33ª São Paulo Restaurant Week segue até o dia 24 de novembro com mais de 180 participantes

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A ideia é valorizar a culinária regional oferecendo menus completos (entrada, prato principal e sobremesa) a preços fixos de R$54,90 a R$149,00

Os amantes da boa gastronomia já têm um novo motivo para celebrar: A São Paulo Restaurant Week que se iniciou em 17 de outubro e vai até o dia 24 de novembro, em mais de 180 restaurantes renomados da capital paulista e de diferentes cidades da Grande São Paulo, oferecendo menus completos. Ao todo são mais de 1.800 criações de pratos, uma oportunidade única para conhecer novos sabores e restaurantes.

Para garantir as melhores experiências, o festival conta com quatro categorias de menus: tradicional: R$54,90 no almoço e R$69,90 no jantar; plus: R$68,90 no almoço e R$89,90 no jantar; premium: R$89,00 no almoço e R$109,00 no jantar; e diamond: R$109,00 no almoço e R$149,00 no jantar.

Eu estive no La Pergoletta do Campo Belo, o ambiente é gostoso e bacana. Provei o menu na hora do almoço. Confesso que neste caso específico (e não pela criação dos pratos) me decepcionei e muito.

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No caso os pratos, tanto o gnocchi como o maccheroni com polpettone vieram mornos, quase frios, parecendo que estavam montados anteriormente e que foram esquentados em micro-ondas. Muito ruim e nenhum cuidado em agradar o cliente.

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E quanto ás sobremesas, a mesma coisa, não estavam geladas, estavam como se estivessem na temperatura ambiente. Folha da decoração do tiramisú murcha e horrível, o cannolii sem estar gelado, quebrado e com tipo uma forminha verde de docinho de terceira classe. Bem diferente do que encontro nos bons restaurantes por ai.

Falta preparo na equipe quanto falar sobre o cardápio, oferecer opções, carta de vinhos, recomendar um café. Os pratos são servidos “‘a jato”em algo por mim nunca visto. Recomendo se buscar uma experiência em outro restaurante.

Parcerias de Sucesso

A 33ª edição da São Paulo Restaurant Week é apresentada pela Pluxee Benefícios  (antigo Sodexo Benefícios e Incentivos), que traz uma semana exclusiva para seus clientes: de 17 a 23 de outubro em todos os restaurantes participantes. “Estamos sempre em busca de proporcionar experiências únicas através da nossa marca. Patrocinar essa edição da Restaurant Week é uma ótima oportunidade para isso. Vamos oferecer uma semana exclusiva para nossos usuários e, nesse período, quem usar o vale-refeição Pluxee como forma de pagamento receberá um brinde de cortesia. Com essa iniciativa, reafirmamos nosso compromisso em oferecer acesso e oportunidades, além de fortalecer a conexão com nossos clientes e parceiros”, explica o diretor de marketing da Pluxee Benefícios, Piero Melchiorre.

As harmonizações da edição ficam por conta do “Arroz” de aveia QUAKER®, dos queijos franceses da Prazeres da Europa e dos vinhos da importadora Wine Brands -este último com condições comerciais especiais para os restaurantes. Logo mais o público terá à escolha rótulos com bom custo-benefício.

QUAKER® participa da harmonização com um produto recém lançado e com 100% do lucro destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar no sertão nordestino do Brasil em parceria com a instituição social Amigos do Bem. “Estamos muito felizes em participar da São Paulo Restaurant Week. Esta é a nossa primeira edição como marca e esperamos que o público se surpreenda com todo o sabor e versatilidade do “Arroz” de Aveia, além de ser impactado pelo primeiro produto social da PepsiCo”, comemora a gerente de marketing de QUAKER® e ESG, Carolina Frydman.

