Em degustação promovida pela Importadora Grand Cru no Rubi Wine Bar, pude mais uma vez manter contato com estes fantásticos vinhos, do conceituado produtor Allegrini.
Provei seis vinhos, sendo dois brancos e quatro tintos.
O produtor Allegrini é em minha opinião, um dos produtores ícones da Itália. Com vinhos sempre pontuados pelos melhores e maiores conhecedores e críticos do mundo todo.
A composição da empresa hoje inclui algumas divisões. A Allegrini, Corte Giara, Poggio al Tesoro, San Polo e Villa de La Torre.
A Allegrini está situada no Vêneto e é considerada uma das vinícolas mais tradicionais da Itália, presente hoje em mais de 60 países. Na divisão Corte Giara, temos um novo projeto, inovador e que se iniciou em 1989. O apelo é de vinhos para o dia-a-dia, modernos e elegantes.
O projeto do Poggio al Tesoro, situa-se na Toscana, mais precisamente na região de Bolgheri, local onde se desenvolvem os supertoscanos.
San Polo, é o produtor dos Brunellos di Montalcino, está situado próximo a Siena, sendo uma vinícola eco sustentável.
Mas vamos aos vinhos, abaixo a lista na ordem que foram degustados:
– Corte Giara IGT Veronese Pinot Grigio 2011: 100% Pinot Grigio. Vinho produzido na altitude de 200 metros em relação ao nível do mar. De coloração amarelo-palha, um vinhos muito fresco, frutado e delicado, não apresentando nenhum traço de “agressividade” no palato. Um pequeno amargor final, sua característica em função da grande mineralidade da região.
Teor alcoólico de 12,2% e faixa de preço R$ 44,00. Ideal para harmonizar com peixes leves, como um linguado por exemplo.
– Poggio al Tesoro Solosole 2011: 13,75% de teor alcoólico. 100% da casta Vermentino. Um vinho de boa estrutura, branco, com toques florais nos aromas. Videiras situadas bem perto do mar, e próximas á mata mediterrânea. O solo é composto de argila e areia. Na boca, limão, grapefruit. Um vinho muito interessante e de boa complexidade. Na faixa de R$ 89,00. Mereceu 90 pontos de Robert Parker.
– Allegrini Valpolicella DOC 2011: Composto das três castas que compõem os Valpolicellas, neste caso, 60% Corvina Veronese, 35% Rondinella e 5% Molinara. Teor alcoólico de 13% da região do Venêto. Faixa de preço R$ 66,00. O sistema de condução das videiras é a pérgola. Toques de cereja e especiarias nos aromas. Harmoniza com uma boa massa e molho vermelho de tomates frescos, ou mesmo uma boa pizza.
– Allegrini La Grola IGT 2008: Sou apaixonado por este vinho, um dos grandes vinhos do Allegrini em minha opinião. 70% Corvina Veronese, 15% Rondinella, 10% Syrah e 5% Sangiovese. 13,5% de teor alcoólico. No olfato, ligeiro mentol, especiarias. Na boca, redondo, equilibrado e com um especial conjunto tanto de taninos, como de retro gosto e corpo. Passa de 15 a 16 meses em barricas de carvalho. Faixa de preço R$ 145,00.
– Poggio al Tesoro Mediterra Toscana IGT Corte 2008: 92 pontos WS e 92 pontos WE. Um vinho composto de 40% Syrah, 30% Merlot e 30% Cabernet Sauvignon. Passa oito meses em barricas de 2º uso, francesas. Um vinho com grande complexidade aromática, elegante e intenso. Faixa de preço R$ 98,00 e teor alcoólico de 14%.
– San Polo Brunello de Montalcino 2005: Sem dúvida um dos representantes mais acertados e especiais dos Brunellos. Complexo, elegante, com taninos macios, alta acidez. 100% Sangiovese e teor alcoólico de 13,5%. Região da Toscana. Faixa de preço R$ 250,00.
Para mim, Allegrini é, foi e continua sendo uma das grandes referências em vinhos na Itália. Produtor sério, envolvido na busca e aperfeiçoamento dos produtos e que leva em cada novo vinho ou safra, suas tradições e conhecimento.