Feira Enológica de vinhos na Itália – Bolonha – Parte II

No dia seguinte acordei bem cedo, tomei um belo banho e me dirigi ao salão de café. A névoa tênue da manhã denotava o frio que estava fazendo, me convidando para um café quentinho em ambiente aconchegante.

Não resisti ás iguarias da mesa. Entre iogurtes, pães saborosos, queijos e embutidos, mergulhei nas delícias italianas.

grupo

Logo após o café, um grande grupo se reuniu em frente á vinícola, tiramos uma foto de recordação e rumamos para a feira.

Bem distante de onde estávamos, chegamos ao centro de Bolonha, no pavilhão especialmente preparado aos compradores de vinhos internacionais e atendimentos.

Atendendo

Sentei-me em mesa determinada e fui conversando com produtores locais, provando vinhos e fazendo perguntas. Muitos destes vinhos, maravilhosos sem presença no mercado brasileiro.

Foi assim a manhã toda e por toda á tarde. O frio já se intensificava e a noite se aproximava gostosa e atrativa, me chamando para o desconhecido.

interna

Mas antes, uma passada pelo salão principal dos expositores, onde foi possível provar ainda mais vinhos, de muitos produtores. Eu estava lá, no coração da Bolonha, na Itália, terra de meus avós maternos. Meu coração pulsava de alegria. Meus sonhos realizados mais uma vez, meu país de coração, meus vinhos que tanto amo, e uma experiência sempre nova e gratificante.

sem fim

O grupo seguiu para um restaurante um pouco distante de onde estávamos, caminhamos por uns 20 minutos e qual foi nossa surpresa quando entrando no restaurante, nos deparamos com muitas garrafas de vinhos. E tudo começou mais uma vez…

A chegada á Itália – Bolonha – Parte I

Falar da Itália é falar de paixão, uma paixão que está em muitos corações de brasileiros.

Surgiu mais uma vez a oportunidade de fazer esta viagem e com ela novas experiências enológicas e gastronômicas, além de uma bagagem cultural que se vai adquirindo ao longo do tempo. Muitas imagens e paisagens gravadas na memória.

A viagem mais uma vez se mostrou cansativa, não pelo prazer de poder visitar todos os lugares, mas pelo voo e avião que é algo complicado visto que tenho dificuldade em dormir em posição desconfortável. Mas sempre vale o esforço.

Fiz escala em Munich, na Alemanha e depois de 13 horas e meia, cheguei no destino, a Bolonha.

Coincidentemente encontro no aeroporto de chegada, uma senhora dinamarquesa com quem no início do ano degustei vinhos de um produtor quando participei do evento Buy Wine, em Florença. Inacreditável!

Após alguma conversa me falou que estava em visita á feira de vinhos Enológica, da qual participaria e me convidou para participar, também nos dirigimos para o mesmo hotel, o Vignete Condé, uma propriedade e vinícola localizada bem distante do centro e do aeroporto, mas em local lindo e delicioso.

Mas antes, uma pequena passagem pelos embutidos que já teimavam em me “perseguir”. Como adoro!

Conde

Logo que cheguei no na Vinícola Condé,  resolvi guardar a bagagem e dar uma volta, parando para comer alguma coisa.

Mas sem antes deixar de reparar no maravilhoso hotel e na grande e linda propriedade que eu estava.

Sacada, um banheiro enorme com banheira e uma vista privilegiada da piscina e do horizonte.

Vista

Decidi ir almoçar (Tardiamente). Junto comigo a Cátia, proprietária da Importadora Wine Lovers.

Entramos no restaurante do hotel e eis que acontece a segunda coincidência. Encontro a mesma japonesa com quem estive no grupo da Toscana, visitando produtores e provando vinhos em fevereiro de 2014. Cumprimentei efusivamente e demos risadas, combinando um encontro no ano seguinte, em fevereiro de 2015, na mesma feira, a Buy Wine.

Prato Conde

Almocei apreciando bastante o prato. A massa era de uma leveza rara, recheada de queijo e ervas e misturada ao funghi porccini que compunha o prato. Para acompanhar, um vinho da própria vinícola, safra 2010, muito agradável e azeite de fabricação própria.

Terminamos o almoço, tomamos um café e saímos para caminhar. Avistamos um pé de caqui carregado de frutas, sentei-me no banco próximo admirando a paisagem do fim de tarde que se descortinava no horizonte, onde o frio já atravessava nossos casacos.

Caqui III

Caqui I

Apanhei dois caquis e comecei a caminhada de regresso ao meu quarto, no hotel que ficava um pouco distante.

Estava bastante cansado, mas estava feliz, afinal eu estava novamente no país que mais amo, a Itália e dentro de um hotel de uma vinícola que era um sonho.

Deitei-me por algumas horas, adormecendo um pouco antes de ir jantar…