Vinhos de Portugal: Degustação Tejo

Falar sobre os vinhos portugueses não é uma tarefa fácil. A multiplicidade das castas, muitas desconhecidas por nós brasileiros, torna a escolha do vinho algo um tanto quanto difícil.

Pensando nisso, vou tentar iniciar uma pequena explanação, dentre outras que ainda irei postar  e falar um pouco de uma parte delas, suas características e particularidades.

E porque não, iniciar com o evento no qual estivemos presentes,  Vinhos do Tejo, ou antigo Ribatejo.

A recepção

Nesta última quarta feira (17/11), estivemos no Hotel Tívoli Mofarrej, experimentando e apreciando alguns vinhos, representantes desta imensidão de castas portuguesas.

Á princípio, é correto  afirmar que o ano de 2009, para o Tejo, foi excepcional no que diz respeito á qualidade. Para o ano de 2010, está previsto um aumento na produção da ordem de 20% em relação á 2009 e com grande perspectiva na qualidade.

Ações como estes eventos, de incentivo e experimentação dos vinhos de Portugal, só vem a somar no aumento do consumo e no conhecimento destas castas, muitas de sabor marcante e bem significativo.

Como destaque, vou falar do concurso de Bruxelas, onde o melhor rosé do mundo é do Tejo. Recebeu o “Best Wine Trophy” e pudemos experimentar na degustação.

Quinta do Casal da Coelheira

Medalha de ouro no concurso de Bruxelas

Casal da Coelheira Rosé, melhor rosé em 2010

 

É o Casal da Coelheira Rosé, da Quinta do Casal da Coelheira, composto das castas Syrah e Touriga Nacional, com uma cor maravilhosa, demonstrada num rose vibrante e sedutor. Aromas de morango, cereja e compota de amora silvestre, algumas notas florais e grande frescor. Harmonização com saladas, peixe grelhado e mariscos.

Também nos surpreendeu bastante a Quinta do casal Monteiro, com seus vinhos que ainda não têm importadora no Brasil.

Outros vinhos da Quinta...

Provamos a linda toda, incluindo “Dom Hermano Clássico Branco DOC 2009, um vinho surpreendente corte das cepas Arinto e Trincadeira das Pratas, com aromas de frutos tropicais, jovem e frutado, com final persistente e longo. Com 12,5° de álcool, acompanha carnes brancas e peixes grelhados.

Provamos também a linha Margaride´s rose e tinto, bem como o Hermano Classico Tinto DOC 2008, além do “Forma de Arte Tinto 2009 e Clavis Aurea Tinto Reserva 2009, entre tantos outros da feira.

Seguem algumas fotos do evento. Estaremos dando sequência às matérias sobre Portugal e suas castas.

Aparecido Lopes, sommelier

Daniele, enófila e Cris Xavier, Blog Sommelière

Daniele e o cartaz do Tejo

 

Almir da Vinnobile e Daniele

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