Épice Vinhos sugere espumantes para brindar as festividades de fim de ano

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Portugal é sinônimo de excelentes vinhos 

Chegamos ao final de mais um ano de muitos desafios e conquistas.

Sejam pelas metas alcançadas, seja pela saúde mantida, pelas conquistas materiais e espirituais que se fizeram presentes, o importante é brindar cada momento e agradecer pelo ano de 2024, junto ás pessoas que amamos.

Não pode faltar a gastronomia, os pratos generosos e gostosos que a época do ano nos impulsiona a preparar e elaborar, sempre harmonizando com vinhos.

O tilintar das taças brinda ao novo ano, o ano de 2025 cheio de planos, objetivos, abraços a serem dados, olhares a serem trocados na certeza de que tudo será melhor.

O espumante está em todos os nossos momentos de festejos e conquistas, sendo assim, a Épice indica dentro de seu portifólio, alguns espumantes surpreendentes e muito especiais, para as festas e para todas as ocasiões.

Abaixo segue as indicações e seus produtores:

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– Raposeira Reserva Bruto 2018 (Portugal/Bairrada) – R$ 143,00: Com 12,5% de teor alcoólico, este espumante é ideal para acompanhar os festejos do início ao final das comemorações. Versátil, fresco e frutado tem notas cítricas e maça.

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– Raposeira Super Reserva Rosé Bruto 2016 (Portugal/Bairrada) – R$ 165,00: Com maior complexidade e evolução em garrafa, este espumante harmoniza muito bem com pratos como salmão grelhado e carnes brancas com molhos leves.

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– Vadio Branco Bruto (Portugal/Bairrada) – R$ 496,00: Honrando a longa tradição de espumantes na região da Bairrada, a produção do Vadio Espumante passa pelo envelhecimento dos vinhos pela base do método Solera iniciado em 2007, contando já com 10 colheitas no lote base.

Produzido a partir de Bical, Baga e Cercial, cada parcela é colhida individualmente durante o período da manhã, seguindo-se a prensagem suave de cacho inteiros. A fermentação ocorre totalmente em barrica e o estágio nas borras é promovido por cerca de 6 meses.

Nos primeiros meses do novo ano é retirado cerca de 30% do lote de solera para fazer a nova tiragem (engarrafamento do espumante). Nesse momento, o lote da solera é novamente atestado com o vinho da última colheita, e assim continuamente colheita após colheita, garantido consistência e carácter.

Respeitando o método clássico, a segunda fermentação ocorre em garrafa, e tendo o estágio mínimo 18 meses antes do dégorgement.

Aroma de grande complexidade e elegância, dominado pelos frutos secos, notas de fruta cristalizada e ligeira salinidade. O paladar é cremosos e rico, com uma acidez equilibrada e muita profundidade.

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– Vadio Rosé Bruto (Portugal/Bairrada) – R$ 496,00: No espumante Vadio Rosé foi  explorada a versatilidade da baga. Foi selecionada uma parcela de um pequeno agricultor com uma vinha de cerca de 30 anos de idade, onde o vigor da Baga não permite maturações muito elevadas e a acidez é dominante.

A prensagem de cachos inteiros e com extrações muito suaves, segue-se a fermentação entre inox e barricas usadas. Em fevereiro é loteado, é feita a tiragem. Após a segunda fermentação estar concluída, o contato mínimo com as borras é de 18 meses antes do dégorgement.

De cor salmonada leve e borbulhas muito fina e persistente, o nariz mostra bastante fruta vermelha fresca. Na boca revela frescor apoiado numa acidez vibrante e equilibrado pela grande cremosidade.

História da Epíce:

A importadora Épice este ano celebra 35 anos no mundo enogastronômico sob a direção de Nivaldo Oliveira e a Família Dias, do Recife, proprietária da Casa dos Frios. Na atualidade é uma das mais respeitadas importadoras de vinho do Brasil e uma das maiores empresas do setor de vinhos.

Em sincronia com a filosofia a família, mantemos relações próximas com os clientes e parceiros e respiram os ideais de cada marca que representam.

