João Roquette, da Qualimpor, é eleito “Personalidade do ano no Brasil” pela revista de vinhos

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O destaque é o trabalho do empresário junto aos vinhos portugueses no mercado brasileiro

O empresário português João Roquette, diretor da Qualimpor, acaba de receber o prêmio “Personalidade do Ano no Brasil”.

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A cerimônia especial de gala foi realizada na última sexta-feira na Âlfandega do Porto, em Portugal. A 27ª edição do evento “Melhores do Ano 2023″ reuniu e homenageou as mais relevantes personalidades do setor vitivinícola, assim como profissionais da gastronomia, do enoturismo, da distribuição, do comércio e da hospitalidade.

A distinção reconheceu a grande contribuição de João Roquette para a afirmação da cultura dos vinhos portugueses no Brasil há mais de 29 anos. Durante a premiação, João destacou em seu discurso como foi o início da Qualimpor:

“Recebi o desafio do meu irmão mais velho, José Roquette, proprietário do Esporão, para montar uma empresa e começar a importar seus vinhos no Brasil. Alguns anos depois, tive esse mesmo pedido da Quinta do Crasto, propriedade do meu outro irmão, Jorge Roquette. Em 2013 firmamos parceria com a Taylor´s, do The Fladgate Partnership, e em 2020, colocamos o pé na América do Sul – pela importância que o Chile possui no Brasil – com a marca Miguel Torres Chile”.

E completa: “A Qualimpor está entre as 20 maiores importadoras do país. Se considerar apenas vinhos de Portugal, estamos entre as 3 maiores. Isso mostra nossa determinação, com foco na construção das marcas. Temos uma questão na Qualimpor, a de encontrar parceiros de empresas familiares, que partilhem dos nossos princípios e valores”.

Segundo Nuno Pires, Diretor da Revista de Vinhos e Fundador da Essência do Vinho, “A Revista de Vinhos, ao conceder este prêmio, destaca não apenas os feitos individuais de João Roquette, mas também o agradecimento coletivo de um setor que tem nas pessoas o seu maior capital e ativo”.

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João Roquette, que chegou ao Brasil em 1975, afirma que, apesar da pouca experiência na área de vinhos, possuía vivência na área comercial. Sempre fez questão de visitar e criar relacionamento com os clientes, ter a marca no local certo e bem posicionada. “Hoje, entendo que há um grande interesse do consumidor brasileiro em procurar evoluir no mundo do vinho, começando no portfólio de entrada e progredindo com o tempo. Em 2023 importamos 215 mil caixas de 9 litros e estimamos crescimento de cerca de 15% para 2024″.

Sobre a Qualimpor

A importadora distribui e comercializa produtos de vinícolas de notoriedade mundial: Herdade do Esporão, Quinta dos Murças, Quinta do Ameal, Quinta do Crasto, Taylor´s e Miguel Torres Chile. É reconhecida pela tradição familiar, com foco na construção destas marcas no mercado brasileiro, respeitando posicionamentos e permitindo a construção de seus reais valores. Com um extenso portfólio de produtos, faz chegar aos consumidores de todo o Brasil vinhos tintos, brancos, rosés, vinhos do Porto e azeites premium. Os itens de seu portfólio estão em grandes redes de supermercados, empórios, lojas especializadas, e-commerce e restaurantes. Com sede em São Paulo, a abrangência dos produtos em território nacional é total, com representantes e distribuidores nas principais capitais.

 

Vinhos da África do Sul são adoráveis, de excelente qualidade e inesquecíveis

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Grupo DGB apresenta alguns dos incríveis vinhos das vinícolas Boschendal e Backsberg

África do Sul, país de paisagens estonteantes que se estendem em um cinturão verde chamativo e atrativo onde o vinho se destaca pela qualidade e ótimos preços.

Um sonho de consumo para quem se aprofunda no mundo dos vinhos e busca conhecer a diversidade de castas e viver momentos prazerosos e especiais.

A África do Sul não se limita a Chenin Blanc e muito menos á Pinotage. Ao mergulharmos nas variedades ali cultivadas, nos surpreendemos com a Shiraz (ou Syrah) e com a gama de vinhos que incluem a Cabernet Sauvignon, a Sauvignon Blanc, a Merlot, a Chardonnay e tantas outras assim como os blends de uvas, elaborados com profissionalismo e cuidado, conquistando o mercado internacional e consolidando um crescimento na apreciação dos vinhos lá elaborados.

É verdade que no mercado brasileiro, em função de estratégias, distância, taxas cambiais e impostos, bem como o investimento elevado de países como o Chile, Portugal, Itália e França, interferem a que as importadoras invistam mais e mais neste adorável país e seus vinhos.

