Harmonização vinho Pinot Noir com carne suína, molho de queijos e cogumelos

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Provamos este vinho brasileiro da Vinícola Torcello safra 2022

Harmonizar comida e vinho é uma das coisas que mais amo fazer. Amo cozinhar e manejar a alquimia dos sabores em sinergia com os vinhos. Os vinhos são paixão antiga onde entrego meu conhecimento para unir o paladar de um e de outro aumentando a percepção dos sentidos.

Recebi o vinho do pessoal da Torcello e logo me veio á mente este prato. Leve, saboroso e suave em composição com o vinho que, embora sendo da uva pinot noir, apresenta um caráter tânico maior que os pinots da França, por exemplo.

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Esta característica e mais os outros atributos do vinho me fizeram escolher o copa lombo em bife que agreguei ao molho de queijos (bem suave) onde usei leite, parmesão, sal, pimenta do reino, manteiga e cebolinha.

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Mas faltou um elemento que desse mais peso e sabor e acabei optando pelo cogumelo París, tudo bem temperadinho.

O resultado não poderia ser melhor, prato gostoso, suave em um casamento perfeito.

Vinho Torcello Pinot Noir 2022, 100% Pinot Noir. Seleção m anual dos cachos, Apresenta cor vermelho cereja vibrante com tons violáceos, intenso e límpido. No nariz notas de frutas vermelhas, cerejas, framboesas e morango, e um toque de chocolate, baunilha  e caramelo com nuances de tabaco. Em boca tem um toque tânico, harmonioso, com final de boca prolongado.

Passagem por 6 meses em barricas de carvalho americano novas, perfeitamente integrada ao vinho, segue em armazenamento em cave por no mínimo 60 dias.

Do terroir de Cotiporã,  região do Vale dos Vinhedos, foram produzidas 3450 garrafas. Teor alcoólico de 13%.

Um pouco sobre a vinícola

Fundada em 2000 pelo vinhateiro Rogério Carlos Valduga a Torcello nasceu unindo duas coisas: Paixão e tradição familiar.

Rogério  uniu a arte da vitivinicultura com o conhecimento adquirido ao longo de sua vida, buscando a combinação entre a matéria prima, a sensibilidade e a sabedoria.

O resultado disso são vinhos de qualidade excepcional produzidos em pequena escala, unindo o cuidadoso cultivo e colheita até a vinificação. Esta é a riqueza natural e cultural que foram impressas nos vinhos do Vale dos Vinhedos, carregados de heranças dos imigrantes italianos.

Maiores informações e produtos: www.torcello.com.br

 

 

Vinícola Campestre: Espaço lindo com loja e Wine Bar e rodízio de vinhos

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17 vinhos a preço único fazem a alegria do visitante no rodízio

A Vinícola Campestre traz para o seu Wine Bar em São Paulo o rodízio de vinhos.

Com rótulos exclusivos da produtora, sobretudo da linha Zanotto, premiada em diferentes países do mundo, o rodízio oferece uma oportunidade única de descobertas e ao mesmo tempo de lazer e descontração.

É possível “passear” por diversas castas, passando pelos espumantes, brancos e rose, até os tintos mais frutados e os intensos.

Estive lá nesta última sexta feira, 29/07 e tive realmente uma excelente impressão, principalmente porque estive na loja, em outra oportunidade, por ocasião da inauguração.

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Serviço impecável, possibilidade de se obter detalhes sobre cada vinho e particularidades, o que faz do momento uma experiência única de conhecer o vinho brasileiro em sua ampla diversidade. Tudo com muita qualidade.

São dois tipos de rodízios oferecidos, o Rodízio de vinhos para mulheres, que tem como objetivo reunir as amigas, celebrar o encontro, um aniversário ou um dia especial. O evento acontece todas às quinta-feiras, das 18h às 00h, com 17 rótulos Zanotto e Villa Campestre (Sauvignon Blanc, Chardonnay, Gewurztraminer, Moscato, Rose Merlot, Pinot Noir, Syrah, Malbec, Sangiovese, Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat, Castas Francesas, Castas Italianas e Moscatel Branco). O valor para a participação é de R$ 99,00 reais e o consumo é liberado.

