Importadora Casa Mediterrânea apresenta seus vinhos em jantar no Marialva

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Vinhos brancos impressionam pela qualidade e são muito gastronômicos

Estive esta semana no restaurante Marialva, próximo a Avenida Paulista, nos Jardins. Na pauta a apresentação de cinco vinhos da Importadora Casa Mediterrânea, sendo três brancos, um rosé e um tinto.

A expectativa era a de provar pratos deste restaurante português com os vinhos italianos leves e aromáticos, ideias para a noite quente que se apresentava em São Paulo.

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Logo na entrada foi servido o vinho branco Catarrato Terre Siciliane IGT da Sicilia, um vinho da safra 2022 da Vinícola Brugnano (R$ 89,90).

Vinho muito aromático com tonalidade amarelo palha e tons esverdeados. No nariz flores brancas e frutas brancas. Em boca estrutura leve, ótima acidez e persistência.

Vinho que foi acompanhado de alheria, embutido português que leva carnes diversas, pão e é temperado com alho. Degustei descontraidamente enquanto aguardava a entradinha que veio em seguida, uma casquinha de camarões.

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Tanto este primeiro vinho como o que veio na sequência, o vinho Bianco di Toscana  Mediterraneo Notevole IGT. Igualmente leve, porém mais intenso em boca, harmonizou perfeitamente com a casquinha cremosa e o sabor crocante dos camarões.

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Para o prato principal, o Bacalhau a Gomes de Sá, o rosé da mesma linha juntamente com o branco Constanza di Mineo Doctrina, corte das uvas Viognier (50%) e Chardonnay (50%) 2023 fez a noite ficar ainda mais especial.

A qualidade deste vinho sem dúvida foi o ponto alto da noite por apresentar bastante complexidade, frescor e intensidade, untuosidade e elegância (Por volta de R$ 190,00).

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Finalizei a noite com o tinto Terno da Sícilia, corte das uvas Petit Verdot (50%) e Syrah (50%) Terre Siciliane IGP da Vinícola Gazzerosse, que passou 10 meses estagiando em barricas de carvalho. Um vinho que já demonstra notas de evolução e especiarias, com 14% de teor alcoólico (R$ 119,90).

Casa Scalecci apresenta vinhos excepcionais da Sicília

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Empresa familiar existe a mais de um século

Os vinhos da Casa Scalecci chegam ao mercado brasileiro vindos da Sicília, Sul da Itália, lugar de solo e clima favoráveis para a produção de uvas de qualidade. O sol intenso do mediterrâneo auxilia o plantio e colheita no seu ponto exato onde o solo é fertilizado e atingido pelos ventos vindos do Norte da África, na costa meridional da ilha.

A produção é controlada acima de tudo pela qualidade e não pelo volume. Uma rica combinação entre um solo calcário com a mineralidade pétrea das vinhas plantadas em solos graníticos permite que a água deslize com facilidade, alcançando resultados impressionantes na qualidade final dos vinhos. O que pode ser comprovado na taça.

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Estive na apresentação oficial dos vinhos no Banana Café em São Paulo. Mas mesmo antes disso pude provar e comprovar a qualidade dos produtos em feira realizada em São Paulo e com muitas risadas e um grande bate papo com o proprietário, pude conhecer um pouco deste produtor e seus vinhos que me agradaram de pronto!

Os vinhos realmente impressionam pela qualidade apresentada. Os brancos têm estrutura e frescor, apresentando uma exuberância em suas notas aromáticas e gustativas. São elegantes, intensos e marcantes.

Os tintos são de uma complexidade que pouco vi nos vinhos da Sicília, trazem intensidade nos aromas e nos sabores e enchem a boca em agradável sensação de fruta e vigor nos vinhos.

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A degustação se deu com frios e queijos especialíssimos do Banana Café.

HISTÓRIA

Em 1920 o avô do atual proprietário, Rosario Assennato, comprou o “Feudo Scalecci” de uma princesa siciliana junto com alguns irmãos. Desde então o solo da região vem surpreendendo, mostrando-se cada vez mais apto a cultivar uvas de qualidade. Durante a guerra, a Casa sobreviveu vendendo sua produção em forma de mosto aos franceses, que buscavam na Sicília boas uvas para seus próprios vinhos. Na época foi construído um canal para transportar o vinho diretamente ao Porto de Marzamemi, cidade costeira próxima a Pachino. O atual proprietário da Casa Scalecci, Rosario Assennato, ampliou os planos de seus antepassados e aumentou ainda mais a capacidade de produção da vinícola.

OS VINHOS

 

Rocío – Uvas Sauvignon Blanc e Grillo, cor amarela clara com reflexos verdes. Possui aroma que remete a flores como o jasmim e frutas como cerejas e castanhas. Aromático, equilibrado e consistente, ao mesmo tempo em que mantém o frescor.

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Chardonnay – Gostei muito desse vinho. Talvez por ser um amante da casta Chardonnay, mas também pelo equilíbrio apresentado na taça e em todas as suas variáveis.

Elegante e frutado mostra uma tonalidade amarelo brilhante com reflexos dourados. Seu aroma remete a frutas como pêssego e na boca traz notas de abacaxi e banana. Mostra equilíbrio entre refrescante e ácido.

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Massasaro – Uvas Nero D’Ávola e Cabernet Sauvignon. Notas de grama e groselha, frutas vermelhas e especiarias. Na boca é abundante e rico, com sabor frutado, picante e persistente. O tom vermelho rubi reflete forte característica da mineralidade do solo. Perfeito para harmonizar com carnes vermelhas.

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Cierzo – Uvas Sauvignon Blanc (50%) e Chardonnay (50%). Aroma de frutas e ervas e um sabor que remete a frutas tropicais, mel, pera e pêssego. Acompanha pratos de peixe e frutos do mar.

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Sauvignon Blanc – Monovarietal que se caracteriza por uma cor amarelo claro com reflexos verdes e dourados. Aromas herbáceos, frutas tropicais, mel, pera e nectarina. Na boca é doce e ácido, com notas cítricas e ótimo frescor.

Provei outros tintos também, mas esses ainda não estão no Brasil!

http://www.casascalecci.com