A Prazeres da Europa – Queijos da França escolheu produtos reconhecidos por suas peculiaridades culturais, tradicionais e históricas para fazer parte da harmonização do menu Week de alguns restaurantes selecionados.  “Em nosso terceiro ano de ações no Brasil, a campanha Prazeres da Europa – Queijos da França patrocina novamente a Restaurant Week em algumas das maiores cidades do país, como São Paulo, Florianópolis e Curitiba. Desta vez, a experiência do consumidor passará pela degustação dos queijos europeus de origem francesa in natura, em tábuas de aperitivo”, comenta o  chefe de projetos de marketing e comunicação do CNIEL (Centro Nacional Interprofissional para a Economia Leiteira), órgão responsável pela campanha, que é cofinanciada pela União Europeia, Aude Torlach. Os amantes da gastronomia poderão se deliciar com o queijo Brie, o Camembert, o Emmental, o intenso azul Bleu d’Auvergne, o inusitado Mimolette, entre outros.

Para impulsionar ainda mais o festival e os restaurantes participantes, a 33ª edição da São Paulo Restaurant Week conta com o patrocínio da We Super OOH, com os media partners Helloo, Gira, RentBrella e Rio Verde OOH, com o apoio dos portais Metrópoles, Catraca Livre e da Remídia; e o apoio institucional da Visite São Paulo.

Restaurantes Participantes

São mais de 180 casas confirmadas por toda a capital paulista e Grande São Paulo, que deixam a maratona gastronômica ainda mais saborosa.

Confira os detalhes dos menus e os dias de participação no festival de cada casa em restaurantweek.com.br. Acompanhe tudo em @restaurantweekbrasil

Serviço

33ª São Paulo Restaurant Week

Data: 17 de outubro a 24 de novembro

Semana exclusiva: 17 a 23 de outubro para clientes com o cartão Pluxee Benefícios

Saiba mais em: www.restaurantweek.com.br /  @restaurantweekbrasil

Sobre a Restaurant Week

Presente em mais de 20 cidades brasileiras, a Brasil Restaurant Week é, há 17 anos, um dos maiores e mais esperados festivais gastronômicos do mundo. Com o objetivo de criar oportunidades e acesso à boa gastronomia, o festival movimenta e aquece o mercado gastronômico em períodos de baixa sazonalidade. Assim, durante o evento, os principais restaurantes preparam um menu especial, temático, com harmonizações diferenciadas e valor fixo para levar aos clientes experiências prazerosas. Fique ligado em todas as novidades: @restaurantweekbrasil

 

 

Di Paolo inaugura nova unidade no Shopping Market Place em São Paulo

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Rede da Serra Gaúcha é referência em culinária italiana

Além de eu ter tido a oportunidade de estar presente como convidado/jornalista, em outras inaugurações da rede em São Paulo, estive na inauguração desta unidade no Market Place, que projeta expansão da sua rede priorizando shoppings centers.

O ambiente muito bem cuidado e elaborado, tem lindas instalações e excelente visual.

A estrutura é mais enxuta, possibilitando com agilidade e controle de custos, o direcionamento para um crescimento organizado e planejado da rede.

No que se refere á comida propriamente dita, serve uma experiência de sequência gastronômica muito consistente e completa, em três modelos: tradicional, premium e vegetariana.

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Provei a sequência tradicional que inicia com sopa de capelleti in brodo, pão colonial, salada de folhas, salada de redicci com bacon, polenta frita e brustolada, queijo à dorê.

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São servidas sete tipos de massas em pequenas porções, proporcionando com a escolha entre nove opções em molhos, uma possibilidade de imersão de sabores diversos.

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Para fechar a sequência, o meu preferido: galeto ao primo canto assado na brasa que é macio e delicioso.

Na sequência premium inclui a picanha Angus, ancho Angus e lingüiça toscana. Na experiência vegetariana serve pratos como lasanha de berinjela e tábua de legumes.

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Destaque é a sobremesa com o tradicional sagu elaborado com vinho bordô seco e creme. Inigualável!

Além da sequência serve também pratos à la carte com a possibilidade de mesclar seu pedido de forma flexível.

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No novo espaço há carta de vinhos com mais de 50 rótulos. Optei pelo vinho tinto e branco produzidos no sul do Brasil com a marca Di Paolo, que me acompanharam por toda a noite de delícias gastronômicas italianas.

Há também a possibilidade de se adquirir produtos de marca própria Di Paolo no empório localizado dentro do restaurante.

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Desejo sucesso e vida longa! Muito obrigado pelo convite.