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E, com a mesma proposta, a segunda experiência é o Rodízio de vinhos aberto a todos. O evento acontece todas às sexta e sábados, das 18h às 00h, com 15 rótulos Zanotto e Villa Campestre. O valor para a participação é de R$ 99,00 reais e o consumo é liberado.

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O Wine Bar tem capacidade para 40 lugares e estes dias ampliou para mais 12 lugares em função da procura e do sucesso.

Para acompanhar os vinhos é possível escolher entre as diversas opções do cardápio da casa, que inclui tábuas de queijos, frios, pães e também quiches e antepastos. Uma grande variedade entre uma série de possibilidades á escolha.

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Os preços variam entre R$ 59,00 e R$ 129,00, servindo entre 2 e 3 pessoas (consultar).

Rodízio de vinhos para Mulheres 

Quintas-feiras, das 18h às 00h

17 rótulos Zanotto e Villa Campestre

Consumo liberado

Sauvignon Blanc, Chardonnay, Gewurztraminer, Moscato, Rose Merlot, Pinot Noir, Syrah, Malbec, Sangiovese, Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat, Casta Francesas, Castas Italianas e Moscatel Branco.
Valor R$ 99,00 reais

Rodízio de vinhos

Sextas e sábados, das 18h às 00h

17 rótulos Zanotto e Villa Campestre

Consumo liberado

Valor R$ 99,00 reais

Sobre a loja Campestre

Tradicional na região do Rio Grande do Sul, a  Vinícola Campestre chegou em São Paulo com sua primeira loja no sudeste do país. No endereço, localizado em Pinheiros, entusiastas e amantes de vinhos podem conferir os rótulos exclusivos da produtora, sobretudo a linha Zanotto, premiada em diferentes países do mundo. Além de ponto de venda, a novidade está aberta para consumo no ambiente com menu rápido para harmonizar com queijos e embutidos, padaria artesanal, entre outras comidinhas que promovem uma experiência exclusiva.

O espaço traz para a capital paulista mais de 50 rótulos Campestre para que os consumidores possam vivenciar de perto o melhor dos vinhos da Serra Gaúcha e dos Campos de Cima da Serra. Logo na entrada, os visitantes são convidados a conhecerem as linhas e todos os demais produtos disponíveis pela marca. Aos fundos, o ambiente de convivência conta com 48 lugares, respeitando todos os protocolos de segurança sanitária, onde é possível degustar as opções acompanhadas com o cardápio da casa.

Rolha de Ouro

Com variedades em tintos, brancos e espumantes, foram lançados em 2015 e já colecionam premiações. São 19 prêmios na Europa só nos últimos meses como Decanter World Wine Awards 2021 e The International Wine Challenge, ambos em Londres, a linha Zanotto é uma das grandes apostas da Campestre em vinhos finos.

Surgida após avaliação de clima, solo e vinhedo, a Campestre escolheu a cidade de Vacaria,  na região gaúcha dos Campos de Cima da Serra, como local para elaborar vinhos de alta qualidade. Com altitudes próximas a 1000 metros e amplitude térmica, com dias quentes e noites amenas,  as pesquisas também identificaram que o espaço é um excelente terroir para o plantio de uvas europeias.

SERVIÇO

Endereço: Avenida Pedroso de Morais, 1047 – Pinheiros

Contato: (11) 93947- 3933 (WhatsApp)

Reservas rodízio: https://www.wine-locals.com/passeios/rodizio-de-vinhos-no-bar-da-campestre-sp

E-commerce: http://vinicolacampestresaopaulo.com.br/

 

 

Vinho premium é homenagem da Vinícola Góes ao seu patriarca

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Vinho branco licoroso passou oito anos em barricas de carvalho francês e americano

Fazendo uma releitura da sua própria história, a Vinícola Góes lançou o vinho licoroso GUMERCINDO DE GÓES, no do homem responsável pelo primeiro envase de um vinho branco licoroso na empresa em 1963. Da safra original restam pouquíssimas garrafas, guardadas com cuidado e carinho pela família.

