Terra Bela Turismo: conhecer as regiões vinícolas com eles é diversão garantida e muitos vinhos

Terra Bela

Já viajei algumas vezes para o sul com a Terra Bela. Em todas as oportunidades fui sempre muito bem atendido pelo Douglas, que não poupou informações sobre os vinhos, as regiões e os produtores.

A Terra Bela Viagens é uma empresa sediada na serra gaúcha e há 13 anos dedica-se ao enoturismo, sendo pioneira na elaboração de roteiros exclusivos com foco no vinho e na gastronomia na região serrana do Rio Grande do Sul.

Os programas incluem visitas diferenciadas ás vinícolas de diversas microrregiões produtoras da serra gaúcha, jantares elaborados por chefs locais, muitos deles harmonizados com vinhos.

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Os almoços são inesquecíveis, alguns elaborados pelas “mammas” da colônia italiana utilizando-se de receitas tradicionais e passadas de geração á geração nas famílias, são um atrativo á parte, além de trazerem aspectos  culturais relacionados a vitivinicultura.

Distinguindo-se do turismo de massa, os roteiros regulares agregam grupos pequenos onde não só a qualidade das visitações e dos eventos é melhorada como também há uma grande integração do grupo com muitos brindes á mesa.

Todo tipo de viagem é válido a uma região vinícola. A vantagem de se utilizar a Terra Bela como uma empresa organizadora, é o acesso que se tem a locais e eventos criados especialmente para a ocasião e para o grupo, alguns seriam dificilmente acessíveis sem esta intermediação.

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Está pensando em conhecer a região vinícola da Serra Gaúcha?

A dica é entrar em contato com a Terra Bela para saber das programações oferecidas no período em que você planeja viajar e desfrutar deste prazer único: Os vinhos!

Terra Bela Viagens

www.terrabela.com.br

Contato: turismo@terrabela.com.br

Tel.: (54) 3292-1461

Na Chandon, acompanhando o processo produtivo. Uvas para os espumantes

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A Chandon é sem dúvida hoje, um dos grandes produtores de espumantes do Brasil.

Empresa que faz parte do Grupo LVMH (Louis Vuitton e Möet Hennessy), se instalou em 1973 no município de Garibaldi, na Serra Gaúcha, e se especializou unicamente na produção de espumantes, colocando de lado os vinhos tranquilos e trabalhando os nichos de mercado.

Sua estrutura física e de maquinário é de fazer inveja a qualquer produtor. Mantém controle absoluto nos processos de produção, desde a qualidade das uvas, sua recepção, análise dos açucares, determinação do momento certo da colheita e em toda a cadeia produtiva.

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Riesling Itálico e recepção de uvas

Acompanhando a recepção das uvas e o processo produtivo na elaboração dos vinhos, tive a grata oportunidade de acompanhar a prensagem da uva Pinot Noir e experimentar apenas o suco pós-prensagem.

A coloração ainda tem intensidade, percebe-se os aromas da fruta e o gosto adocicado e agradável, bem como na parte visual, uma turbidez e falta de transparência, ainda fruto de um líquido a ser trabalhado na elaboração dos espumantes.

Prensagem

Área de prensagem / Saída do suco prensado

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Suco da uva Pinot Noir apenas prensado

Na Chandon o método adotado para a elaboração dos espumantes é exclusivamente o método Charmat, onde ocorre a segunda fermentação nos tanques de aço inox, com temperatura controlada.

Provei também o mosto fermentado, porém sem filtragem. O espumante neste estado já apresenta muitas das suas características finais.

É com o assemblage de várias colheitas e safras que o espumante é preparado e obtém-se o seu estilo, sem ser safrado, porém mantendo-se um padrão nos aromas e na parte gustativa, preservando a concepção original de cada produto em cada linha.

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Espumante quase pronto

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Precipitações observadas antes da filtragem

Na segunda fermentação, vem ás borbulhas, a picância. O espumante está pronto para envelhecer, dentro de cada conceito e tempo determinado, chegando ao mercado após os últimos detalhes como o licor de expedição e rotulagem.

Hoje a linha de produtos da Chandon é composta de seis espumantes, como segue:

– Chandon Réserve Brut: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 10 G/L de açúcar.

– Chandon Brut Rosé: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 14 G/L de açucar.

– Excellence Cuvée Presige: Chardonnay / Pinot Noir, com 7 G/L de açucar.

– Excellence Rosé Cuvée Prestige: Chardonnay / Pinot Noir, 9 G/L de açucar.

– Chandon Riche Demi-Séc: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 35 G/L de açucar.

– Chandon Passion: Pinot Noir / Malvasia de Cândia / Moscato Canelli, com 35 G/L de açúcar.

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A linha de espumantes na taça…

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…e nas garrafas

Em cada espumante, uma proposta diferente para agradar o consumidor brasileiro (sim porque hoje toda a produção é destinada para o mercado interno) e suas crescentes exigências.

A Chandon e o consumidor brasileiro estão em constante aprendizado, garantido pelos feed backs em cada garrafa aberta, em cada degustação.

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Vinhedo da Chandon

Viajar para Garibaldi, garante uma bela oportunidade de conhecer a vinícola e seus produtos.

Viva o vinho brasileiro!

Almir Anjos

Quando os vinhos em um mês podem fazer toda a diferença

Sou um entusiasta do vinho e falar de vinhos para quem tem paixão por eles, soa como redundância e é o mesmo que “chover no molhado”, o que não deixa de ser interessante.

