Na Chandon, acompanhando o processo produtivo. Uvas para os espumantes

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A Chandon é sem dúvida hoje, um dos grandes produtores de espumantes do Brasil.

Empresa que faz parte do Grupo LVMH (Louis Vuitton e Möet Hennessy), se instalou em 1973 no município de Garibaldi, na Serra Gaúcha, e se especializou unicamente na produção de espumantes, colocando de lado os vinhos tranquilos e trabalhando os nichos de mercado.

Sua estrutura física e de maquinário é de fazer inveja a qualquer produtor. Mantém controle absoluto nos processos de produção, desde a qualidade das uvas, sua recepção, análise dos açucares, determinação do momento certo da colheita e em toda a cadeia produtiva.

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Riesling Itálico e recepção de uvas

Acompanhando a recepção das uvas e o processo produtivo na elaboração dos vinhos, tive a grata oportunidade de acompanhar a prensagem da uva Pinot Noir e experimentar apenas o suco pós-prensagem.

A coloração ainda tem intensidade, percebe-se os aromas da fruta e o gosto adocicado e agradável, bem como na parte visual, uma turbidez e falta de transparência, ainda fruto de um líquido a ser trabalhado na elaboração dos espumantes.

Prensagem

Área de prensagem / Saída do suco prensado

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Suco da uva Pinot Noir apenas prensado

Na Chandon o método adotado para a elaboração dos espumantes é exclusivamente o método Charmat, onde ocorre a segunda fermentação nos tanques de aço inox, com temperatura controlada.

Provei também o mosto fermentado, porém sem filtragem. O espumante neste estado já apresenta muitas das suas características finais.

É com o assemblage de várias colheitas e safras que o espumante é preparado e obtém-se o seu estilo, sem ser safrado, porém mantendo-se um padrão nos aromas e na parte gustativa, preservando a concepção original de cada produto em cada linha.

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Espumante quase pronto

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Precipitações observadas antes da filtragem

Na segunda fermentação, vem ás borbulhas, a picância. O espumante está pronto para envelhecer, dentro de cada conceito e tempo determinado, chegando ao mercado após os últimos detalhes como o licor de expedição e rotulagem.

Hoje a linha de produtos da Chandon é composta de seis espumantes, como segue:

– Chandon Réserve Brut: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 10 G/L de açúcar.

– Chandon Brut Rosé: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 14 G/L de açucar.

– Excellence Cuvée Presige: Chardonnay / Pinot Noir, com 7 G/L de açucar.

– Excellence Rosé Cuvée Prestige: Chardonnay / Pinot Noir, 9 G/L de açucar.

– Chandon Riche Demi-Séc: Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir, com 35 G/L de açucar.

– Chandon Passion: Pinot Noir / Malvasia de Cândia / Moscato Canelli, com 35 G/L de açúcar.

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A linha de espumantes na taça…

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…e nas garrafas

Em cada espumante, uma proposta diferente para agradar o consumidor brasileiro (sim porque hoje toda a produção é destinada para o mercado interno) e suas crescentes exigências.

A Chandon e o consumidor brasileiro estão em constante aprendizado, garantido pelos feed backs em cada garrafa aberta, em cada degustação.

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Vinhedo da Chandon

Viajar para Garibaldi, garante uma bela oportunidade de conhecer a vinícola e seus produtos.

Viva o vinho brasileiro!

Almir Anjos

Casa Valduga e seus Espumantes movimentam a indústria vinícola

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Os espumantes são os preferidos para celebrar a chegada do novo ano. A bebida está entre as mais consumidas no Brasil. Segundo dados do setor, a expectativa é um aumento de aproximadamente 46% no consumo de espumantes em relação ao ano anterior, números favorecidos pelo crescimento do consumo nas festas de final de ano e durante a alta temporada de verão.

Parte dessas borbulhas é produzida na Casa Valduga, que mantém, na Serra Gaúcha, a maior cave de espumantes da América Latina. A vinícola espera fechar o ano com 860 mil garrafas de espumantes vendidos em 2012, o que significa aumento de 21% em relação a 2011. Sendo que o último trimestre de 2012 deve representar 40% do total das vendas de todo o ano.

Além dos ícones Brut 130 e Maria Valduga, espumantes Extra Brut, Brut, Prosecco, Moscatel e Kosher – elaborado sob preceitos judaicos – oferecem uma ampla gama para os apreciadores brindarem as festas de final de ano no Brasil e no mundo.

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Reconhecimento internacional

A vinícola garantiu medalhas para três de seus rótulos em dois dos principais concursos do mundo: o inglês The International Wine and Spirit Competition e o Effervescents du Monde, realizado na França e considerado o mais importante concurso de espumantes.

