r em todo o seu esplendor e exuberância.

Boa estrutura em boca, frutas secas, especiarias, tudo muito bem integrado, elegante e vivo.

O final de boca não é longo, mas muito agradável.

Abaixo os outros quatro vinhos que fizeram parte da prova:

– Caballo Loco nº 4: Este exemplar de aromas de frutas negras, me pareceu menos expressivo que o outro. Em boca certa picância, um herbáceo e mentolado leve. Pimentão verde.

Após algum tempo em taça, perdeu parte da sua expressividade.

– Caballo Loco nº 7: Com notas aromáticas de café, este vinho apresentou algo de “cozido”.. Mais seco que os anteriores e mais tânico. Apresenta fruta, sem doçura. Ameixa negra madura sem açúcar. Algo também de mentol.

– Caballo Loco nº 10: De todos os vinhos apresentados o que apresentou maior doçura (Leia-se doçura como uma sensação doce apenas). Um vinho que levou mais da uva Cabernet Sauvignon em seu blend. Tânico, fresco e com uma fruta muito viva. Equilibrado e saboroso.

– Caballo Loco nº 12: No nariz algo de anisete. Menos tânico, mais curto, denotando tempo para evolução. Elaborado com 50% de uvas da colheita 2007 e 50% das colheitas entre 1990 e 2005. Neste caso, o blend foi formado pelas uvas Cabernet Sauvignon, Malbec, Carmenérè e Merlot.

Notas de cassis no nariz e café. 14,6% de teor alcoólico.

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Todos estes vinhos estão disponíveis na Importadora Ravin e embora nas descrições possam parecer simples, estou falando de uma alta gama de vinhos e de grande potencial de guarda. Um patamar diferenciado para quem pode desembolsar ao menos R$ 386, na edição nº 15 disponível para venda.

Para saber mais sobre esta linha, leia também:

Ravin reune imprensa e convidados e apresenta Caballo Loco

Loco! Loco! Loco! Caballo Loco Grand Cru Apalta e Maipo Andes

 

 

 

 

Ravin e sua mais recente aquisição: Vinhos do Piemonte de Renato Ratti

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Já faz um bom tempo que conheço os vinhos deste produtor. Sempre me pareceu muito sério e austero.

Em uma de suas citações se percebe isso:

“Qualidade, pesquisa, paixão, respeito pela nossa história e da nossa terra, com uma janela sempre aberta para o futuro, são os princípios fundamentais da nossa filosofia e da expressão dos nossos vinhos”.

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A importadora Ravin traz e representar os vinhos deste produtor no Brasil.

Provei dois vinhos:

1

– Dolcetto D’Alba DOC Colombè 2013:

Da Itália, 12,5% de teor alcoólico. Apresenta cor roxo-avermelhada. No nariz apresenta fruta como cereja e ameixa madura. Em boca tem grande acidez, uma fruta “viva” e muito marcante. Envelhece por alguns meses em tanques de aço inox.

É elegante, jovem, fresco e muito versátil para harmonizações com antepastos italianos, massas ao pomodoro, risotos e queijos de média cura. Faixa de preço R$ 120,00.

2

– Barolo DOCG Marcenasco 2009:

Da Itália, Com 14,5% de teor alcoólico.

Pontuação: Wine Spectator – 90 pontos / Robert Parker – 91 pontos.

Este vinho conquista o paladar com convicção, harmonia e plenitude. O Barolo Marcenasco tem origem bem antiga, data do século 12, quando as videiras de Nebbiolo eram cultivadas na região de “Marcenascum”.

Apresenta coloração vermelho-granado, nos aromas leve toque de alcaçuz e tabaco. Em boca é extremamente elegante, complexo e harmonioso.

É um vinho de guarda que teve passagem por barricas de carvalho por dois anos. Acompanha carnes vermelhas e queijos envelhecidos. Faixa de preço R$ 442,22.

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A Ravin traz não só estes rótulos apresentados, mas outros que podem ser encontrados no site da importadora: www.ravin.com.br

Quem tiver a oportunidade de provar tenho certeza, vai se apaixonar!

