Harmonização: Fettuccine com camarões flambados ao Champagne e Chardonnay

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Toques & ClocherAutan Chardonnay e Receita de Fettucine

Foram produzidos quatro tipos de vinhos brancos, todos da uva Chardonnay e denominados os Toques & Clochers 4 Terroirs: Autan, Haute-vallée, Océanique e Meditterranéen, cada um com suas particularidades.

Falarei sobre o Toques & Clochers Autan e a harominização com um prato que criei.

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Complexo e refrescante, este vinho do Languedoc-Roussillon é elaborado 100% com a uva Chardonnay.

De coloração amarelo dourado intensa, tem aromas de frutas brancas e na boca é amanteigado com um toque mineral agradável, ótima acidez e notas de champignons frescos. Corpo médio e ótimo volume de boca, untuoso e vibrante.

O produtor combina o respeito à tradição e a utilização das mais novas e modernas tecnologias, a vinícola tem no seu processo de produção dos vinhos todo o cuidado necessário para que nada passe despercebido.

Considerada pioneira no território em termos de qualidade dos produtos e técnicas vitícolas, ela é responsável por abrigar uma área de, aproximadamente, 2.800 hectares com belíssimos vinhedos. A influência do Mediterrâneo, dos Pirinéus e do Oceano Atlântico é o que torna sua marca tão famosa e prestigiada.

Envelhecido por dez meses em barricas de carvalho francesas. Teor alcoólico de 13%. Faixa de preço acima de R$ 100,00.

Abaixo a receita que harmonizou perfeitamente com o vinho.

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Fettucce ao molho de camarões flambados ao Champagne

Rendimento: 5 porções bem servidas

Ingredientes:

– 500 gramas de massa da sua preferência, neste caso Fetuccine;

– 500 gramas de camarões frescos médios limpos, sem casca e sem cabeça;

– 5 tomates maduros e firmes

– 5 grandes cogumelos frescos brancos

– 2 cebolas médias

– 1 colher de manteiga fresca

– 1 colher de chá de pimenta calabresa seca

– 150 g de cebolinha e 150 g de salsa

– 1 lata de creme de leite

– 4 dentes de alho médios

– 1 cálice de rum para flambar

– 200 ml de Champagne (ou um espumante Brut)

– Azeite

– Sal a gosto

Modo de fazer: 

Pique a cebola, os 4 tomates em quadradinhos (O 5º tomate pique separadamente e grosseiramente em grandes cubos), fatie os cogumelos e reserve tudo.

Esprema o alho em uma panela grande com azeite para dourar e junte metade da cebola picada.

Junte os 4 tomates picados e deixe em fogo brando, mexendo algumas vezes para não grudar.

Em outra panela coloque a água e o óleo, bem como o sal e assim que ferver, coloque a massa.

Em uma frigideira grande coloque azeite e manteiga fresca e frite os camarões de forma que fiquem firmes e devem ter sido ligeiramente salgados ao seu gosto.

Adicione o rum á frigideira. Vire levemente a frigideira de forma que o líquido entre em contato com a chama do fogo, e deixa flambar. Cuidado!

Na panela da cebola e tomates, junte o cogumelo fresco em fatias e o tomate picado grosseiramente, adicione a 2/3 da cebolinha e da salsinha e a pimenta calabresa seca. Deixa cozinhar enquanto escorre a massa ao dente. Acrescente a todo este preparo 200 ml de Champagne e deixe ferver aumentando o fogo.

Após todo o molho pronto, acrescente 1 lata de creme de leite diminuindo um pouco o fogo até começar a ferver. Fervendo desligue o fogo.

Em um prato fundo coloque a massa e por cima o molho pronto de camarões e Champagne. Coloque cebolinha e queijo parmesão.

Pronto!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Que cuidados ter ao abrir uma garrafa de Champagne ou Espumante

Champagne

Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas há de se tomar algumas precauções ao abrir uma garrafa de espumante.

Primeiramente é importante observar a função da “gaiola” como se diz quando nos referimos á proteção metálica que envolve a rolha.

E se é “gaiola”, é porque mantém “aprisionada” a rolha, para que não saia com a pressão em algum momento indesejado, na loja ou até mesmo no transporte.

Garrafa rolha

Depois o cuidado básico após a liberação dela: Segurar a rolha com o dedo polegar para que a mesma após liberada a “gaiola” mantenha-se no lugar aguardando o momento certo e seguro para “estourar” o espumante.

Claro, pode parecer até meio lógico, mas já pude observar em diversas ocasiões, o estourar da rolha para os desavisados, pegando de surpresa quem estava abrindo e atingindo convidados.

