Degustação harmonizada com vinhos ícones da Vinícola Carmen

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Winemaker Ana Maria Cumsille falou sobre os vinhos e vinhedos

Reunindo imprensa especializada a Vinícola Carmen, do Chile, apresentou os vinhos ícones do seu portfólio em jantar harmonizado.

O jantar muito especial aconteceu no Restaurante Selvagem, localizado dentro do Parque do Ibirapuera em São Paulo.

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Na abertura o impressionante e delicioso espumante Gran Cuvée Frida Kahlo Extra Brut, nos encheu o paladar de borbulhas vivas e intensas e foi harmonizado com entradinhas de Croquete de Porco Braseado e Bolinho de Mandioca com Requeijão.

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Para a o prato principal que nos trouxe o Arroz Meloso de Cupim de Panela e o Bife de Chorizo Angus Grelhado, os vinhos apresentados para a harmonização foram dois blends, um com predominância da Carmenérè e o outro com predominância da Cabernet Sauvignon. Também os outros dois tintos conforme segue abaixo no descritivo da degustação.

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– Carmen Delanz Estate Blend de 2020, D.O. Apalta:

Os vinhedos se encontram no Valle de Colchagua, mais precisamente no Valle de Apalta. Parte do blend vem do vinhedo da uva Carmenérè plantada em 1935 sobre solo granítico, com presença também de argila (o que permite que não seja irrigado) conferindo complexidade aromática e gustativa.

No blend além da Carmenérè (79%) como uva principal, ainda há a Cabernet Franc (15%) e a Syrah (6%), que foram plantadas em 2003 e hoje estão com raízes bem profundas.

A colheita é manual com seleção visual, permanecendo em vinificação em tanques de aço inox e em seguida estagiam em barricas de carvalho francês por 18 meses.

No nariz a combinação de notas herbáceas, frutas vermelhas e negras como a framboesa, amoras, ameixa, com um toque de cedro e especiarias. Em boca é amplo e sedoso com taninos finos e elegantes. Com 13,5% de teor alcoólico.

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– Carmen Delanz Estate Blend de 2019, D.O. Maipo, Alto Jahuel:

Os vinhedos se encontram ao sul de Santiago, aos pés da Cordilheira dos Andes, local marcado por altas colinas e pequenas montanhas. A colheita foi manual e na sequência as uvas passam por uma seleção visual. Após o processo de vinificação em tanques de aço inox, o vinho estagiou por 24 meses em barricas de carvalho francês, sendo 23% em barricas novas.

Com 90% de Cabernet Sauvignon e 10% de Cabernet Franc este tinto é redondo e convidativo.

A cor rubi é envolta em tons violáceos. Nos aromas apresenta notas de groselha, cereja e framboesa, notas de grafite e especiarias em um delicado buquê. Em boca tem taninos macios e intensos, que se aprofundam a medida que vamos avançando na degustação.

Acidez acentuada, refrescante e ótima persistência. Com 13,7% de teor alcoólico é um vinho fácil de beber e fácil de harmonizar.

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– Carmen Matorral Chileno 2022 D.O. Maule:

Um tinto blend das castas Grenache 60%, Carignan 30% e País 10% que atingiu 14% de teor alcoólico. Muito especial e diferente, este tinto representa o tradicional e o moderno em um único produto, principalmente poruqe parte das uvas País do blend têm mais de 100 anos. A uva Garnacha e a País foram fermentadas 60% com cachos inteiros em tanques de inox, já a Carignan foi fermentada separadamente em cubas de concreto. O blend foi feito posteriormente e o vinho estagiou em barricas de carvalho usadas.

Tinto com tons violáceos muito brilhantes. No nariz apresenta toques florais e de frutas vermelhas como a framboesa, além de um frescor gostoso e envolvente. Em boca, notas de marmelo, taninos delicados e finos com um final envolvente e integrado.

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– Carmen Gold 2021:

Um vinho do Valle del Maipo, Alto Jahuel, elaborado com 90% Cabernet Sauvignon 10% Cabernet Franc e teor alcoólico de 13,7 %.

Vinho que foi fermentado em aço inox e posteriormente passou 24 meses em barricas de carvalho francês, sendo 23% novas.

