Qual Vinho? Importadora, apresenta suas jóias garimpadas da África do Sul

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Em degustação e apresentação que aconteceu este mês de outubro, a Importadora Qual Vinho? reuniu pela primeira vez a imprensa especializada e apresentou o que há de melhor no seu portfólio.

Dos incomparáveis tintos da uva Syrah, a leveza da Chenin Blanc, pude provar e comparar em cada taça, a notoriedade alcançada por este país, com vinhos muito acima da média e potencial de guarda fabuloso.  Aquilo que chamei de:  “Jóias Garimpadas”. Sim, porque o destaque nas comparações e degustações que tenho participado, é inigualável!

Mas o mercado tem sinalizado aos bons vinhos daquele país, e nesta degustação dirigida, não poderia ter sido diferente.

Provei onze vinhos, sendo dois brancos, oito tintos e mais um vinho de sobremesa.

Mas destaco a linha os vinhos tintos, mais especificamente os Syrahs: M A R A V I L H O S O S.

Bem, mas vamos  ao nome do produtor:

Mullineux Logo

Mullineux Family Wines, localizado na região de Swartland, situada á 90 km da Cidade do Cabo. Vinícola fundada em 2007, cuja região apresenta temperaturas elevadas, sendo a vinícola conduzida organicamente.

No conceito da vinícola a ideia de expressar a característica do solo em todo o seu vasto conjunto de propriedades, de forma minimalista e não intervencionista.

Sobre a importadora, ela é bem jovem, bem inovadora eu diria, e muito competente nestes dois anos de existência. Tendo me proporcionado até agora, só alegrias, boas experiências e bons momentos no vinho.

Abaixo meu destaque e minha análise:

Mullineux Family Wines White Blend 2011

– Mullineux White Blend 2011: Vinho composto das uvas Chenin Blanc (65%), Clairette Blanche (26%) e Viognier  (9%). Produção de 13.500 garrafas, sendo sua graduação alcoólica de 13%.

Um vinho expressivo que apresenta no nariz notas de frutas cítricas verdes e cravos com um toque de florais que remetem ao jasmim. No palato um vinho bem cheio e rico com um composto mineral fantástico, toque de mel e especiarias que conduz a um longo e imponente final.

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– Mullineux Family Wines Syrah 2010: Vinho com pontuação  de 5 Estrelas John Platter / Eleito o Vinho Tinto do Ano no Platter’s Guide 2013

– Mullineux Syrah Granite 2010: Vinho 100% Syrah que permanece 15 meses em barricas francesas de 500L (50% de primeiro uso).

– Mullineux Syrah Schist 2010: Vinho 100% Syrah que permanece 18 meses em barricas francesas de 500L (50% de primeiro uso).

Temos que levar em consideração a diferença nas safras e no solo.

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Em seguida a degustação dos vinhos, procedemos ao almoço com harmonização conforme segue:

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Foram vários vinhos degustados e confesso que em nenhum momento senti algum defeito ou algo que não tivesse sido agradável.

Vinhos de muita qualidade e muito bem feitos. Vinhos longevos, vinhos que quero voltar á provar daqui 10, 20 anos…

Saúde!

Avondale: Orgânicos e biodinâmicos com grande potencial de longevidade

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Difícil descrever o que foi esta degustação que tive a oportunidade de participar. Não uma degustação apenas dos expressivos vinhos do produtor Avondale, mas o suprassumo dos vinhos.

Também pude harmonizar os vinhos com o jantar que se seguiu á degustação.

Carnes que combinaram perfeitamente com os vinhos degustados e suas características particulares.

A Avondale que está localizada no pé das montanhas Klein Drakenstein, local de grande luminosidade, é a vinícola pioneira em vinhos biodinâmicos e orgânicos da África do Sul. A preocupação com o meio ambiente e ás boas práticas na agricultura deram a este produtor, vinhos ícones e sem dúvida de longevidade invejável.

