A África do Sul e o crescimento das exportações de vinhos

africa

A África do Sul exportou um número recorde de litros de vinho no ano passado. Os números de 2012 mostram um aumento de 17% em relação a 2011.

As taxas de câmbio favoráveis​​, a escassez mundial de vinho e as pequenas colheitas na Europa, América Latina e Austrália e Nova Zelândia foram os principais fatores por trás do crescimento.

No entanto, vinhos a granel responderam por 59% dos volumes de 2012, algo que reflete uma “tendência global crescente”.

Claro que vinhos embalados, em termos de manutenção do emprego na indústria de embalagem, é muito mais interessante, mantendo as margens de lucro sustentável para os produtores. Mas a tendência de vinhos a granel não pode ser colocada de lado.

Em agosto do ano passado, o governo da África do Sul ameaçou uma guerra comercial com o Reino Unido, sugerindo uísque escocês deveria ser importado a granel e embalados na África do Sul.

A África do Sul está esperando sua terceira maior colheita da uva de vinho já em 2013. A estimativa da safra seria de um pouco menos de 1,4 milhão de toneladas.

As condições meteorológicas continuam boas e há soluções rápidas e pacíficas para as greves dos camponeses, fazendo com que as colheitas chegam a tempo para a vinificação.

As greves registradas dos trabalhadores da África do Sul, ainda não chegaram aos vinhos, mas isso pode mudar.

No Brasil, importadoras como a Qual Vinho? Importam exclusivamente vinhos da África do Sul e seus vinhos são simplesmente maravilhosos e de grande qualidade.

Empresas como a Ravin, estabeleceram suas parcerias e hoje atuam fortemente no segmento de vinhos provenientes deste país.

Para o consumidor brasileiro, um ganho nas possibilidades de experimentar um bom vinho a preço justo e de qualidade.

 

Ravin traz a alegria das borbulhas ao seu portfólio: Champagne Nicolas Feuillatte

 

Em apresentação restrita á imprensa, a Ravin apresentou no Restaurante Coco Bambu JK, na semana passada (02/10) três novos  Champagnes que passam a integrar o seu portfólio.

O produtor Nicolas Feuillatte é a terceira maior marca do mundo e considerado um dos mais expressivos.  Está presente em 90 países e é a 4ª marca mais consumida nos Estados Unidos, e a que mais cresce.

A qualidade é inegável, bem como todo o glamour de sua garrafa top, a Champagne Nicolas Feuillatte Palmes D`or Brut 1999 (Faixa de preço R$ 980,00), representada por linhas modernas e inspiradas em uma mulher, seu colar de pérolas e no amor, é claro. Sempre!

Neste caso as uvas são 50% Chardonnay e 50% Pinot Noir. , sendo que a maturação ocorre por nada mais nada menos que 9 anos.

Os aromas são delicados, com muita presença de mel e um toque de especiarias. Na boca, presença mineral, ótima estrutura e um final longo e persistente, muito elegante.

Provei também os outros dois apresentados:

– Champagne Nicolas Feuillatte Brut Rèserve: Faixa de preço R$ 238,00

– Champagne Nicolas Feuillatte Brut Rosé: Faixa de preço R$ 360,00

E tudo isto resulta em sabores e aromas complexos e extraordinários, que só um Champagne deste nível pode ter.

Explosão de sabor e requinte, ótima escolha para qualquer ocasião, desde o seu produto mais simples, ao mais refinado, destinado ao mais exigente e seleto público, que sabe o que é valorizar um bom produto, principalmente me se tratando de Champagne.

Zuccardi: Um “terroir”, cinco malbecs e suas diferenças

 

Com a presença de José Alberto Zuccardi, diretor da Bodega Família Zuccardi, a Ravin apresentou na noite de quinta feira (23/08) cinco vinhos, provenientes de um mesmo “terroir”, todos da uva Malbec, mesma tipicidade, mas com características e bem diferentes.

Mas o vinho que fechou a noite, além é claro do recente lançamento do Malamado Viognier 2009, foi o top da linha, Zuccardi Aluvional La Consulta 2008.

A intensão foi mostrar o trabalho desenvolvido com uma mesma casta, em altitudes diferentes e tipos de solo que também diferentes.

Todas as uvas, neste caso e neste projeto, foram colhidas “tempranas”, ou seja, colhidas cedo.

A diferença de temperatura de um local para outro, chega quase a 5°, o que em conjunto com as outras características citadas, tornam o vinho, em cada local, diferentes.

Embora todos ainda jovens (todos 2011), com exceção do Aluvional, já se percebem características diversas e potenciais que desabrocharão ao longo dos anos.

