Vinho Berço do Infante é ótima opção para a Páscoa!

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Ele já é um “velho conhecido”, um vinho que sempre vendeu muito bem em diversas ocasiões, tanto pelo preço como pela qualidade que traz um excelente custo X benefício.

Trazido pela importadora Vinho Sul, o Berço do Infante Reserva é um vinho leve e de fácil harmonização.

Vinho que recebeu 85 pontos pela Wine Spector e é um dos principais rótulos da vinícola Martim Joannes Grandil, sediada no coração da região de Lisboa.

O corpo é médio, com notas de frutas negras e maduras na boca, aroma que remete frutas como cerejas e ameixas secas, um toque de defumado e pimenta. No corte uvas como a Aragonês e Castelão, combinando perfeitamente para acompanhar massas e queijos maturados.

Passagem de seis meses em barricas de carvalho francês, com 13% de teor alcoólico.

Preço médio de R$ 48,17.

Mais informações : www.vinhosul.com.br

 

 

 

 

Quer baton? Não, não é batom de maquiagem, é vinho e dos bons!

A Degustação

Curioso nome, não? Mas ele foi escolhido para fazer uma referência ao que vem do francês “bâtonnage”, um termo utilizado para descrever a agitação que se processa no vinho, enquanto ele ainda está em contato com as borras, colocando as leveduras mortas em suspensão que estão depositadas no fundo, dando um maior corpo ao vinho e untuosidade.

A empresa Terroir d`Origem, criada em 2010 se instalou no Douro, mais precisamente na Aldeia de Casal de Loivos. Apresentou seus vinhos importados pela Vinho Sul, em almoço realizado no North Gril, do Shopping Frei Caneca.

O enólogo Carlos Lucas falou sobre os vinhos, tecendo observações do projeto e suas propostas, que incluem em suas diretrizes fazer vinhos com personalidade e expressivos.

Foram reunidos jornalistas, blogueiros e formadores de opinião para uma degustação de seus vinhos.

Com vinhas plantadas á 50 anos e também as mais recentes de 15 anos, num solo de xisto, os vinhos se mostraram, em sua maioria, expressivos e harmoniosos. Degustei quatro vinhos, sendo dois brancos e dois tintos.

Os Vinhos degustados

Foram eles:

– Tom de baton Douro 2010 (DOC Douro / Branco): Composto de Viosinho, Códega, Malvasia-fina, Gouveio e Ribagato. Teor alcoólico de 13,7%. Vinho bem seco, com acidez bem pronunciada, que não passa por madeira. Proposta de vinho sem oxidação, mais longevo e fresco. Apresenta aromas de frutas tropicais e notas limonadas. Referência de preço R$ 71,02

– baton Douro 2010 (DOC Douro / Branco): Composto de Viosinho, Rabigato e Gouveio. Teor alcoólico de 14,1%. Vinho com bom corpo. Apresentando notas amanteigadas, um leve toque de cogumelo, harmonioso, gastronômico, muito elegante e com ótimo final de boca. Referência de preço R$ 115,79

– Tom de baton Douro 2009 (DOC Douro / Tinto): Composto de Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca, Tinta Francisca e Sousão. Teor alcoólico de 13,5%. Um vinho que não passa em madeira, aromas de frutas vermelhas, muito redondo na boca, harmonioso e gastronômico. Referência de preço R$ 76,48

– baton Douro 2008 (DOC Douro / Tinto): Composto de Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca, Tinta Francisca e Sousão. Teor alcoólico de 14,6%. Vinho elaborado em “pisa pé”, estagiando em barricas novas de carvalho por dois meses, nos aromas, frutas vermelhas, framboesa. Na boca, acidez equilibrada, muito “redondo”, harmônico e untuoso. O melhor de todos da prova, sem dúvidas. Referência de preço R$ 125,41

Harmonizando com os tintos

Todos estes vinhos me agradaram muito, são vinhos expressivos e deliciosos. Brancos ideais para um canapé, ou peixes. Tintos que acompanham muito bem carnes e massas com molhos bem elaborados.

Vinho Sul, apresenta “Man Vintners” e seus maravilhosos vinhos da África do Sul

Estive na última segunda feira no Café Journal para a apresentação e degustação dos vinhos do produtor Man Vintners importados pela Vinho Sul.

Para quem ainda não conhece, a Man Vintners iniciou seu projeto em 2001, fixando-se em Perdeberg Hills, em Agter-Paarl, que fica a 45km norte de Cape Town e 15km do Oceano Atlântico, na África do Sul.

São produtores preocupados com a sustentabilidade e a responsabilidade social, além de aderirem ás boas práticas na condução dos negócios e das videiras.

O que na verdade me chamou muito a atenção, foi a qualidade dos vinhos e também o preço, muito acessível e honesto.

Provei cinco vinhos, dos quais me interessei muito pelo Chenin Blanc que é uma uva muito cultivada na África do Sul, e pelos Pinotages.

Todos os vinhos apresentados não possuem rolha e sim são fechados por “Screwcap”, ou seja, por rosca, uma prática já muito difundida e bem aceita no mercado internacional, principalmente no americano.

Mas vamos aos vinhos e nossas impressões.

 

Chenin Blanc - Tormentoso

 

O primeiro vinho degustado foi o Old Vine Chenin Blanc 2010. Um vinho 100% Chenin, sendo que 40% do vinho é fermentado em barricas novas de carvalho de 225 litros, com maturação de cinco meses. Os outros 60% são fermentados em inox. Muito aromático, na boca, equilibrado, macio, com um leve toque de coco, que lhe confere um adocicado sutil. Na faixa de R$ 49,17,  faz parte da Linha Tormentoso. Um vinho adorável!

 

Pinotage 2010

Em seguida provei o Pinotage 2010, composto de 85% Pinotage e 15% Shiraz. Um vinho de custo benefício esplêndido, por volta de R$ 31,53. 20% maturado em carvalho americano por seis meses. Foi necessário esperar um pouco para ele abrir, em função do teor alcoólico de 14%. Mas se mostrou equilibrado, frutado e elegante.

 

Provei outro Pinotage 2009, da Linha Tormentoso, um vinho de R$ 49,17 excepcional! Tendo 87% de Pinotage e 13% de Syrah.  Juntamente com este último, formei minha opinião elegendo estes três vinhos como os melhores da degustação, muito expressivos, principalmente quando se fala em África do Sul e seus vinhos. De todos este foi o melhor sem sombra de dúvidas.

 

Provei ainda o Syrah & Mouvedre 2009 e o Merlot 2009, bons vinhos, mas não tão expressivos.

 

 

Pinotage 2009 - Tormentoso

 

Acredito que estes vinhos são uma ótima referência da África do Sul. São vinhos de personalidade, marcantes e muitíssimo adequados tanto pelo preço como pela qualidade e seriedade do produtor.

Se quiser saber mais sobre a Chenin Blanc, consulte: http://vinhodosanjos.wordpress.com/2010/06/06/chenin-blanc-%e2%80%9co-padrao-natural-da-africa-do-sul/