Cor rubi com notas violáceas. No nariz, groselha, framboesa e cereja se misturam de forma muito delicada. Também são percebidas notas de grafite e especiarias. Em boca apresenta taninos potente s envolventes, com acidez acentuada e grande persistência.

sta é a primeira vez que a enóloga visita o Brasil e tive a grata oportunidade de ouvir suas explanações sobre os vinhedos, sobre os vinhos e o terroir.

Os vinhos são surpreendentes, marcantes e a harmonização foi  perfeita!

 

 

Amayna Pinot Noir é o “carimbo chileno” da uva em zonas frias

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Vinho de expressão, intensidade e qualidade

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Já não é de hoje que aprecio de forma muito especial este vinho. Em todas as degustações onde ele é apresentado, aproveito a oportunidade de prová-lo em sua nova safra.

É sem dúvida uma das principais descobertas da Mistral e já foi indicado por Steven Spurrier, da Decanter, como o melhor vinho do Novo Mundo, recebendo na safra de 2019, 94 pontos de Tim Atkin e 92 de Antonio Galloni e do Descorchados.

No caso aqui falarei da safra 2020 que é a safra do vinho que recebi, tão grandiosa como todas as posteriores que degustei.

Produzido pela Vinã Garcés Silva, tem como enólogo o suíço Jean Michel Novelle, especialista em vinhos de zonas frias.

As uvas são colhidas em vinhedo próprio do Vale de Leyda, na novíssima região de San Antonio, há apenas 14 km do Oceano Pacífico. A maturação é lenta, tem coloração vermelho/rubi com tonalidades violáceas.

É um Pinot Noir (100%) poderoso, profundo e bastante elegante. No nariz revela todo o seu frescor com concentração de frutas vermelhas maduras como framboesa, toque floral e de baunilha, especiarias, ervas e couro. Em boca apresenta textura aveludada, acidez e um final longo e persistente. Tem grande apelo gastronômico, combinando com carnes de caça, carnes brancas, massas e risotos, sendo um vinho versátil nas harmonizações.

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Aqui optei por uma Salada Ceaser, que no conjunto entre a carne branca do frango grelhado e a intensidade do molho, parmesão e croutons, combinaram perfeitamente com o vinho.

Um pouco mais sobre o vinho

A corrente Humboldt impacta diretamente no resultado dos vinhedos bem como a proximidade ao Oceano Pacífico que confere ao vinho uma influência maritma nos vários nuances entre olfato e paladar.

O solo de origem aluvional, mescla granito e argila, aportando mineralidade e frescor.

A maturação ocorreu em barricas de carvalho francês da Borgonha, por 12 meses, entre barricas e foudres.

Tem uma previsão de guarda por volta de 5 anos e teor alcoólico de 13,5%.

Seu preço sugerido é de R$ 365,00.

Onde encontrar: www.mistral.com.br

 

 

Concha y Toro apresenta novidades das marcas na ProWine

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Trivento, Diablo e Casillero del Diablo são os destaques

A Concha y Toro, reconhecida como a maior vinícola da América Latina e a terceira maior do mundo, marca presença na Prowine, que acontece de 3 a 5 de outubro (Das 12h às 19h).

Os lançamentos prometem ser os destaques da temporada com as marcas Trivento, Diablo e Casillero del Diablo, refletindo o compromisso da vinícola em continuar inovando e liderando o mercado vinícola pós-pandemia.

Os visitantes da feira terão a oportunidade de degustar os lançamentos em primeira mão, experienciando a paixão e dedicação da Concha y Toro em sua arte de fazer vinho. Com participação em três stands, a vinícola reafirma sua posição como líder na indústria vinícola da América Latina e do mundo.

Nesta edição, a vinícola oferece ao público duas palestras, sendo a primeira, no dia 3 de outubro, às 13h45, com o tema Trivento Golden Reserve Malbec: Descubra os perfis dos solos de Luján de Cuyo, onde o enólogo argentino Germán di Cesare guiará uma degustação de Malbecs de vinhedos de quatro regiões distintas.

Já no dia 4 de outubro, às 15h, Pietro Capuzzi, diretor de marketing da VCT Brasil, e Tito Urzúa, enólogo de Diablo, fazem palestra com debate sobre o tema Inovações de Casillero del Diablo e Diablo.

