O Vinho de toda sexta!

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Enfim chegou a sexta feira e com ela aquela sensação gostosa de liberdade.

Não que não se possa achar no trabalho a satisfação pessoal, mas porque por um breve instante olhamos para o céu azul e cessam certas obrigações corriqueiras do dia a dia.

As tarefas e obrigações dão lugar a esta sensação de paz, de desprendimento e de que há muito no futuro anos esperar.

E claro, toda sexta pede um bom vinho. É a hora de retirarmos da adega o que mais nos dá prazer, ou passarmos na enoteca ou supermercado de nossa preferência, carregando conosco o vinho de toda sexta, nosso vinho especial, nossa preferência aos bons momentos, sejam eles acompanhados ou simplesmente de relaxamento.

E se a sensação é de liberdade, buscamos nas uvas e na boa elaboração aquilo que nos remete o gosto pessoal, lembranças ou momentos que queremos eternizar.

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Tenho algumas sugestões de vinhos para a sexta. Um tinto e dois brancos. Vale conferir!

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– Valdivieso Single Vineyard Cabernet Franc  2009: Chile / R$ 108,89

Um dos melhores Cabenet Franc que provei.

A cor é intensa e límpida. É elegante, harmonioso, bem integrado e redondo. Os aromas são da cereja, a framboesa e ameixa. Um toque de tostado, chocolate e baunilha.

Em boca é demonstra a passagem por 12 meses em barricas, ressaltando ainda mais os aromas percebidos na taça. Tem um ótimo conjunto e recomendo para tomar acompanhado ou para harmonizar com uma boa carne.

Onde encontrar: Ravin (www.ravin.com.br) / Tel.: (11) 5574-5789

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– Vinum Chenin Blanc 2011: África do Sul / R$ 78,00

Chenin Blanc, a uva emblemática da África do Sul. É fresco, muito aromático. Aromas de pétalas brancas e frutas cítricas. Em boca é delicado, mostrando a intensidade da fruta, limão, com ótima persistência e final prolongado.

John Platter – 4 Estrelas
Robert Parker – 92 Pontos
Wine Spectator – 88 Pontos.
Jancis Robinson – 16.5 Pontos

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– Mullineux Family Wines White : África do Sul / R$ 140,00

Corte das uvas 76% Chenin Blanc, 16% Clairette Blanche & 8% Viognier

Este vinho é muito especial. Além de apresentar aromas de frutas cítricas, tem um toque de cravo, floral (jasmim) e algo de mineral. Em boca desabrocha toda a sua mineralidade em uma explosão de sabores, aparecendo mel e especiarias. Um vinho exuberante que pode ser guardado ao menos por 3 anos.

John Platter – 4,5 Estrelas
Robert Parker – 91 Pontos
Jancis Robinson – 17,5 Pontos

Onde encontrar: Qual Vinho? (www.qualvinho.com.br) Tel.: (11) 3031-7739

Afinal, é sexta feira e tudo vale a pena! Saúde!

 

 

 

 

 

Qual Vinho? Importadora, apresenta suas jóias garimpadas da África do Sul

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Em degustação e apresentação que aconteceu este mês de outubro, a Importadora Qual Vinho? reuniu pela primeira vez a imprensa especializada e apresentou o que há de melhor no seu portfólio.

Dos incomparáveis tintos da uva Syrah, a leveza da Chenin Blanc, pude provar e comparar em cada taça, a notoriedade alcançada por este país, com vinhos muito acima da média e potencial de guarda fabuloso.  Aquilo que chamei de:  “Jóias Garimpadas”. Sim, porque o destaque nas comparações e degustações que tenho participado, é inigualável!

Mas o mercado tem sinalizado aos bons vinhos daquele país, e nesta degustação dirigida, não poderia ter sido diferente.

Provei onze vinhos, sendo dois brancos, oito tintos e mais um vinho de sobremesa.

Mas destaco a linha os vinhos tintos, mais especificamente os Syrahs: M A R A V I L H O S O S.

Bem, mas vamos  ao nome do produtor:

Mullineux Logo

Mullineux Family Wines, localizado na região de Swartland, situada á 90 km da Cidade do Cabo. Vinícola fundada em 2007, cuja região apresenta temperaturas elevadas, sendo a vinícola conduzida organicamente.

No conceito da vinícola a ideia de expressar a característica do solo em todo o seu vasto conjunto de propriedades, de forma minimalista e não intervencionista.

Sobre a importadora, ela é bem jovem, bem inovadora eu diria, e muito competente nestes dois anos de existência. Tendo me proporcionado até agora, só alegrias, boas experiências e bons momentos no vinho.

Abaixo meu destaque e minha análise:

Mullineux Family Wines White Blend 2011

– Mullineux White Blend 2011: Vinho composto das uvas Chenin Blanc (65%), Clairette Blanche (26%) e Viognier  (9%). Produção de 13.500 garrafas, sendo sua graduação alcoólica de 13%.

