Os vinhos e o Natal…

 

Estou sem escrever tem uns bons dias… Nesta época do ano as sensações se intensificam e nossos pensamentos viram um turbilhão.

Na verdade, queremos que este sol que brilha, continue brilhando em nossas vidas, dando a luz necessária ás boas decisões e proporcionando ás videiras, o que é necessário para seu amadurecimento e seu “ponto ideal” de açucares.

Também somos assim. O sol que nos ilumina, nos enche de novas perspectivas e anseios de um futuro melhor.

Esta correlação que se estabelece entre os vinhos e o ser humano, é a “prova viva” do quanto nossas vidas são parecidas, desde o início, do nascimento, o crescimento das videiras e o produto final: os vinhos.

Como as pessoas, alguns vinhos “estragam” no caminho, outros se tornam melhores e ainda alguns se destacam pela complexidade que, na minha modesta opinião, nada mais é do que a correlação entre o conhecimento adquirido ao longo dos anos, fixados na garrafa ou no caráter de cada um de nós.

O natal se aproxima, os vinhos aproximam as pessoas,  e nesta data tão importante onde desejamos lembrar do nascimento Daquele que foi o amor puro, a forma mais especial que já existiu na terra, saúdo enviando meu presente em pensamento e luz.

O símbolo do sangue que corre em nós, o vinho tão bem representado pela cor, pela complexidade e por caracterizar vida, alimenta, nos faz sorrir, chorar e desejar o que no fundo, todos desejam: a paz e o amor em toda a sua plenitude.

Brindemos com os vinhos, tão simbólicos e verdadeiros, brindemos á vida, aos nascimentos, ao ser especial que está dentro de cada um de nós, vivo na fagulha da Centelha Divina.

Feliz Natal!

 

Os vinhos, as videiras e o respeito à natureza

Não há como falar de vinhos, sem lembrar a origem, da planta “viva” e da natureza.

A origem da videira é anterior ao homem. Remonta o período neolítico (Período da pré-história, chamado “Pedra Polida” ou “Pedra Nova”).

A videira é uma planta trepadeira. Disseminada pelo mundo desde os primórdios, venceu o tempo e vem através dos vinhos, proporcionando a
alegria do homem e fazendo parte da sua história de vida e de seus antepassados.

Com os espaços reduzidos no mundo em função do crescimento populacional, as agressões á natureza se multiplicam na mesma proporção do
crescimento. Vivemos da necessidade de manter o “verde”, em contraposição à necessidade de expandir os negócios que são à base do capitalismo.

Neste cenário contrastante, a busca pelo ponto de equilíbrio e respeito à natureza torna-se urgente e exige reversão no tempo. A mesma
planta, a mesma videira do passado, nos brinda com os melhores frutos, os melhores vinhos, sabores e aromas jamais antes vistos.

Conforto: Busca pela PAZ

A busca pela longevidade nos faz consumir de maneira moderada os vinhos. Seus componentes agora descobertos, “costuram” vitalidade e
jovialidade em plena harmonia, sendo uma fonte de juventude descoberta e gerada pela mesma natureza, aquela que vence e supera as queimadas, a poluição e o próprio homem.

Um homem consciente estabelece seu retiro, sua casa e moradia, harmonizando espaços e nele não falta o verde, que integra, equilibra e compõe cada canto, gerando equilíbrio.

A cena sonhada envolve: A casa (moradia), a paisagem (natureza e clima), homem (figura central) e os vinhos (prazer) e tudo isto se resume em uma única sensação, a sensação de PAZ, do encontro com o silêncio interior.

Não há como não perceber, por exemplo, a harmonia existente nos jardins japoneses, e esta integração entre homem X natureza. Integração tão
buscada nas nações orientais, não tão compreendidas pelos homens do ocidente em toda a sua significação, mas ao menos sentida pela percepção.

Integração: Homem X Natureza

Quando a palavra de ordem é a sustentabilidade, urge a ação da preservação da natureza, dos meios de subsistência e da preservação da vida.

Maiores informações sobre paisagismo e jardins:  http://ivanikubo.blogspot.com/ ou pelos telefones: (11) 7597-1085 e ( 11) 2331-2944
Fotos gentilmente cedidas por Ivani Kubo