Ravin brinda 2014 com novidades de encher a boca: Francis Ford Coppola Winery

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Mais uma vez a Ravin nos surpreende trazendo novos vinhos ao portfólio.

Agora foi a vez dos vinhos de Francis Ford Coppola, o famoso cineasta e sua vinícola adquirida em 1976.

São três vinhos selecionados para o nosso mercado:

Chardonnay, Zinfandel (na verdade um corte) e o “Director’s Cut, um blend de Zinfandel, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Cabernet Franc.

Estou escrevendo este texto e provando nesta noite absurdamente quente, o Coppola Rosso & Bianco Chardonnay 2012.

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Sobre este vinho é que vou falar e comentar, os outros, ah! Deixa o tempo ficar adequado e iremos provar e comentar.

Vinho untuoso, com ótimo corpo, robusto para um branco, um ótimo Chardonnay de Sonoma County.

No nariz, frutas tropicais, abacaxi e maça.

Na boca, é volumoso, intenso, leve toque amanteigado, não apresenta nenhum traço de limão, ou azedume, ou mesmo amargor. Apresenta na boca notas de pera, e muita fruta tropical mesmo, como abacaxi e um leve toque de tangerina, bem distante.

Vinho corretíssimo, muito fresco, ideal para ser tomado á partir de 6° e deixar apresentar todo o seu esplendor.

Vinho fermentado em aço inox, nenhuma referência de madeira. Um Chardonnay de corpo, alma e espírito.

Deixei parte dele esquentando na taça, e lá vão os aromas se intensificando, adocicando nossos sentidos.

Um vinho que vai bem com carnes brancas e peixes. Provei com um frango grelhado, bem leve e com uma saladinha de verão, folhas e tomate com pouco tempero.

Não é de se admirar que o mestre Coppola tenha acertado. Como um artista que desenvolve sua obra, seus filmes, o vinho segue os passos do cineasta, trazendo complexidade e envolvimento.

Coisa de cinema? Com certeza.

Une a boa arte na elaboração e com um final de quero mais!

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Onde encontrar: Importadora Ravin

Preço de mercado: R$ 108,00

www.ravin.com.br

Tel.: (11) 5574-5789

Ravin apresenta vinhos chilenos e argentinos de olho no futuro

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A palestra que assisti foi sobre os “terroirs” do Chile e da Argentina e suas particularidades.

Apresentada por Pedro Parra, enólogo com experiência internacional, incluindo seis anos na França. Hoje é consultor renomado e muito requisitado pelo seu trabalho e especialização em “terroirs”, tendo sido considerado como uma das 50 pessoas mais importantes do mundo dos vinhos.

Apresentada também por Sebastian Zuccardi, profissional á frente dos vinhedos da família e um apaixonado pelo trabalho e pelo desenvolvimento do cultivo e estudo dos solos e suas particularidades.

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Não vou especificar todos os vinhos, mas ressaltar alguns que, em minha opinião refletiram o espírito deste trabalho, da busca pelo melhor e diferenciado “terroir”, em cada localidade, e extrair o melhor possível que a terra, o solo, o clima, a altitude e todos os fatores, podem influenciar no resultado em cada garrafa.

Destaco em especial o vinho Pinot Noir Pucalan Single Vineyard 2011, da marca Clos des Fous. Clos des Fous foi a marca desenvolvida para ser de vinhos fáceis de beber, frescos e minerais.

Clos significa “estúpido”, uma forma de caracterizar o projeto, pela busca muito bem definida de fazer um vinho sem as características de um chileno, no Chile. Os traços são de vinhos únicos, com toque francês mas, com uma característica sem dúvida, sem igual, inimitável e muito, mas muito estudada.

Dos seis vinhos provados do Chile, três deles foram da uva Pinot Noir. Apresentaram-se leves, muito aromáticos sendo que boa parte deles ainda não está pronta para consumo, mas já demostram um enorme potencial de guarda, notado desde o nariz, até a parte gustativa e na cor, além de muita complexidade.

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Com relação á Zuccardi, da Argentina, foram apresentadas as diferenças no “teroir” e a influência em cada localidade, tendo sido apresentados os vinhos da Linha Aluvional, Emma, Zeta e Altamira.

Destaque para o já conhecido Zeta, neste caso da safra 2009 e para o Aluvional La Consulta 2008. Vinhos complexos e com grande capacidade de envelhecimento.

No tempo, quando alguns deles estiverem no mercado, ainda veremos o contar dos anos e a identificação deste amadurecimento nos vinhos.

Bodega Cuarto Domínio, no Terraço Itália, by Ravin

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Fechando o mês de janeiro, a Ravin apresentou no último dia 31/01 os vinhos da recém-parceria estabelecida com a Bodega Cuarto Domínio, 4ª geração da família Catena na Argentina.

Foram apresentados cinco vinho sendo um branco e quatro tintos no Terraço Itália, todos harmonizados com o jantar da noite.

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O branco Tolentino Winemaker`s 2012, muito expressivo, da uva Pinot Grigio 100%. Um vinho fresco e frutado, ideal para harmonizar com peixes e carnes brancas, bem como com massas leves. Da região do Vale de Uco, sem passagem por barrica, um vinho leve e despretensioso, tendo ótimo equilíbrio gustativo e boa acidez. Faixa de preço R$ 58,00 e teor alcoólico de 12%.

