Degustamos Aurora Pinto Bandeira Extra Brut método tradicional

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Harmonizamos o espumante com nosso gaspacho especial

Existem coisas que adoramos fazer, além de provarmos e degustarmos os vinhos, nossa paixão é harmonizar e buscar alternativas que possam compor e valorizar o vinho e a comida.

Este espumante especialíssimo da Vinícola Aurora nos surpreendeu pela elegância e pela versatilidade.

Claro, gostamos de testar e experimentar e neste caso não foi diferente.

Com as altas temperaturas e o calor do verão temos necessidade de algo fresco, leve e que nos deixe bem fisicamente.

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Elaboramos um gaspacho que é bem a “nossa cara” pois a receita é exclusiva e muito saborosa.

Leva tomates, alho, cebola, pimentão amarelo, pimentão vermelho, pepino, vinagre e azeite.

Toda a parte líquida pronta, montamos o prato frio com uma rodela de pupunha, ervas com limão siciliano e raspas de parmesão e fio de azeite.

O resultado da harmonização ao abrirmos o espumante e degustarmos o gaspacho foi fantástico! Que delícia! Que casamento perfeito! E que frescor!

Para quem não conhece seguem algumas informações sobre a região e as impressões do vinho:

Pinto Bandeira, na serra gaúcha, é a segunda região demarcada a conquistar Indicação de Procedência (IP) no Brasil. Pela sua altitude, 730 metros do nível do mar, tem uma vocação natural para cultivo de uvas. Foi este o local escolhido pela Vinícola Aurora para cultivar uvas destinadas à produção de vinhos e espumantes de altíssima qualidade.

Espumante elaborado pelo Método Tradicional, buscando a harmonia entre o clássico e o inovador. O corte perfeito entre Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico proporcionaram uma bebida única.

Sua coloração é um amarelo palha. Nos aromas certa sensação de doçura intercala damascos e amêndoas tostadas. Leve toque de flores de laranjeira, sendo acompanhado no paladar por uma delicada acidez, complexidade e persistência.

 

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O perlage é abundante e intenso.

O espumante amadurece 24 meses em contato com as leveduras,

A diversidade na harmonização nos encanta, já que o espumante vai muito bem com ostras gratinadas, moqueca capixaba, ceviche de frutos do mar, carpaccio de polvo, canapés e pratos com carnes brancas.

No nosso caso resolvemos mesmo testar a leveza e frescor do prato (servido gelado) com toda a exuberância, acidez e intensidade do espumante!

 

 

 

No Inverno ou no Verão, Campos do Jordão em qualquer estação – Parte II

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Dicas de onde se hospedar e comer em Campos do Jordão / SP

Continuando nossa matéria com dicas importantes, não poderia deixar de mencionar os espetaculares restaurantes que pude visitar e apreciar em Campos, cada um com sua particularidade. Bem como sobre o Hotel Toriba, onde ficamos hospedados na última noite.

Naquela manhã geladinha em Campos, após o café, fomos mais uma vez dar um passeio pelo centrinho e entre uma parada e outra, tomamos nosso “amado” cafezinho.

O sol já aquecia a manhã e o ventinho cortante roçava nossos rostos. O tempo voava, como nos bons momentos onde tudo parece perfeito, tanto é que quando nos demos conta já era hora de rumar para o almoço no restaurante Dona Chica, localizado afastado do burburinho.

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Fica no Parque Estadual de Campos do Jordão, o Horto Florestal.  Apesar de um tanto mais distante, vale muito o passeio, tanto para os casais como para á família e crianças, já que há local de descanso aquecido e brinquedos.

Não posso deixar de mencionar a agradável gastronomia que busca ingredientes regionais com deliciosos sabores de uma culinária natural e artesanal.

Fomos muito bem recebidos. O local é bem arborizado e aconchegante.

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Lá provamos bolinhos diversos e o “porquinho” ou Leitão Caipira, acompanhado de arroz, salada, batatas, feijão e farofa de pinhão, além de queijos “vivos” da Mantiqueira. Uma refeição maravilhosa que foi finalizada com um trio de doces caseiros. De “babar”!