Mas é inegável a quem tem a oportunidade de provar estes vinhos, reconhecer que muito se caminhou em evolução na produção e na busca pela excelência.

Fugindo um pouco dos vinhos de entrada, alguns assim mesmo de muita expressividade como o vinho Quantum Classic Ruby Red, um corte das uvas Merlot, Pinotage e Cabernet, que me faz recordar dos bons tempos da Expand, onde trabalhei e que por várias vezes comprei e degustei, quero falar dos vinhos mais emblemáticos, alguns de guarda e muito bem feitos.

Vamos lá.

Boschendal é sem dúvida uma vinícola para viver experiências no vinho. Soma-se a isso a deliciosa hospedagem, passeios e experiências gastronômicas.

É impossível não se encantar com o local, as paisagens e viver emoções que só o vinho pode proporcionar.

A propriedade está localizada entre Franschhoek e Stellenbosch, no Cabo Ocidental da África do Sul e tem uma tradição vinícola de 330 anos. A busca pela produção sustentável e pela qualidade nos vinhos são os pilares da vinícola que cria vinhos excepcionais e experiências.

Vinhos degustados:

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– Boschendal 1685 Sauvignon Blanc 2022: Composto de 94% Sauvignon Blanc e 6% Semillon, este vinho tem aromas de frutos tropicais como lima e limão, figo verde. Em boca apresenta frutas amarelas e verdes com notas cítricas e um final com toques de mineralidade, ótima estrutura e acidez no conjunto e agradável persistência final. 13,5% de teor alcoólico.

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– Boschendal 1685 Chardonnay 2021: As uvas são provenientes de 3 áreas distintas como Stellenbosch, Elgin Valley e Boschendall Farm. O solo é bem drenado, conferindo no conjunto aromas cítricos que se combinam como o limão e a laranja. No palato apresenta cremosidade e frutas tropicais. Um vinho com complexidade e caráter com um final longo e persistente. 13,5% de teor alcoólico. Um Chardonnay vívido e divino!

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– Boschendal Black Angus 2020: Corte das uvas Shiraz (58%), Cabernet Sauvignon (23%), Cabernet Franc (10%), Malbec (7%) e Petit Verdot (2%) este vinho representa três séculos de elaboração de vinhos na propriedade.

Elaborado em Stellenbosch é um vinho sofisticado que foi cuidadosamente elaborado. Seu estágio em carvalho foi de uma combinação de 40% do vinho em barricas novas e também em usadas. Culminando em um blend que estagiou de 6 a 10 meses em foudre para ganhar maior complexidade.

De coloração rubi, apresenta aromnas de frutas vermelhas e ameixa, cacau e pimenta. Em boca apresenta cerejas, cassis, toque picante de pimenta negra e especiarias. O final é longo com textura tânica e grande concentração de frutas.

Ainda provei os vinhos desta mesma vinícola o Boschendal 1685 Merlot 2020 e Boschendal 1685 Cabernet Sauvignon 2019.

Também provei os vinhos Backsberg Pumphouse Shiraz 2022 e o Backsberg Blueberry Row Pinotage 2020.

Bora visitar este país lindo, de paisagens adoráveis e vinhos impressionantes?

Saúde!

Contato com o embaixador das marcas do grupo:

João Clemente:

jfclemente55@gmail.com

@joao.clemente.fv

 

 

 

 

Vinícola Aurora e seus três deliciosos tintos varietais

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Uvas Marselan, Rebo e Petit Verdot são vinhos de ótima qualidade e custo X benefício

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Os três vinhos incrementam o portfólio que já é composto pelas castas Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Merlot, Chardonnay e Riesling Itálico.
Os preços são muito atrativos (custam em média R$ 35), a linha Aurora Varietal demonstra a personalidade de cada casta. Só em 2022 foram vendidos mais de 1 milhão de litros do produto em todo o país.

É uma história de sucesso da marca, que teve sua primeira safra dos varietais em 1986 e vem se mostrando como excelente opção ao consumidor, tanto pela qualidade dos vinhos como pelo preço convidativo.

A presença destas três novas variedades no portfólio da empresa atende ao consumidor que está sempre em busca de novidades, de rótulos com uvas menos conhecidas, e vem ao encontro do que a Aurora está trabalhando desde o campo até o produto final. As três castas se adaptaram muito bem às condições da Serra Gaúcha e isso se refletiu na aceitação do consumidor.

O total de produtos da Aurora conta com 220 itens, divididos em 13 linhas. A cooperativa vinícola é líder nacional nos segmentos de vinhos finos, de suco de uva integral e de coolers.

