As obras de Escher, sua percepção visual e os vinhos: Um paralelo único!

Não são só os vinhos que mexem com a nossa percepção. A maneira como percebemos as coisas, a ilusão de ótica, a perspectiva que nada mais é do que um ângulo de visão das coisas, tudo, mas tudo tem a ver com a ilusão ou com o conhecimento.

O olho humano produz juntamente com as sensações enviadas e traduzidas pelo cérebro, a percepção do todo ou do detalhe, criando dimensões jamais imaginadas na realidade.

Escher e vinhos: tudo a ver!

Dizer que os vinhos não dependem da percepção, é o mesmo que ignorar nossos aspectos físicos e nossa maneira tradicionalista, individual de ver o mundo.

Há no vinho mais do que se possa imaginar. Seus aromas, suas nuances e cores, seus sabores, o torpor e o calor produzidos pelo álcool, tudo enfim, conduz a um universo rico, que pode desbloquear a mente e libertar o espírito.

Neste paralelo traçado entre a obra deste artista fantástico, que utilizava as mais variadas técnicas para exprimir seu pensamento visual, estão uma grande obra, assim como grandes, são as obras “vivas”, nos vinhos.

Sim, porque toda concepção é um sonho iniciado que se concretiza no objeto pronto, a obra final, seja ela um projeto de Escher ou um grande vinho idealizado com paixão.

O que é a percepção?

...a forma como vemos as coisas...

Vale lembrar que Escher em sua época, idealizou tudo sem os recursos da computação gráfica, desenvolvendo sua obra, com suas próprias mãos, talvez um dos seus maiores méritos e visões.

Não faço apologia do consumo de álcool, mas sei o quanto a medicina estuda e se desenvolve, e hoje, mais do que nunca, percebemos os avanços que ela determinou, em vários aspectos, no vinho, como alimento e como algo saudável e verdadeiramente bom para a saúde. Há estudos sobre os benefícios contra o câncer, para os olhos, para o coração, para a libido, enfim, são tantos que a matéria ficaria imensa.

A profundidade no plano...O plano de ilusões...

Mas voltando a Escher e os vinhos. Há de se entender o paralelo, como algo que vai além das nossas percepções. Pois o vinho, assim como sua obra, se apresenta nas surpresas, no desconhecido, na ilusão e na observação.

Observação que nos leva às descobertas, que nos faz “puxar” nossas memórias íntimas, nosso passado, nossos “arquivos mentais” e refletem a maneira como vemos o mundo.

A mostra O Mundo Mágico de Escher, composta por 95 gravuras do artista holandês M.C. Escher, chegou à cidade de São Paulo no dia 19 de abril. A exposição está sendo realizada no Centro Cultural Banco do Brasil e é baseada em atrações interativas.

Além das gravuras, a mostra traz um filme tridimensional (3D), através do qual é possível fazer um passeio por dentro dos trabalhos de Escher.

Entre suas litografias e xilogravuras também serão expostas instalações desenvolvidas a partir de labirintos e jogos de espelhos.

Maurits Cornelis Escher nasceu na cidade de Leeuwarden, na Holanda, em 1898. O artista morreu na cidade de Laren, no mesmo país, em 1972.

Centro Cultural BB: Lindo!

Centro Cultural Banco do Brasil

O Mundo Mágico de Escher
Até 17 de julho de 2011
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112, Centro/ Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô
Horário: terça a domingo, das 9h às 20h
Classificação: Livre
Entrada Franca

Não perca!!!

Vini Vinci 2011 – Resultados em um ótimo evento!

 

Não me esqueci do evento da Vinci e do post. Apenas a correria da viagem para Londres me limitou, no tempo, para escrever sobre este que foi um excelente evento.

Provei coisas maravilhosas e que me impressionaram bastante, além da competência da organização, do espaço sempre agradável e ambiente propício.

Mas vamos lá, antes um pequeno agradecimento ao meu amigo Vitor Mateus, da Vinci, pela sua sempre, ótima acolhida.