O local também possui um empório, onde é possível comprar mel, queijos, cachaça e muitas outras gostosuras.

O almoço foi longo entre os amigos, coquetéis e a boa conversa.

Saímos animados e retornamos ao hotel onde fizemos uma breve caminhada e descansamos até a noite.

Após tomarmos nosso banho e nos dirigirmos mais uma vez ao centrinho de Campos, fizemos algumas “comprinhas” (Ninguém resiste a um chocolate!), nos dirigimos ao restaurante Vila Chã onde fomos recebidos pelo proprietário, Nelson.

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Lá provamos iguarias como a “Alheiras de Mirandela”, típico embutido português, e claro, fomos acompanhados do vinho Gran Cuvée Espino Chardonnay 2016 que combinou tanto com a entrada como com o prato principal escolhido, um Bacalhau à Vila Chã que vem acompanhado de brócolis, azeitonas pretas e batatas portuguesas, uma delícia!

A casa é muito bem localizada e próxima ao centrinho. É ampla, bem distribuída em seus espaços internos e possui uma infinidade de vinhos que atendem o melhor e mais exigente apreciador. Nem preciso comentar dos pratos, são muito bem feitos e saborosos.

Após a sobremesa nos dirigimos bem cansados pela atividade do dia para o nosso hotel onde repousamos.

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Dia seguinte mais um dia de “rotina” e “orgia” gastronômica, entre as andanças e caminhadas o objetivo agora era conhecer o novíssimo (e recém inaugurado) retaurante Moringa Mantiqueira.

Comandado pelo chef Vitor Rabelo, é um restaurante que busca uma gastronomia regional com composições inusitadas e harmônicas. Ainda é um endereço a ser explorado (E aproveitado) pelo visitante de Campos.

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Cheirando “novo” apresenta opções em entradas como o bolinho de jiló recheado com linguiça e empanado na farinha de torresmo (R$ 22,00 a porção), uma das iguarias que provamos.

Provamos o Bife de chorizo serenado com açúcar mascavo dos coqueiros, creme de mandioca, brócolis caipira e molho roti (R$ 44,00) e também o Jarret de leitão Del Veneto, angu mole de milho crioulo, banana grelhada e couve refogada (R$ 48,00), acompanhado do vinho brasileiro BAU 9.4 safra 2017 da uva Syrah.

Das sobremesas, dos deuses, provamos o Creme brulée de doce de leite Eisland recheado com fatia de queijo Alagoa – MG e flor de sal (R$ 28,00), bem como a Coalhada, favo de mel, frutas vermelhas e manjericão (R$ 26,00) de perder o fôlego!

Nem preciso dizer de que forma saímos de lá. Muito satisfeitos mas com peso extra a ser queimado em caminhadas.

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Desta vez ficamos hospedados no Hotel Toriba. Já nosso conhecido, possui instalações amplas e muito confortáveis, com várias salas, incluindo a sala de piano e o bar.

Com piscina e SPA, com uma paisagem fascinante, é um lugar lindo e convidativo para ir em casal ou com a família e crianças.

Lá estivemos por algumas vezes e sempre fomos muito bem recebidos e acomodados.

Caminhamos um pouco pois a tarde já caia e observamos mais uma vez a paisagem típica da região ao entardecer, sem deixar de dar uma volta no SPA Toriba, no Toribinha e absorver o ar puro da paisagem verde, regados a um céu azul de brilho límpido e acolhedor.

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Bem no finzinho da tarde, quase noite, sentamos para ouvir o som do piano acompanhados de um bom vinho, produzido pela Vinícola Villa Santa Maria com rótulo especial para o Hotel Toriba, o vinho corte Bordalês de Merlot (71%), Cabernet Franc (17%) e Cabernet Sauvignon 12%), safra 2014, um momento único que reuniu o som de músicas consagradas em harmonização sensorial indescritível.

Finalizamos a noite com jantar no Restaurante do hotel, o Pennacchi, com um Creme de palmito com queijo gratinado (R$ 45,00), Carpaccio com folhas (R$ 35,00), Stinco de Javali com polenta cremosa e queijo de cabra e Picanha ao molho de alho e arroz primavera.

