Não é comum encontrar em uma empresa iniciante nas atividades de importação de vinhos, um portfólio tão vasto em vinhos brancos, ainda mais sendo de países como a Alemanha.
Apresentando seus 37 vinhos no Audi Lounge em São Paulo, tanto para a imprensa como para seleto público, a importadora aposta na qualidade dos vinhos e na seleção apurada, fugindo dos vinhos “massivos” de baixo preço e qualidade por vezes duvidosa.
É a importadora VINd’AME, focada nos melhores vinhos de “terroir” e possuindo em seu portfólio, produtores renomados e de alta qualidade.
Segundo Michael Schütte, sócio administrador da Importadora, VINd’AME é uma expressão francesa que significa vinhos d’alma e com esta filosofia degustou todos os vinhos importados, procurando o reflexo do território em que são produzidos, contrastando com os produzidos em grande escala.
Após uma primeira triagem com leituras e indicações, provou mais de 1000 vinhos e visitou mais de uma centena de vinícolas, selecionando 13 produtores.
Os produtores aprovados podem ou não possuir certificado orgânico/biodinâmico, porém a maioria têm grande consciência ambiental, sendo que em seus vinhedos e processos de vinificação, observa-se a ausência de tratamentos químicos convencionais na cultura, realização de colheita/seleção manual e a não utilização de intervenções químicas, aditivos e corretivos nos vinhos.
O processo de vinificação natural com mínima intervenção obedece aos métodos tradicionais e o uso de sulfitos é no final da produção, assegurando sua baixa concentração, permitindo a expressão das leveduras indígenas no início do processo.
Outra preocupação é com o transporte e conservação dos vinhos, desde a origem até o consumidor, utilizando a refrigeração durante o processo.
Com o compromisso de oferecer produtos de alta qualidade a Vind’Ame importa atualmente 73 rótulos, procedentes da Alemanha, França e Itália. Em breve novos rótulos do Velho Mundo e Novo Mundo devem ser incorporados, sempre com a mesma filosofia de “vinhos de terroir”.
Abaixo, alguns dos 37 vinhos degustados:
– Branco: Kiedricher Sandgrub Riesling Auslese 2005: Um dos vinhos que mais gostei. É aromático, intenso e complexo. Aromas de frutas como pêssego e damasco. Em boca presença de mineralidade e boa persistência. É um colheita tardia com bagos selecionados manualmente. Sugestão de preço: R$ 579,50.
– Branco: Josephshöfer Monopol GG-Reichsgraf von Kesselstatt-Riesling- 2010-Mosel/Saar/Ruwer, Mosel Central – Alemanha.
Vinho de cor amarelo palha, aromas de pêssegos e mineral (pedra de isqueiro), na boca é elegante com mineralidade e persistência longa. Sugestão de preço: R$ 479,50
– Tinto: Gevrey-Chambertin “Vielles Vignes”- Dom. Jean-Michel Guillon et Fils- Pinot Noir 2013 Borgonha Côte d’Or – França.
Vinho de cor rubi e reflexos violáceos, aromas complexos de frutas vermelhas escuras que se refletem na boca. Final agradável e longo. Preço sugerido: R$ 689,00.
– Tinto: Valpolicella Superiore DOC Ripasso-Ca’Rugate – Corvina, Rondinella, Corvinone 2012 Veneto Valpolicella Superiore – Itália.
Vinho de cor rubi e aromas de frutas vermelhas com notas de especiarias. Na boca possui grande equilíbrio é macio e vem em um final bem persistente. Sugestão de preço: R$ 199,50
O desafio agora é atender a demanda com as faixas de preços elevados e a crise. Vamos acompanhar!
Para conhecer visite:
Colaboração: Eduardo Morya