Vinhos de Portugal 2025 terá 31 provas exclusivas e 20 sessões de degustação

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Maior evento de vinhos portugueses no Brasil chega ao Rio de Janeiro e em São Paulo

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Nos dias 6 a 8 de junho, no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, e 13 a 15, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, será realizada a 12ª edição do maior festival de rótulos portugueses no Brasil.

A programação une lazer, cultura e gastronomia e promove uma possibilidade de encontro único entre consumidores e produtores, através de dois espaços exclusivos: as salas de degustação, que retornam, em 2025, com 10 sessões disponíveis em cada cidade, e provas, com 31 temas inéditos sobre o universo do enoturismo.

Os ingressos para ambas as áreas já estão disponíveis, com valores a partir de R$170,00 e R$300,00 respectivamente.

As salas de degustação e provas

Vinhos de Portugal contará com 20 sessões de degustação, sendo dez em cada cidade e a primeira de cada uma delas exclusivas para profissionais do setor. Com a duração de duas horas, neste salão, os consumidores terão a oportunidade de degustar os mais de 650 rótulos dos quase 80 produtores portugueses presentes, de regiões como Lisboa, Dão, Alentejo, Beira Interior, Porto e Douro, Península de Setúbal, Tejo, Vinhos Verdes e outras. O valor inicial dos ingressos no primeiro lote é de R$170,00.

O intuito das provas e degustações é incentivar o conhecimento e aprendizado sobre vinhos por meio da experimentação. Neste ano, o Vinhos de Portugal contará com 31 provas em sua programação, sendo 16 no Rio de Janeiro e 15 em São Paulo. Guiadas por um time experiente de enólogos, especialistas e críticos, as sessões têm duração de uma hora e vagas limitadas para, no máximo, 30 lugares. O lugar reserva a oportunidade exclusiva de degustar rótulos sofisticados e exclusivos, que, em alguns casos, ainda nem chegaram ao Brasil, com mediação de profissionais como o Master of Wine brasileiro, Dirceu Vianna Júnior; o crítico do Valor Econômico Jorge Lucki; a sommelière do restaurante de duas estrelas Michelin ORO, Cecília Aldaz; os jornalistas do Público Manuel Carvalho Alexandra Prado Coelho; e o crítico e diretor da revista Grandes Escolhas, Luís Lopes. Os valores dos ingressos das provas começam em R$300,00.

Todas as provas disponíveis são temáticas, norteadas ora por regiões portuguesas, ora por safras e vinícolas selecionadas, como ‘Quanta arte cabe num Vinho’‘Ramos Pinto: as histórias de vinhos emblemáticos’‘Touriga Nacional de norte à sul’, “Antonina Barbosa: a trajetória meteórica no mundo dos vinhos’‘Jorge Rosa Santos: a arte de criar vinhos icônicos’ e ‘Elas por elas: 6 vinhos e suas criadores’, e outras. E neste ano contarão com uma novidade: em cada cidade, a programação recebe a inédita prova ‘Portugal às cegas‘, com rótulos secretos, que apenas serão divulgados ao longo da sessão. A iniciativa acontecerá no domingo, dia 08 de junho, de 13h às 14h, no Rio, e na sexta-feira, dia 13, das 17h30 às 18h30, em São Paulo.

A programação completa de cada prova, bem como os vinhos disponíveis estão disponíveis abaixo e no site oficial do Vinhos de Portugal.

Programação e horário das degustações e provas

RIO DE JANEIRO – DIAS 06, 07 E 08 DE JUNHO

1) Sexta-feira (06/06/2025)

Salas de degustação disponíveis – 17h às 19h / 19h30 às 21h30

*A primeira sessão do dia, de 13h às 16h, é dedicada exclusivamente para profissionais do setor.

Provas disponíveis: 

14h – 15h: Touriga nacional, de norte à sul, com Luís Lopes

15h30 – 16h30: Os sublimes vinhos do Tejo, um Potencial sem Fim, com Dirceu Vianna Júnior

17h – 18h: A alma dos vinhos do Douro, com Manuel Carvalho

15h30 – 16h30: Paulo Nunes: a magia dos grandes vinhos do Dão, com Jorge Lucki

2) Sábado (07/06/2025)

Salas de degustação disponíveis – 12h às 14h / 15h às 17h / 17h30 às 19h30 / 20h às 22h

Provas disponíveis: 

13h – 14h: Alentejo: diversidade e excelência, com Luís Lopes

14h30 – 15h30: Quanta arte cabe num vinho, com Celso Pereira (Quanta Terra) e Manuel Carvalho