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Dormimos como anjos em noite fria mas aquecidos pelos momentos vivenciados.

No dia seguinte acordamos bem cedo, tomamos banho e o nosso café especial e rumamos para São Paulo, afinal, a vida não para!

Até a próxima!

Nosso agradecimento a Cozinha da Montanha pelo acolhimento, em nome de nossa querida Valéria.

Assista os vídeos relativos a estes textos em nosso canal no YouTube:

– Hotel Toriba: https://www.youtube.com/watch?v=KcZzTnp_lEw&t=97s

Avenida Ernesto Diederichsen, 2962 – Campos do Jordão – SP (12) 3668-5000

– Retaurante Dona Chica: https://www.youtube.com/watch?v=s_R7Av4Muwc&t=3s

Avenida Pedro Paulo, S/N – Horto Florestal – Campos do Jordão – SP (12) 3663- 3953

– Restaurante Vila Chã: https://www.youtube.com/watch?v=cgxrsFTdCnQ&t=3s

Avenida Engenheiro Diogo de Cravalho, 99 – Capivari, Campos do Jordão – SP (12) 3663-4702

– Restaurante Moringa Mantiqueira: https://www.youtube.com/watch?v=AzwFFHjHU3c&t=5s

Avenida Emílio Ribas, 478 – Capivari, Campos do Jordão – SP (12) 99641-2787

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Espumantes Georges Aubert: Alta qualidade e fáceis de harmonizar

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Vínicola brasileira traduziu as borbulhas em excelência

Pude provar dois espumantes  Georges Aubert, sendo um Prosecco e um espumante Brut. Claro, como todo apaixonado por vinhos e gastronomia, fui harmonizar cada um deles com pratos feitos em casa.

Abaixo traduzo o resultado destas harmonizações.

Primeiramente utilizei o Prosecco, da uva Glera 100%. Este espumante se caracteriza pelo frescor, pelo equilíbrio e acidez, além é claro de seu sabor inconfundível.

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Para este Prosecco elaborei um prato simples e caseiro composto de arroz branco e carne louca, acompanhado de purê de batatas e salada, nada complicado e buscando acentuar o sabor do Prosecco. O resultado foi perfeito, já que o Prosecco é leve e versátil na harmonização e no conjunto com os leves sabores do prato.

Elaborado pelo método Charmat é produzido na Serra Gaúcha.

O segundo espumante Georges Aubert Brut é elaborado com a uva Chardonnay. Tem como características aromas de flores brancas e também um leve toque de frutas secas.

Em boca se sente o perlage abundante e fino, leve sabor cítrico como limão, também melão e pão fresco.

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Estas características nos lavaram a harmonizar , não com o que poderia ser convencional, como frutos do mar, entre outros do gênero,  mas com uma entrada de polenta cremosa á base de parmesão leve e molho de cogumelos diversos, elaborados com manteiga e azeite.

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Esta inusitada harmonização rendeu muita salivação pela comida que pediu o espumante. Uma delícia!

Ainda no final da garrafa, pudemos sentir como seria harmonizar com o primeiro prato elaborado para o jantar, um risoto de alho poró bem cremoso e finalizado com creme de leite, acompanhado de um bife de chorizo apenas temperado com sal, pimenta do reino e cebolete, um jantar que reuniu requinte e sabores!

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Sobre a Georges Aubert

A marca revitalizada pela CRS Brands, uma das maiores indústrias de bebidas da Amércia Latina, vem conquistando continuamente prêmios no Brasil e exterior.

O último prêmio internacional foi a medalha de bronze no International Wine Challenge (IWC) do reino unido, um dos mais rigorosos concursos de vinhos do mundo.

www.espumantesgeorgesaubert.com.br

 

Chile: Chateau Los Boldos e a excelência em sua linha de vinhos

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Que o Chile vem elaborando vinhos de grande qualidade isso é notório, mas perceber que uma determinada linha de vinhos aparece totalmente revigorada e única, isso só o comparativo pode proporcionar.

Neste sentido fomos apresentados aos novos vinhos que desembarcarão ao longo dos próximos dois anos aqui no Brasil.