Devo falar particularmente da Caves São João de Portugal e da Piccini, da Itália. Provei todos os vinhos que foram apresentados na feira, destes dois produtores e fiquei impressionado pela qualidade.

Almir da Vinnobile e VinhodosAnjos e Célia da Caves São João

De Portugal, primeiramente o espumante Caves São João branco Bruto, das uvas Maria Gomes, Bical, Cercal, Arinto e Chardonnay, um espumante fresco e seco, com ótima acidez, que segundo me recomendaram, combina perfeitamente com o tradicional leitão da Bairrada, peixes e mariscos. Graduação alcoólica 12% e faixa de preço por volta de R$ 48,00.

Depois provei o vinho branco Dão Porta dos Cavaleiros Branco 2005. Um vinho das uvas Maria Gomes, Bical e Encruzado, com aroma denso e notas florais. Encorpado e com boa acidez. Na verdade, um tradicional branco português, com ótima presença de boca e personalidade.

Nos tintos foram muitos e vou me ater ao Dão Porta dos Cavaleiros Reserva 1985. Um vinho sensacional, agradável, equilibrado e com muita, mas muita personalidade. Embora a faixa de preço (por volta de R$ 352,00) devo dizer que é um vinho surpreendente! Das uvas Touriga Nacional, Aragonês, Alfrocheiro e Gaen.

Um vinho que descansou por mais de duas décadas nas frias adegas das Caves São João, garantindo um perfeito envelhecimento. Um dos maiores e melhores vinhos do Dão, de minúscula produção. Um vinho que “agüenta” mais de 10 anos de guarda.

Da Itália, vou falar de 3 vinhos, todos tintos, da Piccini. Primeiro o Rosso di Montalcino 2008, é o irmão menor do famoso Brunello di Montalcino, sendo mais macio e sedoso. Mostra boa parte do caráter do Brunello com uma excelente relação qualidade/preço, principalmente neste caso, dos vinhos da Piccini.

Localizados na região de Montalcino, nas margens dos rios Ombrone, Asso e Orcia.
O mosto é fermentado tradicionalmente em tanques de aço inoxidável com controle de temperatura durante 15 dias.
Passa 3 meses em barricas de carvalho francês, 10 meses em tanques de aço inoxidável e mais 2 meses em garrafa antes de ser comercializado. Seu teor alcoólico é de 13,5%, possuindo bom corpo e guarda para 10 anos. Acompanha carnes e queijos maturados.

Preço de venda por volta de R$ 76,00

Depois provei o Collecione Piccini Brunello di Montalcino 2005, um vinho clássico da Toscana, um vinho robusto e elegante, elaborado em quantidades limitadas, se mostra com ótima complexidade e equilíbrio.

Ideal para carnes, assados e queijos. Teor alcoólico: 13,5% e faixa de preço por volta de R$ 178,00

E por ultimo o Brunello de Montalcino Riserva  DOCG 2004, um vinho que me deixou sem palavras. Embora um pouco caro, mas um exemplar digno de nota e da uva Sangiovese. Ótimo corpo, sedoso na boca, complexo e equilibrado.

Um vinho para carnes e massas mais pesadas, pela sua concentração. Por volta de R$ 300,00

Evento: “Casillero del Diablo” e Concha y Toro em campanha com o Manchester United

 Vinho dos Anjos em Londres no jogo: Manchester United X Barcelona em 28/05.

Ah, também vamos ver o que temos de bom em vinhos por lá!

Estivemos nesta ultima terça feira (10/05) no Bar Unyco do estádio do Morumbi, prestigiando o lançamento da campanha da VCT (Concha y Toro) com o time inglês Manchester United, no Brasil.

O carro chefe foi o vinho “Casillero del Diablo”, usado como imagem e divulgação da campanha, por ser altamente identificado e com uma participação de mercado bem expressiva.

