Wines of Uruguai: Tannat no coração, diversidade na taça

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Que a uva Tannat é a uva ícone do Uruguai isto todos sabem. Uva mais plantada no país (50% do território) e que se adaptou perfeitamente ao clima e cultura, é a casta emblemática mais utilizada, seja um varietal, sejam nos blends.

Porém hoje mais moderna, adaptada a uma diversidade de vinhos que evoluíram na elaboração, com profissionais preparados e tecnologia de ponta, desponta como uma promessa já consagrada de vinhos bem elaborados, provados e aprovados em cada degustação, em cada taça.

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Na verdade a Tannat não é mais a mesma. O estilo mudou e com ele veio maior complexidade, mais leveza, mais fruta e mais consumidores.

Aquela madeira pesada, os vinhos encorpados e que “amarravam”, vinhos duros, deram lugar a vinhos equilibrados, elegantes e de grande longevidade e guarda.

Outros mais frutados, leves e de consumo rápido vieram nos dar a fruta marcante (Um novo horizonte), a leveza e caíram no gosto popular.

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Mas em se tratando de Uruguai, a modernidade se expandiu ainda mais.

Vieram os blends com a Tannat, vieram os monocastas de uvas jamais pensadas. E entre brancos, rosés e espumantes o portfólio do país cresceu, encantou e continua surpreendendo, posso afirmar.

Não faltam exemplos em vinhos e produtores, cada um buscando seu estilo, o mercado internacional, caracterizados pelo seu terroir, sua história, suas origens preservadas com modernidade.

Basta ver alguns produtores, os desafios que assumiram, a bandeira que levantaram da diversidade, da procura, do risco de testar e acreditar no novo.

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E toda esta busca se reflete em números. Com um crescimento em 2017 de 30% no Brasil em relação a 2016, os recordes nas vendas continuam acontecendo, prova que o vinho uruguaio veio para ficar. Claro, a Tannat “moderna” é o carro chefe das exportações , mas rótulos com as uvas Merlot, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc, Chardonnay e tantas outras vêm crescendoe caindo no gosto popular.

Como profissional da área não posso deixar de mencionar os inúmeros contatos que tive com os produtores, tanto no dia do Masterclass e prova de vinhos, como no dia anterior em evento para influencers.

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Empresas como a Bracco Bosca, Garzón, Carrau, Pizzorno, Cerro Chapeu, Marichal, Finca Narbona, Pisano Família Deicas, De Lucca, Artesana, Bouza, Casa Grande Arte e Vinha, El Capricho, Viña Edén, Viña Progresso, nossa, são tantas que me desculpo por esquecer de alguém e com certeza em outra ocasião detalharei cada uma delas.

Mas o mais importante é pensar que o vinho uruguaio hoje é moderno, intenso e complexo, e o mais legal de tudo, inovador!

Saúde!

 

Wines of Chile: Uvas, blends, vales, terroirs e extremos

Wines of Chile 2018

Líder na importação de vinhos no Brasil, Chile reforça sua presença no mercado e apresenta destaques sempre com inovação

Com presença maciça nas prateleiras de lojas e supermercados, em restaurantes, na mente e no paladar dos consumidores brasileiros, o Chile se destaca por sua produção variada de vinhos: são vales, uvas, terroirs e tecnologias que, combinados, resultam em infinitas possibilidades. E é esse o tema do grande evento anual promovido pela Wines of Chile no Brasil, que acontece em São Paulo no dia 08/08/2018.

No Brasil o êxito dos vinhos do Chile está impresso nos números. O país lidera o ranking de vinhos importados há 16 anos e fechou 2017 detendo, em volume, mais de 45% do nosso mercado – mais do que o dobro do segundo colocado, com aumento de 18,2%. Em valor, o crescimento foi de 17,4% no ano passado, que representa uma fatia de mercado de 43,7%.

Vinhos desafiadores, diferenciados e de altíssima qualidade desembarcam por aqui e conquistam cada vez mais os consumidores. O desenvolvimento de tecnologias, de novos métodos e a geografia privilegiada permitiram a expansão do mapa do vinho no Chile, onde viticultores vanguardistas e visionários estão elaborando rótulos em terroirs adversos, extremos e condições insólitas, como o Deserto do Atacama, além de empregarem técnicas modernas em vales tradicionais e promoverem o resgate de uvas antigas. Um privilégio para todos nós, apreciadores dos vinhos chilenos.

O Brasil é um dos três mercados prioritários para a exportação de vinhos do Chile. Em 2019 pretendem ampliar a promoção dos vinhos chilenos para outras regiões do país.

As 37 vinícolas que participam do 8º Tasting Wines of Chile em São Paulo e que apresentam ao mercado as novas safras, rótulos e destaques do último ano são:

Alto Quilipin, Apaltagua, Casas del Toqui, Chilean Wines Company, Cousiño Macul, Dos Almas, Encierra, J. A. Jofré Wines, Odfjell, Viña Bisquertt, Viña Carmen, Viña Casa Silva, Viña Casablanca, Viña Concha y Toro, Viña Cono Sur, Viña Echeverria, Viña El Principal, Viña Emiliana, Viña Gandolini, Viña Indómita, Viña La Rosa, Viña Las Niñas, Viña Leyda, Viña Montes, Viña Pérez Cruz, Viña Requingua, Viña San Esteban, Viña San José de Apalta, Viña San Pedro, Viña San Pedro Tarapacá, Viña Santa Rita, Viña Siegel, Viña Tres Palacios, Viña Valdivieso, Viña Ventisquero, Viñedos Marchigüe e Viñedos Veramonte.

O resultado de muito investimento em pesquisa, estudo dos solos, novo manejo de vinhedos e uvas e desenvolvimento de tecnologias reforçam o posicionamento da indústria chilena moderna e altamente competitiva, com reflexos no produto final, o vinho do Chile que tanto amamos!