Vinho Má Partilha e Quinta da Romaneira: O que é bom é para ser compartilhado

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A Portus Importadora promoveu degustação de alguns dos seus vinhos no restaurante Aguzzo, Pinheiros, São Paulo esta semana.

Pude provar quatro vinhos, sendo um espumante, um branco, dois tintos e um Moscatel.

Vou citar dois deles que mais gostei para não ficar cansativo.

Tanto o Má Partilha Merlot 2010 como o Quinta da Romaneira Syrah 2011 me agradaram bastante, o suficiente para dizer o que sempre digo:

Vinho é para ser compartilhado!

Cardápio

No cardápio a harmonização do início ao final com os vinhos ali apresentados. Que se não foi tão perfeita, ao menos os vinhos que eram as estrelas principais, agradaram, e muito!

Vamos a eles:

Carne

Partilha

– Má Partilha Merlot 2010:

100% Merlot. Um vinho de boa estrutura, com taninos presentes e macios.

Notas de frutas como cereja e ameixa no nariz. Em boca é bem concentrado, apresentando uma grande elegância e presença de frutas maduras.

O solo é argilo-calcário, e os vinhos são provenientes de vinhas localizadas nas encostas suaves de Azeitão.

A passagem em barricas é de 16 meses em carvalho francês Allier.

www.bacalhoa.com

Romaneira

– Quinta da Romaneira Syrah 2011:

100% da casta Syrah. Produzido no Douro, este vinho é muito concentrado e estruturado. As vinhas têm uma idade média de 25 anos e permanecem 14 meses em barricas de 225 litros.

No nariz apresenta notas de especiarias como a canela. Em boca tem final prolongado, é muito exuberante e tem taninos finos e delicados, mesmo com toda a estrutura.

www.quintadaromaneira.pt

Portus Importadora:

www.portusimportadora.com.br

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Sobremesa

 

 

 

 

 

 

Gosta de Enoturismo? A Região do Alentejo é considerada a melhor do mundo

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É notório que o Enoturismo cresce a cada dia em todas as regiões vinícolas do mundo.

No Brasil já existem vinícolas muito preparadas para este tipo de turismo, com degustações dirigidas, visitas as áreas de plantio e colheita, bem como experimentações de todo tipo, incluindo das uvas no próprio parreiral.

Alexandre Delmar

Mas a região que se destaca no mundo, é a região do Alentejo que acaba de ser eleita como a “Melhor Região de Enoturismo do Mundo” em votação promovida pelo Jornal norte-americano USA Today.

A região competiu com concorrentes de peso, como o Napa Valley, na Califórnia e a região de Champagne, na França.

No Alentejo, uma das vinícolas que se destaca, tanto pela qualidade de seus vinhos como pelo trabalho de Enoturismo e atendimento, é a Herdade do Esporão que recebe milhares de turistas de todo o mundo.

Torre do Esporão

No complexo de Enoturismo os visitantes podem conhecer mais sobre como os vinhos e azeites são produzidos, além de visita às vinhas, adegas e caves, e degustações.

O Enoturismo do Esporão também contempla passeios, piqueniques e almoços no restaurante comandado pelo Chef Miguel Vaz.

Alexandre Delmar

A grande novidade desta temporada de verão em Portugal são os sunsets aos finais de semana na esplanada, que contam com uma bela seleção de petiscos e vinhos, servidos ao ritmo de música e muita animação.

Um convite ás harmonizações em clima muito agradável.

Contato para visitação:

E-mail: reservas@esporao.com

Telefone: +351 266 509 280

 

 

 

Find Importer Day mostra o brilho dos vinhos portugueses

 

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Estive na semana passada no evento de Portugal voltado á compradores e importadores.

Realizado no Consulado de Portugal, o evento teve a presença de produtores de diversas regiões de Portugal, em busca de novos parceiros comerciais.

As boas surpresas forma várias. Primeiro porque boa parte dos vinhos apresentados era inédita, segundo pelas regiões agrupadas e qualidade apresentada. Tudo impecável!

De qualidade muita acima da média, posso dizer que foi, dos últimos tempos, a melhor degustação de vinhos de Portugal em que estive presente.

As uvas portuguesas são emblemáticas e eu diria exclusivas. Fazem parte da cultura do povo português e de sua história. Uma variedade sem fim de castas, nomes jamais ouvidos, muitos deles que nos levam ao riso, pela proximidade da língua e claro, pelo bom resultado final apresentado.

Mas vamos mais uma vez aos destaques, já que o que interessa são os vinhos.

Mais uma vez não quero ser in justo e esquecer de mencionar coisas maravilhosas que provei, mas tenho que ser seletivo e destacar o que me chamou a atenção.

