Importadora Épice recebe Javier Moro da Bodegas Emílio Moro para Masterclass exclusiva

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Vinícola é uma das mais notáveis de Ribera del Duero

Aproveitando a presença do presidente da Bodegas Emílio Moro da Espanha, a Épice realizou Masterclass na Eno Cultura.

Além de apresentar seus vinhos emblemáticos de Ribera del Duero, apresentpu seu mais novo projeto da região de Bierzo.

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Na degustação, sete vinhos, sendo 3 brancos de Bierzo e 4 tintos de Ribera.

A família Moro tem mais de um século na produção vitivinícola com parreirais com 101 anos. São 90 hectares de produção em Bierzo e 370 hectares de produção em Ribera del Duero.

A Bodegas Emílio Moro foi fundada oficialmente em 1987 e atravessou um grande período passando pelos tempos difíceis da Guerra Civil Espanhola.

Os vinhos são fruto da profunda conexão do terroir de Pesquera de Duero, onde se destaca a casta Tinto Fino (Tempranillo), com sua exuberância e elegância, uma das prioridades dos vinhos da bodega.

Em sua terceira geração, onde se fazem presentes membros da família em posições chave, é uma das referências mundiais onde se destacam seus tintos extremamente enigmáticos, fato este comprovado na degustação.

Em 2013 o novo foco foi a região de Bierzo, como mencionei anteriormente. Neste novo projeto que é bem focado na uva Godello, casta branca expressiva, aromática e que se adaptou muito bem ao terroir da região, proporciona vinhos sedutores, frescos e minerais, com grande potencial de guarda.

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VINHOS DEGUSTADOS

Região de Bierzo

Polvorete 2020: Da uva Godello, de coloração amarelo com toques dourados, apresenta aromas de frutas frescas, toques minerais no nariz e em boca. Ótima acidez, formando um conjunto harmônico com final prolongada. R$ 189,00.

El Zarzal 2019: Uva Godello. Coloração límpida e brilhante com tons amarelo e toques dourados. Apresenta aromas florais, toques de pera. Em boca bastante acidez e final prolongado. Menos acidez que o anterior. Final com toque de limão e leve salinidade. Passagem por 8 meses em folders de carvalho francês e contato com as borras. R$ 261,00.

La Revelía 2019: Uva Godello com passagem em barricas de carvalho francês de 500 litros e contato com as borras. Amarelo intenso, aromas mais contidos. Em boca demonstra toda a sua exuberância com um toque amanteigado. Excelente equilíbrio entre madeira e fruta, sendo um vinho com longa permanência em boca, leves toques de limão e muito untuoso.

Muita complexidade, um vinho intenso, elegante e que me surpreendeu muito. R$ 435,00.

Região de Ribera del Duero /Sub-Região  Pesquera de Duero

(Castas Tinto Fino / Tempranillo)

Finca Resalso 2022: Vinho com coloração vemelho e toques lilázes. Muita fruta fresca no nariz. Em boca é elegante, “quente”, bastante fresco e jovem. Passagem por 4 meses em barricas de carvalho americano e francês. Vinhedos de 4 a 14 anos de idade. R$ 162,00.

Emilio Moro 2020: Vinho muito expressivo, intenso e com bastante frescor. Vendímia selecionada onde foram produzidas apenas 40 mil garrafas. Complexo com passagem de 12 meses em barricas de carvalho americano (50%) e francês (50%). Vinho surpreende pelo conjunto e elegância. R$ 396,00.

Malleolus 2021: De coloração vermelho rubi brilhante. Apresenta aromas de couro, cravo e especiarias, notas terciárias da passagem de 18 meses em barricas novas de carvalho francês de 500 litros e o tempo em garrafa. No nariz e em boca frutas negras. Em boca as mesmas especiarias, toque de café, retrogosto de couro e final com leve toque mentolado e café tostado. Foram produzidas 300 mil garrafas. R$ 582,00.

Malleolus de Sanchomartin 2021: Foram produzidas apenas 3500 garrafas deste vinho que é divino.

Notas adocicadas no primeiro ataque no nariz, depois algo lácteo, chocolate. Em boca taninos bem marcados e presentes, untuoso, elegante e fresco. Leve mineralidade. R$ 2383,00.

A Bodega se consolida internacionalmente pela grande expressividade de seus vinhos, pela busca do melhor terroir que se expressem em seus vinhos.