Serviço:

Épice Importadora

Telefone: 11 2701 2050/ 2910 4662

 

 

Vinhos Verdes: Sinônimo de qualidade em grande ascensão

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Região apresenta vinhos frescos, leves e também vinhos de grande longevidade

Já se vão oito anos desde a minha viagem em 2016 para Portugal onde tive a oportunidade de conhecer a região do Minho e dos Vinhos Verdes.

Na época o convite foi feito pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e desde então me tornei um apaixonado por estes vinhos tão emblemáticos.

Ao longo do tempo os vinhos só melhoraram e hoje representam grande participação em vendas no Brasil.

A denominada D.O. Vinhos Verdes está distribuída em regiões distintas e recebem esta denominação seguindo padrões rigorosos de certificação.

São nove sub-regiões com características próprias, incidência de um grande volume de precipitação de chuva que atinge 1200 mm anuais, solos graníticos e de xisto que juntamente com o relevo e ventos fazem desta DO algo tão único e especial.

As regiões estão representadas assim:

Lima, Cávado, Ave, Sousa, Monção & Melgaço, Basto, Amarante, Baião e Paiva.

Posso destacar as castas brancas: Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Arinto, Avesso, Azal, e Batoca.

Nas tintas: Borraçal, Alvarelhão, Pedral, Vinhão, Espadeiro, Amaral e Padeiro.

No conjunto de fatores há ainda a oscilação da temperatura e amplitude térmica em toda a região. Um componente para vinhos frescos, aromáticos, frutados e cítricos, sendo ainda uma região de terroir de grande potencial em desenvolvimento.

Mas a região não se limita apenas aos vinhos chamados aromáticos e frescos, há vinhos com alto poder de guarda, que no tempo, revelam uma surpreendente complexidade, assim como há espumantes, com volume de produção ainda tímido, mas com uma qualidade inigualável.

Depois de tanto tempo pude provar um total de 12 amostras reunidas em um só painel, que foi especialmente selecionado para a Masterclass que aconteceu no Consulado Geral de Portugal em São Paulo.

Até então após estes oito anos a quantidade de Vinhos Verdes que provei foram de poucas amostras se comparadas ás degustações de vinhos de outras regiões e países.

Abaixo descrevo as amostras que mais me surpreenderam ou pela vivacidade e exuberância no vinho ou pela complexidade condensada em cada gole. Foram um espumante, brancos, um rose e um tinto, de estilos e safras diversas e emblemáticas.

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– PROVAM, Côto de Mamoela Alvarinho Reserva Bruto 2020, um espumante de perlage fino e abundante, cor amarela claro. No nariz flores brancas delicadas e toque cítrico. Em boca é fresco, agradável com bastante acidez, notas de peras, limão, ótima persistência e cremosidade. 13% de teor alcoólico, sendo 100% da uva Alvarinho.

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– Quinta São Gião2020, um vinho da uva Alvarinho que passa oito meses em barricas de carvalho e 14 meses em inox. Este vinho é proveniente da região de Ave, e apresenta 13% de teor alcoólico. Visualmente é um vinho amarelo dourado, límpido e brilhante. No nariz notas de compota de frutas amarelas, marmelo e leve toque de mel. Em boca se confirma o mel e frutas brancas maduras, bem como notas evolutivas e da passagem em barrica. Vinho sem importador no Brasil.

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– Soalheiro, Alvarinho Primeiras Vinhas 2017. Não dá para ficar sem citar este vinho que é importado pela Mistral e que já tive a oportunidade de provar junto ao produtor quando em visita ao Brasil. Apresenta teor alcoólico de 13%, amarelo dourado, notas cítricas no nariz. Em boca demonstra toda a sua evolução e complexidade com excelente acidez. Sugestão de preço R$ 418,47.

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– Quinta do Tamariz, Loureiro Escolha 2015. É de todos os vinhos o com mais tempo em garrafa. O teor alcoólico é baixo (11,5%) e nem por isso ele deixa de apresentar sua complexidade e notas evolutivas interessantíssimas.