Sobre o Di Paolo

Fundado em 1994 por Paulo Geremia em Garibaldi, na Serra Gaúcha, o Di Paolo nasceu de uma rica tradição familiar italiana. Paulo, o 12º filho de uma família de imigrantes da Província de Vicenza, na região do Vêneto, trouxe para o restaurante as raízes culturais e gastronômicas herdadas de seus ancestrais, que chegaram ao Brasil em 1890. Com esse legado, o Di Paolo oferece uma experiência autêntica, celebrando a história e os sabores únicos da culinária italiana agregando ingredientes únicos da Serra Gaúcha.

Ao longo de sua trajetória, o Di Paolo se consolidou como uma referência em gastronomia italiana, expandindo-se para 11 cidades e quatro estados brasileiros. Com unidades em Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Garibaldi, Gramado, Porto Alegre, Recanto do Maestro, Novo Hamburgo (RS), Itapema (SC), Curitiba (PR), e diversas localidades em São Paulo (Vila Olímpia, Pinheiros, Lar Center, Market Place, Campinas, Sorocaba, e São José dos Campos), a marca continua crescendo e conquistando novos públicos. Além disso, a rede opera algumas lojas Expresso Di Paolo em shoppings do Rio Grande do Sul, oferecendo um cardápio à la carte para quem busca uma experiência mais prática, mas igualmente saborosa.

Com cada nova unidade, o Di Paolo mantém viva a essência das tradições italianas e gaúchas, oferecendo pratos como o famoso galeto al primo canto e massas artesanais, sempre frescas. Olhando para o futuro, o Di Paolo segue inovando e se expandindo, mantendo-se fiel às suas origens e ao compromisso de proporcionar uma experiência gastronômica única e inesquecível em todo o Brasil.

SERVIÇO
Di Paolo Market Place
(11) 5555-2868 | (11) 91219-2761
Reservas: https://usetag.me/dipaolomarketplace
marketplace@dipaolosp.com.br
Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 – Piso Térreo – Vila Cordeiro (Shopping Market Place)

 

Diò Cucina, mais do que cozinha: Cozinha e Arte!

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Restaurante italiano tem pratos e massas excelentes a preço justo

Não é sempre que se pode experimentar massas tão bem feitas e elaboradas em localização privilegiada e com preços acessíveis e justos.

O DIÒ é assim, um restaurante aconchegante (apesar de espaço amplo), cheio de possibilidades para quem aprecia boa cozinha, bons molhos, antepastos e entradas muito bem elaboradas.

As origens buscam a culinária da Bolonha, já que o Chef Marco Barbieri vem desta cidade, localizada ao norte da Itália.

Eu que conheço muito bem a culinária italiana e mais precisamente a de Bolonha, onde estive e pude provar, digo que com toda certeza: o cardápio é delicioso,  bem feito e com muitas opções.

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Estivemos na casa, juntos a outros jornalistas e fomos muito bem recebidos pelo sommelier e tembém consultor, nosso amigo Eduardo Canabá e também pelo Chef que toca a cozinha, Fábio Zanaro.

E entre um prato e outro, nas escolhas bem difíceis pela vasta variedade e por já estarmos “salivando” só de ler sobre as possibilidades, decidimos por algumas das iguarias do cardápio e nos surpreendemos pela apresentação, qualidade e sabor.

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Logo de entrada uma tábua de “Salumi e Formaggi”, com pães deliciosos (R$ 64,00).

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Em seguida os pratos que incluíram o Bomboloni di Mascarpone (R$ 65,00), Linguine al Fruto di Mare e filet com molho para acompanhar (R$ 76,00 se, a carne), uma Lasagna (R$ 53,00) e o Ossobuco com Pappardelle (Ossobuco com polenta R$ 58,00 e Pappardelle R$ 48,00), este prato mesclou os dois e foi feito especialmente para nosso amigo Álvaro do Divino Guia.

Bem, fica difícil traduzir em palavras o que provamos já que “nosso olhar” visitou um o prato do outro observando cada detalhe. Mas o que posso dizer ao provar um pouco de cada um deles é que são singulares, ou seja, cada um expressa um sabor diferente na composição e são muito deliciosos. Uma satisfação garantida a cada garfada!