16h – 17h: Um guia de enoturismo de Portugal, com Luís Lopes

17h30 – 18h30: Elas por elas, com Antonina Barbosa (Falua), Maria João Cerdeira (Soalheiro), Cecilia Aldaz e Alexandra Prado Coelho

19h – 20h: Ramos Pinto: histórias de vinhos emblemáticos, com Jorge Rosas e Dirceu Vianna Júnior

20h30 – 21h30: António Maçanita: redescoberta da alma de vinhos e regiões míticas, com Jorge Lucki

3) Domingo (08/06/2025)

Salas de degustação – 12h30 às 14h30 / 15h30 às 17h30 / 18h às 20h

Provas:

13h – 14h: Portugal às cegas, com Luís Lopes

14h30 – 15h30: Verdes, vinhos intensos e divertidos, com Manuel Carvalho

16h – 17h: Alicante Bouschet: estrela do Alentejo, com Jorge Lucki e Alexandra Prado Coelho

17h30 – 18h30: Vinho do Porto: seis testemunhos de um clássico mundial, com Manuel Carvalho

19h – 20h: Jovens enólogos: seus melhores vinhos e novas tendências, com Dirceu Vianna Júnior

SÃO PAULO – DIAS 13, 14 E 15 DE JUNHO

1) Sexta-feira (13/06/2025)

Salas de degustação disponíveis – 17h às 19h / 19h30 às 21h30

*A primeira sessão do dia, de 13h às 16h, é dedicada exclusivamente para profissionais do setor.

Provas:

16h – 17h: Fernando Guedes: a essência de grandes vinhos brancos, com Jorge Lucki

17h30 – 18h30: Portugal às cegas, com Cecília Aldaz

19h – 20h: Verdes, vinhos intensos e divertidos, com Manoel Carvalho

20h30 – 21h30: Jovens enólogos: seus melhores vinhos e novas tendências, com Dirceu Vianna Júnior

2) Sábado (14/06/2025)

Salas de degustação: 12h às 14h/ 15h às 17h / 17h30 às 19h30 / 20h às 22h

Provas:

12h – 13h: Alicante Bouschet: a estrela do Alentejo, com Jorge Lucki e Alexandra Prado Coelho

13h30 – 14h30: Um guia de enoturismo de Portugal, com Cecília Aldaz

15h – 16h: Antonina Barbosa: a trajetória meteórica no mundo dos vinhos, com Jorge Lucki

16h30 – 17h30: Ramos Pinto: as histórias de vinhos emblemáticos, com Jorge Rosa

18h – 19h: A alma dos vinhos do Douro, com Manuel Carvalho

20h – 21h: Harmonização dos vinhos do Dão, com Cecília Aldaz e Manuel Carvalho

3) Domingo (15/06/2025)

Salas de degustação: 13h30 às 15h30 / 16h às 18h / 18h30 às 20h30

Provas:

13h30 – 14h30: Elas por elas: seis vinhos e suas criadoras, com Cecília Aldaz e Alexandra Prado Coelho

15h – 16h: Os sublimes vinhos do Tejo: um potencial sem fim, com Dirceu Vianna Júnior

16h30 – 17h30: Touriga nacional, de norte à sul, com Cecília Aldaz

18h – 19h: Jorge Rosa Santos: a arte de criar vinhos icônicos, com Jorge Lucki

19h30 – 20h30: Vinho do Porto: seis testemunhos de um clássico mundial, com Manuel Carvalho

Vinhos de Portugal 2025 é uma realização dos jornais O GLOBO, Valor Econômico e Público, em parceria com a ViniPortugal, com a participação do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto; apoio das Comissões de Vinho do Alentejo, Dão, Lisboa, Tejo, Vinhos Verdes, Herdade do Peso, Turismo de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal, Shopping Leblon e Sadia, hotel oficial Fairmont Rio (RJ), água oficial Águas Prata, cia. aérea oficial Azul, assessoria de imprensa InPress Porter Novelli, local oficial Jockey Club Brasileiro (RJ), loja oficial Porto Di Vino, rádio oficial CBN e curadoria Out of Paper.

VINHOS DE PORTUGAL 2025

Edição do RJ: dias 06 (sexta-feira), 07 (sábado) e 08 (domingo) de junho de 2025, no Jockey Club Brasileiro, Gávea, Rio de Janeiro

Horário: 12h – 23h (sexta-feira) / 11h – 23h (sábado) / 11h30 – 22h (domingo)

Edição de SP: dias 13 (sexta-feira), 14 (sábado) e 15 (domingo) de junho de 2025, no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, São Paulo

Horário: 12h – 23h (sexta-feira) / 11h – 23h (sábado) / 12h – 22h (domingo)

Ingressos e programação completa disponíveis no site oficial do evento. 