 

 

 

 

Bodegas Roda é o Top dos vinhos espanhóis da Ravin

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Sonhar sempre é possível, concretizar um sonho é uma alegria marcante.

É desta forma que a Ravin trouxe para incorporar seu conjunto de produtores e produtos um dos mais renomados e consagrados (e tão sonhados) produtores.

Trata-se da Bodegas Roda da Espanha que trabalha seu produto final, o vinho, com vinhas velhas e um conceito moderno de produção aliado ao uso de uvas autóctonas.

Produzindo vinhos de forma sustentável a Bodegas Roda apresenta uma gama numérica invejável em se tratando de avaliações internacionais para seus vinhos.

Uma infindável lista de pontuações que vão de Robert Parker a Wine Enthusiast, entre outros, em pontuações que chegam acima de 90 pontos nas avaliações.

Mas não estou falando de pontos, mas de produto nobre e conceito. Isso todos estes vinhos possuem.

Concretizar o sonho de trazer esta gama incontestável de vinhos ao Brasil foi o que fez a Ravin.

10 anos de trabalho desta bodega transformaram os vinhos produzidos em verdadeiras joias cobiçadas por qualquer enófilo ou entusiasta do vinho.

RODA é a soma das iniciais contidas nos sobrenomes de seus fundadores: Mario Rotllant e Carmen Daurell, que com paixão se instalaram em La Rioja nos anos 80 e implantaram sua marca e produtos tão diferenciados.

No almoço muito bem elaborado, cinco vinhos marcantes e de grande expressão, tanto nos aromas como em boca. São eles:

– Sela 2010: R$ 198,00 / 90 pontos Robert Parker / 14,5% de teor alcoólico

De Rioja. Um vinho blend de três castas, 95% Tempranillo, 3% Graciano e 2% Garnacha. Provenientes de plantas que têm entre 15 e 30 anos, este vinho de uvas colhidas manualmente, tem fermentação por 19 dias em barricas de carvalho francês e passam mais 12 meses para amadurecimento e afinamento em carvalho.

Meu destaque vai para o conjunto de aromas, onde se destaca fortemente as frutas vermelhas e o toque mineral. Em boca é macio e de ótima persistência. Muito elegante!

– Corimbo 2011: R$ 198,00 / 90 pontos Robert Parker / 14,5% de teor alcoólico

O único dos cinco vinhos com origem em Ribera del Duero. É 100% Tempranillo. Vinhas de 20 anos, amadurecimento de 80% em carvalho francês e 20% em carvalho americano, em um total de 12 meses.  Nos aromas apresenta notas de café tostado e em boca muita fruta e frescor.

– Roda Reserva 2008: R$ 308,00 / 91 pontos Robert Parker / 13,5% de teor alcoólico

Vinhas velhas de 30 anos. Um vinho proveniente de Rioja e com 90% de Tempranillo em sua composição, 4% de Granacha e 6% de Graciano. É intenso e marcante. Nos aromas além da fruta, toque de pimenta e tostado. Em boca é aveludado e muito correto. Apresenta um conjunto surpreendente!

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– Roda I Reserva 2007: R$ 409,00 / 92 pontos Robert Parker / 90 pontos Wine Enthusiast / 85 pontos Wine Spectator / 14,5% de teor alcoólico

Muitos diriam que este vinho é um ícone. Acho isso também! De Rioja, 100% Tempranillo. Expressa todo o seu aroma como chocolate e especiarias. Passagem por 16 meses em barricas de primeiro e segundo uso e afina em garrafa por mais 20 meses. O resultado deste trabalho é exuberância!

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– Cirsion 2010: R$ 1.442,00 / 94 pontos Robert Parker / 14,5% de teor alcoólico

Um vinho que amadurece por 8 meses em carvalho francês e mais 4 meses em garrafa para afinamento.