Também será possível conhecer os vinhos do exclusivo portfólio “Cellar Collection” – vinhos finos e raros, provenientes dos mais extraordinários terroirs do Novo Mundo um deles é o recém-lançado Marques de Casa Concha Heritage, da D.O. Puente Alto. Igualmente, o aclamado vinho do grupo Don Melchor, representado pela Viña Don Melchor, estará presente.

Fora os diretores e brand managers da Concha y Toro, participarão do evento, os enólogos de Trivento e de Diablo, Felipe Rossel – Diretor Global de Trivento, Stefano Martinez – Gerente Global de Casillero del Diablo, e Ignacio del Canto – Gerente Global de Reservado Concha y Toro.

Os lançamentos da Concha y Toro na ProWine

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Trivento Eolo 2019: A marca, já conhecida por seus vinhos argentinos distintos, apresentará a safra 2019 do Eolo, vinho ícone e premium da Bodega.  “Ë mais do que apenas um vinho, é a representação da nossa dedicação à viticultura e da rica tapeçaria de terroirs que a Argentina possui. Cada gole conta uma história de paixão, tradição e inovação”, comenta o enólogo Germán Di Cesare, que estará presente na Feira.  Outra novidade da bodega é a plataforma Wine Compass, em que cada garrafa Trivento tem um QR Code conduzindo ao portal e conteúdo da marca https://winecompass.trivento.com/. Segundo a consultoria Nielsen, em 2023 a vinícola alcançou o patamar de vinho argentino de maior distribuição no Brasil, além da conquista de Trivento White Malbec como vinho argentino branco mais vendido no país.

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Casillero del Diablo Devil’s Carnaval: Casillero del Diablo faz o pré-lançamento exclusivo de Devil’s Carnaval na ProWine, por meio de uma experiência imersiva no universo da nova linha. Focado em um público mais jovem e antenado as tendências de consumo, o lançamento da marca traz cor para a categoria, vista muitas vezes como tradicional e monótona. Casillero del Diablo acredita que as melhores coisas da vida merecem ser celebradas, e por isso convida todos a conhecer Devil’s Carnaval, o lançamento da marca de vinhos mais poderosa da América Latina que vai surpreender e conquistar a todos.

Extensão de Linha Diablo: além de trazer novas variedades da linha, o enólogo Tito Urzúa conduzirá uma palestra sobre o portfólio da marca.

Sobre Bodega Trivento

Bodega Trivento é a subsidiária argentina da Família de Vinícolas Viña Concha y Toro, e é um símbolo dos vinhos de alta qualidade da Argentina. Desde 1996, Trivento fomenta um portfólio exclusivo de vinhos que preserva o caráter dos terroirs de Mendoza, onde a uva Malbec adquiriu sua máxima expressão. Os três ventos que sopram pelas terras ensolaradas e áridas da região, criam o clima ideal para o cultivo desta uva.  Essa combinação inspirou o símbolo e nome da marca, “Trivento”, e representa os ventos polar, zonda e sudestada. O contínuo investimento em pesquisa e tecnologia, infraestrutura e know-how, posiciona a Bodega entre as principais exportadoras de vinho do país, presente em mais de 50 países e dona da marca de vinhos argentinos nº1 no mundo.

* Esta posição é resultado de uma construção de marca consistente e da excelência na produção do autêntico Malbec argentino, que garante para Trivento ser reconhecida como a marca de 91+ pontos pelos principais críticos de vinho do mundo ano após ano.

Sobre Don Melchor

O vinhedo Don Melchor tem desempenhado importante papel na história moderna do vinho chileno. Localizado na Cordilheira dos Andes, margem norte do Rio Maipo, no Vale do Maipo, a 650 metros acima do nível do mar, o vinhedo remonta a meados do século XIX, quando as primeiras variedades francesas pré-filoxera foram importadas da França. Atualmente é formado por 127 hectares, divididos em sete lotes, dos quais 90% correspondem à Cabernet Sauvignon, 7,1% à Cabernet Franc, 1,9% à Merlot, e 1% à Petit Verdot.  O enólogo Enrique Tirado, atual Diretor Técnico e Enólogo do vinhedo Don Melchor desenvolveu uma longa e distinta trajetória na Vinícola Concha Y Toro. Ingressou em 1993 como encarregado das marcas premium da companhia, e a partir daí assumiu como enólogo gerente, a responsabilidade pelas marcas super premium e ultra Premium, incluindo Don Melchor. Foi sua extraordinária sensibilidade enológica, junto com seu incansável rigor, dedicação e estudo dos diferentes terroirs, que o permitiu ser designado em 1997 enólogo exclusivo de Don Melchor, o vinho ícone proveniente do destacado e reconhecido vinhedo de Puente Alto, e mais recentemente, CEO da Viña Don Melchor.