Sobre as novas variedades 
De origem francesa, resultado do cruzamento das castas Cabernet Sauvignon e Grenache, o Aurora Varietal Marselan ainda é pouco conhecida, possui aroma de frutas negras maduras, amora, cassis, geleia de frutas vermelhas, baunilha e especiarias vindas da curta passagem por carvalho. Harmoniza com massas com molhos intensos, cortes suínos e queijos de média intensidade. De todas as três apresentadas foi a que mais gostei.

É leve, fácil de beber, agradável e freso. Ideal para ser consumido descontraidamente, além de ser fácil de harmonizar.

O Aurora Varietal Petit Verdot, também com uva originária da França, é um tinto que apresenta aromas de frutas negras maduras, amora, cassis, geleia de frutas vermelhas, pimenta negra e especiarias também vindas da curta passagem por carvalho. Acompanha carnes vermelhas intensas como carne de caça e cordeiro, hambúrguer com cebola caramelizada e queijos estruturados. Sabemos que é uma casta delicada que exige muito cuidado no plantio e em todo o processo de vinificação. O resultado não podia ter sido melhor. Show!

Já o Aurora Varietal Rebo, casta muito menos conhecida por aqui, é produzido com uvas originárias da Itália, resultado do cruzamento entre Merlot e Teroldego. De tonalidade cor rubi, no paladar traz no início uma doçura por meio de notas de uva passa e ameixa seca, evoluindo para figo em calda e toques finais de coco queimado. Combina com pratos de sabores mais intensos, como cordeiro ao molho de especiarias, assado de carne de porco defumado, pratos de curry e cozinha asiática. Tem passagem de 12 meses em barricas de carvalho e uma estrutura maior tânica em relação as outras duas variedades degustadas.

A Vinícola Aurora é sinônimo de qualidade e regularidade, sendo ótima opção em vinhos brasileiros e de expressividade em diferentes terroirs.

 

 

Vinhos de Lisboa: Leves, alegres e fáceis de beber

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Castas emblemáticas compõem a Denominação de Origem

A paisagem é sem dúvida um mosaico de cores em cada estação e principalmente no outono. Com solos argilocalcários onde a influência marítima do Oceano Atlântico se faz presente no resultado final dos vinhos, com salinidade, mineralidade e frescor, que são os pontos fortes e marcantes da região.

Claro que há variações de solo em cada localidade, indo dos mais arenosos nas zonas dunares, ao mais pedregoso nas zonas serranas.

Das castas mais utilizadas temos: Arinto, Fernão Pires,Vital, Castelão, Ramisco, Tinta Miúda, Touriga Nacional.

São 9 denominações que incluem: Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos e Encostas D`Aire.

Como toda D.O. há regras claras sobre a utilização correta das uvas internacionais e seus percentuais mínimos aceitáveis na elaboração dos blends.

Participei de uma Masterclass com 8 amostras dos Vinhos de Lisboa, migrando dos brancos, ao rosé e tintos e vou citar os 4 da minha preferência, sendo 2 brancos, um rosé e 1 tinto.

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– Mandriola de Lisboa Branco 2022:

Do produtor Aveleda é composto das castas Fernão Pires e Mosctael Graúdo. Tem 11,5% de teor alcoólico. Amarelo palha com tons esverdeados.

Apresenta nos aromas frutas tropicais brancas e abacaxi. O corpo é médio e com ligeira cremosidade e acidez vibrante, fresco e muito equilibrado.

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– Romeira Chardonnay 2020:

Vinho do produtor Enoport Wines é composto de 100% Chardonnay. Tem 13% de teor alcoólico. Seu estágio foi de 24 meses em barricas de carvalho francês. Coloração amarelo palha. No nariz frutos secos e baunilha. Em boca é untuoso com leve toque mineral.

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– Quinta das Cerejeiras Rosé 2019:

Do produtor Companhia Agrícola do Sanguinhal é composto pelas uvas Castelão (85%) e Moscatel Graúdo (15%) que foram colhidas manualmente. Tem 12,5% de teor alcoólico.

Um vinho de coloração salmão profundo e alaranjado, com aromas de frutos silvestres. Em boca apresenta leve toque salino e ervas frescas com grande complexidade. É seco e com final persistente.

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– Mundus Reserva Tinto 2017:

Da Adega da Vermelha é composto pelas castas Aragonez (80%) e Castelão (20%). Tem 13,5% de teor alcoólico. A cor é um vermelho rubi e nos aromas apresenta frutas vermelhas. Em boca é frutado e estruturado, macio e aveludado. Estagiou em barricas de carvalho francês e americano por 6 meses e estágio final em garrafa por 9 meses.

Vinhos de Lisboa, desafiam nossos sentidos, têm personalidade, são cativantes nos aromas e sabores e são um brinde ao que há de melhor em Portugal!

Experimente!