Coleção dos Sete Lendários Miolo 2022 foi apresentada em São Paulo

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Adriano Miolo conduziu evento de lançamento para jornalistas e influenciadores

A Coleção dos Sete Lendários – The Seven Legendaries of Miolo Safra 2022 está em turnê pelo Brasil e chegou em São Paulo neste último dia 8 de julho. O lançamento dos sete ícones que se tornaram símbolos da vitivinicultura nacional foi conduzido pelo Diretor Superintendente da Miolo Wine Group, Adriano Miolo, em jantar no Restaurante Cantaloup, no Itaim Bibi.

O menu foi elaborado pelas mãos dos chefs Pedro Godoy, Tuca Mezzomo, Claudia Krauspenhar e Valdir Oliveira, que abraçaram o desafio de criar pratos que harmonizassem com os vinhos, enaltecendo os aromas e sabores de cada terroir.

Na pauta a qualidade da Safra 2022 no Brasil, com os vinhos Miolo Merlot Terroir, Miolo Testardi Syrah, Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas, Miolo Vinhas Velhas Tannat, Miolo Sesmarias, Miolo Sebrumo Cabernet Sauvignon e o Miolo Lote 43.

Na recepção o o espumante Miolo Íride Nature Sur Lie e finalizando a noite o Miolo Late Harvest.

Não são todos os anos que a Miolo Wine Group lança a Coleção dos Sete Lendários. Isso somente é possível quando a vindima é espetacular, ao mesmo tempo, nos quatro terroirs onde a vinícola fincou suas raízes – Vale dos Vinhedos, Vale do São Francisco, Campanha Meridional e Campanha Central. Os Sete Lendários são a expressão mais autêntica destes quatro terroirs, apresentada em uma única safra.

A série é limitada e vem em uma caixa de madeira personalizada. Sete vinhos ícones, todos com mais de 15% de graduação alcoólica. A Safra 2022, assim como a de 2018 e a de 2020, foi lendária porque superou todas as expectativas nos quatro terroirs. Algo inédito e que poderá ser apreciado daqui 10, 20 anos.

São quase 35 anos de um trabalho de muita pesquisa, especialmente no solo e no vinhedo de cada unidade, que, associado ao legado plantado pelo patriarca Giuseppe Miolo, desde que veio da Itália, em 1897, resultou neste assemblage de valores e saberes entre homem e natureza. Para a Miolo, todo vinho nasce no vinhedo, e sempre foi assim.

Sete Lendários

A COLEÇÃO DOS SETE LENDÁRIOS – THE SEVEN LEGENDARIES OF MIOLO SAFRA 2022

  1. Miolo Merlot Terroir, o ícone que nasce de quatro vinhedos

(Vinícola Miolo – Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves – RS)

Varietal ícone da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, nasce da seleção manual das melhores uvas Merlot cultivadas em quatro vinhedos do Grupo Miolo instalados nos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, que integram a região geograficamente demarcada do Vale dos Vinhedos.

Com esta criteriosa seleção de parcelas de vinhos elaborados a partir de quatro vinhedos, a Miolo coloca em prática técnicas vitivinícolas de alta precisão, engarrafando um corte de Merlot único. Esta é a 10ª edição deste vinho, lançado somente nas safras de 2004, 2005, 2008, 2009, 2011, 2012, 2015, 2018 e 2020. Com este vinho, a Miolo imprime toda sua dedicação e expertise para fazer um Merlot digno de ostentar o selo DOVV.

Primeiro lendário a sair das caves subterrâneas da vinícola, depois de permanecer num sono profundo em barricas de carvalho francês por 12 meses, o vinho carrega toda essência da uva emblemática do Vale dos Vinhedos – DOVV – que simboliza, além do terroir, o pioneirismo de uma cultura responsável por desenvolver a Serra Gaúcha, que hoje responde por 90% da produção nacional de vinhos.

  1. Miolo Testardi Syrah, o ícone que vem do sertão

(Vinícola Terranova – Vale do São Francisco – Casa Nova – BA)

Sim, a Miolo fez nascer um tinto estruturado no sertão nordestino, abençoado pelas águas do Velho Chico. É o Miolo Testardi Syrah Safra 2022. O nome deste vinho simboliza a resiliência de cultivar uvas no nordeste brasileiro. Testardi é um termo italiano que significa teimoso e remete à obstinação e persistência. E é justamente isso que transmite, mostrando ao mundo que é possível cultivar uvas e fazer grandes vinhos neste local hostil, mas que alimentado pelo Rio São Francisco é capaz de produzir vinhedos em meio ao semi-árido.  Com o Testardi, a Miolo demonstra que se pode elaborar um vinho tinto de alta qualidade no Nordeste brasileiro.

Lá, uma estrutura composta por vinhedos próprios, cantina, cave, engarrafamento, destilaria, sala de degustação e varejo, dão suporte a duas safras anuais possíveis graças à irrigação pelo sistema de gotejamento com as águas do Rio São Francisco. A variedade Syrah já tem aptidão consolidada na região, mostrando o poder deste terroir ainda pouco explorado e que também aponta outras possibilidades, com novas castas tintas que estão sendo descobertas.

  1. Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas, o sabor de Portugal no Brasil

(Vinícola Seival – Campanha Meridional – Candiota – RS)

Não foi por acaso que a Miolo, ainda em 2000, resolveu apostar em cepas lusitanas na unidade do Seival, em Candiota. A expertise na cultura da uva e do vinho, depois de muito trabalho e experiências no campo, já mostrava que variedades como a Touriga Nacional e a Tinta Roriz, muito cultivadas em Portugal, teriam excelente desempenho no terroir da Campanha Meridional. A vinícola apostou, acreditou e confirmou sua crença. O resultado é o Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas.

No nariz, a elegância da Touriga Nacional. Na boca, a potência da Tinta Roriz. O rótulo é um belo exemplar de que Portugal vive no Brasil em forma de vinho. Ideal para guarda, o nobre Quinta do Seival Castas Portuguesas, com 15% de graduação alcoólica, é um bi-varietal que equilibra os atributos das duas castas. As 26 mil garrafas enumeradas expressam toda complexidade aromática e gustativa que o terroir da Campanha pode imprimir nessas variedades. Com alto potencial de envelhecimento, este vinho amadureceu por 12 meses em barricas de carvalho francês.

Premiadíssimo em mais de 10 países, este vinho é um dos primeiros rótulos brasileiros elaborado com variedades portuguesas no Brasil, com passagem por barricas de carvalho.

  1. Miolo Vinhas Velhas Tannat, o filho da terra, do tempo e do homem

(Vinícola Almadén – Campanha Cenntral – Santana do Livramento – RS)

As vinhas têm 46 anos. O vinhedo de uvas finas é o mais antigo do Brasil, um patrimônio que já se transformou em milhões de litros de vinho e que segue sua jornada atravessando o tempo, desafiando o homem com a bênção da terra. Aprendendo com o terroir da Campanha Central, em Santana do Livramento, a Miolo aprimorou sua habilidade e gerou ali um de seus Sete Lendários, o Miolo Vinhas Velhas Tannat Safra 2022, que retrata a cultura de vinhas velhas da Europa.

O solo areno-argiloso de topografia plana com leves ondulações e um clima quente e sub úmido com longas horas de sol é o ambiente perfeito para o cultivo da Tannat que, conduzida em espaldeira gobelet (sem estacas) se sobressai, elevando o DNA da região para este tipo de casta na região. Assim, a planta concentra açúcares e matéria corante, elevando a carga tânica. A colheita é manual e seletiva com controle de produção de 1 quilo por planta, chegando a 3 toneladas por hectare.

O vinhedo é a fortaleza da Miolo e este vinho retrata muito bem a excelente adaptação da casta Tannat na Campanha Central, onde ela se revela em sua plenitude. A possibilidade de fazer um vinhas velhas nos moldes europeus é a materialização de toda tradição da empresa no manejo de vinhedos, extraindo o melhor de cada terroir.

  1. Miolo Sesmarias: seis castas de seis lotes e um grande vinho

(Vinícola Seival – Campanha Meridional – Candiota – RS)

O Miolo Sesmarias Safra 2022 é o vinho mais conceitual da Miolo Wine Group, feito na Vinícola Seival instalada em Candiota, na Campanha Meridional. É a arte em forma de vinho num corte de seis castas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot, Tannat, Tempranillo e Touriga Nacional. Cultivadas em vinhedos próprios essas uvas são monitoradas simultaneamente para se alcançar a precisão perfeita entre natureza e homem, uma prática técnica de sensibilidade do enólogo que resulta em uma experiência rica em detalhes.

É o primeiro tinto elaborado no Brasil com fermentação integral em barricas de carvalho. Todo processo de elaboração é minucioso e extremamente preciso. O trabalho começa ainda no vinhedo, onde nasce o vinho. A seleção contempla uma profunda triagem entre as próprias plantas, quando apenas os frutos perfeitos são colhidos. As uvas são cuidadosamente desengaçadas sem esmagamento. A remontagem é feita com o rolamento da própria barrica. Tanto a fermentação alcoólica quanto a malolática acontecem na madeira em contato com as cascas. Por duas semanas, a fermentação alcoólica acontece em barricas com o uso de leveduras indígenas. O grande diferencial do Miolo Sesmarias é que ocorrem duas fermentações em barricas, a primeira com o propósito de ‘amaciar’ o vinho e a segunda para dar estrutura e complexidade. O corte dos seis vinhos estagia por mais de 18 meses em barrica nova de carvalho francês.

Expressivo, elegante e longevo, o Sesmarias Safra 2022 é um exemplar da vocação e expertise da Miolo na elaboração de vinhos tintos nobres com qualidade internacional. Considerado o vinho mais conceitual da Miolo, o rótulo somente foi produzido nos anos de 2008, 2011, 2018, 2020 e agora 2022.

  1. Miolo Sebrumo, a saga do Cabernet Sauvignon na Campanha Gaúcha

(Vinícola Seival – Campanha Meridional – Candiota – RS)

Na época da Revolução Farroupilha, de 1835 a 1845, todo combate se ganhava em cima de um cavalo. Na Batalha do Seival, em 1836, não foi diferente. Aliás, foi quando a República Rio-Grandense foi proclamada, nos Campos dos Menezes, onde hoje está instalada a Vinícola Seival. E é lá, que nasce o melhor Cabernet Sauvignon varietal já elaborado pela Miolo. O vinho merecia um nome que reproduzisse toda força e tradição que esta região representa para a história do Rio Grande do Sul.

Para um vinho emblemático que nasce do solo do bioma presente na fronteira Sul do país, um nome também único, simbólico e que carrega a cultura do Pampa na sua origem. A escolha remonta justamente a Batalha do Seival, que teve como um de seus principais personagens o General João da Silva Tavares, imperialista que liderou sua tropa montado em seu cavalo de pelagem rara Baio Sebrumo. Esta batalha marcou a história dos gaúchos, numa luta que durou 10 anos. E é justamente esta força que está representada no nome Sebrumo.

O Miolo Sebrumo Cabernet Sauvignon Safra 2022 é o varietal desta cepa mais icônico de toda jornada de quase 35 anos da vinícola.

  1. Miolo Lote 43, um símbolo nacional

(Vinícola Miolo – Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves – RS)

A Família Miolo aprendeu com seu patriarca Giuseppe Miolo, que todo vinho nasce no vinhedo. O imigrante chegou no Vale dos Vinhedos em 1897 cheio de aspirações. Com as mesmas mãos que cuidou do solo, plantou as primeiras mudas em sua pequena área de terras, o Lote 43, o primeiro vinhedo da família localizado na unidade do Vale dos Vinhedos. O sonho se tornou realidade nas gerações seguintes em forma de vinho engarrafado, com o Miolo Lote 43 DOVV. Desde seu lançamento, em 1999, foram apenas nove lotes, em safras excepcionais. A 10ª edição chega ao mercado revelando a excelência da Safra 2022.

Este é o grande ícone do Vale dos Vinhedos. Criado para homenagear o patriarca da família, o Miolo Lote 43 se tornou emblemático. Sua consistência na qualidade e entrega da única região com Denominação de Origem de vinhos do Brasil tem forte e direta representatividade para o vinho nacional. Toda safra de alta qualidade no Vale entrega este vinho. Tanto é que o rótulo foi lançado nas safras 1999, 2002, 2004, 2005, 2008, 2011, 2012, 2018, 2020 e agora 2022. Este vinho é a representação da história da família Miolo. Ele simboliza o legado dos imigrantes, passado de geração em geração e que se mantém vivo.

Impossível falar da Miolo sem falar do Lote 43. A partir deste vinho, a Miolo criou grandes ícones e viveu importantes momentos, transformando a empresa na maior produtora de vinhos finos do país, chegando a mais de 30 países de todos os continentes e acumulando mais de mil premiações internacionais. O caminho para se chegar a este resultado é preciso.

Adriano Miolo

Adriano Miolo

OS LENDÁRIOS 2022

  1. Miolo Merlot Terroir – Vale dos Vinhedos (Miolo)
  2. Miolo Testardi Syrah – Vale do São Francisco (Terranova)
  3. Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas – Campanha Meridional (Seival)
  4. Miolo Vinhas Velhas Tannat – Campanha Central (Almadén)
  5. Miolo Sesmarias – Campanha Meridional (Seival)
  6. Miolo Sebrumo Cabernet Sauvignon – Campanha Meridional (Seival)
  7. Miolo Lote 43 – Vale dos Vinhedos (Miolo)

A pré-venda do Kit Lendários Safra 2022 está liberada para caixa de madeira com a coleção Lendários 2022, com exclusividade na loja virtual (www.loja.miolo.com.br) ou pelo tele vendas 0800 970 4165, com condições especiais.

Fotos: Divulgação Miolo

 

Miolo apresenta novas safras e seu vinho Sesmarias 2018

Miolo Sesmarias topo

A safra 2018 é uma das melhores dos últimos anos

A Miolo Wine Group, uma das mais conhecidas vinícolas brasileiras apresentou por Adriano Miolo, diretor superintendente e enólogo, uma prévia da nova safra dos vinhos 2018.

Vários vinhos foram amostras retiradas das barricas de carvalho, apenas para dar uma idéia do potencial que os vinhos já apresentam, muito antes de estarem prontos para serem comercializados.

A Avant Première desta safra aconteceu para jornalistas, convidados e influencers e foram harmonizadas com pratos do cardápio da NB Steak House.

A safra 2018 tem como características principais o fato de ter havido poucas precipitações (chuva), estiagem prolongada e a necessidade de em alguns casos os vinhedos terem sido irrigados.

Foram apresentados os vinhos abaixo, todos de amostras de barricas (Menos o Sauvignon Blanc), portanto vinhos que ainda serão lançados.

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Miolo Reserva Sauvignon Blanc Colheita Noturna 2018

Este já em sua garrafa original está pronto e já é comercializado pela Miolo. Apresenta com amarelo palha e tem em seus aromas intensa fruta. No paladar tem ótima acidez, frescor e um final prolongado e elegante. Foi harmonizado com carpaccio e salada.

As amostras de barricas:

Miolo Single Vineyard Touriga Nacional 2018

Uma das castas que mais aprecio e que se deu muito bem no Brasil, a Touriga Nacional tem estrutura e corpo. Neste vinho a idéia é utilizar barricas de 2º e 3º usos em uma previsão de permanência por 12 meses. O vinho tem ótima estrutura em boca, é equilibrado mesmo sem estar pronto e demonstra um excelente potencial para guarda. No atual estágio seu teor alcoólico é de 15,4% o que não assusta por toda a sua configuração nos aromas e palato.

Sesmarias Rótulo

Sesmarias 2018

Das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Tempranillo. Petit Verdot, Tannat e Touriga Nacional, este blend demostra o trabalho na composição da estrutura do vinho e sua singularidade, ou melhor, seu plural, fruto do “know how” desenvolvido pela Miolo.

Da região da Campanha Meridional, RS também é um vinho de alto teor alcoólico, como a maioria apresentada em função da maturação das uvas e das altas temperaturas da colheita 2018.

De cor profunda, ainda tem um certo toque herbáceo que deve sofrer um afinamento após a passagem prevista de 18 meses em barricas de carvalho e posterior finalização. Complexo nos aromas e paladar tem  muita intensidade.

Limitado a apenas 6912 garrafas é possível fazer uma “compra futura” considerando que a entrega será apenas em início de 2020. Após esta data o vinho será apenas comercializado na loja da Miolo, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.

Miolo Lote 43 2018

Sou um apaixonado por este vinho. Desde a sua primeira safra a qual tive a oportunidade de provar, assim como as que sucessivamente vieram nos brindar com a qualidade deste corte de Cabernet e Merlot, já um vinho consolidado e emblemático da Miolo.

Os últimos que provei foram das safras 2011 e 2012 que estavam “redondos”. Agora será possível provar somente a safra 2018 já que não houve a elaboração do Lote 43 para as safras nos anos pós 2012.

No caso deste Lote 43 que será lançado apenas em 2020, o potencial é enorme. Com toques trufados e grande estrutura, beirando os 15,3% de teor alcoólico é um vinho que, na minha opinião, segue para ser um dos mais expressivos de todos os Lotes já provados.

Vinhas Velhas Tannat 2018

Para quem acabou de voltar de eventos do Uruguai onde prevalecia a uva Tannat, este vinho vem sem dúvida a ocupar um espaço único em qualquer adega do mais exigente apreciador.

Da Campanha Central, RS, o teor alcoólico surpreende com bárbaros 16,4% em um conjunto extremamente harmônico. Segue no projeto de mapeamento dos solos em terroirs de pequenas parcelas e suas diferenciações lugar a lugar. A tal da “agricultura de precisão”. Simplesmente fantástico em todos os aspectos apresentados.

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Após o Masterclass tivemos um jantar harmonizado com os vinhos que são lançamentos, a Linha Miolo Single Vineyard, vinhos harmonizados com os pratos da casa.

Foram eles:

Miolo Single Vineyard Pinot Noir 2017

Miolo Single Vineyard Syrah 2017

Miolo Single Vineyard Touriga Nacional 2017

Miolo Late Harvest 2012

Agora é aguardar a chegada das novas safras no mercado, e desfrutar de todo este potencial dos vinhos da Miolo.

Saúde!

 

Miolo e a safra de uvas em 2018. Melhor da década!

Miolo

Com o final da colheita da safra 2018, a Vinícola Miolo tem apenas uma constatação: há pelo menos 6 anos não se via clima tão propício para a qualidade da vindima no Rio Grande do Sul.

Até agora, nesta década, foram 2 safras de qualidade excepcional: A de 2011 e a de 2012, mas nenhuma superará a qualidade da safra 2018.

Nos 3 projetos da Miolo no RS foram colhidos 2/3 do total previsto, que é de 6,2 milhões de quilos de uvas. Desta forma, já é possível afirmar com segurança sua qualidade superior.

O inverno de 2017 foi um dos mais amenos registrados nos últimos anos, com baixo acúmulo de horas de frio (abaixo de 7,2 °C).

Inicialmente isto causou muito temor, pois poderia gerar reflexos negativos na quebra da dormência das gemas das videiras, interferindo no volume de produção em 2018. Entretanto, o bom estado fitossanitário da copa das videiras no pós-colheita de 2017 compensou a falta de frio e a brotação foi vigorosa e uniforme. O frio menos intenso do inverno e a primavera com temperaturas favoráveis desencadearam o início da brotação, com 15 a 20 dias de antecipação na maior parte das variedades.

A primavera transcorreu dentro da normalidade, sem altos e baixos de temperatura, o que acarretou crescimento contínuo da vegetação e floração dentro do esperado. Por influência do frio reduzido do inverno, algumas variedades apresentaram menor número de flores por cacho, deixando-os um pouco mais “ralos”, o que influenciou em um peso médio menor. Em compensação, proporcionou uma maturação com ótima qualidade e sanidade nas uvas precoces, normalmente de cachos mais compactados e suscetíveis às podridões.

As chuvas da primavera e início do verão também ocorreram dentro da normalidade climatológica e apenas no mês de outubro houve uma semana com chuvas um pouco mais intensas, que não causaram danos nas variedades que ainda estavam em floração.

O verão vem transcorrendo com chuvas bem abaixo da média por influência do fenômeno “La Niña”, com reflexos muito positivos na qualidade e sanidade da uva. As temperaturas amenas noturnas estão sendo uma constante no período de maturação, com amplitude térmica média de 16 °C, chegando em alguns casos a ultrapassar 20 °C, favorecendo, assim, o acúmulo de matéria corante nas variedades tintas.

Uvas

Há de se levar também em conta alguns outros aspectos:

1) Miolo, Vale dos Vinhedos – A safra começou no dia 3 de janeiro com as variedades Pinot Noir e Chardonnay bases para espumantes, com ótimos resultados para a linha Miolo Cuvée Tradition e para o Miolo Millésime, produzido apenas nas melhores safras. Seguiu-se com a elaboração do Miolo Cuvée Giuseppe Chardonnay e, neste momento, estão sendo elaborados os tintos com a variedade Merlot, finalizando em março com a variedade Cabernet Sauvignon, utilizada para a produção dos vinhos Miolo Cuvée Giuseppe Merlot/Cabernet Sauvignon, Miolo Merlot Terroir e o ícone Miolo Lote 43, este elaborado somente nas safras excepcionais.

No Vale dos Vinhedos o clima transcorreu de forma adequada, com chuvas limitadas e esparsas, acompanhado de temperaturas mais amenas em relação à média normal. A previsão total de colheita é de 700 mil quilos.

2) Seival, Campanha Meridional – A safra teve início no dia 8 de janeiro com as variedades Pinot Noir e Chardonnay bases para a produção do espumante Seival. Na sequência foram colhidas as variedades Pinot Grigio, Sauvignon Blanc, Chardonnay e Viognier, utilizadas nos brancos das linhas Seival, Miolo Seleção e Miolo Reserva. Já a variedade Alvarinho, será colhida em março para o Quinta do Seival.

Para os vinhos tintos a Pinot Noir colhida em janeiro tem agora sequência com as variedades Tempranillo, Touriga Nacional, Merlot e Tannat, finalizando em março com Cabernet Sauvignon e Petit Verdot para as linhas Seival, Miolo Seleção, Miolo Reserva e Quinta do Seival. Finalmente, após 7 anos será elaborada nova edição do Sesmarias.

No Seival o período de grande estiagem a partir de janeiro, surpreendeu pela característica de clima árido, com temperaturas que chegavam a 32 graus durante o dia e, em algumas noites, caíam a 9 graus, propiciando uvas com maturação excepcional – esse fenômeno foi raras vezes observado. Previsão total de colheita: 1 milhão e meio de quilos.

3) Almadén, Campanha Central – A colheita começou no dia 5 de janeiro pela variedade Gewürztraminer, seguindo-se com as brancas Chardonnay, Chenin Blanc, Semillon, Riesling Itálico, Riesling Renano e Sauvignon Blanc – utilizadas na elaboração dos vinhos base espumante e varietais Almadén -, finalizando com a Ugni Blanc. Já para os tintos, a colheita teve início com a Pinotage em meados de fevereiro, seguindo com Merlot e Tannat, com finalização em março com a Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon utilizadas para elaboração de todos os varietais Almadén. Também será elaborado o Vinhas Velhas Tannat, o que acontece somente nas melhores safras.

O clima na Campanha Central apresentou-se seco com precipitações muito limitadas, que, potencializadas por seu solo arenoso, propiciaram períodos de longa estiagem. Temperaturas amenas à noite favoreceram a maturação ideal das uvas. A previsão total de colheita é de 4 milhões de quilos.

No final o resultado foi de que foram todos os vinhos cujas safras só são elaboradas exclusivamente em excepcionais anos de colheita. Além disso, uma safra de qualidade como a de 2018, vem coroar todo o trabalho de dedicação e inovação que foi realizado ao longo dos anos em prol da melhoria da qualidade.

Agora é aguardar a comprovação final na mesa do consumidor que é quem dará o veredicto.

E vamos ás provas!