Dois produtores:

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Ervideira – Soc. Agrícola: A propriedade data do século XIX. Pertencente à família Leal da Costa, descendente direta do Conde D’Ervideria, agricultor de sucesso da época, este produtor apresentou bons vinhos, muito expressivos e marcantes.

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– Ervideira Invisível – Branco – Alentejo (Regional): Da casta Aragonês, este vinho é aromático, com notas de chá, hortelã e lima. Muito fresco e elegante, tem ótima estrutura em boca e um final prolongado e muito agradável.

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Herdade do Arrepiado Velho: Do Alto Alentejo, este produtor inova pela elegância de seus vinhos, que vão desde o rótulo até o final em boca.

Sedutores, modernos e ao mesmo tempo carregando tradição e história, este produtor me surpreendeu pelo cuidado e pela quebra de paradigmas em vinhos produzidos em Portugal.

Vinhos únicos dificilmente encontrados em outro lugar em Portugal. Instalados em uma propriedade do século 19, foi adquirida pela família Antunes em 2001. O solo é de xisto e a inovação de seu enólogo não para.

O portfólio é composto de quatro linhas: Arrepiado Collection, Special Editions, Herdade Arrepiado Velho e White Series.

Eu não poderia deixar de citar em particular o vinho abaixo.

Toranja

 

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– Riesling 2012 – Colheita Branco: 100% Riesling este vinho que passa apenas por inox, apresenta cor amarelo citrino límpido, aromas de toranja (cruzamento do pomelo com a laranja), e toques químicos.

Em boca é rico, fresco e extremamente agradável. A surpresa fica por conta do rótulo que em toda a linha são finos e elegantes.

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Provei ainda vinhos verdes e também um Moscatel Galego maravilhoso do produtor Secret Spot, para fechar o dia!

 

 

Fruta é a expressão dos vinhos Quinta da Giesta da Região do Dão

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Apresentação para a imprensa

Em almoço de apresentação para a imprensa dos vinhos elaborados pelo enólogo Nuno Cancela, pude provar vinhos com marcante expressão de fruta.

Na proposta, colocar em cada garrafa a personalidade de cada região e seus aspectos, bem como unir conceitos de qualidade e história.

Trazidos pela MS Import, provamos três vinhos diferentes: Um branco, um rose e um tinto.

São vinhos elegantes, com cores vibrantes e marcantes, revelando finesse e requinte, em vinhos quase femininos e por isso mesmo, sedutores.

O plantio é de viticultura de montanha, exigindo um cuidado grande com os vinhedos no que se refere a adequada exposição ao sol, controle de umidade e maturação.

Mas vamos aos vinhos!

Boas Quintas - Giesta Branco

Primeiramente o Quinta da Giesta Branco 2010. Das castas Arinto, Encruzado e Malvasia Fina, teor alcoólico de 13%, possui um amarelo com tons esverdeados, no nariz, expressivo toque cítrico e mineral. Equilibrio no palato, maciez e harmonia no conjunto, reflete a expressão da fruta mencionada, sem no entanto “brigar” na parte gastronômica, sendo o complemento ideal em refeições com peixes e frutos do mar. Provamos com bolinho da bacalhau.

Faixa de preço R$ 53,00, sem uso de barricas de carvalho, o que confere aromas primários que surpreendem pela qualidade e o preço oferecido. Produção de 20.000 garrafas.

Boas Quintas - Giesta Ros e

Depois provamos o vinho Quinta da Giesta Rose 2010. Um vinho de coloração intensa e vibrante, grande transparência e brilho. 100% Touriga Nacional. O contato com as cascas é de aproximadamente seis horas, seguido de fermentação por 10 dias a 16°.

Apresenta aromas de flores como rosa, e um profundo e marcante aroma de morangos e framboesa, sua maior expressão! Na boca, o morango se faz presente mais uma vez, seguido de uma sensação de doçura e frescor. Bom corpo e estrutura, elegante e bem feminino.

Teor alcoólico de 13% equilibrado. Faixa de preço R$ 53,00. Sem passagem por madeira.

Boas Quintas - Giesta Tinto

Por último o tinto Quinta da Giesta 2010, das castas Touriga Nacional, Roriz e Jaen. Vinho também com forte expressão de frutas vermelhas no nariz, acompanhado de frescor, harmonioso e com ligeiro mentol de fundo. Sem passagem por barrica e nenhum traço de amargor. Faixa de preço R$ 55,00 e teor alcoólico de 12,5%, ou seja, um vinho para ser degustado sem compromissos e nem por isso deixando de ser gastronômico.

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