A expressão da África do Sul é dada pelo “terroir”, mas também pela adaptação que algumas castas tiveram ao ambiente a ao solo. Começando pela Chenin Blanc, uva branca de qualidade aromática sem igual, muito plantada na África do Sul e que se adaptou perfeitamente ás condições climáticas, que vêm de uma amplitude térmica de equilíbrio entre as variações e o aquecimento do solo á noite, que se mantem em função das condições do plantio.

Esta é uma região que produz vinhos desde 1693.

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Mas vamos aos vinhos degustados. Primeiramente o Avondale Chenin Blanc 2010, vinho com tons amarelo palha e toques esverdeados. No nariz, flores e frutas cítricas, muito expressivo, lembrando maça verde.

Vinho cujo mosto é ligeiramente preparado com o esmagamento das catas e os galhos, sem, no entanto deixar sinal de amargor, muito pelo contrário, tem uma complexidade intensa.

Na boca, é refrescante, seco e possui uma cremosidade única. Teor alcoólico de 13,5% e preço na faixa de R$ 57,50.

Abaixo a lista completa dos tintos:

– Avondale Pinotage 2011: Uma das castas tintas mais plantadas na África do Sul. Teor alcoólico de 14% utiliza barricas de segundo, terceiro e quarto uso. Aromas de framboesa, cereja e morango. Corpo médio com leve toque da madeira, bem sutil. Preço na faixa de R$ 59,90.

– Avondale Jonty’s Ducks 2007: Tinto de corte da Syrah e Cabernet Sauvignon. Colheita manual envelhece de 12 á 14 meses em barricas de 225 litros. Intenso e expressivo. Na faixa de R$ 103,00.

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– Avondale Samsara 2006: Este tinto realmente me surpreendeu. 100% da uva Syrah, é um tinto de grande potencial de guarda. Cor escura, um vermelho potente de borda púrpura. No nariz é muito expressivo e lembra amoras silvestres, especiarias, ervas. Na boca apresenta taninos macios e é muito aveludado. Amora, ameixa, com grande persistência. Um Syrah inesquecível que envelhece de 12 á 16 meses em barricas de carvalho francês. Faixa de preço salgada, R$ 285,00, mas seu potencial de guarda é de mais de 15 anos.

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– Avondale La Luna 2006: Outro tinto muito expressivo e complexo. Corte de Cabernet Sauvignon 30%, Cabernet Franc 30%, Merlot 20% e Petit Verdot 20%. Teor alcoólico de 14%.

Um tinto rubi que nos aromas lembra cedro, trufas e delicado toque herbáceo. Na boca é amplo, aveludado, tânico na medida certa, com final longo de boca, lembrando ameixa e frutas maduras. Envelhece de 12 á 16 meses em barricas de carvalho. Faixa de preço R$ 285,00.

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– Avondale Muscat Blanc: Um leve vinho de sobremesa, não muito doce, porém expressivo e marcante. 100% da uva Muscat de Frontignon Blanc. 16% de teor alcoólico. Nos aromas lembra mel, casca de limão, damasco e lichia. Na boca tem cremosidade e predomina o mel. Faixa de preço R$ 57,50. Vinho que foi muito premiado em concursos internacionais.

Mas o interessante na vinícola é que utilizam de patos que são transportados todos os dias aos vinhedos e comem aquilo que poderia danificar o parreiral. Parte da agricultura biodinâmica na condução dos vinhedos.

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Todos estes vinhos estão disponíveis na Importadora Vinhos do Mundo.

Leia mais sobre a África do Su, acessando:

http://vinhodosanjos.wordpress.com/2012/09/06/chenin-blanc-da-africa-do-sul-impressiona-pela-qualidade-e-pelo-custo/

http://vinhodosanjos.wordpress.com/2010/06/06/chenin-blanc-%E2%80%9Co-padrao-natural-da-africa-do-sul/

Vinhos sul-africanos para serem guardados na memória

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Linha de vinhos Remhoogte Estate na Grand Cru

Estive em degustação na Grand Cru, do produtor Remhoogte Estate. A filosofia do produtor está voltada para a experimentação, em se conhecer a propriedade, os tipos de solos, as vinhas e o “terroir”.

