Um Enófilo conhecendo Londres – Parte 4

Acordei cedo, na manhã seguinte após o jogo.

Era um domingo ensolarado (coisa rara em Londres), e como acabei verificando, tudo estava fechado: Lojas, supermercados, etc.

“Monumento”

Já havia traçado meu roteiro do dia e o que faria. Novamente (e sempre) peguei o metrô descendo na estação “Bank”. Andei até o “monumento”, tirei algumas fotos e me dirigi para sudeste, em direção a “Tower Bridge”, cruzando o Tâmisa.

Fui andando, contornando o rio e seguindo em direção à Ponte. Tirei mais fotos pelo caminho, subi as escadas e atravessei por cima da ponte, em direção ao outro lado do rio, e a “Torre de Londres”. Fiz uma parada, tomei uma água e café, descansando por alguns minutos.

Tower Bridge

Decidi entrar e fazer o passeio para conhecer a “Torre de Londres”. Com o mapa do local na mão percorri todas as dependências da “Torre”, inclusive a “Jewel House” (Jóias da Coroa). Depois de algumas horas, sai e fui comprar alguns “souvenirs” na loja em frente.

Torre de Londres

Jewel House

Minhas caminhadas foram longas, mesmo optei em fazer o passeio de barco pelo Tâmisa. O tempo oscilante de Londres (garoa, sol, vento, nublado), já fechava novamente. Ao longo do passeio, fui fotografando a passagem e os pontos do meu interesse.

Big Ben
Abadia de Westminster

Avistei o “Big Ben”, e logo em seguida já estava em terra firme novamente. Fui me aproximando do famoso “relógio” em sua torre imponente, visitei a “abadia de Westminster” e a “St. Margaret`s Church”. Decidi pegar o metrô, descendo na estação de “St. Paul”, entrei na catedral rapidamente pois já escurecia e em seguida fui para a “Liverpool Street”, caminhando. Lá comprei algo para comer e um vinho tinto e novamente retornei ao hotel, muito, mas muito cansado. Tomei banho, comi e bebi o vinho e dormi.

Tudo escuro, 1:30 horas da manhã, silencioso, quando repentinamente um som absurdo me acordou em sobressalto.

Uma sirene aguda, doída não parava de soar. Acordei atordoado procurando a luz, acendi e levantei tonto, pelo cansaço e pelo som estridente. Me perguntei o que havia feito de errado? O coração pulsante batia sem parar em ritmo alucinante.

Busquei o telefone, liguei para a recepção escolhendo as palavras, só ocupado…

Ouvi sons no corredor e a sirene que fazia: “uééééuééééuééééuéééé”, sem parar. Sai do quarto e encontrei todos de pijamas descendo. Perguntei em um inglês vacilante: “What happened?” E me responderam: “Alarme de incêndio”.

Entrei novamente no quarto, peguei minha carteira, calcei o tênis, coloquei o casaco e desci.

Todos rodeavam o gerente (um indiano), que pálido dizia: “Vou checar” e subiu as escadas meio perdido.

Após 10 minutos ele apareceu dizendo: “Um hóspede estava fumando no quarto. Está tudo bem, foi o alarme que captou a fumaça, podem ir dormir”.

Fiquei indignado e só consegui dormir após as 3:00 horas da manhã…

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