Sobre Diablo

Diablo chegou ao Brasil há apenas dois anos, mas já é o líder do segmento reserva especial (Nielsen, 2023). De proposta moderna e disruptiva, a marca foi desenvolvida para aqueles que buscam por experiências novas e extraordinárias. De personalidade marcante com um quê de mistério, Diablo vem para quebrar regras e convenções da categoria de vinhos, trazendo modernidade e atitude pra categoria

Sobre Casillero del Diablo

Casillero del Diablo foi lançado em 1883 pela Concha y Toro, e hoje está presente em quase 150 países, com mais de 60 milhões de garrafas vendidas por ano.De acordo com o relatório Global Wine Brand Index, da renomada consultoria inglesa Wine Intelligence. Casillero del Diablo é a marca de vinho mais poderosa da América Latina – e a segunda do mundo pelo 5º ano consecutivo.

Sobre a Viña Concha Y Toro

Com mais de 135 anos de história, a Viña Concha y Toro é empresa líder no segmento de vinhos. Segundo dados da consultoria Wine Intelligence, atualmente é a maior exportadora de vinhos da América Latina e uma das principais marcas de vinho do mundo presente em mais de 130 países.

Sediada em Santiago do Chile, possui 12.313 hectares de vinhedos plantados nos melhores vales vitivinícolas do Chile, Argentina e Estados Unidos. Tem 13 escritórios de vendas em seus principais mercados ao redor do mundo. Em 2021, a Viña Concha y Toro tornou-se uma Certified B Corporation, concedida para as empresas comprovadamente comprometidas com a agenda ESG.

No Brasil, a VCT, filial e distribuidora do Grupo Concha y Toro, representa no país todos os produtos das vinícolas Concha y Toro, Trivento (Argentina)e Bonterra, na California.

 

 

Um ícone nos vinhos: Seña completa 25 anos

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Prova de 10 safras revela toda a exuberância e evolução

A oportunidade não poderia ser das mais felizes. Reunindo imprensa e profissionais especializados do vinho no Palácio Tangará em São Paulo, a Viña Seña, vinícola que fez história ao longo de tantas degustações e provas, uma das marcas do Grupo formado por Eduardo Chadwick, apresentou primeiramente uma vertical de 7 safras.

Foram degustadas nesta ordem: 1998, 2003, 2008, 2013, 2016, 2017 e 2018, isso sem contar com as safras degustadas ao longo do jantar, as safras 2009, 2015 e 2019. Um show de evolução percebida ao longo da vertical e também no jantar.

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Na história da criação da joint venture entre Robert Mondavi e Eduardo Chadwick se iniciou em 1995 quando se criou o Seña, marca que mostra todo o potencial do terroir do vinho chileno em seu conceito de vinhos ultra premium.

Com vinhedos localizados a 40 kilometros do Oceano Pacífico, no Vale do Aconcágua e com o plantio de cepas como a Cabernet Sauvignon, Carmenérè, Merlot, Cabernet Franc, Malbec e Petit Verdot, o blend é elaborado com estas uvas francesas que compõem em percentuais e parcelas diferentes o vinho ícone, dependendo da safra e do resultado final em cada colheita.

Interessante é perceber que a cada safra e dependendo de como se processou o clima e o desenvolvimento de cada parcela das uvas, se formou blends diferentes e se empregou percentuais diversos das uvas em cada safra. Um trabalho primoroso e cuidadoso, de alta complexidade, que exige grande conhecimento e percepção do enólogo.

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Abaixo algumas das características que pude perceber, de forma bem particular em cada safra e as minhas preferências:

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  • – Seña 1998: Corte de 90% Cabernet Sauvignon, 5% Carmenérè e 5% Merlot.

Coloração rubi ainda de muita vivacidade pelo tempo em garrafa. Predominam os aromas de frutas maduras compotadas. Uma ligeira diminuição da acidez em boca, revelando notas de couro, taninos finos e redondos “domados” e notas de tabaco.