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E como se não bastasse tudo isto, fomos acompanhados pelo nosso velho conhecido (Duas garrafas), do vinho Paxis Red Blend “BullDog” Lisboa 2013, corte das uvas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, que estavam um espetáculo!

Conferir as várias opções em vinhos com surpresas para 2020!

E quando pensávamos que aquilo tudo já era o auge da nossa comemoração de final do ano entre amigos, fomos surpreendidos novamente com as sobremesas, um caso á parte literalmente do cardápio.

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Provamos o Affogato di Caffé (R$ 28,00), um Tiramisú no pote (R$ 29,00) e o Budino di Pistacchio (R$ 26,00), pudim tradicional italiano, entre outras maravilhosas.

E como diz meu amigo Álvaro do Divino Guia, “Tudo divino”, como diz o próprio nome do lugar!

Serviço

Diò Arte in Cucina

Borges Lagoa, 189 – Vila Mariana, São Paulo – SP

Horários

De 2ª a Sábado das 12h às 23h30

Domingos das 12h às 17h

Telefone: (11) 5084-2440

www.diocucina.com.br

 

 

 

 

 

Gastronomia, vinhos, espumantes brasileiros e um pouco de história

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Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias no alto das serras a fim de receber imigrantes alemães, que viriam para completar a lacuna de mão de obra barata que o Brasil precisava com o fim da escravatura, além de ocupar regiões remotas do Estado. Porém, com as más notícias que corriam na Alemanha, relatando as dificuldades dos colonizadores, o número de colonos alemães diminuiu drasticamente. Isso obrigou o governo a procurar uma nova fonte de imigrantes: os italianos.

Se aproveitando das péssimas condições que se encontravam os europeus, graças à Revolução Industrial e ao êxodo rural, o Brasil fez promessas sobre uma terra de fartura, oportunidades e felicidade.

Á partir de 1875 chegaram os primeiros grupos de italianos no Rio Grande do Sul, vindos de Piemonte e Lombardia, e depois do Vêneto, se instalando na região da Serra Gaúcha.

A maioria dos italianos no entanto, encontrou dificuldades em função das promessas não cumpridas por parte do governo brasileiro e pensavam em ir embora. Mas a falta do dinheiro os prendia aqui.

A produção de vinho, que era feito em pequenas quantidades apenas para a população das colônias, logo começou a ganhar mercado, com a força do trabalho dos italianos, dando origem às primeiras cantinas.

Introduziram na culinária gaúcha pratos derivados de sua cultura, como as polentas, massas como os tortéis com recheio de moranga e o galeto ao primo canto.

A introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos e posteriormente muito importante do Rio Grande do Sul, também influenciando a culinária gaúcha.

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Galeteria italiana

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Galeto ao Primo Canto

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Sagu. Típico!

O Galeto ao Primo Canto teve sua origem na região de Caxias do Sul. É um prato tradicional da culinária gaúcha. Chega a ser considerado um dos três principais pratos do Rio Grande do Sul.

Acredita-se que a origem deste prato remonta aos hábitos alimentares dos colonizadores, que costumavam preparar passarinhadas nos dias de festa. Com a proibição da caça aos passarinhos, o galeto foi adotado como alternativa de consumo e preparo.

O primeiro restaurante a comercializar este prato foi a Galeteria Peccini, fundada em fevereiro de 1931 em função da primeira Festa da Uva. Desde então, diversos restaurantes, as chamadas galeterias, com o sucesso do prato, se espalharam pelo estado do Rio Grande do Sul.

O Galeto ao Primo Canto é o frango jovem, com aproximadamente 25 dias, assado sobre a brasa e na maioria das vezes servido com muitos outros complementos, como a polenta frita, salada de radiche e espaguete com vários molhos.

Acredita-se que a “comilança e fartura” italiana talvez sejam o fruto de uma época de restrições e dificuldades vividas pelos imigrantes, quando da colonização em terras brasileiras, sendo uma forma de suprir seu lado psicológico da falta de alimento e restrições.