 

Vinhos de Setúbal são expressão da realeza, produção ancestral e patrimônio de Portugal

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Histórias remontam séculos, garrafas onipresentes nas adegas e festas de reis

Com forte tradição vitivinícola, a Península de Setúbal, no sudoeste de Portugal, foi onde, cerca de 2.000 a.C., cresceram as primeiras vinhas da Península Ibérica. A região é pioneira na elaboração de rótulos de indiscutível qualidade, caso do famoso Moscatel de Setúbal, patrimônio histórico e cultural português, apreciado por nomes da realeza, como o rei francês Luis XIV e o britânico Ricardo II.

Eu, que desde o início dos eventos desta região em São Paulo, nas várias participações em Masterclasses e degustações, acompanho a evolução dos Vinhos de Setúbal, posso dizer que além de emblemáticos, apresentam uma diversidade de castas e uma produção de vinhos com as mais distintas personalidades. Agradam muito os consumidores que se permitem experimentar e conhecer, a expressividade das mais importantes uvas portuguesas como a Castelão, Fernão Pires, Moscatel de Setúbal, Touriga Nacional, Aragonez, Alicante Bouschet e internacionais como Syrah, Cabernet Sauvignon e Merlot.

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Garantindo a identidade e qualidade de seus vinhos, a península conta com duas Denominações de Origem, um sistema de certificação associado a uma parcela delimitada de território em determinada região. A certificação das D.O.’s da Península de Setúbal (D.O. Setúbal e D.O. Palmela) são responsabilidade da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS), criada em 1991.

A D.O. Setúbal, cujos vinhos são tradicionalmente conhecidos como Moscatel de Setúbal, é aplicada exclusivamente a tintos e brancos licorosos, que são adocicados e concentrados, comumente apreciados com doces e queijos, antes ou após as refeições. Agrada e encanta como aperitivo e também é muito utilizado na composição de drinks e coquetéis.

A demarcação da Região do Moscatel de Setúbal é anterior à D.O. e foi definida em 1907, sendo a segunda mais antiga região demarcada de Portugal. Suas uvas rainhas são Moscatel de Setúbal (internacionalmente conhecida como moscatel de Alexandria) e a raríssima, delicada e elegante Moscatel Roxo.

Na D.O. Palmela a estrela dos tintos é a uva Castelão, que se expressa em toda a sua plenitude na região e dá origem a vinhos aromáticos, estruturados e com grande capacidade de envelhecimento. Nos brancos, as protagonistas são as castas Fernão Pires, Moscatel de Setúbal e Arinto, que aportam aromas florais, frutados e atrativos.

A biodiversidade é riquíssima, como nenhuma outra região de Portugal, conjugando diferenças geográficas de forma concentrada e sendo uma região de onde saem alguns dos melhores vinhos de Portugal.

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Castas Emblemáticas

– Arinto

Uma das castas portuguesas mais antigas e de grande tradição, é a 3ª casta branca mais plantada na região. Caracteriza-se por sua acidez natural elevada. De grande nobreza, confere aos vinhos acidez, estrutura e bom potencial de guarda. Também é utilizada na produção de vinho espumante.

– Castelão

Super versátil, é conhecida na Península de Setúbal por Periquita, nome que teria sido originado na propriedade Cova da Periquita, em Azeitão, onde José Maria da Fonseca a plantou por volta de 1830. Dá origem a vinhos mais estruturados e intensos.

– Fernão Pires

É a segunda uva branca mais plantada na península, ligeiramente atrás apenas da Moscatel de Setúbal. Apresenta bons resultados na elaboração de espumantes e licorosos. Seu perfil aromático traz frutas tropicais.

– Moscatel de Setúbal

Crê-se que sua origem é egípcia, e se expandiu pelo Mediterrâneo a partir de Alexandria, na época do Império Romano. Há outras variedades de Moscatel no mundo, mas a Moscatel de Setúbal apresenta a maior concentração e riqueza de compostos aromáticos, onde se destacam cítricos, laranjeira e notas florais.

– Moscatel Roxo

O solar desta casta é a Península de Setúbal. Tem perfil aromático muito rico também, mas como a uva é rosada é um perfil distinto de sua “prima” Moscatel de Setúbal, onde predominam os pequenos frutos (amora, mirtilo), rosas e lichias. Exibe paladar finíssimo em consonância com sua riqueza aromática.