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– Sem Igual, Ramadas metal 2018 Arinto-Azal. Um dos vinhos que mais gostei na degustação. Vinho sem importador no Brasil. Apresenta um amarelo dourado com aromas cítricos de frutas maduras e um floral sutil. Em boca bastante acidez, belo corpo, cítrico e untuoso. Teor alcoólico de 13,5%.

UM POUCO SOBRE HARMONIZAÇÕES

Claro que a grande variedade e estilos, sejam para vinhos mais aromáticos, cítricos, florais, complexos, leves, encorpados, jovens ou de guarda irão incidir na composição do prato no que se refere á harmonização.

Neste sentido os Vinhos Verdes são versáteis e gastronômicos em função da variedade e acidez, permitindo desde harmonizações com entradas, saladas e canapés, como frutos do mar, carnes brancas e feijoada (Vinhão).

 

 

 

Programação de eventos promovidos pela Região Demarcada dos Vinhos Verdes no Brasil

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Ações acontecem nas cidades de São Paulo e Salvador com degustação livre de 15 vinícolas da região portuguesa de Vinhos Verdes

As cidades de São Paulo e Salvador irão sediar os eventos promovidos pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) no mercado brasileiro para formação e informação do on e do off trade.

Após os eventos que ocorrem em junho, nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Florianópolis, a CVRVV continua com sua programação no Brasil reunindo profissionais da área, críticos de vinhos e imprensa. O objetivo é fomentar cada vez mais o conhecimento da região demarcada dos Vinhos Verdes por meio de um programa educacional apresentando os diferentes tipos de vinhos e as formas de produção da região e, principalmente, a revolução e inovação que vem acontecendo nos últimos anos.

Vale destacar que o Brasil é o terceiro maior mercado em consumo e importação de Vinhos Verdes do mundo. O motivo do grande sucesso talvez seja pelo fato de que o Vinho Verde combine com o clima tropical e por representar um mix de gastronomia, enoturismo, cultura e arte. Anualmente a Região Demarcada dos Vinhos Verdes leva um extenso programa de atividades presenciais a diferentes cidades brasileiras.

São Paulo recebe uma Masterclass Premium, dirigida a sommeliers e jornalistas convidados que acontecerá no Consulado Geral de Portugal, onde o Vinho dos Anjos junto ao seu editor chefe estará presente.

A ideia é mostrar aos profissionais brasileiros todo o potencial produtivo da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Localizada no noroeste de Portugal, e demarcada há 116 anos.

A Região dos Vinhos Verdes produz diferentes estilos de vinhos, desde as nove sub-regiões que constituem a Região Demarcada, às várias castas autóctones e terroirs distintos, tudo se reúne e conjuga de forma perfeita para a produção de diferentes vinhos brancos, tintos, rosados, espumantes e até aguardentes, de um estilo mais jovem e vibrante a vinhos mais estruturados e estagiados, demonstrando como é extenso o universo de possibilidades apresentadas pela Região Demarcada dos Vinhos Verdes.

A Região Demarcada

A Região Demarcada dos Vinhos Verdes foi oficialmente demarcada no ano de 1908. Desde então vem demonstrando sua capacidade de produzir Vinhos Verdes para todos os momentos: desde Vinhos Verdes monovarietais, como as castas Alvarinho, Loureiro ou Avesso, a Vinhos Verdes de diferentes parcelas ou terroirs, passando por vinhas velhas, com carvalho ou de safras mais antigas e até mesmo as castas tintas, como Vinhão, Alvarelhão e a Borraçal.

Assim como há Vinhos Verdes para acompanhar todos os estilos gastronômicos. Da comida tradicional até a cozinha de autor. Tudo isso complementado com a beleza deslumbrante da Rota dos Vinhos Verdes.

Viajar por ela é descobrir as origens e os sabores da antiga cultura do vinho e mergulhar profundamente na história de Portugal. Andar pelos vinhedos, visitar as vinícolas, passear pelos jardins, trilhas e florestas, saborear a comida regional e deliciar-se com a extraordinária beleza natural e o patrimônio cultural circundante.