A produção comercial de vinhos pelos Góes começou há mais de 80 anos, com a diversificação dos negócios da família, descendentes de portugueses e produtores rurais da cidade de São Roque (SP). Mas é pelas mãos de Gumercindo que a Vinícola Góes toma protagonismo nessa longa história. O vinho é uma homenagem de seus filhos, netos e bisnetos a esse legado.

Para tal momento, a empresa chamou a imprensa que pode provar em primeira mão o vinho e ouvir histórias da família em agradável jantar onde estive presente e pude desfrutar da harmonização com o vinho Philosophia e o vinho licoroso. Um show!

O vinho foi feito com uvas BRS Lorena (um cruzamento das variedades Malvasia Bianca e Seyval, criado pela EMBRAPA – RS) e cultivadas nas terras da empresa, em São Roque, o vinho licoroso é resultante dos frutos colhidos na safra de 2011, fermentado e fortificado com destilado da própria uva que permaneceu por oito anos em barricas de carvalho francês e americano de 4º, 5º e 6º uso. O teor alcóolico final é de 18%.

O vinho já se encontra na loja da empresa para aquisição e foi premiado com Medalha de Bronze no concurso de vinhos mais importante do mundo, o Decanter World Wines Awards 2021, realizado em Londres.

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O enólogo Fábio Góes, da quarta geração da família é o criador do vinho.

O vinho licoroso GUMERCINDO DE GÓES se junta ao portfólio da vinicola, que a cada ano vem se dedicando mais a revelar a melhor expressão do terroir paulista, já comprovada com os também premiados Philosophia Cabernet Franc e o Tempos de Góes Reserva Sauvignon Blanc.

Fortificado

Os vinhos fortificados (licorosos, como são conhecidos no Brasil) formam uma categoria de produtos cuja principal característica é a adição do destilado vínico – feito das próprias uvas – para interromper a fermentação e assim conservar parte do açúcar natural da fruta, obtendo um vinho doce, forte e concentrado.

De acordo com a legislação brasileira, os vinhos licorosos podem ter entre 14 e 18 graus de álcool, o que os diferencia dos vinhos tranquilos e espumantes em geral, que não podem ultrapassar os 14 graus. Vale destacar que a fortificação não apenas aumenta a graduação alcoólica como também favorece uma série de alterações sensoriais ao produto, reforçadas pelo amadurecimento prolongado em barricas, obtendo assim vinhos doces com texturas espessas e sabores robustos.

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Branco Licoroso Gumercindo de Góes

O branco licoroso GUMERCINDO DE GÓES tem aspecto límpido e brilhante, com intensa coloração âmbar e reflexos dourados.

No aroma destacam-se as uvas passas, mel, amêndoas adoçadas, especiarias (cravo e canela) e tabaco, resultando um bouquet elegante.

No paladar tem grande estrutura, com acidez equilibrada, notável complexidade e final longo.

Sua harmonização é versátil, desde as entradas com queijos gorgonzola e roquefort, azeitonas (patê ou em conserva) e petiscos com mel e pimenta vermelha, além das bruschetas ou canapés. Ideal também para acompanhar sobremesas, como os doces que levam castanhas (nozes, amêndoas, castanha do Pará ou de caju), com frutas secas como damascos e figos e também com chocolate meio amargo.

Sobre a empresa:

A Vitivinícola Góes é uma empresa familiar, 100% brasileira, com sede na cidade de São Roque, estado de São Paulo, Brasil. A empresa possui vinhedos próprios, modernas e tecnológicas instalações de processamento, produção, engarrafamento de bebidas e de envase para latas. A linha de produtos inclui vinhos, espumantes, frisantes, bebidas mistas e sucos. Os vinhos finos Góes, produzidos com uvas paulistas, vêm sendo premiados nacional e internacionalmente. A marca Góes é destaque entre consumidores e uma das líderes de mercado no varejo (de acordo com a Nielsen) e Top of Mind (registrado pela Revista Supermercado Moderno) no estado de São Paulo. O complexo enoturístico (localizado junto da sede da empresa) faz parte do Roteiro do Vinho da cidade de São Roque e oferece uma boa infraestrutura, com atendimento altamente capacitado.