Mas vou citar especificamente agora, o Aluvional, um vinho mais evoluído, de aromas intensos e grande complexidade.

Embora seu preço não “caiba” em qualquer bolso (R$480,00), o potencial de guarda e a integração no conjunto, conferem uma gama de possibilidades ao longo do tempo na garrafa, com certeza apresentando em cada momento, variações de um vinho em constante evolução, coisa só percebida nos grandes vinhos.

Zuccardi Aluvional La Consulta 2008: Produtor Zuccardi, 15,3% de álcool, uva malbec 100%, tinto da região de La Consulta, San Carlos, Mendoza, Argentina.

“Um vinho que une todas as regiões”

Cor: Vermelho violeta intenso.

Aroma: Altamente aromático. Primeiro nota-se as notas do estágio em barrica como tostado, tabaco, cravo e baunilha. Em seguida as notas frutadas, quase doces,  com destaque para cassis, figo e ameixa madura com toques florais de violeta e rosas. Ligeiro mentol de fundo.

Palato: Incrível entrada em boca com acidez viva em perfeito equilíbrio taninos firmes e maduros. Um vinho elegante, aromático, estruturado, complexo e harmonioso, com final prolongado e marcante.

Harmonização: Ideal para acompanhar carnes vermelhas como cordeiro, carnes de porco e de caça como javali e cervo. Muito interessante se combinado com massas de molhos vermelhos apurados e condimentados.

Amadurecimento em barricas novas de carvalho francês por 24 meses, engarrafado sem filtragem.

Pontuação: Descorchados – 93 pontos

Os outros vinhos degustados:

– Vista Flores Malbec 2011

– La Consulta Malbec 2011

– Altamira Malbec 2011

– Gualtallary Malbec 2011

Os vinhos Malamado Viognier 2009 e Zuccardi Aluvional La Consulta 2008, você encontra na Vinnobile: www.vinnobile.com.br

 

 

 

Ravin reune imprensa e convidados e apresenta “Caballo Loco”

Ontem (18/06) estive á convite da Ravin na apresentação de seus três vinhos da Linha “Caballo Loco”.

O primeiro, o Gran Cru Apalta 2010, se mostrou muito equilibrado e redondo.

Um corte das uvas Cabernet Sauvignon (60%) e Carmenérè (40%).

Vem juntamente  com o Gran Cru Maipo Andes 2010 (Cabernet Sauvignon 60% / Cabernet Franc 35% / Carmenérè 5%), compor o portfólio de produtos no sentido de tornar acessível uma parcela do trabalho ligado ao “Caballo Loco” original (última edição e lançamento Nº 13).

Quando falamos acessível, falamos da qualidade, do conceito ligado aos vinhos descritos  e claro, do preço.

Sim, pois hoje o “Caballo Loco Nº 13” está na faixa de R$ 280,00 e os outros cortes na faixa de R$ 198,00. Uma grande diferença para quem pretende experimentar e degustar os vinhos desta linha, percebendo todo o trabalho desenvolvido em cada projeto, pelas diferenças nas uvas empregadas e “terroir” diferenciado.

Para quem ainda não conhece, o “Caballo Loco Nº 1” surgiu em 1995, meio que por acaso, ou melhor dizendo, o acaso que o desafio de misturar uvas e safras, proporcionou.

A imagem do rótulo, um Cavalo e sua força, inspira pensarmos no que representa esta questão indomável, esta “força da natureza” presente nesta imagem enigmática, jovial e potente.

Assim, ele é paixão, jovialidade, força, robustez e mistério, reunidos em um rótulo, em uma garrafa, e determinados pela expressão do vinho.

Da junção destas parcelas de uvas e de várias safras, em um corte sempre bem elaborado e com um projeto e visão para 25 anos. Surge este vinho surpreendentemente harmônico.

O vinho não é safrado, por conter estas características empregadas pelo enólogo e seu manejo á partir da sensibilidade e do conceito criado desde o primeiro “Caballo”. Mas neste conceito, “abocanhou” vários prêmios internacionais e hoje é sucesso de vendas.  Tanto que nem bem foram lançados e estão esgotados, aguardando os novos embarques que já seguiram para o Brasil.

No “Caballo Loco” o vinho recebe 50% da colheita atual e os outros 50% são de colheitas anteriores que foram reservadas.

Abaixo link do lançamento destes vinhos na Expovinis 2012, onde degustei pela primeira vez os vinhos lançados oficialmente ontem, para a imprensa.

Link: http://vinhodosanjos.wordpress.com/2012/05/01/loco-loco-loco-caballo-loco-grand-cru-apalta-e-maipo-andes/