Da França, a Valduga trouxe duas medalhas de prata conquistadas pelo Brut 130 e pelo Reserva Brut. Já na Inglaterra, o Reserva Brut também conquistou os paladares dos jurados e uma medalha de prata no International Wine and Spirit Competition. A Valduga figurou o quadro de medalhistas da premiação londrina com outros dois rótulos: O espumante Arte Tradicional Brut e o tinto Raízes Premium Cabernet Franc, que voltaram para casa com medalhas de bronze na bagagem.

Uma das pioneiras na utilização do método champenoise no Brasil – o mesmo utilizado nas maisons francesas – a vinícola é uma das responsáveis pelo reconhecimento internacional da qualidade dos espumantes brasileiros. Além dos rótulos premiados, a Casa Valduga oferece uma ampla gama de espumantes para os apreciadores brindarem as festas de final de ano.

Conheça no site: www.casavalduga.com.br

Casa Valduga: (54) 2105.3122

Rua Verde: Um exemplo a ser seguido pelos que amam a paz, a natureza e também os vinhos

Minha semana começou ontem, como em vários calendários.

Estive neste domingo (17/06) na Rua Verde, neste caso, a Rua Amauri.

Em uma iniciativa fantástica, passei algumas horas entre a alegria do colorido dos balões, contrastando com o céu azul e claro, em uma tarde de sol brilhante, com meus pés fincados no chão, mas querendo voar…

 

Passei pela antiga Enoteca Fasano, hoje loja da World Wine, onde tive a oportunidade de degustar novamente, o Mionetto Vivo rose e brut, duas excelentes opções de espumantes, já muito conhecidos por mim, e que aprecio.

Fui recebido pela minha amiga Vanessa Monteleone, que nos atendeu com alegria e grande simpatia, formando uma sinergia existente em todo o dia, do seu início ao final.

Lá por algum tempo examinei os rótulos expostos, vi os preços e me inteirei do que se passa hoje, na World Wine e também na La Pastina.

Saímos de lá e passeamos pela rua, vendo ás flores, ouvindo o som da música em seus diversos estilos e em diversos lugares, em harmonia perfeita ao espaço, e sem afetar nossos ouvidos, já tão massacrados pelo corre-corre dos nossos dias.

Em cada local que entramos a alegria determinava realmente um clima de festa, algo que só quem esteve por lá pôde sentir e apreciar.

Tudo foi contagiando, ás crianças brincando, os balões presos nas árvores, o vinho e espumante que jamais poderia faltar… e não faltou.

Cerveja, clima gostoso de sol e ligeiro frescor, muito colorido, como se a tela da vida registrasse um momento parado no tempo.

Entre amigos desfrutei deste pequeno instante, em louvor a natureza, tão massacrada pela ação do homem e em seu único e egoístico uso e proveito.

No final, a sensação que permaneceu, foi a dos vinhos, das pessoas, do momento especial que acontecem de vez em quando em nossas vidas… fazendo da vida, passageira.

Sushi, sashimi e vinhos. Buscando a melhor harmonização!

Estive em degustação no último dia 02/04 em companhia do pessoal da Wine Lovers, Jeriel da Costa (Blogueiro) e Angela (Vino Mundi). Provamos alguns vinhos vindos de Portugal. Foram três brancos, um rosé e um tinto, além de termos degustado descontraidamente um vinho de Toro, Espanha.

Seguimos para o Restaurante Japonês Ponkan, localizado em Higienópolis. Lá nos reunimos com o Rene e a Camilla da Cavatappi Enoteca.

Entre um prato e outro, pudemos degustar e harmonizar os vinhos do produtor nacional Valmarino (Espumantes e Prosecco), bem como os vinhos brancos D`Alessandro Inzolia 2010, vinho italiano da Sicília, o vinho Simonsig Chenin Blanc, da África do Sul e o tinto D`Alessandro Nero D`avola 2009, também da Sicília.

O vinho branco Inzolia, casou perfeitamente com tudo o que foi apresentado para a harmonização, bem como todos os espumantes, incluindo o Prosecco.

No caso do tinto, um grande risco para a tentativa de harmonização, ainda conseguimos apreciar no carpáccio de salmão, que veio com cebolinha, azeite e limão. Porém, o limão “brigou” feio no paladar com o tinto, é claro, mas nas partes sem o limão e com bastante azeite, foi perfeito!

No caso da Chenin, muito aromática, destoou na hora de harmonizar.

De qualquer forma, entre tentativas e erros, a noite foi perfeita!