 

ValleBello, vinho brasileiro com sotaque próprio

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Harmonização do vinho da casta Alvarinho com bife de chorizo e risoto

Alguns podem me perguntar o porquê sugeri e fiz esta harmonização entre um vinho branco e uma carne, juntamente com um risoto de cogumelos variados e palmito pupunha.

Para entender os porquês de cada harmonização é necessário conhecer bem o vinho e suas características bem como o prato que se quer elaborar, condimentos e forma de preparo.

Há duas formas de se harmonizar vinho e comida, ao menos são as formas que utilizo para conceber algo que será preparado dentro das condições que cada pessoa possa ter no que se refere á ingredientes e também a vontade do que comer.

A primeira forma consiste em adequar o prato ao vinho escolhido. A segunda é o contrário, já definido o prato que se pretende elaborar, partir para a busca ou escolha do vinho, levando em consideração todos os aspectos do prato.

Neste caso o vinho veio primeiro, foi um recebido de amigos que pediram para eu experimentar e avaliar. Á partir dele elaborei o prato que descrevo abaixo.

Na verdade quando recebi o vinho, e como sempre faço, busquei informações á respeito da casta, do solo, das descrições possíveis em alguma ficha técnica e também da parte das descrições do próprio rótulo como teor alcoólico, passagem ou não por barricas e até mesmo quantidade de garrafas produzidas. Isto tudo para poder “entender” o vinho e imaginar o que dele esperar na degustação e harmonização.

Feito isto tudo ficou mais claro, aliando minha vontade quanto ao que eu gostaria de comer.

Foi aí que decidi dentre algumas opções disponíveis, buscar o que mais me agradaria.

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O PRATO

Nesta escolha veio um risoto de cogumelos variados, elaborado com cebola, cebolinha, azeite, manteiga e um bom tempo de apuração na panela. Juntando isto tudo ao arroz arbório, nosso risoto ficou pronto. Mas tanto o vinho como o risoto, pediam algo mais consistente e decidimos por um bife de chorizo alto, temperado com ervas (Como o tomilho e salsinha), alho, sal e pimenta do reino e que em seguida foi “selado” em fogo brando até que a carne ficasse cozida por fora e levemente mal passada por dentro, ou seja, lentamente no fogo.

E no final o prato terminado além de lindo, ficou excepcional em cada garfada e a cada gole do vinho.

Bem, mas vamos ás considerações tanto do vinho e suas características como do prato.

O vinho apresenta cor amarelo quase ouro com toques esverdeados. Nos aromas frutas cítricas bem evidenciadas por um limão. O mesmo limão é confirmado na boca, acentuado por grande acidez e persistência final.

Bem diferente dos Alvarinhos da Espanha e Portugal, este vinho brasileiro de Monte Belo do Sul, Rio Grande do Sul, na Serra Gaúcha, é produção da família Lazzarotto. Passa pelo processo de Bâtonnage ficando em contato com as borras por 12 meses em tanques de aço inox.

Envasado com pequena parcela de de leveduras mortas, o tal “Sur lie”, acaba conferindo ao vinho sua complexidade em sabores e aromas únicos.

O que pude observar é que embora o vinho seja branco e novo (Safra 2019), ele pede pelo seu nível de acidez, um bom prato de comida. Tomar o vinho unicamente não seria tão prazeroso quanto tomar acompanhado de um belo prato.

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Escolhi o risoto de cogumelos variados e palmito pupunha (Para dar uma certa crocância que eu queria) e também o bife de chorizo, justamente para que o tempero não interferisse nem no risoto e nem no vinho. A carne com sua gordura harmonizou com o vinho justamente na questão da acidez.

Busquei a unicidade de sabores e aromas, coisa que faço em cada prato elaborado e nas degustações pareadas.

Como sempre digo, é preciso experimentar, conhecer o universo da gastronomia e dos vinhos, para ter o melhor resultado na harmonização.

Para adquirir os vinhos enviar direct para: @diana.oliveira ou quevinholevar

Tente! Experimente! É só assim que se aprende!

Saúde!