Os vinhos do Chateau Los Boldos, provenientes do Valle de Cachapoal, Chile, se apresentam nas garrafas com a mais alta gama em qualidade. Trazidos pela Importadora Zahil, tem sua história recontada na reformulação de suas linhas e vinhos.

Novo desenvolvimento com características modernas e adequadas a uma “não padronização”, surgem em cada terroir, em cada desenvolvimento seja nos blends ou nos varietais.

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Pertencente ao Grupo Sogrape, de Portugal (Desde 2008), o Chateau Los Boldos desenvolve e divulga seus vinhos e sua marca de forma independente, desde que implementou a plantação em 2010, na evolução da matéria prima e enológica, refletindo um legado europeu em solo chileno, onde impera a qualidade na produção 100% de uvas próprias.

Não vou aqui descrever cada um dos sete vinhos apresentados para a imprensa, e nem mesmo os apresentados no “walk around” de safras anteriores ao novo projeto, mas evidencio o que me chamou atenção como preço e especificamente alguns dos vinhos degustados.

Lembrando que a experimentação possibilitou o comparativo entre um estilo de fazer anterior e o novo, superando as expectativas e envolvendo em cada taça degustada.

Obviamente quem conhece meu gosto pessoal sabe que sou um apaixonado pela uva Chardonnay e pela Cabernet Sauvignon, e eu não poderia deixar de descrever estes vinhos.

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– Tradition Réserve Chardonnay 2017 (O anterior 2015 também proveio em paralelo).

13% de teor alcoólico é um vinho na faixa de R$ 76,00.

Amarelo pálido, com toques brilhantes e reflexos esverdeados.

Este vinho tem passagem de 20% em madeira por 3 meses, e demonstra uma sutileza nos aromas, evidenciando a fruta, pedra de isqueiro e também aspargos verdes.

Em boca revela um toque resinoso, químico e floral, bem como excelente acidez e persistência demonstrada no equilíbrio do conjunto. Tem bom corpo, é elegante e fácil de beber. Um vinho que preencheu meu paladar trazendo alegria e contentamento. De encher os olhos e a taça, sem parar!

Bom potencial de guarda (ao menos 5 anos).

Já na safra anterior, a 2015, notei mais madeira, dificuldade de saborear, mais peso e amargor final.

– Tradition Réserve Cabernet Sauvignon 2016 (O anterior 2015 também provei em paralelo).

13,5% de teor alcoólico, também na faixa de R$ 76,00.

Cor rubi intensa com reflexos arroxeados.

Vinho que tem passagem em carvalho francês por 6 meses, apresentando aromas de framboesa, especiarias e um toque de aroma doce.

Em boca tem taninos macios e suaves, é de médio corpo, fácil de beber, boa acidez e equilíbrio, com um toque de chocolate muito agradável.

– Grande Réserve Cabernet Sauvignon 2015 (Anterior safra 2012).

Aqui a gente começa a falar de complexidade, tanto aromática como em boca.

Este excepcional Cabernet tem colheita manual e passagem de 10 meses em barricas de carvalho francês.

Tem coloração rubi intensa e profunda.

Nos aromas demonstra toda a sua intensidade e diz ao que veio. Aromas diversos que envolvem e chamam á taça. Cerejas, cassis, couro e fumo.

Em boca além de evidenciar os aromas e comprovar na taça a fruta, o equilíbrio e o corpo, apresenta taninos redondos, persistência, fruta em compota mas sem ser doce. Um “super” Cabernet adequado ao meu paladar e aos amantes desta uva.

14% de teor alcoólico e preço na faixa de R$ 147,00

Apresenta grande potencial de guarda, possivelmente acima de 10 anos que ao longo do tempo, vai exprimindo toda a sua maturidade e complexidade na taça.

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Provei outros vinhos, que também me agradaram muito, como o Tradition Réserve Sauvignon Blanc 2017, de grande frescor. Delicioso!

Provei também 2 Carmenérès e o Assemblage. Garanto que cada um desse vinhos vale muito a pena.

Agora é esperar desembarcarem no mercado brasileiro, trazidos pela Importadora Zahil.