Ravin reune imprensa e convidados e apresenta “Caballo Loco”

Ontem (18/06) estive á convite da Ravin na apresentação de seus três vinhos da Linha “Caballo Loco”.

O primeiro, o Gran Cru Apalta 2010, se mostrou muito equilibrado e redondo.

Um corte das uvas Cabernet Sauvignon (60%) e Carmenérè (40%).

Vem juntamente  com o Gran Cru Maipo Andes 2010 (Cabernet Sauvignon 60% / Cabernet Franc 35% / Carmenérè 5%), compor o portfólio de produtos no sentido de tornar acessível uma parcela do trabalho ligado ao “Caballo Loco” original (última edição e lançamento Nº 13).

Quando falamos acessível, falamos da qualidade, do conceito ligado aos vinhos descritos  e claro, do preço.

Sim, pois hoje o “Caballo Loco Nº 13” está na faixa de R$ 280,00 e os outros cortes na faixa de R$ 198,00. Uma grande diferença para quem pretende experimentar e degustar os vinhos desta linha, percebendo todo o trabalho desenvolvido em cada projeto, pelas diferenças nas uvas empregadas e “terroir” diferenciado.

Para quem ainda não conhece, o “Caballo Loco Nº 1” surgiu em 1995, meio que por acaso, ou melhor dizendo, o acaso que o desafio de misturar uvas e safras, proporcionou.

A imagem do rótulo, um Cavalo e sua força, inspira pensarmos no que representa esta questão indomável, esta “força da natureza” presente nesta imagem enigmática, jovial e potente.

Assim, ele é paixão, jovialidade, força, robustez e mistério, reunidos em um rótulo, em uma garrafa, e determinados pela expressão do vinho.

Da junção destas parcelas de uvas e de várias safras, em um corte sempre bem elaborado e com um projeto e visão para 25 anos. Surge este vinho surpreendentemente harmônico.

O vinho não é safrado, por conter estas características empregadas pelo enólogo e seu manejo á partir da sensibilidade e do conceito criado desde o primeiro “Caballo”. Mas neste conceito, “abocanhou” vários prêmios internacionais e hoje é sucesso de vendas.  Tanto que nem bem foram lançados e estão esgotados, aguardando os novos embarques que já seguiram para o Brasil.

No “Caballo Loco” o vinho recebe 50% da colheita atual e os outros 50% são de colheitas anteriores que foram reservadas.

Abaixo link do lançamento destes vinhos na Expovinis 2012, onde degustei pela primeira vez os vinhos lançados oficialmente ontem, para a imprensa.

Link: http://vinhodosanjos.wordpress.com/2012/05/01/loco-loco-loco-caballo-loco-grand-cru-apalta-e-maipo-andes/

 

 

Grupo “Ver o Vinho” na Expovinis: Uma maneira especial de sentir o mundo e ver os vinhos

Já falei algumas vezes sobre este grupo, formado pela Daniella Romano, da empresa “Aromas do Vinho”.

Como todo trabalho que avança no conhecimento. Esta foi mais uma etapa na vida destes que formam este grupo tão especial.

Perceber o mundo sem um dos nossos sentidos é ter que usar a capacidade que há em todos nós, de superação e de vontade.

Avançamos no conhecimento, adquirimos bagagem, e neste caso, ela é olfativa e muito, mas muito sensorial.

O grupo esteve na Expovinis 2012, degustando vinhos em três empresas: Ravin, Inovini e na Viña San Vicente.

Degustando na Ravin

Degustando na Inovini

Degustando na Viña San Vicente

Hoje eles se sentem seguros, em segurar as taças, em dar suas opiniões, demonstrar seu conhecimento e circular em um mundo onde estão perfeitamente inseridos. Já fazem parte da história dos vinhos, no Brasil, e ainda iremos ouvir muito á respeito disto, não tenho dúvidas.

Adotei este grupo, com o consentimento da Daniella. Hoje me sinto parte deles, aliando sintonia a um lado humano, participativo e que me envolve em satisfação absoluta e em carinho.

Foi uma grande felicidade poder ver a alegria que estes momentos puderam proporcionar.

Em cada stand provaram três vinhos, nove vinhos no total. Neste caso não vou falar dos vinhos, mas do que representa este “passeio” na vida de cada um de nós.

Falamos de um grupo de deficientes visuais, naquele que é o maior evento de vinhos das Américas. Isto não é pouco. Claro que muitos passam pelo grupo de forma despercebida, pela onda do encantamento, provocados pelos vinhos em oferecimento e grande profusão. Mas quem tem a sensibilidade, o poder de observação, percebe algo diferente e encantador.

E assim foi e serão todos os outros momentos. De alegria, de satisfação, de conhecimento e, sobretudo, de agradecimento por viver e presenciar algo tão especial:

O GRUPO “VER O VINHO”

Agradeço especialmente ás empresas Ravin, Inovini e Viña San Vicente pela recepção,pelo carinho e pelo acolhimento do grupo.

Meu grande abraço!

Loco! Loco! Loco! Caballo Loco Grand Cru Apalta e Maipo Andes

Da chilena Valdivieso, diretamente para o Brasil.

Caballo Loco nasceu por acaso. Blend de várias uvas, de várias safras, atingiu notoriedade e com isso, hoje a importadora Ravin, traz para o mercado brasileiro, aquele que é o Caballo Loco nº 13.

Mas têm mais. Novidades na apresentação do Caballo Loco Grand Cru Apalta 2010 e Caballo Loco Grand Cru Maipo Andes 2010.

Participei da apresentação na sala de degustações na Expovinis. São três vinhos com alto poder de longevidade. Intensos, indomáveis, estruturados, harmoniosos e elegantes, como a marca pode ser traduzida pela escolha do nome e pelo desenho nos rótulos.

A Ravin tem perseguido a composição de um portfólio completo. Em sua busca incansável por novidades e formando um conceito, “engorda” seu catálogo e “fecha” o cerco, demonstrando maturidade em uma empresa jovem e dinâmica.

– Caballo Loco Grand Cru Apalta 2010: Cabernet Sauvignon 60% e Carmènére 40%. Estágio de 15 meses em barricas de carvalho francês (35% novas) e nove meses em garrafa. Um vinho com aromas complexos. Na boca muita fruta, frutas negras, groselha. Leve toque de pimenta. Harmonioso, complexo e redondo. Faixa de preço R$ 180,00.

– Caballo Loco Grand Cru Maipo Andes 2010: Cabernet Sauvignon 60%, Cabernet Franc 35% e Carmènére 5%. Estágio de 15 meses em barricas de carvalho francês (35% novas) e nove meses em garrafa. No nariz aromas de frutas maduras, amoras. Na boca leve mentol e pimenta, uma sutil baunilha, canela e café. Elegante e estruturado, com ótimos taninos e equilíbrio perfeito na acidez.

E nada como compor a harmonia de três países vizinhos, como o Brasil, o Chile e a Argentina, degustando este vinho, harmonizado com uma boa carne e ouvindo a “Balada para un Loco”, de Astor Piazolla.

Balada para un Loco