Saiba mais em:

vinhosdapeninsuladesetubal.org

vinhosdapeninsuladesetubal.com.br

@vinhosdesetubalbr

 

Programação de eventos promovidos pela Região Demarcada dos Vinhos Verdes no Brasil

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Ações acontecem nas cidades de São Paulo e Salvador com degustação livre de 15 vinícolas da região portuguesa de Vinhos Verdes

As cidades de São Paulo e Salvador irão sediar os eventos promovidos pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) no mercado brasileiro para formação e informação do on e do off trade.

Após os eventos que ocorrem em junho, nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Florianópolis, a CVRVV continua com sua programação no Brasil reunindo profissionais da área, críticos de vinhos e imprensa. O objetivo é fomentar cada vez mais o conhecimento da região demarcada dos Vinhos Verdes por meio de um programa educacional apresentando os diferentes tipos de vinhos e as formas de produção da região e, principalmente, a revolução e inovação que vem acontecendo nos últimos anos.

Vale destacar que o Brasil é o terceiro maior mercado em consumo e importação de Vinhos Verdes do mundo. O motivo do grande sucesso talvez seja pelo fato de que o Vinho Verde combine com o clima tropical e por representar um mix de gastronomia, enoturismo, cultura e arte. Anualmente a Região Demarcada dos Vinhos Verdes leva um extenso programa de atividades presenciais a diferentes cidades brasileiras.

São Paulo recebe uma Masterclass Premium, dirigida a sommeliers e jornalistas convidados que acontecerá no Consulado Geral de Portugal, onde o Vinho dos Anjos junto ao seu editor chefe estará presente.

A ideia é mostrar aos profissionais brasileiros todo o potencial produtivo da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Localizada no noroeste de Portugal, e demarcada há 116 anos.

A Região dos Vinhos Verdes produz diferentes estilos de vinhos, desde as nove sub-regiões que constituem a Região Demarcada, às várias castas autóctones e terroirs distintos, tudo se reúne e conjuga de forma perfeita para a produção de diferentes vinhos brancos, tintos, rosados, espumantes e até aguardentes, de um estilo mais jovem e vibrante a vinhos mais estruturados e estagiados, demonstrando como é extenso o universo de possibilidades apresentadas pela Região Demarcada dos Vinhos Verdes.

A Região Demarcada

A Região Demarcada dos Vinhos Verdes foi oficialmente demarcada no ano de 1908. Desde então vem demonstrando sua capacidade de produzir Vinhos Verdes para todos os momentos: desde Vinhos Verdes monovarietais, como as castas Alvarinho, Loureiro ou Avesso, a Vinhos Verdes de diferentes parcelas ou terroirs, passando por vinhas velhas, com carvalho ou de safras mais antigas e até mesmo as castas tintas, como Vinhão, Alvarelhão e a Borraçal.

Assim como há Vinhos Verdes para acompanhar todos os estilos gastronômicos. Da comida tradicional até a cozinha de autor. Tudo isso complementado com a beleza deslumbrante da Rota dos Vinhos Verdes.

Viajar por ela é descobrir as origens e os sabores da antiga cultura do vinho e mergulhar profundamente na história de Portugal. Andar pelos vinhedos, visitar as vinícolas, passear pelos jardins, trilhas e florestas, saborear a comida regional e deliciar-se com a extraordinária beleza natural e o patrimônio cultural circundante.

Agenda

GRANDE DESGUSTAÇÃO DE VINHOS VERDES

26 SETEMBRO, quinta-feira, 14h – 19h

SALVADOR DA BAHIA | FERA PALACE HOTEL

CADASTRO ONLINE (só para profissionais, formandos e mídia e com lotação limitada): https://bit.ly/vinhoverde2024

MASTERCLASSE DE VINHOS VERDES EXCLUSIVOS

30 SETEMBRO, segunda-feira, 11h – 15h00

SÃO PAULO | CONSULADO GERAL DE PORTUGAL EM SÃO PAULO

CVRVV

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes é uma associação regional de carácter interprofissional, coletiva de direito privado, que tem por objeto assegurar a gestão estratégica e a proteção jurídica da Denominação de Origem (DO) “Vinho Verde” e da Indicação Geográfica (IG) “Minho”, em representação dos respectivos interesses profissionais da produção e do comércio e de garantir o controlo oficial associado à certificação das referidas DO e IG.

