Selo 7 Sommeliers avalia tintos nacionais no Rubi Wine Bar

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Selo 7 Sommeliers

O Selo 7 Sommeliers se reuniu nesta última quinta feira (21/02/13) no Rubi Wine Bar.

Desta vez, analisamos tintos nacionais, em uma bateria de vinhos digna da melhor “artilharia”, ou seja, degustação longa e que exigiu concentração de todos os participantes.

Por hora estamos apenas comunicando sobre a degustação. Em tempo divulgaremos os resultados informando o público consumidor e também os produtores e suas amostras envolvidas, através do Blog do Selo (http://selo7s.wordpress.com/).

Para quem ainda não conhece, o Rubi Wine Bar é parada obrigatória para qualquer bom sommelier ou apreciador de vinhos. Na gerência e condução da casa, Fabiano Aurélio e Araújo, ambos sommeliers atuantes no mercado de vinhos e grandes conhecedores deste universo.

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Espumante Bottega, disponível no Rubi Wine Bar

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Bruschettas do Rubi Wine bar

Lá não falta um bom papo e nem opções em vinhos, espumantes e harmonizações gastronômicas, show!

Quanto ao “Selo 7 S”, como carinhosamente chamamos, este caminha dando seus passos largos e buscando a divulgação através dos parceiros nos pontos de venda, sendo uma referência ao consumidor na hora da compra e um aval dado por especialistas e profissionais do vinho, além de parâmetro para qualquer produtor ou importador.

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Em breve divulgaremos as novas experiências do grupo e as novidades que sempre são muitas e interessantes. Salut!

Almir Anjos

DiBaco oferece cortes argentinos e ótimos vinhos em um antigo casarão de 1909

Estive nesta última sexta feira, 27/07 na DiBaco, restaurante que oferece carnes e vinhos a preços justos.

Parrilla é o tradicional estilo argentino de assar carnes e vem conquistando definitivamente a cidade de São Paulo.

O Dibaco Carnes e Vinhos, inaugurado no final de 2011, segue essa tendência parrillera. Tem como proposta oferecer carnes da mais alta qualidade, os cortes clássicos preparados com a melhor técnica assadora argentina.

Conduzida pelo experiente restaurateur Murilo Canassa (criou e dirigiu por anos o Ladrillo Restaurante), fez questão de deixar a parrillera – o sistema de grelhas móveis e inclinadas no qual é assada a carne apenas com o calor, a gordura escorrendo pelas laterais, sem contato com a fumaça e o fogo direto  – totalmente isolada dos salões do restaurante, que com isso têm um ar mais cosmopolita e muito acolhedor.

Além das carnes, o Dibaco – como sugere o nome da casa – valoriza, e muito, o vinho.

Com uma carta com quase 200 rótulos e um cuidado muito especial com a guarda, a temperatura, as taças, o serviço. Sem contar o importante diferencial que é a existência de uma ampla cave, com mesa para degustação, disponível para eventos, no piso inferior do imóvel.

O Dibaco está instalado em um lindo e amplo casarão construído em 1909 e que fica nas Perdizes, São Paulo. Recém-restaurada antes de abrigar o restaurante, a centenária casa teve totalmente preservada sua arquitetura original, bem como todo o piso, em peroba e ipê. Foram valorizadas as amplas janelas, as portas, os largos rodapés de pinho de riga. As paredes de tijolo aparente conferem ao todo um ar rústico. O projeto de iluminação valoriza e torna muito agradáveis os diferentes ambientes.

CARNES NOBRES, CORTES CLÁSSICOS – O cardápio do Dibaco oferece grande variedade de carnes nobres, em cortes clássicos. Boa parte deles disponível nos tamanhos ‘tradicional’ e ‘Dibaco’, que atende duas pessoas.

Os aficionados têm entre as opções os carros-chefe Bife de tira e Ojo de bife e ainda Bife ancho, o especialíssimo e extremamente saboroso Cejas (a capa do bife ancho) e os tradicionais Bife de chorizo, Asado de tira, Vacío e Tapa de cuadril (a ‘picanha’) – os preços variam entre R$ 44,00 e R$ 77,00, para o tamanho ‘tradicional’.

A oferta de carnes, assadas na parilleira, inclui ainda Carré de Cordeiro, frango e peixes.

Parrillada de Legrumbes

Vale destacar também a Parrillada de legumbres – vários legumes assados na parilleira, mas em grelhas separadas. Um prato para agradar os loucos por vegetais e que vai também muito bem como acompanhamento para as carnes.

Empanada ao forno

Entre as várias entradas estão as famosas empanadas ao forno, duas opções de bruschetta, provolera (mix de queijos), mollejas (iguaria portenha) e diferentes linguiças assadas.

Palmito pupunha assado

Os acompanhamentos incluem o tradicional arroz biro-biro, palmito pupunha assado, cebola assada na parrilla, duas farofas e diferentes preparos de batatas – destaque para as Papas Souflé, as mais pedidas da casa. E para atender a diferentes desejos e paladares o cardápio tem ainda três opções de massas e três variedades de risoto.

Panqueca de Doce de Leite

Nas sobremesas, a tradicional Panqueca de Dulce de Leche ao Trio de Chocolate (tentadora reunião de petit gâteau, mousse de chocolate e sorvete de chocolate), além de sorvetes da Häagen-Daz.

