Programação de eventos promovidos pela Região Demarcada dos Vinhos Verdes no Brasil

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Ações acontecem nas cidades de São Paulo e Salvador com degustação livre de 15 vinícolas da região portuguesa de Vinhos Verdes

As cidades de São Paulo e Salvador irão sediar os eventos promovidos pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) no mercado brasileiro para formação e informação do on e do off trade.

Após os eventos que ocorrem em junho, nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Florianópolis, a CVRVV continua com sua programação no Brasil reunindo profissionais da área, críticos de vinhos e imprensa. O objetivo é fomentar cada vez mais o conhecimento da região demarcada dos Vinhos Verdes por meio de um programa educacional apresentando os diferentes tipos de vinhos e as formas de produção da região e, principalmente, a revolução e inovação que vem acontecendo nos últimos anos.

Vale destacar que o Brasil é o terceiro maior mercado em consumo e importação de Vinhos Verdes do mundo. O motivo do grande sucesso talvez seja pelo fato de que o Vinho Verde combine com o clima tropical e por representar um mix de gastronomia, enoturismo, cultura e arte. Anualmente a Região Demarcada dos Vinhos Verdes leva um extenso programa de atividades presenciais a diferentes cidades brasileiras.

São Paulo recebe uma Masterclass Premium, dirigida a sommeliers e jornalistas convidados que acontecerá no Consulado Geral de Portugal, onde o Vinho dos Anjos junto ao seu editor chefe estará presente.

A ideia é mostrar aos profissionais brasileiros todo o potencial produtivo da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Localizada no noroeste de Portugal, e demarcada há 116 anos.

A Região dos Vinhos Verdes produz diferentes estilos de vinhos, desde as nove sub-regiões que constituem a Região Demarcada, às várias castas autóctones e terroirs distintos, tudo se reúne e conjuga de forma perfeita para a produção de diferentes vinhos brancos, tintos, rosados, espumantes e até aguardentes, de um estilo mais jovem e vibrante a vinhos mais estruturados e estagiados, demonstrando como é extenso o universo de possibilidades apresentadas pela Região Demarcada dos Vinhos Verdes.

A Região Demarcada

A Região Demarcada dos Vinhos Verdes foi oficialmente demarcada no ano de 1908. Desde então vem demonstrando sua capacidade de produzir Vinhos Verdes para todos os momentos: desde Vinhos Verdes monovarietais, como as castas Alvarinho, Loureiro ou Avesso, a Vinhos Verdes de diferentes parcelas ou terroirs, passando por vinhas velhas, com carvalho ou de safras mais antigas e até mesmo as castas tintas, como Vinhão, Alvarelhão e a Borraçal.

Assim como há Vinhos Verdes para acompanhar todos os estilos gastronômicos. Da comida tradicional até a cozinha de autor. Tudo isso complementado com a beleza deslumbrante da Rota dos Vinhos Verdes.

Viajar por ela é descobrir as origens e os sabores da antiga cultura do vinho e mergulhar profundamente na história de Portugal. Andar pelos vinhedos, visitar as vinícolas, passear pelos jardins, trilhas e florestas, saborear a comida regional e deliciar-se com a extraordinária beleza natural e o patrimônio cultural circundante.

Agenda

GRANDE DESGUSTAÇÃO DE VINHOS VERDES

26 SETEMBRO, quinta-feira, 14h – 19h

SALVADOR DA BAHIA | FERA PALACE HOTEL

CADASTRO ONLINE (só para profissionais, formandos e mídia e com lotação limitada): https://bit.ly/vinhoverde2024

MASTERCLASSE DE VINHOS VERDES EXCLUSIVOS

30 SETEMBRO, segunda-feira, 11h – 15h00

SÃO PAULO | CONSULADO GERAL DE PORTUGAL EM SÃO PAULO

CVRVV

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes é uma associação regional de carácter interprofissional, coletiva de direito privado, que tem por objeto assegurar a gestão estratégica e a proteção jurídica da Denominação de Origem (DO) “Vinho Verde” e da Indicação Geográfica (IG) “Minho”, em representação dos respectivos interesses profissionais da produção e do comércio e de garantir o controlo oficial associado à certificação das referidas DO e IG.

Região Vitivinícola do Tejo: Diversidade de terroir e castas

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Inúmeras possibilidades e diferentes vinhos 

Não é difícil compreender como se estrutura uma das mais importantes regiões vitivinícolas de Portugal, o Tejo (antes denominada Ribatejo). Com uma diversidade de terroirs devido à topografia e a composição dos solos, apresenta três sub-regiões que originam diferentes perfis de vinho.

O Bairro, localizado a Norte e a Leste, com solo preferencial para vinhos tintos; a Charneca, localizada ao Sul e Sudeste, que dá origem a vinhos mais concentrados; e o Campo, onde predomina a produção de vinho branco elaborado com a casta Fernão Pires (60%).