A marca Casillero del Diablo estará em painéis durante as partidas do Manchester United, no estádio Old Trafford, UK, e em anúncios do clube.

Há também o concurso cultural (no Brasil) “Seja você a lenda”, que vai levar cinco pessoas com acompanhante para assistir a um jogo do Manchester United na Inglaterra.

O período da promoção se iniciou em 15 de maio e vai até 15 de agosto. Para participar do concurso entre no site www.casillerodeldiablo.com 

Estivemos com o diretor comercial Francisco Torres, com o gerente regional Sérgio Junokas, bem como com o Rubens Andrade (que nos atende na Vinnobile).

Claro, o pano de fundo não poderia ser outro: Um estádio de futebol e em um bar que serviu a linha toda do Casillero, fantástico!

Bar Unyco, no Morumbi

 

Contando com a nossa sorte (e os Anjos que nos guiam), fomos premiados com o maior prêmio da noite:

Uma viagem de ida e volta com direito a jogo do Manchester United X Barcelona, em Londres, sensacional!

Almir, entre o ex jogador chileno, Elias Figueroa e o diretor da VCT Brasil, Francisco Torres

 

O time do Manchester é considerado o maior time de futebol do mundo, com números impressionantes de torcedores.

Queremos compartilhar da nossa alegria, não só por termos sido premiados com o sorteio da viagem, mas por fazermos parte do mundo dos vinhos.

Mais uma vez nos colocamos com o objetivo de difundir, divulgar e ampliar o consumo de vinhos no Brasil.

Parabéns a VCT e a Concha y Toro pelo evento e pelos produtos que tanto apreciamos!

Para ver mais fotos do evento adicione no Facebook: Vinhos Vinnobile (em breve)

O Amor e os vinhos…

Ah! o amor, este sentimento tão desejado e pouco compreendido que entre desencontros e encontros, voltas e descobertas, se apresenta inconfundível, se apresenta: amor.

O vinho sempre esteve presente, desde o passado longínquo, desde os primórdios, incendiando os casais mais afoitos, adoçando os momentos profundos, acariciando as noites perfumadas, num encanto sem fim onde há só romance…

Borbulhas nas noites intensas, dos casais em suas loucuras amorosas, embalos dos sonhos e desejos, das consciências torporizadas, dos ninhos de amor preparados, dos amores desfeitos na agonia da dor das perdas, e o vinho estava lá…

Como companheiro das noites solitárias, quase infelizes e melancólicas…

Dirigindo os sentimentos dos que se mostram incapazes de fazê-lo sóbrio, de encarar a realidade com a timidez particular de quem a possui. 

Ligeiros, doces, encorpados, alegres, como o amor que se apresenta desvairado ou doente, imaginativo ou infértil, emocionante ou apático, alegre ou triste, verdadeiro ou falso. Nesta confluência dual, inspirados pela noite, iluminada pela luz do luar dos apaixonados, apaixonantes, desencorajados, e felizes.

Querer amar é o mesmo que querer tocar, desejar eternizar cada momento e suas sutilezas marcantes, seus aspectos apaixonantes.  E  o vinho, ah! o vinho,  sempre presente nas noites.

 Noites de gala, jogos de sedução eletrizantes, olhares trocados através das taças, erguidas para a saúde, para o bem, para a construção, para o amor e desejos de vitórias e conquistas. 

O amor nunca seria o mesmo sem os vinhos, o momento pediria algo, e onde estaria?

O vinho complementa este sentimento profundo, desenvolvido pelos encontros das almas em sintonia, glorificados pela troca, consagrados pelo destino…

Amores que vêm e vão, que coexistem, que se fortalecem, que se eternizam por vezes, que nascem e morrem rapidamente. Que permanecem e resistem na eternidade.

Assim são os vinhos, bons vinhos, eternizados na memória sensorial de quem os provou e direcionou a consagração do belo, em seu estado pleno de felicidade.

Ah! O Amor…