O que deve ser observado primeiramente é a escolha do local da compra. Lembre-se, quanto mais alta a rotatividade de vinhos na loja, existe uma menor chance de se comprar um que esteja estragado. Não estou falando de vinhos de guarda, mas de consumo diário.
Só lembrando que, o que estraga o vinho, é justamente o contato com o oxigênio.
Observe por exemplo, a relação de quantidade de oxigênio existente dentro da garrafa (próximo ao gargalo), nas garrafas de 750 ml e de 350 ml. Veja que na proporção entre vinho (quantidade de líquido) e oxigênio, as garrafas de 350 ml possuem o mesmo espaço para uma proporção muito menor de vinho. Isto, mais os erros no armazenamento, fazem com que o vinho possa estragar mais rapidamente, oxidando. Um vinho de 350 ml é um vinho para ser tomado em um espaço de tempo menor.
Veja o rótulo, veja se não há manchas e vazamentos. Este pode ser outro indicativo de que pode haver problemas (vinho vazando + contato com oxigênio = vinho estragado).
Dê uma boa olhada na cápsula, e perceba se ela não está “inflada” ou “estufada” e se também não apresenta sinais de vazamento ou se está danificada.
Em uma loja com porta aberta para a rua, se perceber os vinhos expostos ao sol, ou se o cuidado não lhe parece ser o melhor, não compre.
Enfim, pequenas dicas que podem evitar a compra de um vinho no mínimo alterado.
Mas se depois de tudo isto, você verificar que o vinho que comprou está estragado, não hesite, vá ao local da compra e efetue a troca informando que o vinho não está bom e que está estragado.