Região com grande ocupação de jovens enólogos viticultores, que aliam os conhecimentos adquiridos nas universidades à tradição, criando vinhos consistentes e de grande qualidade, com estilos empolgantes e diferenciados.

Com produção atual de 61 milhões de litros, a Região Vitivinícola do Tejo está localizada no centro de Portugal, próximo da capital do país. É cortada pelo rio Tejo, um ícone de Portugal. Este território vitivinícola tem uma área global de cerca de 7.000 km2, dos quais 12.500 hectares são vinhas, e abrange 21 municípios, um no distrito de Lisboa e os restantes de Santarém.

O rio Tejo é o elemento central e imprime uma profunda influência na caracterização da região, principalmente ao clima e aos terroirs. O clima da região é moderado, com temperaturas médias que variam entre 15ºC e 16,5ºC. É uma região de acentuada amplitude térmica, com dias bastante quentes, que assegura a maturação da uva, e noites frescas e úmidas, garantido frescor as castas e  acidez natural – ideal para fazer vinhos com potencial de guarda.

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As Castas

As principais castas brancas são Fernão Pires (Maria Gomes), Arinto (Pedernã), Verdelho, Alvarinho, Chardonnay e Sauvignon Blanc; e as castas tintas, Castelão (João de Santarém ou Periquita), Trincadeira (Tinta Amarela ou Trincadeira Preta), Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Syrah, Cabernet Sauvignon e Aragonez (Tinta Roriz ou Tempranillo).

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Fernão Pires é a casta mais expressiva da região vitivinícola do Tejo, sendo amplamente utilizada na produção de vinho branco. Dá origem a vinhos de aroma frutado e floral e com acidez média que lhe conferem frescor. É uma casta extremamente versátil que está presente na composição de vinhos brancos, frisantes, licorosos e até em colheitas tardias.

Os Vinhos

A região dos Vinhos do Tejo tem uma área total em torno de 12.500 hectares, dos quais 2.500 dão origem a vinhos com denominação de origem DOC do Tejo e 5.000 hectares a vinhos com selo de certificação IG Tejo.  Possui ótimas condições naturais para o cultivo da vinha e para a produção de vinhos, onde o frescor fornecido pela natureza é evidente.

Nos brancos, o perfil traduz-se em vinhos muito aromáticos com a presença de fruta tropical, citrina também frescos e muito elegantes. Os vinhos tintos são muito equilibrados, frescos e com taninos elegantes. No nariz a fruta é uma presença garantida. Nos tintos de guarda a madeira pode estar presente, mas de uma forma discreta. A região do Tejo produz também excelentes vinhos rosés, espumantes, frisantes – que é menos gaseificado do que espumante e pode ser mais ou menos doce – e que podem ser apreciados em momentos de convívio fora das refeições, e também licorosos e colheitas tardias.

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Sobre a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo

A CVR Tejo é uma associação inter profissional que representa a produção e o comércio do setor vitivinícola da região. A sua competência consiste em controlar o cumprimento das regras e a certificação dos vinhos brancos, rosés, tintos, espumantes, licorosos e vinagres produzidos na região, com direito a Denominação de Origem Controlada do Tejo (DOC do Tejo) e a Indicação Geográfica Tejo (IG Tejo). Assim, todos os vinhos certificados pela Comissão têm o selo de garantia ‘Tejo’ no rótulo. “Tem como missão ajudar os produtores a aumentar a sua presença nos mercados estratégicos, com vinhos empolgantes e estilos diferenciados, oferecendo ao consumidor, contínua e consistentemente, qualidade e bom preço”, segundo João Silvestre, porta voz da CVR Tejo (Comissão Vitivinícola Regional do Tejo).

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Em visita á ProWine 2022 pude participar de degustação dirigida dos vinhos da região que além de rica em vinhos e castas, surpreende pela qualidade dos produtos, fato este que desde 2010 acompanho pelos inúmeros eventos, feiras e degustações que participei.

É sem dúvida uma região de grande potencial já verificado na excelência dos vinhos.

Saúde!

 

Herdade do Esporão promove “Wine Dinner” no Bacalhau, Vinho & Cia

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Jantar com vinhos do Alentejo e iguarias portuguesas  

Entre bolinhos de bacalhau, camarões marinados e alheira, o Bacalhau, Vinho & Cia promove mais um dos seus maravilhosos Wine Dinners harmonizados.

Para acompanhar as entradas o vinho Monte Velho Branco, muito flexível para harmonizações com pratos portugueses dá um show de modernidade.

O prato principal é o Bacalhau ao Murro e nada melhor que harmonizar com o tradicional e elegante Esporão Reserva.

Para o arroz de pato será servido o Esporão Reserva Tinto, outro dos grandes vinhos do produtor.

E claro, para a sobremesa que finaliza a experiência, um trio de doces portugueses, harmonizados com Late Harvest Quinta do Ameal.