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Espumante: Sucesso nacional e no exterior

Caxias do Sul

Caxias do Sul é a maior cidade da Serra Gaúcha e conhecida pela alta qualidade de suas vinícolas. A tradicional Festa da Uva ocorre bienalmente em fevereiro, nos Pavilhões da Festa da Uva. O evento retrata a colonização italiana através de desfiles e espetáculos regionais, além de contar com exposições de uvas e vinhos, cursos de degustação e demais atividades festivas.

Mantém até hoje as origens e tradições trazidas pelos imigrantes italianos, sendo um local muito propício para apreciar massas, galeto e outras delícias da culinária e para apreciar bons vinhos, produzidos na cidade e na região.

Os passeios guiados ás vinícolas são a grande diversão e aprendizado, oferecem degustações além de mostrarem como é a produção dos vinhos, espumantes e metodologia de trabalho. É possível visitar desde o parreiral até o processo de elaboração e harmonização de vinhos com a gastronomia.

Bento Gonçalves

Bento Gonçalves está entre as 10 maiores economias do Rio Grande do Sul. A cidade destaca-se por ser considerada a Capital Brasileira do Vinho. As diversas vinícolas da cidade e os eventos ligados à bebida, como a Fenavinho e a Feavin atraem milhares de turistas por ano.

Durante a Fenavinho os visitantes podem provar e comprar vinhos, participar de jantares harmonizados e temáticos conduzidos por renomados chefs, participar de cursos de degustação e assistir aos espetáculos culturais. Já a Feavin é mais voltada para o público empresarial, reunindo empresários, negócios e troca de experiências do ramo, divulgando novidades do setor.

Em Bento, a boa culinária é também herança dos imigrantes italianos. Vinícolas, galeterias e casas de massas estão espalhadas por toda região. O Vale dos Vinhedos, que fica no perímetro rural da cidade, é uma mistura de vinícolas, paisagens exuberantes e gastronomia. Mesmo nas pequenas propriedades rurais é possível encontrar vinhos de personalidade e que nos últimos anos conquistaram destaque nacional e internacional pela qualidade e seus produtos diferenciados.

Garibaldi

Apesar da colonização italiana, Garibaldi também teve forte influência da cultura francesa, transmitida pelas congregações religiosas de origem francesa, responsáveis pela educação dos habitantes durante décadas.

Hoje Garibaldi é conhecida como a capital nacional do champanha, sendo o maior produtor da bebida no Brasil. A família Peterlongo em 1913 elaborou o primeiro champanha brasileiro, em Garibaldi.

Durante quatro décadas, o Brasil conheceu um único champanha elaborado aqui. Família de italianos que chegaram do Tirol, o champanha Peterlongo conquistou definitivamente o mercado brasileiro a partir de 1930. Foi a bebida servida pelo Presidente Getúlio Vargas na ocasião da visita da Rainha Elizabeth e seus convidados ao Brasil.

Engenheiro e agrimensor, Manoel Peterlongo vindo com sua família de Trento, no Tirol italiano, ajudou a fazer o traçado da cidade de Garibaldi, produziu o primeiro champanha do Brasil. O produto era obtido por meio de misturas de vinhos e submetido a uma fermentação em garrafas e era o sonho maior deste técnico, que desejava produzir em Garibaldi um vinho que tivesse a mesma qualidade daquele que estava habituado a beber na Europa.

O sonho de Peterlongo começou a criar suas próprias raízes em 1913. Utilizando-se de um processo natural de fermentação (champenoise), criado pelo abade francês Don Pérignon, onde o vinho-base era colocado nas garrafas, juntamente com a adição de licor de tirage e leveduras selecionadas, produziu o primeiro champanha brasileiro. No mesmo ano, a qualidade do novo produto já era reconhecida publicamente, ao ganhar a Medalha de Ouro na Exposição de Uvas, na qual foi gravado: “Bendita a terra a que este sangue aquece”.

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As uvas e as paisagens exuberantes

As paisagens na região são exuberantes, o clima agradável e o ar limpo.

Além da cultura do vinho, é possível conhecer os hábitos, a religião, a gastronomia, as manifestações culturais, que caracterizam a formação da região e os colonizadores, bem como experimentar a magia em cada taça, em cada brinde em cada prato saboreado.

E viva a gastronomia italiana, os colonizadores e os bons vinhos. Saúde!