Agenda

GRANDE DESGUSTAÇÃO DE VINHOS VERDES

26 SETEMBRO, quinta-feira, 14h – 19h

SALVADOR DA BAHIA | FERA PALACE HOTEL

CADASTRO ONLINE (só para profissionais, formandos e mídia e com lotação limitada): https://bit.ly/vinhoverde2024

MASTERCLASSE DE VINHOS VERDES EXCLUSIVOS

30 SETEMBRO, segunda-feira, 11h – 15h00

SÃO PAULO | CONSULADO GERAL DE PORTUGAL EM SÃO PAULO

CVRVV

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes é uma associação regional de carácter interprofissional, coletiva de direito privado, que tem por objeto assegurar a gestão estratégica e a proteção jurídica da Denominação de Origem (DO) “Vinho Verde” e da Indicação Geográfica (IG) “Minho”, em representação dos respectivos interesses profissionais da produção e do comércio e de garantir o controlo oficial associado à certificação das referidas DO e IG.

Vinhos de Lisboa: Leves, alegres e fáceis de beber

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Castas emblemáticas compõem a Denominação de Origem

A paisagem é sem dúvida um mosaico de cores em cada estação e principalmente no outono. Com solos argilocalcários onde a influência marítima do Oceano Atlântico se faz presente no resultado final dos vinhos, com salinidade, mineralidade e frescor, que são os pontos fortes e marcantes da região.

Claro que há variações de solo em cada localidade, indo dos mais arenosos nas zonas dunares, ao mais pedregoso nas zonas serranas.

Das castas mais utilizadas temos: Arinto, Fernão Pires,Vital, Castelão, Ramisco, Tinta Miúda, Touriga Nacional.

São 9 denominações que incluem: Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos e Encostas D`Aire.

Como toda D.O. há regras claras sobre a utilização correta das uvas internacionais e seus percentuais mínimos aceitáveis na elaboração dos blends.

Participei de uma Masterclass com 8 amostras dos Vinhos de Lisboa, migrando dos brancos, ao rosé e tintos e vou citar os 4 da minha preferência, sendo 2 brancos, um rosé e 1 tinto.

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– Mandriola de Lisboa Branco 2022:

Do produtor Aveleda é composto das castas Fernão Pires e Mosctael Graúdo. Tem 11,5% de teor alcoólico. Amarelo palha com tons esverdeados.

Apresenta nos aromas frutas tropicais brancas e abacaxi. O corpo é médio e com ligeira cremosidade e acidez vibrante, fresco e muito equilibrado.

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– Romeira Chardonnay 2020:

Vinho do produtor Enoport Wines é composto de 100% Chardonnay. Tem 13% de teor alcoólico. Seu estágio foi de 24 meses em barricas de carvalho francês. Coloração amarelo palha. No nariz frutos secos e baunilha. Em boca é untuoso com leve toque mineral.

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– Quinta das Cerejeiras Rosé 2019:

Do produtor Companhia Agrícola do Sanguinhal é composto pelas uvas Castelão (85%) e Moscatel Graúdo (15%) que foram colhidas manualmente. Tem 12,5% de teor alcoólico.

Um vinho de coloração salmão profundo e alaranjado, com aromas de frutos silvestres. Em boca apresenta leve toque salino e ervas frescas com grande complexidade. É seco e com final persistente.

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– Mundus Reserva Tinto 2017:

Da Adega da Vermelha é composto pelas castas Aragonez (80%) e Castelão (20%). Tem 13,5% de teor alcoólico. A cor é um vermelho rubi e nos aromas apresenta frutas vermelhas. Em boca é frutado e estruturado, macio e aveludado. Estagiou em barricas de carvalho francês e americano por 6 meses e estágio final em garrafa por 9 meses.

Vinhos de Lisboa, desafiam nossos sentidos, têm personalidade, são cativantes nos aromas e sabores e são um brinde ao que há de melhor em Portugal!

Experimente!