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Sobre os vinhos

Situada no coração do Alentejo, em Reguengos de Monsaraz, a Herdade do Esporão apresenta condições únicas para a agricultura – grandes amplitudes térmicas, solos pobres e variados e uma extraordinária biodiversidade que  ajuda a produzir em equilíbrio com o meio ambiente. Com cerca de 702 ha de vinhas, olivais,  e outras culturas potencializadas pelo Modo de Produção Biológico, neste território estão plantadas cerca de 40 castas, 4 variedades de azeitona, pomares e hortas.

Sobre o Bacalhau, Vinho & Cia

Instalado em um charmoso edifício de fachada portuguesa com quase 50 anos de atividades, o Restaurante Bacalhau, Vinho & Cia faz parte do hall de estabelecimentos clássicos da cidade de São Paulo. Em um amplo salão despretensioso e aconchegante com decoração rústica, evoca a atmosfera de tascas portuguesas, muito comuns na capital nos anos 70.

A casa é comandada pela Família Pallas há três gerações, tendo hoje Carlos Pallas na gestão, e no comando da cozinha o jovem chef Caique Pallas, que coordena a mesma equipe montada por seu avô, há mais de 40 anos. O segredo do sucesso e da qualidade é preservado a sete chaves pela família, que só trabalha com ingredientes de primeira linha e volta todas as atenções ao bacalhau. No início de 2020, abriu uma elegante e moderna unidade no Itaim, trazendo ao bairro suas famosas receitas e preparos com bacalhau.

Aberto diariamente no almoço e jantar, o restaurante oferece porções fartas e bem servidas dentro das suas especialidade, que podem ser contempladas em uma vitrine que recepciona o público com os pratos carros-chefe.

Eu que já pude participar de alguns digo com certeza que nada como um prato bem feito e harmonizado com vinhos que unem tradição e modernidade.

Serviço

Wine Dinner harmonizado

Dia 17 de outubro no jantar, às 19h30,

Participação: João Roquette e Nuno Cabral, da Herdade do Esporão.

Jantar em quatro tempos

Valor por pessoa: R$ 350,00
Rua Joaquim Floriano, 541 – Tel: (11) 3078-0106 (Itaim)

http://www.bacalhauevinho.com.br

@bacalhauevinhocia

 

Portugal investe no Brasil com presença forte de seus vinhos em supermercados

Portugal Festival

Está chegando a 2ª edição do Festival Vinhos de Portugal

A ação acontece entre os dias 29 de outubro e 7 de novembro próximos, quando os rótulos portugueses serão protagonistas nas prateleiras de supermercados, lojas, empórios e e-commerces de todo o País.

Durante o período, estabelecimentos físicos e virtuais participantes vão criar campanhas, promoções e outras atividades em torno dos vinhos de Portugal.

O objetivo é destacar os rótulos portugueses no varejo, canal de compras que representa quase 70% das vendas de vinhos no Brasil, de acordo com dados da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados).

A primeira edição do evento, realizada em 2020, impactou positivamente nas vendas e exportações de vinhos portugueses no Brasil. No último ano, o envio de rótulos de Portugal para nosso mercado aumentou 23,5% em valor.

Quando são analisadas exclusivamente as exportações de vinho DOP ou IGP (vinho certificado com maior valor agregado), o crescimento é ainda mais significativo: o Brasil ultrapassou os EUA e agora ocupa a liderança nesta categoria, com crescimento de 28% em valor e em volume.

Este ano o evento vai refletir esse posicionamento de qualidade superior, apostando nos vinhos premium nas peças de decoração criadas para os estabelecimentos. “Esse direcionamento está em consonância com demandas que o mercado aponta: os vinhos portugueses foram os únicos a registrar aumento em valor e preço médio ao longo de 2020”, resume Carlos Cabral, consultor do Festival.

No primeiro quadrimestre de 2021, o destaque nas exportações de vinhos portugueses foi para o Brasil: um aumento de 44,4%, representando 20,69 milhões de euros.

Para a ViniPortugal, o objetivo na edição deste ano é expandir a oferta de vinhos e o número de pontos de vendas em diferentes cidades do Brasil, em estados mais distantes do eixo Rio-São Paulo.

Aproximadamente 3.000 lojas espalhadas por todo o Brasil devem participar do Festival. Serão vinhos de 9 das principais regiões vinícolas de Portugal e mais de 250 tipos de uvas.

Capacitação profissional

As lojas participantes vão receber gratuitamente materiais para decoração do ponto de venda e sinalização de seus espaços dedicados aos vinhos portugueses no período do evento. As equipes das lojas, empórios e supermercados terão um treinamento em vinhos de Portugal ministrado pelo consultor Carlos Cabral, que soma 40 anos de trabalho no mundo do vinho e mais de 23 anos atuando em uma grande rede de varejo.

Promovido pela Vinhos de Portugal em parceria com a ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, o Festival Vinhos de Portugal tem participação do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal e da Comissão Vitivinícola da Bairrada.