Valduga apresenta suas estrelas que iluminam a noite

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Falar da Valduga é falar de história de vida, de trajetórias, de lutas e conquistas. Sim, porque desbravaram a terra e deram a ela notoriedade através de seus vinhos.

Desde o início, quando o primeiro descendente  chegou no Brasil em 1875 o trabalho foi árduo. Hoje o reconhecimento é dado pelo consumo, pelos prêmios alcançados, pela capacidade de se inventar e reinventar, sempre buscando sua própria identidade e seus conceitos. Investindo em profissionais e tecnologia, em marcas e vinhos que se tornaram notórios.

Em evento exclusivo que aconteceu no Iate Clube de Santos, no bairro de Higienópolis, São Paulo, fomos brindados com o que há de melhor na Valduga e que exprimem o “terroir” de cada região em suas propostas. Foi o Valduga Gallery Wines.

Já conheço a Valduga faz muito tempo, bem antes das ampliações nas instalações e de espaço ocorridas na vinícola. Admiro o trabalho e a pesquisa envolvida, sempre com muita seriedade e profissionalismo, trazendo também uma conversa entusiasmada através do Juarez Valduga, em todas as histórias e pensamentos.

Hoje as linhas de vinhos compreendem: Leopoldina, Identidade e Raízes, além dos disputados espumantes que incluem o Espumante 130, a Linha Gran Reserva, Reserva e Arte, além é calro do Maria Valduga, seu ícone de borbulhas!

Em cada rótulo um conceito bem formado, uma história, uma digital como sempre comento quando vejo emprenho e dedicação.

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No meu destaque, a Linha Leopoldina vem “sobrando”. Vinho como o Gran Chardonnay D.O., me impressiona e me faz delirar de alegria.

Os prêmios internacionais falam por ele. Ganhou medalhas de ouro nos concursos Mundus Vini na Alemanha e no Challenge Internacional du Vin, na França.

É um vinho barricado (6 meses em carvalho francês e romeno), tendo aromas ressaltados pela presença da fruta, com toques de baunilha e chocolate branco, que conferem toda sua elegância e complexidade no conjunto nariz/boca.

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Adorei  o Espumante Blush Reserva, que eu já havia provado no iníco deste ano quando lá estive. Um espumante elegante, de coloração rosada, elaborado pelo método Champenoise, com as uvas Pinot Noir e Chardonnay, ambas com 50% de participação no corte.

Passa 25 meses em Cave, traz uma elegância e perlage contínuo e fino, aromas de brioche e leve perfume muito agradável.

E por último, apreciei bastante o Gran Identidade 2009, corte das uvas Arinarnoa, Marselan e Merlot, provenientes do “terroir” de Encruzilhada do Sul. Passagem de 12 meses por carvalho francês. É intenso na cor, no nariz notas de frutas vermelhas, quase doces, e especiarias. Na boca é potente e elegante, seus taninos são equilibrados e o final é prolongado e vibrante.

Na Chandon, acompanhando o processo produtivo. Uvas para os espumantes

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A Chandon é sem dúvida hoje, um dos grandes produtores de espumantes do Brasil.

Empresa que faz parte do Grupo LVMH (Louis Vuitton e Möet Hennessy), se instalou em 1973 no município de Garibaldi, na Serra Gaúcha, e se especializou unicamente na produção de espumantes, colocando de lado os vinhos tranquilos e trabalhando os nichos de mercado.

Sua estrutura física e de maquinário é de fazer inveja a qualquer produtor. Mantém controle absoluto nos processos de produção, desde a qualidade das uvas, sua recepção, análise dos açucares, determinação do momento certo da colheita e em toda a cadeia produtiva.

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Riesling Itálico e recepção de uvas

Acompanhando a recepção das uvas e o processo produtivo na elaboração dos vinhos, tive a grata oportunidade de acompanhar a prensagem da uva Pinot Noir e experimentar apenas o suco pós-prensagem.

A coloração ainda tem intensidade, percebe-se os aromas da fruta e o gosto adocicado e agradável, bem como na parte visual, uma turbidez e falta de transparência, ainda fruto de um líquido a ser trabalhado na elaboração dos espumantes.

Prensagem

Área de prensagem / Saída do suco prensado

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Suco da uva Pinot Noir apenas prensado

Na Chandon o método adotado para a elaboração dos espumantes é exclusivamente o método Charmat, onde ocorre a segunda fermentação nos tanques de aço inox, com temperatura controlada.

Provei também o mosto fermentado, porém sem filtragem. O espumante neste estado já apresenta muitas das suas características finais.

É com o assemblage de várias colheitas e safras que o espumante é preparado e obtém-se o seu estilo, sem ser safrado, porém mantendo-se um padrão nos aromas e na parte gustativa, preservando a concepção original de cada produto em cada linha.

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Espumante quase pronto

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Precipitações observadas antes da filtragem

Na segunda fermentação, vem ás borbulhas, a picância. O espumante está pronto para envelhecer, dentro de cada conceito e tempo determinado, chegando ao mercado após os últimos detalhes como o licor de expedição e rotulagem.

Hoje a linha de produtos da Chandon é composta de seis espumantes, como segue:

– Chandon Réserve Brut: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 10 G/L de açúcar.

– Chandon Brut Rosé: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 14 G/L de açucar.

