Não poderia ser diferente: O fim das salvaguardas chegou!
Mas, como eu mesmo havia dito, as marcas ficarão visíveis nos encontros entre aqueles que diretamente se ofenderam.
Não que eu fosse a favor das salvaguardas, nada disso, mas sim, porque ainda acredito nas pessoas e nas boas relações que se formam quando se tem boa vontade e um pouco de paciência.
Não me omiti em nenhum momento, mas também não fiz uma pressão de forma descontrolada ou ofensiva.
Tomei minha posição diante das questões requeridas, senti o perigo para o grande universo que se abre para os vinhos no Brasil, e me preocupei…
Mas vi ofensas, li ofensas, e talvez isto tenha me preocupado mais do que os próprios vinhos e o resultado de tudo isto.
A relação humana me preocupa e me preocupa para onde queremos nos levar, por onde segue o curso das coisas, onde não há o diálogo e sim imposições e interesses.
Alguns diriam que capitalismo é isso mesmo. Discordo. A sociedade é competitiva, mas ainda acredito em competição saudável, em relações que se formam, em parcerias, em troca, em objetivos bem traçados e planejados e em integração.
Qual o mundo que queremos deixar para nossos filhos? Que exemplos estamos dando aqueles que nos seguem?
Questões que antes não foram observadas e no “calor da batalha” nos deixamos levar…
Como eu mesmo comentei alguns não poderão nem ao menos se cumprimentar, mas terão que conviver…
O vinho está ai, continua, seja ele importado ou nacional, a maré em algum momento passaria, mesmo que houvessem sido anos…
Deixo estas poucas palavras, ainda acreditando nas pessoas, no tempo e naquilo que chamo de destino de todos nós. Ao VINHO! E ao CONSUMIDOR, grande perdedor de todas as batalhas, nós mesmos!
Leia meu post anterior e posicionamento: