Degustando O. Fournier: Grande surpresa com seus vinhos brancos chilenos

 

Tive a oportunidade de degustar seis exemplares de vinhos deste produtor O. Fournier, trazidos pela Vinci.

Alguns produzidos no Chile e outros na Argentina. A Bodega O. Fournier tem grande nome na Argentina, sendo que seus vinhedos estão localizados no Valle do Uco, na região de La Consulta, em Mendoza.  No Chile estão localizados em Leyda e Maule.

Seus fundadores são espanhóis e proprietários da Bodega O. Fournier, em Ribera Del Duero, Espanha, bodega expressiva e mundialmente reconhecida.

Mas meu destaque fica por conta de 3 vinhos brancos chilenos, inacreditavelmente frescos e com um custo X benefício excepcional.

São eles:

– Urban Sauvignon Blanc 2009: Chile, 100% Sauvignon Blanc, um vinho que recebeu 88 pontos da Wine Spectator na safra de 2008. Vinho aromático com ótima acidez e equilíbrio, muito fresco e o mais acessível de todos, por volta de R$ 28,00. Teor alcoólico de 13,5%.

 

– Centauri Sauvignon Blanc 2009: Chile, 100% Sauvignon Blanc, com aromas minerais e de mato, Igualmente fresco, sendo que 15% do vinho foi fermentado em barricas de carvalho francês, o que lhe confere uma complexidade aromática equilibrada. Bom corpo e estrutura. Por volta de R$ 65,00. Teor alcoólico de 12,5%.

 

– Alfa Centauri Sauvignon Blanc 2008: Chiel, 100% Sauvignon Blanc. Um vinho EXCEPCIONAL! Foram produzidas apenas 900 garrafas. Grande complexidade e harmonia nos aromas. Aromas doces, na boca aspargos, um vinho cremoso, balanceado e elegante. Maturado por 12 meses em barricas de carvalho francês de 500 litros. Na faixa de R$ 95,00. Teor alcoólico de 13,8% bem integrado.

 

Enfim, três vinhos brancos que vale a pena experimentar ou degustar despretensiosamente.

Nativa, da Viña Carmen, proposta de vinhos orgânicos traz fruta e frescor

 

 

A recém criada vinícola apresentou seus vinhos em degustação promovida pela Mistral.

Nativa é parte do projeto da Viña Carmen, do Chile e foi criada em 1995. Já em 1999, a empresa foi certificada como a primeira a ter o selo de vinho orgânico.

Em 2009, a Nativa Eco Wines, foi criada e virou parte do portfólio do Grupo Santa Rita, com ambiciosos planos para o futuro, em se falando de vinhos orgânicos e sustentabilidade.

Foram degustados 7 exemplares de criação do enólogo Felipe Ramirez, cuja experiência foi adquirida nos vinhedos biodinâmicos da Alsácia, na França.

O conceito é trazer a “fruta” e toda a sua origem no olfato e paladar, em confluência com a necessidade atual de algo sustentável e coerente com a natureza, o homem e seu bem estar diante da preservação ambiental.

Total interação com a natureza

Claro, por ser orgânico, não leva nenhum tipo de agrotóxico ou defensivo. Seu adubo é orgânico elaborado com os resíduos da fruta, entre outros componentes naturais.

Foram criadas duas linhas: A Linha “Terra Reserva” e a Linha “Gran Reserva” e pude provar os seguintes vinhos:

Nativa Terra reserva Sauvignon Blanc 2009: 100% Sauvignon Blanc, com teor alcoólico de 13,5%. Um vinho fresco, com aromas de frutas doces e cítricas, anis, na boca corpo leve e boa persistência. Sem passagem por madeira. Faixa de preço: R$ 39,00.

– Nativa Terra Reserva Sauvignon Blanc 2011*: 100% Sauvignon Blanc, com teor alcoólico de 13,5%. Um vinho excepcionalmente aromático, intenso, floral, “vivo”. Com grande acidez e presença de boca. Grande harmonia no conjunto. Um vinho que realmente vale a pena. Pela elegância e explosão de aromas. Harmoniza maravilhosamente com frutos do mar, ostras e peixes, e também com uma boa salada Ceaser. Tem um toque de limão na boca. Faixa de preço: R$ 39,00. Diferente do anterior é sem dúvida o melhor vinho branco provado neste dia!

– Nativa Terra Reserva Gewürztraminer 2008: 100% Gerwürstraminer. Teor alcoólico de 13%. Um vinho leve com aromas de pêra doce, médio corpo na boca, untuoso e fresco. Com uma dose de açúcar residual. Harmoniza com molhos agridoces, comida japonesa e indiana. Faixa de preço: R$ 39,00.

– Nativa Gran Reserva Chardonnay 2006: 100% Chardonnay. Teor alcoólico de 13,5%. Passagem de 12 meses por barricas de carvalho de 1º e 2º uso. Um Chardonnay diferente, meio envelhecido, sua característica própria gerada pelo toque orgânico. Aromas torrados, amanteigado na boca. Harmoniza com peixes mais gordurosos, frango e massa com molhos temperados. Faixa de preço: R$ 59,00.

– Nativa Terra Reserva Carmenère 2008: 90% Carmenère, 10% Cabernet Sauvignon. Teor alcoólico de 14%. Vinho com coloração roxo vivo, aromas de pimenta negra e pimentão vermelho. Passagem de 4 meses por barricas de 2º e 3º uso. Faixa de preço: 39,00.

– Nativa Terra Reserva Cabernet Sauvignon 2007: 90% Cabernet Sauvignon, 5% Merlot, 5% Carmenère. Aromas adocicados e de mentol, anis, com leve toque animal. Na boca pimentão. Corpo leve. Envelhecido por 6 meses em carvalho americano. Faixa de preço: R4 39,00.

– Nativa Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2006*: 100% Cabernet Sauvignon. Um vinho com aromas de hortelã e menta. Na boca “mato” fresco, um toque herbáceo, balsâmico, com bom corpo. Um vinho diferente, elegante e vibrante. Vale á pena experimentar. Dos tintos, foi o que mais gostei. Faixa de preço: R$ 75,00.

* Os vinhos que para mim, foram destaque

 Saiba mais acessando o link: http://www.nativa.cl/ingles/historia.html

 

 

Masaru Emoto, seus cristais de água e os vinhos

Para quem não conhece, Masaru Emoto é um pesquisador japonês, que fotografa os cristais de água congelados e os observa no microscópio, analisando sua formação, seu local de origem e o meio em que estão inseridos no nosso cotidiano, ou seja, nas cidades, na natureza, na poluição, em todos os lugares.

Masaru Emoto

Seu estudo de mais de 20 anos, aponta a forma como a vibração humana, o amor e a gratidão, interferem nestas formações, alterando a forma como se apresentam e vão se modificando, segundo nossas intenções (boas ou más / construtivas ou destrutivas).

Como sabemos, o vinho é formado por 80% de água, assim como nosso corpo entre 50% e 80%. Neste conceito, já bem explorado pelos vinhos biodinâmicos, experimentamos os resultados, da “vibração” e interferência do homem, no meio e na natureza, alterando os resultados finais no vinho.

Soaria como um delírio, caso suas pesquisas não fossem tão bem embasadas, catalogadas e registradas ao longo de todos estes anos.

Já venho á tempos falando do conceito da vinícola, a forma como os vinhos chegam ao mercado, e as intenções de todos no processo, desde o início do plantio.

É fato que até mesmo a escolha do importador, determina os conceitos do produtor, criando uma cadeia vibracional que vai da uva ao consumidor, pelas intenções em relação á parte comercial.

Será que a compra de vinícolas tradicionais francesas, pelos chineses, mesmo em se mantendo a tradição do plantio e vinificação, manterá a qualidade dos vinhos?Veremos isso ao longo dos anos, porque aquilo que é paixão, tradição e amor ao vinho, passa a se tornar apenas um meio de capitalizar e somar, mais e mais, crescendo os investimentos, robotizando os processos e linearizando a produção, e o que era puramente amor familiar, traduzido de gerações em gerações, passa a ser apenas mais um negócio.

É claro que não posso ignorar nossa necessidade financeira num mundo capitalista, onde a competição aumenta e os espaços diminuem á medida que a população cresce e crescem as necessidades de cada um.

Mas o gigante chinês avança como um trator que não diferencia terra, local ou tradições. E isto justo vindo de um país, com tradições milenares, chega a ser uma contradição.

Porque será que as vinícolas e vinhos chamados de “garage” fazem tanto sucesso? Não seria a vibração de seus donos, o amor e a dedicação em fazer algo especial, que criam o efeito no paladar do consumidor?

O estudo de Masaru é sério, ele viaja o mundo todo apresentando seus trabalhos, suas fotos, suas análises e reiterando à necessidade de “vibrarmos” positivamente.

Cristal de água congelada

Lembro bem de um produtor que me surpreendeu, pelo seu trabalho, pela sua paixão, pela sua proposta e principalmente pelos resultados nos vinhos.

Este produtor está próximo de nós, é a Viña Koyle, no Chile. Seus vinhos expressam exatamente sua proposta: A fruta em toda a sua essência. É um produtor biodinâmico. E seu trabalho pode ser percebido sim, em seus vinhos, ás vezes sutilmente, mas em comparações com outros, se evidenciam pela sinergia das ações, pela seriedade e pela proposta, seu objetivo, sua vida.

O paladar é pessoal, particular, mas há de se perceber as intenções.

Aprecio muito os vinhos franceses, em especial os de Bordeaux. A maneira como as tradições são passadas de geração em geração, assim como os vinhos italianos em toda a sua expressão, e eles não são necessariamente biodinâmicos.

Conheço também várias vinícolas brasileiras, que primam e buscam, não só seu espaço no mundo dos vinhos, mas a essência da sua família, seu conceito, seu terroir e sua característica própria, sua marca, sua digital.

Sabemos o que significa ser exclusivo, ser único e especial, e é o que nos diferencia, nos valoriza, e faz de nós o que somos: Seres únicos.

Mas voltado a Masaru, já existem vinícolas que trabalham segundo alguns de seus conceitos. É claro que o pensamento humano não é controlável. Um dia estamos bem, em outro podemos não estar. Assim, dentro do conceito de Masaru, haveria algum tipo de interferência pelo pensamento, positiva ou negativa.

Mas uma coisa são os pensamentos aleatórios, outra é o pensamento dirigido e focado. Certa vez li que um grupo de executivos se reunia para “vibrar” pensamentos na concretização de seus negócios, antes das viagens e antes de reuniões importantes.

A ciência ainda está longe de desvendar todas as implicações e efeitos do pensamento humano, mas há uma coisa podemos dizer: não há como ignorá-los.

Podemos ir mais longe, podemos falar da cromoterapia, da música (aguardem um post á respeito) e suas implicações e interferências no humor e porque não, nas plantas. Coisas para se pensar, ao menos.

Acho que preciso terminar, mas prometo retomar os assuntos que além de polêmicos, são antes de tudo, contagiantes.

 Referências de pesquisa:

http://www.masaru-emoto.net/ (Site Masaru Emoto)

http://www.valcapelli.com/ (Site Valcapelli / Cromoterapia)

http://www.koyle.cl/ (Site Viña Koyle / Chile)

Leia mais sobre acessando: http://vinhodosanjos.wordpress.com/2010/11/09/algo-mais-sobre-vinhos-biodinamicos/ (Biodinâmicos)

http://vinhodosanjos.wordpress.com/?s=koyle (Viña Koyle)

Fonte Referência de Fotos: Masaru Emoto / Viña Koyle / Valcapelli

Evento: “Casillero del Diablo” e Concha y Toro em campanha com o Manchester United

 Vinho dos Anjos em Londres no jogo: Manchester United X Barcelona em 28/05.

Ah, também vamos ver o que temos de bom em vinhos por lá!

Estivemos nesta ultima terça feira (10/05) no Bar Unyco do estádio do Morumbi, prestigiando o lançamento da campanha da VCT (Concha y Toro) com o time inglês Manchester United, no Brasil.

O carro chefe foi o vinho “Casillero del Diablo”, usado como imagem e divulgação da campanha, por ser altamente identificado e com uma participação de mercado bem expressiva.

A marca Casillero del Diablo estará em painéis durante as partidas do Manchester United, no estádio Old Trafford, UK, e em anúncios do clube.

Há também o concurso cultural (no Brasil) “Seja você a lenda”, que vai levar cinco pessoas com acompanhante para assistir a um jogo do Manchester United na Inglaterra.

O período da promoção se iniciou em 15 de maio e vai até 15 de agosto. Para participar do concurso entre no site www.casillerodeldiablo.com 

Estivemos com o diretor comercial Francisco Torres, com o gerente regional Sérgio Junokas, bem como com o Rubens Andrade (que nos atende na Vinnobile).

Claro, o pano de fundo não poderia ser outro: Um estádio de futebol e em um bar que serviu a linha toda do Casillero, fantástico!

Bar Unyco, no Morumbi

 

Contando com a nossa sorte (e os Anjos que nos guiam), fomos premiados com o maior prêmio da noite:

Uma viagem de ida e volta com direito a jogo do Manchester United X Barcelona, em Londres, sensacional!

Almir, entre o ex jogador chileno, Elias Figueroa e o diretor da VCT Brasil, Francisco Torres

 

O time do Manchester é considerado o maior time de futebol do mundo, com números impressionantes de torcedores.

Queremos compartilhar da nossa alegria, não só por termos sido premiados com o sorteio da viagem, mas por fazermos parte do mundo dos vinhos.

Mais uma vez nos colocamos com o objetivo de difundir, divulgar e ampliar o consumo de vinhos no Brasil.

Parabéns a VCT e a Concha y Toro pelo evento e pelos produtos que tanto apreciamos!

Para ver mais fotos do evento adicione no Facebook: Vinhos Vinnobile (em breve)