Interfood e o Road Show de vinhos que deixou saudades

O Road Show da Interfood trouxe um mundo de vinhos para quem teve a oportunidade de participar.

Falar de um evento desta dimensão é também ser um pouco injusto. Explico.

Não há como se falar de todos os vinhos apresentados e degustados (alguns literalmente bebidos). Foi uma infinidade deles (200 rótulos disponíveis). Brancos, espumantes, tintos e roses, fizeram a minha alegria e a de todos os presentes, sem sombra de dúvidas.

Além dos vinhos, cervejas e também destilados.

Enquanto avançava nas minhas degustações, busquei encontrar os vinhos pelos quais eu já havia tido algum tipo de referência e também os que para mim, até aquele momento, eram novidade.

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Tops Contemporâneos

Também participei do segundo grupo de palestras que tratou dos vinhos Tops Contemporâneos. Na palestra, um painel com oito vinhos, alguns bem especiais (E caros).

Mas vamos ao que interessa, sempre, os vinhos.

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Comecei com o ChampagneTaittinger Brut (60% Pinot Noir e Pinot Meunier, 40% Chardonnay). Além de ser a primeira na entrada, eu não poderia deixar de saborear.

Em sua impecável apresentação de sempre, foi também apresentada uma versão para a Copa do Mundo. Embalagem muito elegante, com detalhes dourados e verdes em forma de bola, muito bem elaborada.

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Fotografei (Mas este ano não estavam para provas), os Champagnes Armand de Brignac Blanc de Blancs e o Brut Rosé, sem palavras.

E assim fui caminhando e circulando pelas mesas.

Abaixo os vinhos que destaco como sendo interessantes e maravilhosos ou mesmo uma curiosidade.

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– Parras Viejas 2011: Este vinho me surpreendeu muito, talvez porque eu adore a uva Cabernet. Neste caso, ele é 100% Cabernet Sauvignon e de parreiras com mais de 100 anos de idade. Impressiona, tanto pela elegância, como complexidade aromática e em boca. Aveludado, tânico na medida certa, redondo, um vinho de muita expressão e densidade.

Embora o teor alcoólico seja elevado (14%), ele se apresenta harmonioso. Passa 14 meses em barricas de carvalho francês de segundo uso, e com esta passagem, acaba ressaltando os aspectos de chocolate e especiarias. Ainda é bem presente a fruta em boca, sendo a persistência longa e agradável.

Um vinho que custa por volta de R$ 164,00. Caro, porém bem compreensível em relação ao que apresenta no conjunto.

Passando agora a falar do produtor italiano Planeta, com presença marcante de seus vinhos em todas as degustações da Interfood, e que já no ano retrasado mencionei.

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Linha Planeta – Itália

– Planeta Santa Cecília IGT 2007: Presente apenas para a participação na apresentação privada. Este vinho 100% Nero D’Avola possui 14% de álcool. Da Sicília, passa também 14 meses em barricas de carvalho francês de segundo uso. Possui cor intensa, bem escura, lembrando no aroma alcaçuz, frutas vermelhas e presença leve mineral.

Um vinho de corpo médio e boa estrutura. Por volta de R$ 211,00.

Pulando agora para os vinhos da Califórnia, destaco dois brancos, um de Robert Mondavi e outro de Greg Norman.

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– Robert Mondavi Napa Valley Fumê Blanc 2011: Adoro este vinho. Conhecia a safra anterior a esta e já era apaixonado. Vinho elegante, extremamente aromático, corte das uvas Sauvignon Blanc 96% e Semillon 4%.

100% do vinho passa cinco meses em barricas de carvalho francês e fica em contato com as borras. Amarelo claro com aromas cítricos e florais, tem toque de mel e uma incrível presença em boca. Muito refrescante e vivo, um verdadeiro néctar.

– Greg Norman Santa Bárbara County Chardonnay 2010: Outra uva que amo, a Chardonnay. Neste caso 100% dela. Passa pouco tempo em barricas de carvalho o que confere algumas notas aromáticas e em boca de baunilha e manteiga. Tem boa fruta e é muito refrescante e encantador.

Para finalizar, um vinho doce, o e muito especial:

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– Tokaji Aszú Leonis Selection 3 Puttonyos 2006: Bem, dificilmente não gosto de um Tokaji. Este é 70% Furmint e 30% Hársleveu. Com 12% de álcool e estágio de três anos em barricas. Sua cor é mais intensa, um amarelo ouro quase laranja. Aromas de mel, pêssego maduro, abacaxi e muita fruta. É doce, e untuoso, muito agradável.

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E para fechar, só uma referência ao produtor E. Guigal do Rhône, que mantém sempre seus vinhos com uniformidade e excelência, com grande regularidade aromática e em boca. Excelentes vinhos!

Agora esperando o próximo evento e também as novidades! Saúde!

Gambero Rosso vai “tingir” São Paulo de tintos: Top Italian Wines

Gambero

O Road Show será dia 22 de abril próximo no Hotel Unique, em São Paulo.  Uma vitrine única de vinhos premiados da Itália.

Depois do sucesso do ano passado, teremos a oportunidade de provar vinhos italianos de qualidade e conversarmos diretamente com produtores e importadores.