Importado pela Épice: www.epice.com.br

 

 

Vinhos do Tejo em São Paulo: Evolução dos vinhos de Portugal

Tejo

 

O Consulado Geral de Portugal/São Paulo recebeu convidados e imprensa para conhecer os vinhos do Tejo e suas harmonizações gastronômicas no evento “Grande Prova Anual dos Vinhos do Tejo”, realizado pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVRTejo), organizado pela Wine Senses Brasil e assessorado pela Malu Abib Comunicação.

Localizada no coração de Portugal, a região banhada pelo Rio Tejo produz vinhos desde a Idade Média e em passado não distante, tinha seus vinhos conhecidos como zona de produção do Ribatejo. Com uma ação de marketing eficiente adotou a denominação Tejo, associando sua marca ao Rio Tejo símbolo da região (como outros rios de regiões produtoras do mundo), trazendo maior reconhecimento econômico.

A CVRTejo tem grande interesse no mercado brasileiro, promovendo ações contínuas em várias cidades através da “Caravana dos Vinhos do Tejo”, programa que investe na formação da cultura dos vinhos do Tejo.

A grandiosidade do Rio Tejo induz a existência de três zonas vitivinícolas distintas (terroir) na CVRTejo, que produzem vinhos brancos, roses, tintos, espumantes, frisantes, licorosos e colheita tardia:

– Lezíria ou Campo – situada nas margens férteis do rio, com aptidão para produção de vinhos brancos;

– Bairro – situada entre o Vale do rio e os maciços de Mós, Candeeiros e Montejunto, com solos argilo-calcários, ideal para castas tintas;

– Charneca – situada ao sul do campo, na margem esquerda do rio, com solos arenosos aonde são produzidos vinhos tintos e brancos.

Os vinhos DOC do Tejo e Vinho Regional Tejo são produzidos em 17.000 ha de vinhedos, com produção anual de 630.000 hl. A região possui clima moderado, com temperaturas médias de 15,5 – 16,5 graus C, insolação de 2.800 horas/ano e precipitação de 750 mm/ano.

Na CVRTejo temos a presença de castas portuguesas e introduzidas, dentre as quais as brancas: Fernão Pires, Arinto, Verdelho, Sauvignon Blanc, Chardonnay, Alvarinho e as tintas: Touriga Nacional, Trincadeira, Cabernet Sauvignon, Castelão, Aragonez, Syrah, Merlot, Alicante Bouschet.

A prova trouxe quatorze produtores para São Paulo:

Adega Cooperativa do Cartaxo, Agro-Batoreu, Quinta da Badula, Casal Branco, Casa Cadaval, Casal da Coelheira (Centro Agríc. de Tramagal), Soc. Agríc. Casal do Conde, Falua Soc. de Vinhos, Fiuza & Bright, Pinhal da Torre Vinhos, Quinta da Alorna Vinhos, Quinta da Lapa (Agrovia Soc. Agropec.), Quinta do Casal Monteiro e Soc. Agríc. Vale de Fornos, sendo que alguns estão à procura de importador para o Brasil.

Os vinhos provados são elaborados com modernas técnicas vitivinícolas, possuem perfil moderno, agradam facilmente o consumidor e estão presentes em vários países. Citamos apenas alguns:

– Brancos:

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Quinta do Casal Branco Alvarinho 2013 e Casal do Conde Alvarinho 2013.

Vinhos característicos com aromas cítricos (flores e frutos), vegetais verdes e na boca apresenta frescor devido à boa acidez, boa persistência e volume.

– Tintos:

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Quinta da Coelheira Reserva 2011 e Quinta do Casal Monteiro Clavis Aurea Reserva 2012.

Vinhos elaborados com corte de uvas, frutados e frescos, com madeira bem integrada, taninos agradáveis, bom corpo, equilíbrio e persistência.

A regularidade das ações da CVRTejo e a consistência de seus produtos estão sendo reconhecidas pelo consumidor, refletindo no crescente volume das vendas no Brasil.

Portugal tem avançado em suas conquistas no nosso mercado, provando mais uma vez que são produtores de vinhos de alta qualidade, reconhecidamente no mundo todo.

Colaboração: Eduardo Morya

Vinhos de excelência e muita qualidade da Bodega Benegas, Argentina

Catalogo Calix

Em almoço realizado no restaurante North Grill em São Paulo, provei uma boa parte da linha da Bodega Benegas, da Argentina.