Região Vitivinícola do Tejo: Diversidade de terroir e castas

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Inúmeras possibilidades e diferentes vinhos 

Não é difícil compreender como se estrutura uma das mais importantes regiões vitivinícolas de Portugal, o Tejo (antes denominada Ribatejo). Com uma diversidade de terroirs devido à topografia e a composição dos solos, apresenta três sub-regiões que originam diferentes perfis de vinho.

O Bairro, localizado a Norte e a Leste, com solo preferencial para vinhos tintos; a Charneca, localizada ao Sul e Sudeste, que dá origem a vinhos mais concentrados; e o Campo, onde predomina a produção de vinho branco elaborado com a casta Fernão Pires (60%).

Região com grande ocupação de jovens enólogos viticultores, que aliam os conhecimentos adquiridos nas universidades à tradição, criando vinhos consistentes e de grande qualidade, com estilos empolgantes e diferenciados.

Com produção atual de 61 milhões de litros, a Região Vitivinícola do Tejo está localizada no centro de Portugal, próximo da capital do país. É cortada pelo rio Tejo, um ícone de Portugal. Este território vitivinícola tem uma área global de cerca de 7.000 km2, dos quais 12.500 hectares são vinhas, e abrange 21 municípios, um no distrito de Lisboa e os restantes de Santarém.

O rio Tejo é o elemento central e imprime uma profunda influência na caracterização da região, principalmente ao clima e aos terroirs. O clima da região é moderado, com temperaturas médias que variam entre 15ºC e 16,5ºC. É uma região de acentuada amplitude térmica, com dias bastante quentes, que assegura a maturação da uva, e noites frescas e úmidas, garantido frescor as castas e  acidez natural – ideal para fazer vinhos com potencial de guarda.

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As Castas

As principais castas brancas são Fernão Pires (Maria Gomes), Arinto (Pedernã), Verdelho, Alvarinho, Chardonnay e Sauvignon Blanc; e as castas tintas, Castelão (João de Santarém ou Periquita), Trincadeira (Tinta Amarela ou Trincadeira Preta), Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Syrah, Cabernet Sauvignon e Aragonez (Tinta Roriz ou Tempranillo).

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Fernão Pires é a casta mais expressiva da região vitivinícola do Tejo, sendo amplamente utilizada na produção de vinho branco. Dá origem a vinhos de aroma frutado e floral e com acidez média que lhe conferem frescor. É uma casta extremamente versátil que está presente na composição de vinhos brancos, frisantes, licorosos e até em colheitas tardias.

Os Vinhos

A região dos Vinhos do Tejo tem uma área total em torno de 12.500 hectares, dos quais 2.500 dão origem a vinhos com denominação de origem DOC do Tejo e 5.000 hectares a vinhos com selo de certificação IG Tejo.  Possui ótimas condições naturais para o cultivo da vinha e para a produção de vinhos, onde o frescor fornecido pela natureza é evidente.

Nos brancos, o perfil traduz-se em vinhos muito aromáticos com a presença de fruta tropical, citrina também frescos e muito elegantes. Os vinhos tintos são muito equilibrados, frescos e com taninos elegantes. No nariz a fruta é uma presença garantida. Nos tintos de guarda a madeira pode estar presente, mas de uma forma discreta. A região do Tejo produz também excelentes vinhos rosés, espumantes, frisantes – que é menos gaseificado do que espumante e pode ser mais ou menos doce – e que podem ser apreciados em momentos de convívio fora das refeições, e também licorosos e colheitas tardias.

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Sobre a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo

A CVR Tejo é uma associação inter profissional que representa a produção e o comércio do setor vitivinícola da região. A sua competência consiste em controlar o cumprimento das regras e a certificação dos vinhos brancos, rosés, tintos, espumantes, licorosos e vinagres produzidos na região, com direito a Denominação de Origem Controlada do Tejo (DOC do Tejo) e a Indicação Geográfica Tejo (IG Tejo). Assim, todos os vinhos certificados pela Comissão têm o selo de garantia ‘Tejo’ no rótulo. “Tem como missão ajudar os produtores a aumentar a sua presença nos mercados estratégicos, com vinhos empolgantes e estilos diferenciados, oferecendo ao consumidor, contínua e consistentemente, qualidade e bom preço”, segundo João Silvestre, porta voz da CVR Tejo (Comissão Vitivinícola Regional do Tejo).

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Em visita á ProWine 2022 pude participar de degustação dirigida dos vinhos da região que além de rica em vinhos e castas, surpreende pela qualidade dos produtos, fato este que desde 2010 acompanho pelos inúmeros eventos, feiras e degustações que participei.

É sem dúvida uma região de grande potencial já verificado na excelência dos vinhos.

Saúde!