Com as mulheres que estão pouco acostumadas a abrir o espumante é que ocorre o maior número de acidentes de percurso. Na fragilidade, na alegria do momento, esquecem-se das regrinhas básicas e pronto, o pior acontece.

Mas abrir uma garrafa de espumante não deve ser algo temido. É um momento de alegria e uma satisfação enorme poder abrir junto aos convidados, o seu espumante preferido.

 

 

Método tradicional, ou Champenoise e o aroma de pão

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Uma vez que o vinho base, ou seja, o vinho que dará origem ao espumante está preparado ele é engarrafado em um processo chamado de “tiragem”.

Basicamente, o vinho é misturado com uma cultura de fermento ativo e uma quantidade específica de açúcar, de modo que, dentro da garrafa ele começa a fermentar.

O gás de dióxido de carbono é um produto gerado pela fermentação e por isso fica preso no interior da garrafa fechada, produzindo bolhas.

Esta fermentação secundária na garrafa (sim, porque a primeira foi para a elaboração do vinho base) se processa em poucas semanas e todo o açúcar é consumido pela levedura.

Quanto mais tempo as leveduras são deixadas nas garrafas, após a fermentação estar completa, mais sabor, textura e complexidade darão ao vinho.

A levedura é um organismo vivo, um fungo, vital para o processo de fermentação.

Os vinhos que foram armazenados com as borras da levedura por anos, são muito cremosos e complexos.

Já reparou no aroma exalado pelo espumante ou Champagne quando aberto e na taça? Sentiu aromas de pão, fermento e padaria? Então observe que o aroma exalado é fruto da fermentação e da ação das leveduras. Como no pão e do momento em que ele cresce através da fermentação!

Todo o sedimento da levedura que se encontra depositado na garrafa, deve ser removido antes que o vinho siga para ser consumido ou distribuído.

Todo este processo de remoção deve ser feito um pouco antes de o vinho seguir para o consumo, pois se for retirado antes, o vinho perderá frescor e poderá haver diminuição das bolhas.

Todas as leveduras e sedimentos são forçados a ficar no bico da garrafa, ou seja, no gargalo. Ficam em uma posição em que o ângulo permita esta descida de depósitos.

As garrafas são giradas e inclinadas de uma forma muito particular e ao longo de várias semanas. É o tal do “remuage” como se houve falar nas rodas de especialistas.

O “dégorgement” é o momento em que ocorre a retirada dos sedimentos. As garrafas são colocadas de cabeça para baixo e seu gargalo passa por um processo de congelamento que irá congelar os sedimentos para facilitar a remoção.

Apenas os gargalos das garrafas estão submersos e estes congelam em cerca de 5 minutos.

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Esta parte de sedimentos congelados é então removida e rapidamente é adicionado o famoso licor de expedição feito do xarope de açúcar, ou um vinho mais velho adoçado. A garrafa é então arrolhada e é colocada a “gaiola” para conter a rolha em função da pressão que se formou. Pronto, o espumante ou Champagne está pronto para ser consumido (ou guardado).

 

Ravin traz a alegria das borbulhas ao seu portfólio: Champagne Nicolas Feuillatte

 

Em apresentação restrita á imprensa, a Ravin apresentou no Restaurante Coco Bambu JK, na semana passada (02/10) três novos  Champagnes que passam a integrar o seu portfólio.

O produtor Nicolas Feuillatte é a terceira maior marca do mundo e considerado um dos mais expressivos.  Está presente em 90 países e é a 4ª marca mais consumida nos Estados Unidos, e a que mais cresce.

A qualidade é inegável, bem como todo o glamour de sua garrafa top, a Champagne Nicolas Feuillatte Palmes D`or Brut 1999 (Faixa de preço R$ 980,00), representada por linhas modernas e inspiradas em uma mulher, seu colar de pérolas e no amor, é claro. Sempre!

Neste caso as uvas são 50% Chardonnay e 50% Pinot Noir. , sendo que a maturação ocorre por nada mais nada menos que 9 anos.

Os aromas são delicados, com muita presença de mel e um toque de especiarias. Na boca, presença mineral, ótima estrutura e um final longo e persistente, muito elegante.

Provei também os outros dois apresentados:

– Champagne Nicolas Feuillatte Brut Rèserve: Faixa de preço R$ 238,00

– Champagne Nicolas Feuillatte Brut Rosé: Faixa de preço R$ 360,00

E tudo isto resulta em sabores e aromas complexos e extraordinários, que só um Champagne deste nível pode ter.

Explosão de sabor e requinte, ótima escolha para qualquer ocasião, desde o seu produto mais simples, ao mais refinado, destinado ao mais exigente e seleto público, que sabe o que é valorizar um bom produto, principalmente me se tratando de Champagne.