  • – Seña 2003: Corte de 52% Cabernet Sauvignon, 40% Merlot, 6% Carmenérè, 2% Cabernet Franc. Apresenta cor vermelho vivo e intenso. No nariz uma sensação láctea agradável, frutas e grande complexidade de aromas. Em boca ótima acidez e equilíbrio, secando a boca e com um final prolongado e intenso.
  • – Seña 2008: Corte de 57% Cabernet Sauvignon, 20% Carmenérè, 10% Merlot, 8% Petit Verdot e 5% Cabernet Franc, apresenta um pouco menos de expressão aromática em relação aos anteriores, algo herbáceo e o calor do álcool que dá a sensação do mentolado. Também frutas frescas no nariz. Em boca menos corpo, final persistente mas um ligeiro amargor quase imperceptível.

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  • Seña 2013: Uma das safras que mais gostei. Corte de 58% Cabernet Sauvignon, 15% Carmenérè, 12% Malbec, 10% Merlot e 5% Petit Verdot. Esta safra mostra todo o esplendor de um blend equilibrado e toda a complexidade de um vinho integrado desde o nariz á boca. Tanto no nariz como em boca, se percebe a presença da fruta madura negra, uma persistência final, taninos sedosos e médio corpo. Untuosidade e elegância. Meu vinho!
  • – Seña 2016: Corte das uvas 55% Cabernet Sauvignon, 20% Malbec, 12% Petit Verdot, 8% Carmenérè e 5% Cabernet Franc. Menos complexo nos aromas, tem um toque de malolática. Mais fruta no nariz e boca, menos encorpado e leveza de taninos. Equilibrado e com média persistência.
  • – Seña 2017: Corte de 52% de Cabernet Suvignon, 15% de Malbec, 15% Carmenérè, 10% Cabernet Franc e 8% Petit Verdot, este vinho tem menos corpo, porém complexidade com frutas negras, boa acidez, menor persistência, menor elegância. Leve toque de amargor final.
  • Seña 2018: Juntamente com a safra 2013, um vinho perfeito! Corte das uvas 55% Cabernet Sauvignon, 18% Malbec, 15% Carmenérè, 7% Cabernet Franc e 5% Petit Verdot. Muita fruta no nariz e em boca. Alta capacidade de um bom envelhecimento pelas suas características de equilíbrio e complexidade aromáticas e gustativas. Um vinho excepcional mas que ainda não está em seu auge. Demanda tempo de garrafa.

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Vinhos Seña do jantar: Seña 2009, Seña 2015, Seña 2019, além do Errázuriz Blanc de Blancs, servido no coquetel, e o Las Pizzaras Pinot Noir 2018, servido com o primeiro prato (Burrata de pesto e rúcula).

Vou descrever apenas o 2019, vinho comemorativo aos 25 anos, mas vale ressaltar que são todos vinhos gastronômicos e de alta complexidade, em todas as safras.

Mas antes dizer que as 3 safras fizeram parte de um jantar harmonizado e muito bem elaborado para todos os convidados presentes.

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Pratos como a burrata com compota de pesto e rúcula, confit de pato com molho de laranja e batatas rústicas com flor de sal, mousse de chocolate meio amargo com frutas vermelhas e um final com prato de queijos deliciaram todos os convidados ao som de música em clima intimista, agradável e elegante.

Um show á parte!

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Em nenhuma das safras há defeitos, apenas uma avaliação minuciosa e detalhista de nuances quase imperceptíveis de sutilezas e detalhes observados e que só foi possível detalhar comparando-se um ao outro. Todos, absolutamente todos, são excepcionais!

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Seña 2019 Edição Comemorativa: Corte de 60% Cabernet Sauvignon, 21% Malbec, 15% Carmenérè e 4% Petit Verdot. Muito jovem ainda e com boas perspectivas de envelhecimento, tem muito frescor e ótima acidez. Notas de frutas como cerejas, toque de mentol. Também aromas florais e minerais. Um vinho totalmente integrado. Em boca tem estrutura, ótima acidez e taninos redondos e finos. Muito elegante e equilibrado.

Não é um mero detalhe ter conseguido em degustações ás cegas, superar os grandes vinhos do Velho Mundo. Façanha sonhada, jamais vista e imaginada, mas realizada.

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Para quem tiver a oportunidade de provar os vinhos, garanto que será uma experiência única e inesquecível!

Saúde!

www.sena.cl