Depois, uma sequência de malbecs, sendo que todos eles com um pequeno percentual de Cabernet Franc.

– Lote Cuarenta y Cuatro Malbec 2012: Composto de 5% de Cabernet Franc e 95% de Malbec. Um tinto leve, porém frutado e elegante. Também do Vale de Uco, com passagem em carvalho francês de 3º uso, teor alcoólico de 13,5%.

Ótimo para harmonizar com carnes vermelhas e massas com molhos condimentados. Faixa de preço R$ 48,00.

– Tolentino Malbec 2012: Composto de 5% de Cabernet Franc e 95% de Malbec. Apresenta cor mais profunda na taça e na análise visual. Aroma de frutas negras e maduras. Apresenta notas do estágio em barricas, como café e baunilha (Passa de 6 a 8 meses em carvalho francês).

Bem equilibrado nos taninos, integrado, final redondo e marcante. Faixa de preço R$ 58,00 e teor alcoólico de 13,5%.

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– Chento Vineyard Selection Malbec 2010: Composto de 10% de Cabernet Franc e 90% de Malbec, que confere ao vinho uma maciez e diferenciais.

Na cor, vermelho profundo, notas violáceas. Aroma de frutas maduras, ameixa, e também a passagem pela barrica, confere um toque sedoso e integrado. Na boca, equilibrado, redondo, macio e ao mesmo tempo tânico na medida certa.

É sem dúvida o vinho que mais apreciei na degustação, pelo potencial e qualidade, bem como pelo preço acessível e honesto (R$ 78,00).

Teor alcoólico de 14,5%, imperceptível e integrado ao conjunto. Recebeu 89 pontos da Wine Spectator.

Harmoniza com carnes vermelhas condimentadas e também com pratos mais fortes da comida indiana e mexicana, bem como com massas e molhos mais elaborados, no que se refere á temperos e condimentos, e ainda acompanhamentos picantes.

– Cuarto Domínio Malbec 2009: O último vinho da noite. Composição 5% Cabernet Franc, 5% Petit Verdot e 90% Malbec. Complexo, integrado e intenso. Vermelho púrpuro, aromático (Característica de todos os vinhos da Bodega), notas de pimenta e chocolate, final longo e persistente. Faixa de preço R$ 298,00. Teor alcoólico de 15% e 87 pontos da Wine Spectator.

Um vinho que passa 24 meses em barricas de carvalho francês novas, com grande potencial de envelhecimento.

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Finalizando, os produtos realmente têm qualidade e se apresentam, em suas variações, dentro da proposta da Bodega e da Importadora, que é atender os mercados mais exigentes e que percebem a diferença sutil no trabalho desenvolvido e empregado em cada garrafa.

Vinhos que vieram para ficar e conquistar ainda mais, não só pelo nome conhecido e sua “assinatura” familiar, mas pela alta qualidade dos vinhos e seus diferenciais.

Quando os vinhos em um mês podem fazer toda a diferença

Sou um entusiasta do vinho e falar de vinhos para quem tem paixão por eles, soa como redundância e é o mesmo que “chover no molhado”, o que não deixa de ser interessante.

Vou publicar uma série de quatro textos relacionados á minha visita á quatro vinícolas da região de Garibaldi, no Ripo Grande do Sul, tendo iniciado este ano e finalizado o mês de janeiro, com atividade intensa e muitas degustações prazerosas e sempre de muita soma de conhecimentos novos.

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Logo no ano início do ano tive a primeira degustação no La Recoleta, do Selo 7 Sommeliers, especificamente de 13 roses (Ver postagem do Selo relacionada no link:

http://selo7s.wordpress.com/2013/01/28/primeira-avalaiacao-do-selo-7-s-de-2013/

Em seguida veio a oportunidade de visitar “in loco” e em três dias, quatro vinícolas do sul, dentre elas a Chandon, Cave Geisse, Almaúnica e Casa Valduga, acompanhando os trabalhos na elaboração do espumante nacional nesta época da colheita, degustando vários deles, bem como também degustando os chamados vinhos tranquilos (Brancos e tintos).

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Chandon / Cave Geisse / Almaúnica / Casa Valduga

E ainda, nesta última semana que terminou o mês de janeiro, participei de mais duas degustações imperdíveis, uma treinando a parte sensorial que uniu música as músicas das “Quatro estações de Vivaldi”, vinhos da Ventisquero e gastronomia. Tudo isto na Loja da Bacco´s, em Higienópolis.

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E finalizando com o lançamento para a imprensa e lojistas dos vinhos da Bodega Cuarto Domínio, trazidos pela Ravin Importadora, os na 4ª geração da família Catena, em degustação realizada no Terraço Itália no último dia 31/01.

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Assim, o que parecia ser inicialmente um mês tranquilo e de férias, passou a ser intenso e de muito, mas muito aprendizado.

Que o ano que passa rapidamente (Já estamos em fevereiro), possa trazer a todos nós, os bons vinhos, os bons momentos e o respeito a natureza e aos homens.