Vou publicar uma série de quatro textos relacionados á minha visita á quatro vinícolas da região de Garibaldi, no Ripo Grande do Sul, tendo iniciado este ano e finalizado o mês de janeiro, com atividade intensa e muitas degustações prazerosas e sempre de muita soma de conhecimentos novos.

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Logo no ano início do ano tive a primeira degustação no La Recoleta, do Selo 7 Sommeliers, especificamente de 13 roses (Ver postagem do Selo relacionada no link:

http://selo7s.wordpress.com/2013/01/28/primeira-avalaiacao-do-selo-7-s-de-2013/

Em seguida veio a oportunidade de visitar “in loco” e em três dias, quatro vinícolas do sul, dentre elas a Chandon, Cave Geisse, Almaúnica e Casa Valduga, acompanhando os trabalhos na elaboração do espumante nacional nesta época da colheita, degustando vários deles, bem como também degustando os chamados vinhos tranquilos (Brancos e tintos).

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Chandon / Cave Geisse / Almaúnica / Casa Valduga

E ainda, nesta última semana que terminou o mês de janeiro, participei de mais duas degustações imperdíveis, uma treinando a parte sensorial que uniu música as músicas das “Quatro estações de Vivaldi”, vinhos da Ventisquero e gastronomia. Tudo isto na Loja da Bacco´s, em Higienópolis.

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E finalizando com o lançamento para a imprensa e lojistas dos vinhos da Bodega Cuarto Domínio, trazidos pela Ravin Importadora, os na 4ª geração da família Catena, em degustação realizada no Terraço Itália no último dia 31/01.

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Assim, o que parecia ser inicialmente um mês tranquilo e de férias, passou a ser intenso e de muito, mas muito aprendizado.

Que o ano que passa rapidamente (Já estamos em fevereiro), possa trazer a todos nós, os bons vinhos, os bons momentos e o respeito a natureza e aos homens.

O macaco “Chico”, a fotógrafa Juliana Cupini, um encontro e vinhos

Juliana Cupini entre os índios

Todos nós temos as nossas histórias. Brindamos a natureza que nos dá a uva e nos proporciona os vinhos.

O homem consciente, dentro deste contexto, interage com o meio, com seus objetivos, demonstrando seus interesses e cuidado com os animais, as florestas, o clima e as tradições.

o macaquinho “Chico”

Neste caso, “Chico”, um macaquinho do Amazonas, faz parte da história de uma fotógrafa, a Juliana Cupini, que tem uma sensibilidade incrível e que soube captar como ninguém, um momento único e especial do “Chico”, quando ele descansava em sua rede e ao mesmo tempo olhava o horizonte.

A sensibilidade da fotógrafa foi além de um simples registro, ela interagiu, tornou-se amiga, fez parte da “família” do “Chico”, quando em sua permanência no Amazonas.

A história de Juliana Cupini, já vem de tempos. Formada em Artes Plásticas, professora, incansável em suas buscas e descobertas, dotada de uma percepção especial de espaço, cor e formas, registra imagens do cotidiano das pessoas, vive diversas fases nos seus registros fotográficos, mas nem por isso abandona suas crenças e convicções. Uma mulher forte e de personalidade determinada.

Cada vez mais está integrada na questão da condição indígena, conheceu a cultura do povo indígena e é a favor dos índios Guaraní-Kaiowá, povo em estado crítico de sobrevivência em seu território. Vivenciou momentos únicos do contato com os indígenas e registrou tudo em suas belas fotos.

No caso dos Kaiowás a condição é a seguinte, nos últimos dez anos, quase não houve avanços na demarcação de territórios indígenas no país. Enquanto isso, a violência contra indígenas no estado se acirra, com assassinatos de líderes e ataques frequentes de pistoleiros. Um horror e um descaso.

O interesse? A terra.

Para os índios é a moradia, a cultura, são as tradições. Mas para os outros, puro interesse comercial.

Tudo isso nos trás grande indignação. Mas, ficamos surpresos quando vemos a beleza das coisas que não fazem parte do nosso cotidiano, principalmente na cidade.

Meus olhos brilharam quando vi a dimensão deste amor pela arte e do conceito em cada foto desta pessoa especial.

É de tamanha importância registrar este encontro: A fotógrafa Juliana Cupini e o “Chico”, registro de sua arte.

Tanto é que ela participa com a foto do “Chico”, do Metro Photo Challenge, na categoria “O melhor do meu país”!

Para votar na foto do “Chico”, clique na foto dele ou no link. Quando abrir, clique na foto menor e vote, não basta “curtir”.

Foto participante do Metro Photo Challenge

Link: http://metrophotochallenge.com/profile/63109/5a5b2ba985bf48d42c569ec007eb86f9

Mas onde entra o vinho em tudo isto? Ah, no brinde do encontro e nas realizações únicas em cada momento da vida.

Com certeza se a Juliana pudesse brindar lá no Amazonas, brindaria este momento especial, com seu melhor vinho, em sua mais perfeita sintonia e sinergia que lhe proporcionou este encontro mágico e especial.

É assim que percebemos a importância da nossa vida e entendemos o quanto ela vale a pena e tem importância e sentido.

Criamos perspectiva de que tudo pode ser melhor e especial, dependendo da forma como vemos, tratamos e respeitamos as coisas.

Para assinar a petição á favor dos índios Guarani-Kaiowá acesse: https://secure.avaaz.org/po/petition/Salvemos_os_indios_GuaraniKaiowa_URGENTE/

Para contato com a Juliana Cupini: julianacupini@gmail.com