Para o produtor, o vinho deve ser vivido e não apenas degustado. A idéia é que cada garrafa seja uma experiência memorável, inesquecível e sempre lembrada.

Assim, com a apresentação destes vinhos pela importadora Grand Cru, percebemos na tarde de 20/02, o que este renomado enólogo, Sr. Michel Rolland, pode definir com seu estilo próprio, na consultoria em vinhos no mundo todo.

Provamos cinco vinhos, um branco e quatro tintos como segue:

– Remhoogte Chenin Blanc 2011

– Remhoogte Aigle Noir Blend 2010

– Remhoogte Estate

– Remhoogte Pinotage 2010

– Remhoogte Valentino Shiraz

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Mas o que se destacou no nosso paladar e olfato foi o Aingle Noir. Um belo vinho, complexo, estruturado e elegante.

A expressão do vinhedo é percebida em cada gole, em cada taça e como o ser humano pode, com sua dedicação e foco, determinar da produção ao consumo, um estilo, uma maneira particular de fazer vinhos.

“Abrir uma garrafa de vinho é como trazer o tempo e fixá-lo naquele instante único”.

Cor rubi granada profunda. Aromas de amora e mirtilo, toques de cereja preta e leves aromas florais. No palato é fresco e equilibrado, com boa estrutura e frutas maduras, especiarias e taninos macios. Final longo e exuberante.

Apresenta bom potencial de guarda, pelo teor alcoólico e estrutura tânica.

Na composição, 42% Merlot, 32% Shiraz, 16% Cabernet Sauvignon, 10% Pinotage e 14,4% de alcool.

A região é banhada por brisas frescas da tarde e o frio noturno do Atlântico que confere condições ideais de maturação. As folhas são retiradas com a poda verde, para que a luz solar possa auxiliar na maturação das uvas.

 

 

 

 

 

 

Chenin Blanc da África do Sul, impressiona pela qualidade e pelo custo

Estive em degustação de vinhos da África do Sul que aconteceu no Bistrô Paris, na Rua Augusta.

Fiquei muito impressionado com a qualidade dos vinhos apresentados. Não houve sequer um vinho que eu não apreciasse.

Provei vinhos brancos maravilhosos da uva Chenin Blanc (Uva expressão da África do Sul), das uvas Chardonnay, Pinot Noir, Sauvigno Blanc e também Syrah.

Mas fiquei encantado com o vinho Mullineux Family Wines Kloof Street Chenin Blanc 2011, tanto pela qualidade, como pelo preço honestíssimo (R$ 75,00 a unidade).

Um vinho excepcional, produzido a partir de vinhas velhas com idade entre 31 e 40 anos. O solo é de xisto, pedra e granito toques minerais e boa complexidade.

Apresenta-se num amarelo-palha, com ligeiros traços esverdeados. Aroma de frutas como abacaxi, com um leve toque de limão. Equilibrado, refrescante e com um final de boca longo e marcante.

Abaixo a pontuação Internacional:

John Platter – 4 Estrelas

Robert Parker – 88 Pontos

Wine Spectator – 85 Pontos

A colheita é manual, ficando 80% em inox e 20% em barricas usadas, onde passam por fermentação. Depois são misturados e engarrafados.

Ideal para acompanhar uma boa massa com molhos cremosos, frango e peixes brancos.

Vale a pena experimentar, não só este, mas os diversos vinhos trazidos por esta jovem importadora.

Leia mais sobre a Chenin Blanc em: http://vinhodosanjos.wordpress.com/2010/06/06/chenin-blanc-%E2%80%9Co-padrao-natural-da-africa-do-sul/

Saiba mais acessando: www.qualvinho.com.br

Em breve disponíveis também na Vinnobile, www.vinnobile.com.br