Vendemmia D’Artista, o novo filho do Lorenzo da Família Cristofoli

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A Sangiovese que nasceu da quarta colheita no vinhedo da família, Vindima de 2022

A Sangiovese, uva autóctone italiana, está na Família Cristofoli há seis gerações. Sua história em Faria Lemos, interior de Bento Gonçalves, começou com o imigrante Angelo Cristofoli e hoje, pelas mãos do jovem enólogo Lorenzo, seu bisneto, se transforma em vinho. A relação com essa uva é tão profunda que, no vinhedo, nascem quatro rótulos, resultado de quatro colheitas no mesmo ano, em datas diferentes. Três já são conhecidos: o Cristofoli Rosé de Sangiovese, o Cristofoli Coleção Rosé Sur Lie Nature Método Ancestral SO2 Free e o Cristofoli Sangiovese Tinto. Agora chegou o momento de conhecer e degustar o Cristofoli Vendemmia D’Artista Safra 2022, 100% Sangiovese. São apenas 300 garrafas, elaboradas com uvas do mesmo vinhedo colhidas em meados de março. O lançamento oficial aconteceu na Wine South America, em Bento Gonçalves.

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O lançamento é a expressão do mais alto nível que o terroir de Faria Lemos entregou no ano para a uva Sangiovese. Foram longos anos de muita análise com diversas colheitas espaçadas, dentro da mesma área e no mesmo ano. A ideia era melhor uva.

Foram feitas quatro colheitas no mesmo vinhedo em quatro datas diferentes. A primeira foi direcionada para a elaboração de um vinho base espumante, com uvas provenientes de uma parcela mais sombreada, próxima ao mato, fazendo com que a acidez se mantivesse viva. A segunda foi destinada para o vinho Rosé de Sangiovese, com uvas da área de forma geral. Depois de quinze dias, antes da terceira colheita, foram dentificados os pés que se destacavam, levando em consideração a quantidade de cachos por planta e sanidade (análise visual), a maturação dos taninos (análise sensorial) e o brix. Com a seleção das plantas que se destacavam, foi realizada a terceira colheita, deixando para trás apenas as videiras identificadas com um laço de tecido feito durante a análise.

Em meados de março, após se passar mais 15 dias depois da terceira colheita, quando as uvas estavam ainda mais maduras, chegando no mais alto nível que o terroir entregou no ano, a família começou a colheita dos cachos que deram origem ao Vendemmia D’Artista. As uvas foram colhidas às 5h da manhã, ainda frescas, e seguiram para a vinificação.

O processo de vinificação foi o tradicional, porém, de forma integral em barrica de carvalho. Inicialmente, foi feito o desengace dos cachos de imediato, com o mosto bombeado para a barrica, iniciando a fermentação alcoólica. O controle de temperatura foi feito com gás carbônico sólido a -60°C (gelo seco), colocado, diretamente, nas uvas em maceração. A fermentação durou um pouco mais de uma semana. Após, foi retirada as cascas e o vinho foi transferido a uma barrica de carvalho francês de 225 litros, especialmente desenvolvida para tintos que buscam elegância e sutileza das notas da madeira sobre o vinho. O vinho estagiou por mais seis meses. Com o vinho engarrafado, ele ficou amadurecendo em garrafa, na vinícola, por mais dois anos e oito meses. O Cristofoli Vendemmia D’Artista é emoldurado pela elegância. É um vinho que representa o mais profundo respeito à história da família.

O vinho está disponível na vinícola, além de restaurantes e lojas especializadas. Nas suas características apresenta aroma intenso de cerejas maduras, ervas secas, sândalo, cravo e funcho. Na boca é intenso, marcante e com taninos potentes, mas maduros com um final de boca que equilibrada a acidez.

SERVIÇO DA VINÍCOLA

Local: ERS 431 km 06 – Faria Lemos – Bento Gonçalves (RS)

Horário de atendimento:

De segunda a sexta: das 8h às 18h

Sábados: das 9h30min às 18h

Feriados: das 9h30min às 17h

Loja virtual: www.loja.vinhoscristofoli.com.br

Consultas e reservas: para todas as experiências devem ser feitas pelo www.vinhoscristofoli.com.br, pelo e-mail cristofoli@vinhoscristofoli.com.br ou pelo whats (54) 9 9654.8293.

 

 

O fim da Salvaguarda ao vinho brasileiro chegou. O que aprendemos com tudo isto?

Não poderia ser diferente:  O fim das salvaguardas chegou!

Mas, como eu mesmo havia dito, as marcas ficarão visíveis nos encontros entre aqueles que diretamente se ofenderam.

Não que eu fosse a favor das salvaguardas, nada disso, mas sim, porque ainda acredito nas pessoas e nas boas relações que se formam quando se tem boa vontade e um pouco de paciência.

Não me omiti em nenhum momento, mas também não fiz uma pressão de forma descontrolada ou ofensiva.

Tomei minha posição diante das questões requeridas, senti o perigo para o grande universo que se abre para os vinhos no Brasil, e me preocupei…

Mas vi ofensas, li ofensas, e talvez isto tenha me preocupado mais do que os próprios vinhos e o resultado de tudo isto.

A relação humana me preocupa e me preocupa para onde queremos nos levar, por onde segue o curso das coisas, onde não há o diálogo e sim imposições e interesses.

Alguns diriam que capitalismo é isso mesmo. Discordo. A sociedade é competitiva, mas ainda acredito em competição saudável, em relações que se formam, em parcerias, em troca, em objetivos bem traçados e planejados e em integração.

Qual o mundo que queremos deixar para nossos filhos? Que exemplos estamos dando aqueles que nos seguem?

Questões que antes não foram observadas e no “calor da batalha” nos deixamos levar…

Como eu mesmo comentei alguns não poderão nem ao menos se cumprimentar, mas terão que conviver…

O vinho está ai, continua, seja ele importado ou nacional, a maré em algum momento passaria, mesmo que houvessem sido anos…

Deixo estas poucas palavras, ainda acreditando nas pessoas, no tempo e naquilo que chamo de destino de todos nós. Ao VINHO! E ao CONSUMIDOR, grande perdedor de todas as batalhas, nós mesmos!

Leia meu post anterior e posicionamento:

http://vinhodosanjos.wordpress.com/2012/03/26/o-desejo-intimo-da-verdade-nos-vinhos-a-uniao-e-o-respeito-mutuo/

Luiz Argenta produz primeira safra brasileira de vinho Amarone, em edição limitada

A vinícola gaúcha Luiz Argenta –eleita pela revista Adega, em 2010, uma das vinícolas mais belas do mundo– está elaborando vinho especial, do tipo Amarone, inédito aqui no Brasil.
 
A idéia foi do enólogo da Luiz Argenta, Edegar Scortegagna, que passou quatro anos e meio na Itália estudando e se aprofundando no mundo do vinho.
 
Foram colhidos cerca de 1,5 mil Kg de uvas (80% Merlot e 20% Cabernet Franc) que originarão apenas 600 litros da bebida, que deve ficar pronta em 2015. Isso porque, depois de vinificado, o vinho passará por dois anos em barricas de carvalho franceses e mais dois anos de maturação em garrafa.
 
Vale lembrar, que a vinícola já ocupa lugar de destaque no mercado. Recentemente a Luiz Argenta inaugurou sua primeira loja própria, em Gramado (RS), trazendo para o Brasil o conceito de ‘boutique’. Seus produtos também estiveram entre as bebidas oferecidas por Dilma Rousseff ao cantor Bono Vox, da Banda U2.