Vinhos de Lisboa: Leves, alegres e fáceis de beber

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Castas emblemáticas compõem a Denominação de Origem

A paisagem é sem dúvida um mosaico de cores em cada estação e principalmente no outono. Com solos argilocalcários onde a influência marítima do Oceano Atlântico se faz presente no resultado final dos vinhos, com salinidade, mineralidade e frescor, que são os pontos fortes e marcantes da região.

Claro que há variações de solo em cada localidade, indo dos mais arenosos nas zonas dunares, ao mais pedregoso nas zonas serranas.

Das castas mais utilizadas temos: Arinto, Fernão Pires,Vital, Castelão, Ramisco, Tinta Miúda, Touriga Nacional.

São 9 denominações que incluem: Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos e Encostas D`Aire.

Como toda D.O. há regras claras sobre a utilização correta das uvas internacionais e seus percentuais mínimos aceitáveis na elaboração dos blends.

Participei de uma Masterclass com 8 amostras dos Vinhos de Lisboa, migrando dos brancos, ao rosé e tintos e vou citar os 4 da minha preferência, sendo 2 brancos, um rosé e 1 tinto.

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– Mandriola de Lisboa Branco 2022:

Do produtor Aveleda é composto das castas Fernão Pires e Mosctael Graúdo. Tem 11,5% de teor alcoólico. Amarelo palha com tons esverdeados.

Apresenta nos aromas frutas tropicais brancas e abacaxi. O corpo é médio e com ligeira cremosidade e acidez vibrante, fresco e muito equilibrado.

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– Romeira Chardonnay 2020:

Vinho do produtor Enoport Wines é composto de 100% Chardonnay. Tem 13% de teor alcoólico. Seu estágio foi de 24 meses em barricas de carvalho francês. Coloração amarelo palha. No nariz frutos secos e baunilha. Em boca é untuoso com leve toque mineral.

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– Quinta das Cerejeiras Rosé 2019:

Do produtor Companhia Agrícola do Sanguinhal é composto pelas uvas Castelão (85%) e Moscatel Graúdo (15%) que foram colhidas manualmente. Tem 12,5% de teor alcoólico.

Um vinho de coloração salmão profundo e alaranjado, com aromas de frutos silvestres. Em boca apresenta leve toque salino e ervas frescas com grande complexidade. É seco e com final persistente.

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– Mundus Reserva Tinto 2017:

Da Adega da Vermelha é composto pelas castas Aragonez (80%) e Castelão (20%). Tem 13,5% de teor alcoólico. A cor é um vermelho rubi e nos aromas apresenta frutas vermelhas. Em boca é frutado e estruturado, macio e aveludado. Estagiou em barricas de carvalho francês e americano por 6 meses e estágio final em garrafa por 9 meses.

Vinhos de Lisboa, desafiam nossos sentidos, têm personalidade, são cativantes nos aromas e sabores e são um brinde ao que há de melhor em Portugal!

Experimente!