Vinícola que teve seu primeiro vinho produzido no ano de 2000, e voltou para as mãos do descendente da família original, cuja fundação em 1883 foi feita por Don Tiburcio Benegas.

Hoje a propriedade restaurada e moderna, produz excelentes vinhos que são distribuídos pela Importadora Cálix.

A adega está localizada em Lujan de Cuyo, província de Mendoza, a 20 minutos da cidade de Mendoza.

Todos os vinhos são produzidos com uvas de vinhedos próprios, o que garante 100% da qualidade no processo.

A província de Mendoza está localizada no centro-oeste da Argentina, na fronteira com o Chile, no sopé da Cordilheira de Los Andes e produz cerca de 70% dos vinhos argentinos.

Benegas Garrafas

Benegas Cantina

Tive a oportunidade de provar seis vinhos tintos, todos maravilhosos e harmonizados com deliciosa carne, mas destaco alguns comentários naqueles que para mim, se mostraram muito expressivos e demonstram esta excelência que busca o produtor.

Garrafas Calix

Carne Calix

– Juan Benegas Malbec 2010

– Benegas Sangiovese 2008:

Um vinho de Sangiovese com uma característica única. Passagem de 12 meses em carvalho francês de 500 litros, sendo 50% de primeiro uso. Aromas de cacau e baunilha. É equilibrado, elegante, e possui um toque herbáceo. O álcool (15%) não interfere no conjunto que é harmônico, macio e redondo.

– Benegas Finca Libertad 2008

– Don Tiburcio 2009

– Benegas Cabernet Sauvignon 2009:

Sou um apaixonado por Cabernets bem feitos e neste caso, ele se mostrou muito concentrado e de grande estrutura. É muito marcante o aroma de azeitonas e pimenta negra. Em boca se traduz como um vinho equilibrado, com presença de couro e leve toque final herbáceo.

– Benegas Lynch Cabernet Franc 2006:

Este Cabernet Franc é muito especial. Já fazia algum tempo que eu esperava encontrar um vinho tão expressivo e elegante como este. De uma coloração vermelho profundo e intenso. No nariz notas de frutas maduras negras e pimentões.

Em boca possui taninos integrados, aveludados e marcantes. O final é longo e persistente.

Balde Calix

Vale a experimentação.

 

Vinhos novos na Wine Society, eu provei, adorei e recomendo!

Estive no dia 06/12/2011 na Importadora Wine Society e pude provar alguns dos seus exemplares. Seu Moscato D´Asti da Austrália, se mostrou generoso, intenso e com excelente custo X benefício, talvez um dos melhores do mercado em se tratando deste tipo de vinho, na faixa de R$ 39,90. Provei o tinto Nekeas 2009, o Santa Alba Reserva 2009 Carmenére, o Thomas Mitchel Cabernet/Syrah 2009 da Austrália e o Izar de Nekeas Reserva 2006 (Navarra/Espanha).

Provei também os vinhos das suas Bag in Box de 2 litros, da Austrália, tanto o Cabernet/Merlot como o Chardonnay, muito bom.

Bag in Box, sem preconceito!

Mas destaco os dois vinhos que mais gostei:

– Thomas Mitchel Cabernet/Syrah 2009: De Vitória, Australia. Aromas de cereja e café. Permanece 10 meses em carvalho francês e americano. Apresenta taninos finos, e boa estrutura. 14% de álcool.

– Izar de Nekeas Reserva 2006: Do norte da Espanha. Corte das uvas 50% Cabernet Sauvignon, 25% Merlot e 25% Tempranillo. Permanece 18 meses em carvalho francês. Excelente vinho que apresenta aroma de frutas vermelhas, na boca é intenso, harmonioso, persistente e complexo. Taninos bem integrados e final longo. 14% de álcool.

Das Bag in Box, posso dizer que são excelentes em termos de custo, e me delicio com estes vinhos, sem preconceito, pois são mais ligeiros, porém muito honestos. Na faixa de R$ 88,00 dois litros de vinho. Com a vantagem que duram de 1 a 2 meses após abertos, na geladeira, pois não entra o oxigênio, principal fator para que o vinho possa estragar.

Onde encontrar: Na Loja Virtual da Vinnobile –  www.vinnobile.com.br

Ou pelo telefone (11) 5073-0702.