Um vinho expressivo que apresenta no nariz notas de frutas cítricas verdes e cravos com um toque de florais que remetem ao jasmim. No palato um vinho bem cheio e rico com um composto mineral fantástico, toque de mel e especiarias que conduz a um longo e imponente final.

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– Mullineux Family Wines Syrah 2010: Vinho com pontuação  de 5 Estrelas John Platter / Eleito o Vinho Tinto do Ano no Platter’s Guide 2013

– Mullineux Syrah Granite 2010: Vinho 100% Syrah que permanece 15 meses em barricas francesas de 500L (50% de primeiro uso).

– Mullineux Syrah Schist 2010: Vinho 100% Syrah que permanece 18 meses em barricas francesas de 500L (50% de primeiro uso).

Temos que levar em consideração a diferença nas safras e no solo.

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Em seguida a degustação dos vinhos, procedemos ao almoço com harmonização conforme segue:

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Foram vários vinhos degustados e confesso que em nenhum momento senti algum defeito ou algo que não tivesse sido agradável.

Vinhos de muita qualidade e muito bem feitos. Vinhos longevos, vinhos que quero voltar á provar daqui 10, 20 anos…

Saúde!

A África do Sul e o crescimento das exportações de vinhos

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A África do Sul exportou um número recorde de litros de vinho no ano passado. Os números de 2012 mostram um aumento de 17% em relação a 2011.

As taxas de câmbio favoráveis​​, a escassez mundial de vinho e as pequenas colheitas na Europa, América Latina e Austrália e Nova Zelândia foram os principais fatores por trás do crescimento.

No entanto, vinhos a granel responderam por 59% dos volumes de 2012, algo que reflete uma “tendência global crescente”.

Claro que vinhos embalados, em termos de manutenção do emprego na indústria de embalagem, é muito mais interessante, mantendo as margens de lucro sustentável para os produtores. Mas a tendência de vinhos a granel não pode ser colocada de lado.

Em agosto do ano passado, o governo da África do Sul ameaçou uma guerra comercial com o Reino Unido, sugerindo uísque escocês deveria ser importado a granel e embalados na África do Sul.

A África do Sul está esperando sua terceira maior colheita da uva de vinho já em 2013. A estimativa da safra seria de um pouco menos de 1,4 milhão de toneladas.

As condições meteorológicas continuam boas e há soluções rápidas e pacíficas para as greves dos camponeses, fazendo com que as colheitas chegam a tempo para a vinificação.

As greves registradas dos trabalhadores da África do Sul, ainda não chegaram aos vinhos, mas isso pode mudar.

No Brasil, importadoras como a Qual Vinho? Importam exclusivamente vinhos da África do Sul e seus vinhos são simplesmente maravilhosos e de grande qualidade.

Empresas como a Ravin, estabeleceram suas parcerias e hoje atuam fortemente no segmento de vinhos provenientes deste país.

Para o consumidor brasileiro, um ganho nas possibilidades de experimentar um bom vinho a preço justo e de qualidade.

 

Chenin Blanc da África do Sul, impressiona pela qualidade e pelo custo

Estive em degustação de vinhos da África do Sul que aconteceu no Bistrô Paris, na Rua Augusta.

Fiquei muito impressionado com a qualidade dos vinhos apresentados. Não houve sequer um vinho que eu não apreciasse.

Provei vinhos brancos maravilhosos da uva Chenin Blanc (Uva expressão da África do Sul), das uvas Chardonnay, Pinot Noir, Sauvigno Blanc e também Syrah.

Mas fiquei encantado com o vinho Mullineux Family Wines Kloof Street Chenin Blanc 2011, tanto pela qualidade, como pelo preço honestíssimo (R$ 75,00 a unidade).

Um vinho excepcional, produzido a partir de vinhas velhas com idade entre 31 e 40 anos. O solo é de xisto, pedra e granito toques minerais e boa complexidade.

Apresenta-se num amarelo-palha, com ligeiros traços esverdeados. Aroma de frutas como abacaxi, com um leve toque de limão. Equilibrado, refrescante e com um final de boca longo e marcante.

Abaixo a pontuação Internacional:

John Platter – 4 Estrelas

Robert Parker – 88 Pontos

Wine Spectator – 85 Pontos

A colheita é manual, ficando 80% em inox e 20% em barricas usadas, onde passam por fermentação. Depois são misturados e engarrafados.

Ideal para acompanhar uma boa massa com molhos cremosos, frango e peixes brancos.

Vale a pena experimentar, não só este, mas os diversos vinhos trazidos por esta jovem importadora.

Leia mais sobre a Chenin Blanc em: http://vinhodosanjos.wordpress.com/2010/06/06/chenin-blanc-%E2%80%9Co-padrao-natural-da-africa-do-sul/

Saiba mais acessando: www.qualvinho.com.br

Em breve disponíveis também na Vinnobile, www.vinnobile.com.br