É completo e complexo. Esta complexidade se observa nos aromas e no palato, bem como em todo o conjunto. Tem taninos delicados, final longo e intenso. O nome dele é qualidade e equilíbrio.

Impossível não gostar de algum dos vinhos apresentados. Todos com sua característica particular revelam força e elegância. Vinhos marcantes e muito expressivos. Tânicos e generosos. Gordos e potentes.Car acterísticas predominantes em todos os vinhos degustados.

Mas claro, como em toda a degustação aparecem minhas preferências. Adorei dois vinhos, o Sela e o Roda Reserva 2008. Pela amplitude de aromas apresentados, pela unidade em boca e pela sinergia do conjunto.

O Cirsion é um vinho que pode ser guardado por mais quinze anos, fácil, fácil. É sensacional!

O Corimbo é muito bem feito e o Roda I Reserva 2007 que tem sua diferenciação no fato de ser o único de Ribera del Duero, é austero e imponente, muito diferenciado e especial.

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Vale o conjunto, vale ter a oportunidade de provar. Vale cada centavo para experimentar!

Saúde!

 

 

 

O Vinho de toda sexta!

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Enfim chegou a sexta feira e com ela aquela sensação gostosa de liberdade.

Não que não se possa achar no trabalho a satisfação pessoal, mas porque por um breve instante olhamos para o céu azul e cessam certas obrigações corriqueiras do dia a dia.

As tarefas e obrigações dão lugar a esta sensação de paz, de desprendimento e de que há muito no futuro anos esperar.

E claro, toda sexta pede um bom vinho. É a hora de retirarmos da adega o que mais nos dá prazer, ou passarmos na enoteca ou supermercado de nossa preferência, carregando conosco o vinho de toda sexta, nosso vinho especial, nossa preferência aos bons momentos, sejam eles acompanhados ou simplesmente de relaxamento.

E se a sensação é de liberdade, buscamos nas uvas e na boa elaboração aquilo que nos remete o gosto pessoal, lembranças ou momentos que queremos eternizar.

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Tenho algumas sugestões de vinhos para a sexta. Um tinto e dois brancos. Vale conferir!

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– Valdivieso Single Vineyard Cabernet Franc  2009: Chile / R$ 108,89

Um dos melhores Cabenet Franc que provei.

A cor é intensa e límpida. É elegante, harmonioso, bem integrado e redondo. Os aromas são da cereja, a framboesa e ameixa. Um toque de tostado, chocolate e baunilha.

Em boca é demonstra a passagem por 12 meses em barricas, ressaltando ainda mais os aromas percebidos na taça. Tem um ótimo conjunto e recomendo para tomar acompanhado ou para harmonizar com uma boa carne.

Onde encontrar: Ravin (www.ravin.com.br) / Tel.: (11) 5574-5789

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– Vinum Chenin Blanc 2011: África do Sul / R$ 78,00

Chenin Blanc, a uva emblemática da África do Sul. É fresco, muito aromático. Aromas de pétalas brancas e frutas cítricas. Em boca é delicado, mostrando a intensidade da fruta, limão, com ótima persistência e final prolongado.

John Platter – 4 Estrelas
Robert Parker – 92 Pontos
Wine Spectator – 88 Pontos.
Jancis Robinson – 16.5 Pontos

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– Mullineux Family Wines White : África do Sul / R$ 140,00

Corte das uvas 76% Chenin Blanc, 16% Clairette Blanche & 8% Viognier

Este vinho é muito especial. Além de apresentar aromas de frutas cítricas, tem um toque de cravo, floral (jasmim) e algo de mineral. Em boca desabrocha toda a sua mineralidade em uma explosão de sabores, aparecendo mel e especiarias. Um vinho exuberante que pode ser guardado ao menos por 3 anos.

John Platter – 4,5 Estrelas
Robert Parker – 91 Pontos
Jancis Robinson – 17,5 Pontos

Onde encontrar: Qual Vinho? (www.qualvinho.com.br) Tel.: (11) 3031-7739

Afinal, é sexta feira e tudo vale a pena! Saúde!