Caminhando por Bolonha e descobrindo suas particularidades– Parte III

Condé

Minha primeira noite em Bolonha terminou alegre após muitas garrafas de vinhos e conversas com pessoas do mundo todo.

Voltei para o hotel Condé e no dia seguinte solicitei ficar em um hotel, próximo ao centro da cidade onde me hospedariam pelos próximos três dias.

Claro, a ideia era caminhar pelas ruas da cidade e conhecer um pouco mais de tudo, admirando as lojas e observando as pessoas, além é claro, de comer e beber aproveitando a oportunidade.

Uma das coisas que me chamou muito a atenção nesta cidade é a quantidade de cachorros. Não cachorros abandonados, pelo contrario, cachorros muito bem cuidados.

Outra coisa é a quantidade enorme de pessoas que fumantes, principalmente as mulheres. E como a fumaça é algo que me desagrada, fugi muitas vezes caminhando rapidamente.

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Por onde se passa é possível ver as vitrines de alimentos e utensílios, que são fantásticas e atraem pela beleza e cuidado, seja qual for o tamanho do comércio. Tudo é exposto valorizando os produtos e cores. Isto é assim em todas as cidades italianas que conheci, inclusive nos cafés. Uma maravilha e alegria de se ver.

Arcos

Bolonha é uma cidade antiga, cheia de arcos por onde se passa e se pode circular protegido da chuva ou do sol em qualquer percurso pelas calçadas largas.

Visitei as torres inclinadas, ou como se diz, as famosas torri pendenti (Torre degli Asinelli e a Torre Garisenda). Eram no passado 200 torres e desenhavam o horizonte da cidade. Foram construídas no século 12 (Estas torres que circundavam a cidade foram citadas por Dante, o Inferno).

Subi uma das torres (Claro, a que não tem inclinação de quase três metros). Foram quase 500 degraus de madeira, em uma subida bem cansativa onde paguei três euros para me “exercitar”. A batata da perna doía, minhas coxas queimavam, mas a insistência para poder ver tudo lá de cima me deu fôlego para continuar.

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A subida cansativa propiciou uma visão espetacular superior, de onde se pode ver toda a cidade. Detalhe, no caixa, antes de subir, um rapaz gordo de blusa verde, a quem em pensamento chamei de “Geleia”, uma referência ao filme “Ghost Busters” que tem o personagem. Sorri por dentro e isto me incentivou a subir mais animado. O rapaz era muito parecido.

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Bem perto destas torres, há universidades e muitos alunos circulando. Cafés cheios e com preços mais acessíveis, porém sem o glamour dos cafés que ficavam fora desta área.

 

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Não vou me estender muito pela descrição dos monumentos, apenas citar que a feira Enológica foi realizada no Palazzo del Podestá, em frente a Fontana de Nettuno, parte central da cidade por onde circulei várias vezes.

Vale a pena comprar embutidos e queijos na cidade. O importante é pesquisar preços, que variam bastante de lugar para lugar.

Não deixei de comprar o meu Parmigiano-Reggiano, uma delícia!

Queijos

 

 

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