O macaco “Chico”, a fotógrafa Juliana Cupini, um encontro e vinhos

Juliana Cupini entre os índios

Todos nós temos as nossas histórias. Brindamos a natureza que nos dá a uva e nos proporciona os vinhos.

O homem consciente, dentro deste contexto, interage com o meio, com seus objetivos, demonstrando seus interesses e cuidado com os animais, as florestas, o clima e as tradições.

o macaquinho “Chico”

Neste caso, “Chico”, um macaquinho do Amazonas, faz parte da história de uma fotógrafa, a Juliana Cupini, que tem uma sensibilidade incrível e que soube captar como ninguém, um momento único e especial do “Chico”, quando ele descansava em sua rede e ao mesmo tempo olhava o horizonte.

A sensibilidade da fotógrafa foi além de um simples registro, ela interagiu, tornou-se amiga, fez parte da “família” do “Chico”, quando em sua permanência no Amazonas.

A história de Juliana Cupini, já vem de tempos. Formada em Artes Plásticas, professora, incansável em suas buscas e descobertas, dotada de uma percepção especial de espaço, cor e formas, registra imagens do cotidiano das pessoas, vive diversas fases nos seus registros fotográficos, mas nem por isso abandona suas crenças e convicções. Uma mulher forte e de personalidade determinada.

Cada vez mais está integrada na questão da condição indígena, conheceu a cultura do povo indígena e é a favor dos índios Guaraní-Kaiowá, povo em estado crítico de sobrevivência em seu território. Vivenciou momentos únicos do contato com os indígenas e registrou tudo em suas belas fotos.

No caso dos Kaiowás a condição é a seguinte, nos últimos dez anos, quase não houve avanços na demarcação de territórios indígenas no país. Enquanto isso, a violência contra indígenas no estado se acirra, com assassinatos de líderes e ataques frequentes de pistoleiros. Um horror e um descaso.

O interesse? A terra.

Para os índios é a moradia, a cultura, são as tradições. Mas para os outros, puro interesse comercial.

Tudo isso nos trás grande indignação. Mas, ficamos surpresos quando vemos a beleza das coisas que não fazem parte do nosso cotidiano, principalmente na cidade.

Meus olhos brilharam quando vi a dimensão deste amor pela arte e do conceito em cada foto desta pessoa especial.

É de tamanha importância registrar este encontro: A fotógrafa Juliana Cupini e o “Chico”, registro de sua arte.

Tanto é que ela participa com a foto do “Chico”, do Metro Photo Challenge, na categoria “O melhor do meu país”!

Para votar na foto do “Chico”, clique na foto dele ou no link. Quando abrir, clique na foto menor e vote, não basta “curtir”.

Foto participante do Metro Photo Challenge

Link: http://metrophotochallenge.com/profile/63109/5a5b2ba985bf48d42c569ec007eb86f9

Mas onde entra o vinho em tudo isto? Ah, no brinde do encontro e nas realizações únicas em cada momento da vida.

Com certeza se a Juliana pudesse brindar lá no Amazonas, brindaria este momento especial, com seu melhor vinho, em sua mais perfeita sintonia e sinergia que lhe proporcionou este encontro mágico e especial.

É assim que percebemos a importância da nossa vida e entendemos o quanto ela vale a pena e tem importância e sentido.

Criamos perspectiva de que tudo pode ser melhor e especial, dependendo da forma como vemos, tratamos e respeitamos as coisas.

Para assinar a petição á favor dos índios Guarani-Kaiowá acesse: https://secure.avaaz.org/po/petition/Salvemos_os_indios_GuaraniKaiowa_URGENTE/

Para contato com a Juliana Cupini: julianacupini@gmail.com

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