VINHOS, VARIEDADE E PREÇOS DE LOJA – Não é apenas no nome da casa que o Dibaco presta homenagem a Baco, o deus romano do vinho e das festas.

O restaurante tem uma carta de vinhos das mais completas, com perto de 200 diferentes rótulos – entre espumantes, brancos, rosés, tintos e de sobremesa, de onze diferentes países.

Os vinhos da carta chegam à mesa com preços bastante acessíveis, iguais aos praticados por lojas de importadoras.

É na variedade de tintos que pode-se entender a seriedade da proposta do Dibaco, que oferece uma seleção grande e com rótulos especialmente escolhidos para harmonizar com os pratos de carnes.

SERVIÇO – O Dibaco Carnes e Vinhos fica na rua Cardoso de Almeida 1065, Perdizes [esquina com rua Bartira], tel. 3569-0024.

Site: www.dibaco.com.br.

80 lugares. Ar condicionado. Wi-fi. Acesso para deficientes físicos. Couvert: R$ 9,00.

Funcionamento de segunda a sexta das 12 às 15:30 e das 18:30 às 24 horas; sábado das 12 às 24 horas; domingo das 12 às 18 horas.

Manobristas à porta: R$ 15,00.

 

Do Terraço Itália eu pensava ver Salerno… e seus vinhos maravilhosos!

Este evento restrito foi imperdível. Aconteceu no Terraço Itália, com seleto grupo, formado por autoridades, produtores de Salerno, e jornalistas.

Em uma noite em que foram degustados  vinhos de Salerno, localizados na Região da Costa d`Amalfi, e apresentados pela Associazione Enoteca Provinciale di Salerno.

A Associação, reúne 24 vinícolas locais, e pretende com isto, difundir, apresentar e apoiar os vinhos, as tradições e a expansão dos vinhos da região.

Os vinhos são de alta qualidade, como pude verificar ao longo da degustação e da apresentação. São singulares, são complexos e muito interessantes.

Talvez porque eu conheça a região, isto ajudou quando das provas, vislumbrando o local na mente, rememorando coisas e situações próprias do povo que lá reside, e sua forma de vida e condução dos vinhedos.

As principais castas produzidas na região são: Aglianico, Barbera, Piedirosso, Sangiovese, Fiano, Falanghina e Greco. Mas há também a Cabernet e a Merlot.

Há uma complexidade ambiental e ampelográfica, em uma apresentação própria do terroir, indicativo de Salerno.

O lugar é um paraíso, a visão e as belezas naturais são imperdíveis e únicas, formado por encostas e contornado pelo mar, além de toda a história impregnada em cada local.

Formas apresentados e degustados oito vinhos, todos eles harmonizados com pequenas porções de pratos, escolhidos a “dedo”.

Foi este o Wine Tasting Menu:

– Selim Espumante Brut, harmonizado com Canapés de Salmão defumado e cream cheeese.

– San Salvatore IGT Paestum Bianco 2010, harmonizado com Cocquilis de bacalhau.

– Furore Bianco Fiorduva 2010, harmonizado com Penne com rúcula e King Crab desfiado.

– Corsaro Cilento Aglianico DOP, harmonizado com Risotto de Funghi Porcini.

– Castellabate 2010, harmonizado com Brazato de javali em cubos com Risoto de Radicchio de Trevigiano.

– Vigna Dei Russi Aglianico IGT Paestum 2008 e Piscridi Red Wine IGT Paestum, harmonizados com Isca de Filet Mignon com Purê de Mandioquinha.

– Moscadello di Montalcino – Caprili, harmonizado com torta de maça com sorvete de canela.

Provei também e conversei muito com o produtor da Vini di Conciliis, cujos vinhos coloco a ficha técnica abaixo.

Claudia, o produtor Bruno e Mara

Ficha técnica do Selim Espumante Brut:

Variedade: 60% Fiano, Aglianico 40%

Solo: argila calcária

Período de colheita da uva: de 14 agosto – 30 setembro

Fermentação: Em cubas de aço inoxidável

Álcool (% em volume): 12,30

Açúcares (g / l): 10

Acidez total (g / l): 7,15

Acidez volátil (g / l): 0,25

PH: 3,21

Ácido málico: 1,32

Produção: 50.000 / 750ml

Ficha técnica do Naima (Que não estava na degustação, mas que provei junto ao produtor):

Paestum IGT Aglianico 2007

Variedade: Aglianico

Exposição: Sul-oeste, sul, sudoeste, sul-oeste

Solo: argila calcária

Período de colheita da uva: de 13 outubro – 2 novembro

Fermentação: A levedura espontânea, em cubas de aço inoxidável

Maceração durante 20 dias

Envelhecimento: um ano em barricas de primeiro uso, segundo e terceiro, dezoito meses de tonneau terceira etapa / quinto, um ano de aço e seis em garrafa

Álcool (% em volume): 14,70

Açúcares (g / l): 1,2

Acidez total (g / l): 6,41

Acidez volátil (g / l): 0,68

PH: 3,35

Produção: 8400 / 750 ml

E no final da noite, mais vinho e Jazz, para complementar a experiência inesquecível de Salerno.