Degustação:

14:00 – 17:00 Para Imprensa & Trade

17:00 – 19:30 Para Consumidores

Master Classes*

14:00 – 15:00 Master Class 1

16:00 – 17:00 master Class 2

*Master Classes: Lugares limitados, necessário confirmar presença até 15/04

Hotel Unique

Av. Brigadeiro Luís Antonio, 4700 – Jardim Paulista

www.gamberorosso.it/internationalevents

RSVP: contato@cristinaneves.comn.br / Tel.: (11) 5092-3248

 

 

Importadora Épice mostra sua força no Wine Road Show

Neste mês de outubro tive a grata satisfação de participar do Road Show da Épice Importadora.

Em seu portfólio de produtos, marcas fortes como Bodegas Muga, da Espanha, Viña Tarapacá, do Chile, Luis Duarte Vinhos (Rapariga), de Portugal, entre outros.

A Épice é empresa que vem demonstrando sua estrutura sólida na operação, na escolha dos produtos que compõem sua linha e em toda a política de comercialização.

Gradativamente percebemos o crescimento, sustentado pela empresa em suas ações de degustações nos parceiros, em eventos, bem como na força das marcas distribuídas.

Nesta oportunidade provei vários vinhos, porém vou me fixar nos vinhos desta Bodega que considero tanto pela qualidade, como pela complexidade aromática de seus vinhos, a Bodegas Muga da Espanha.

Seus vinhos são elegantes, começando pelo Muga Branco, das castas Viura e Malvasia, um vinho frutado, com toques florais, muito equilibrado e harmonioso, com ótima persistência e elegância, característica que se verifica em todos os seus vinhos. Na faixa de R$ 69,90.

Mas tem também o seu Muga Rosé, muito chamativo na cor, elaborado com as castas Garnacha, Viura e Tempranillo. Um vinho único muito expressivo. Considero um dos melhores roses que já provei, além de ser um ótimo custo X benefício, na faixa de R$ 59,90, preço sem igual!

Mas caminhando para os tintos, vinhos com excelente corpo e personalidade, muito honestos, provei  o Torre Muga, o Muga Gran Reserva Prado Enea, o Muga Reserva Selection Especial e o Muga Reserva.

Vinhos muito pontuados que arrancam sorrisos de qualquer degustador, dando enorme satisfação pelo trabalho e pela paixão de lidar com vinhos.

Destaque para o Muga Gran Reserva Prado Enea 2004, de Rioja, vinho top da bodega, composto por 80% Tempranillo, e 20% entre Garnacha, Mazuelo e Graciano. Sem palavras!

Prometo que em outra ocasião falo mais sobre a bodega e tabém sobre os maravilhosos vinhos desta ótima importadora.

Saúde!

Assim foi o Road Show da Qualimpor no consulado de Portugal

Não há segredo e nem mistério sobre o vinho português. Ele veio para ficar! Prova esta é o grande número de produtores buscando o Brasil. Muita coisa boa, como neste caso, encontradas nos vinhos da Qualimpor.

Primeiramente e na sequencia, fomos recebidos pela linha de brancos, um espumante e rosé. Tendo inclusive, para ser degustado por último, o vinho de sobremesa, um Late Harvets.

Dentre eles o Verdelho e o Duas Castas. Mas o que mais me encanta é o Esporão Private Selection e o Crasto Douro Branco.

– Crasto Douro Branco: Das castas Gouveio, Roupeiro e Rabigato, com muita fruta tropical nos aromas, muito frescor. No paladar é fresco, com aumento das sensações de frutas percebidas nos aromas, dando mais intensidade no conjunto. Boa acidez e equilíbrio,  elegante, com certa mineralidade e boa persistência. Sou fã deste vinho. Teor alcoólico de 12%.

– Esporão Private Selection Branco: Das castas Marsanne e Roussanne. Este branco reflete aromas de pêras e pêssegos, Tem teor alcoólico de 14,5%. É cremoso, médio corpo e tem bom equilíbrio.

Com relação aos tintos, gosto muito do Esporão Reserva que estagia 12 meses em barricas de carvalho americano (70%) e em carvalho francês (30%). É elegante, aromático, estruturado, com notas olfativas de especiarias, frutas vermelhas maduras, e um toque de chocolate e baunilha. Seu final de boca é longo e persistente. Tem 14,5% de teor alcoólico e estagia mais 12 meses na garrafa.

Mas não posso deixar de citar a linha toda da Quinta do Crasto. São vinhos muito bem feitos e muito agradáveis no paladar.

Achei sensacional o Azeite Crasto selection Virgem Extra. Provei todos, mas este foi imbatível em todos os sentidos.

– Azeite Crasto Selection Virgem Extra: Da região do Douro Superior. Das variedades Cobrançosa e Madural. Tendo seu processo de decantação duração de 2 a 3 meses e acidez na casa de 0,3% máxima.

Posso com certeza concluir dizendo que a Qualimpor me conquista pela linearidade dos vinhos e pela alta qualidade dos produtos de seu portfólio. É sempre bom poder falar do que é bom, e neste caso, seu evento, seus vinhos, seus azeites são sensacionais e memoráveis!