Juri popular elege os melhores da Wine Weeekend

Wine Weekend São Paulo Festival 2012 termina neste domingo, marcando essa sua terceira edição com crescimento em número de expositores, de rótulos à venda e de atividades.

A novidade deste ano foi a “Jurado por um dia”, na qual os inscritos tiveram noções de como avaliar e dar notas para vinhos, a exemplo dos concursos internacionais. Após a explanação sobre os critérios utilizados, os participantes degustaram às cegas os vinhos pré-selecionados especialmente para essa atividade com o público, pela organização junto aos expositores, e deram suas notas na ficha-modelo do Concurso Mundial de Bruxelas, considerado o maior concurso de vinhos do mundo em número de amostras.

Após a entrega das fichas preenchidas com as notas de cada participante, os organizadores computaram os resultados e, em seguida, revelaram a todos.

Os vinhos medalhados pelo júri popular do Wine Weekend São Paulo Festival 2012 foram os seguintes:

Grande Medalha de Ouro:

Abadia de San Quirce Crianza 2006 (Importadora Cultivinho)

Medalha de Ouro

In Situ Gran Reserva Carmenère 2008 (Importadora Costazzurra)

Cesari Ripasso Bozan Valpolicella Superiore 2008 (Importadora Max Brands)

Medalha de Prata

Laus Roble Somontano 2008 (Importadora B-Cubo)

Santa Alicia Milantu Premium 2006 (Importadora Max Brands)

Pai, filho e vinhos. Para sempre…

Falar deste sentimento é penetrar no passado de todos nós, desde o nascimento e os primeiros passos.

Porque na vida, tudo é assim, o primeiro passo a ser dado em direção ao aprendizado e ao conhecimento.

Nosso pai, nossos pais, são determinantes neste sentido. No exemplo colocado, reside toda a nossa formação e caráter.

No vinho também é assim. Damos nossos primeiros passos no aprendizado que é a soma de todos os conhecimentos adquiridos. Pois no vinho, a memória olfativa é fundamental para se conseguir identificar e associar aromas e características.

Seja qual for o nosso futuro, o pai que somos, que fomos ou que seremos, se resume em uma única palavra, a meu ver: Compartilhar. Sim, porque neste sentido tanto o amor existente, como o exemplo a ser seguido e o conhecimento, são divididos.

Vejo também os vinhos desta maneira, algo a ser compartilhado. Podem até ser guardados na adega, mas ao serem degustados, o compartilhar é ato mágico do momento.

Nas palavras ditas e marcadas, reside parte das nossas boas lembranças de vida, de ensinamento e aprendizado. Memórias para todo o sempre, marcadas por um presente ou pela falta dele.

Que todos os pais possam brindar seus filhos com alegria, assim como cada filho, possa olhar e ver, nas rugas e no tempo, seu pai, como o verdadeiro alicerce de uma vida bem construída.

Que se façam bons vinhos, e que eles eternizem todos os momentos.

Feliz dia dos pais. Saúde e paz!

 

Almoço experimental da Cozinha Efêmera reúne seleto grupo e harmoniza com excelentes vinhos

Silvia Corbucci

Participei nesta última quarta feira, 08/08 de um almoço experimental da Cozinha Efêmera, preparado e conduzido pela Sílvia Corbucci, especialista na “arte” da criação culinária, com formação em gastronomia, com vasta experiência no segmento.

O cardápio foi criado exclusivamente para este dia. Em um grupo seleto, disfrutamos de uma tarde “fora de São Paulo”, a poucos minutos da Paulista, em um ambiente acolhedor, caseiro e despretensioso e acima de tudo, muito saboroso.

Os almoços e jantares experimentais estão acontecendo faz algum tempo e á partir do final de setembro, passam serão oficializados e direcionados á grupos formadores de opinião.

Erva doce e parmesão

Primeiramente, fomos “brindados” por uma erva doce assada, coberta com parmesão, elaborada com nóz moscada e manteiga. Uma receita bem italiana que agradou á todos e surpreendeu pelo sabor suave e delicado. Algo que não imaginávamos acontecer, em função de conhecermos o sabor marcante da erva doce.

 

 

O prato que foi servido em seguida foi um pato, que permaneceu seis horas no forno, e em seguida foi recheado com arrozes e sementes. Retornou ao forno para dourar e foi trazido a mesa acompanhado de um Oricchette ao funghi, muito saboroso e especial. Tudo em uma simplicidade deliciosa e harmonizado com os vinhos.

Maiores informações consulte:

Silvia Corbucci

http://cozinhaefemera.wordpress.com/

Tel.: (11) 2649 8659

silviacorbucci@hotmail.com

Por que alguns vinhos nos dão dores de cabeça?

Alguma vez você já se perguntou por que alguns vinhos dão dores de cabeça e outros não?

Vou falar da dor de cabeça que algumas pessoas têm, normalmente depois de beber vinho tinto. Acredito que ela se origina da forma como o vinho é feito.

Algumas pessoas ás vezes deixam de beber e se tornarem entusiastas em relação aos vinhos, simplesmente porque um dia tomaram e sentiram dor de cabeça.

Uma das crenças mais populares é de que os aditivos e produtos químicos presentes no vinho, são o que geram a dor de cabeça.

Na verdade, não há conclusões definitivas globais em matéria dos aditivos nos vinhos. É fato que no vinho mais barato, o mais provável é você ter dor de cabeça.

Nos vinhos baratos e produzidos em massa, são utilizadas soluções rápidas para resolver os processos de fermentação e maturação.

O maior culpado pela dor de cabeça é o dióxido de enxofre. Um gás comumente produzido por vulcões. Ele é amplamente usado como conservante e protege contra os efeitos da oxidação nos vinhos, atuando também como um agente antimicrobiano. É produzido naturalmente pelas leveduras durante a fermentação, mas também é adicionado ao vinho.

Os sulfitos não causam dores de cabeça. Se os sulfitos causassem a dor de cabeça, damascos e outros frutos secos ricos em sulfitos trariam o mesmo efeito do vinho.

Outros ingredientes são as claras, usadas como agente clarificante, o açúcar utilizado antes da fermentação para aumentar os níveis de álcool, um processo  que para mim, vai contra a naturalidade da produção dos vinhos e, não recomendo.

Todos os ingredientes, presentes naturalmente no processo de vinificação são inofensivos ao ser humano.

Mas vamos lá, vinhos produzidos em massa, baratos, representam problemas.

Para escolher seu vinho, veja a história, pesquise a qualidade, o produtor, o importador. Escolha produtores de vinho que têm orgulho de suas tradições e que acumula séculos de experiência no conhecimento da sua terra e das suas uvas.

E não esqueça, há um equilíbrio natural entre o “terroir” e os vinhos que são produzidos sobre a terra. Busque a harmonia sem excessos e estará livre das dores de cabeça.