– Excellence Cuvée Presige: Chardonnay / Pinot Noir, com 7 G/L de açucar.

– Excellence Rosé Cuvée Prestige: Chardonnay / Pinot Noir, 9 G/L de açucar.

– Chandon Riche Demi-Séc: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 35 G/L de açucar.

– Chandon Passion: Pinot Noir / Malvasia de Cândia / Moscato Canelli, com 35 G/L de açúcar.

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A linha de espumantes na taça…

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…e nas garrafas

Em cada espumante, uma proposta diferente para agradar o consumidor brasileiro (sim porque hoje toda a produção é destinada para o mercado interno) e suas crescentes exigências.

A Chandon e o consumidor brasileiro estão em constante aprendizado, garantido pelos feed backs em cada garrafa aberta, em cada degustação.

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Vinhedo da Chandon

Viajar para Garibaldi, garante uma bela oportunidade de conhecer a vinícola e seus produtos.

Viva o vinho brasileiro!

Almir Anjos

Casa Valduga e seus Espumantes movimentam a indústria vinícola

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Os espumantes são os preferidos para celebrar a chegada do novo ano. A bebida está entre as mais consumidas no Brasil. Segundo dados do setor, a expectativa é um aumento de aproximadamente 46% no consumo de espumantes em relação ao ano anterior, números favorecidos pelo crescimento do consumo nas festas de final de ano e durante a alta temporada de verão.

Parte dessas borbulhas é produzida na Casa Valduga, que mantém, na Serra Gaúcha, a maior cave de espumantes da América Latina. A vinícola espera fechar o ano com 860 mil garrafas de espumantes vendidos em 2012, o que significa aumento de 21% em relação a 2011. Sendo que o último trimestre de 2012 deve representar 40% do total das vendas de todo o ano.

Além dos ícones Brut 130 e Maria Valduga, espumantes Extra Brut, Brut, Prosecco, Moscatel e Kosher – elaborado sob preceitos judaicos – oferecem uma ampla gama para os apreciadores brindarem as festas de final de ano no Brasil e no mundo.

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Reconhecimento internacional

A vinícola garantiu medalhas para três de seus rótulos em dois dos principais concursos do mundo: o inglês The International Wine and Spirit Competition e o Effervescents du Monde, realizado na França e considerado o mais importante concurso de espumantes.

Da França, a Valduga trouxe duas medalhas de prata conquistadas pelo Brut 130 e pelo Reserva Brut. Já na Inglaterra, o Reserva Brut também conquistou os paladares dos jurados e uma medalha de prata no International Wine and Spirit Competition. A Valduga figurou o quadro de medalhistas da premiação londrina com outros dois rótulos: O espumante Arte Tradicional Brut e o tinto Raízes Premium Cabernet Franc, que voltaram para casa com medalhas de bronze na bagagem.

Uma das pioneiras na utilização do método champenoise no Brasil – o mesmo utilizado nas maisons francesas – a vinícola é uma das responsáveis pelo reconhecimento internacional da qualidade dos espumantes brasileiros. Além dos rótulos premiados, a Casa Valduga oferece uma ampla gama de espumantes para os apreciadores brindarem as festas de final de ano.

Conheça no site: www.casavalduga.com.br

Casa Valduga: (54) 2105.3122

Rua Verde: Um exemplo a ser seguido pelos que amam a paz, a natureza e também os vinhos

Minha semana começou ontem, como em vários calendários.

Estive neste domingo (17/06) na Rua Verde, neste caso, a Rua Amauri.

Em uma iniciativa fantástica, passei algumas horas entre a alegria do colorido dos balões, contrastando com o céu azul e claro, em uma tarde de sol brilhante, com meus pés fincados no chão, mas querendo voar…

 

Passei pela antiga Enoteca Fasano, hoje loja da World Wine, onde tive a oportunidade de degustar novamente, o Mionetto Vivo rose e brut, duas excelentes opções de espumantes, já muito conhecidos por mim, e que aprecio.

Fui recebido pela minha amiga Vanessa Monteleone, que nos atendeu com alegria e grande simpatia, formando uma sinergia existente em todo o dia, do seu início ao final.

Lá por algum tempo examinei os rótulos expostos, vi os preços e me inteirei do que se passa hoje, na World Wine e também na La Pastina.

Saímos de lá e passeamos pela rua, vendo ás flores, ouvindo o som da música em seus diversos estilos e em diversos lugares, em harmonia perfeita ao espaço, e sem afetar nossos ouvidos, já tão massacrados pelo corre-corre dos nossos dias.

Em cada local que entramos a alegria determinava realmente um clima de festa, algo que só quem esteve por lá pôde sentir e apreciar.

Tudo foi contagiando, ás crianças brincando, os balões presos nas árvores, o vinho e espumante que jamais poderia faltar… e não faltou.

Cerveja, clima gostoso de sol e ligeiro frescor, muito colorido, como se a tela da vida registrasse um momento parado no tempo.

Entre amigos desfrutei deste pequeno instante, em louvor a natureza, tão massacrada pela ação do homem e em seu único e egoístico uso e proveito.

No final, a sensação que permaneceu, foi a dos vinhos, das pessoas, do momento especial que acontecem de vez em quando em nossas vidas… fazendo da vida, passageira.