Max Brands reúne imprensa e apresenta seus projetos junto ao enólogo Carlos Lucas

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Em almoço que reuniu jornalistas do setor, a Max Brands promoveu a integração entre o enólogo Carlos Lucas e a enóloga Lúcia Freitas em um “bate papo” informal de apresentação de projetos na região do Alentejo, Dão e Douro.

Vinhos com caráter marcante na qualidade e oriundos de “terroirs” diferentes, apresentando excelente complexidade e uma relação de preços fantástica.

Degustamos inicialmente os vinhos do Dão, no projeto denominado “Ribeiro Santo”. Localizado em Carregal do Sal, é uma propriedade pequena e recuperada pelo enólogo Carlos Lucas, identificado com o objetivo de produzir vinhos com personalidade própria.

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Fazem parte deste projeto os vinhos:

– Ribeiro Santo DOC Branco 2011: Das castas Encruzado e Malvasia Fina, resulta em um vinho de teor alcoólico de 13,2%, com cor amarelo claro citrino, muito aromático e integrado em aromas florais, tropicais e baunilha. A passagem em madeira por 4 meses em carvalho francês, resulta em boca em uma mistura de fruta e coco suave.  Acompanha frutos do mar, carnes brancas e peixes gordos. Preço na faixa de R$ 62,00.

– Ribeiro Santo DOC Tinto 2010: Corte de Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz. Um vinho que resultou em um resultado excepcional. Sem passagem em madeira. Teor alcoólico de 13,1%. Preço R$ 62,00.

Cor ruby, aroma de frutas vermelhas e notas florais. Uma textura suave e aveludada. Um vinho harmonioso desde os aromas até o final de boca. Apresenta final fresco e complexo.

Harmoniza com carnes vermelhas e também com churrasco. Um dos mais agradáveis que provei na ocasião.

– Ribeiro Santo DOC Reserva Tinto 2009: Corte de Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz. 13,7% de álcool e preço de R$ 97,00. Passagem de 10 meses em carvalho francês.

– Ribeiro Santo Espumante Bruto; Malvasia Fina e Bical. Aromas de maça e frutas tropicais. Boa acidez e perlage. Faixa de R$ 91,00.

Provei também a linha de vinhos Maria Mora, da região do Alentejo e a linha Vinha do reino, do Douro, todos excelentes vinhos e que foram harmonizados no restaurante Madonnina.

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Max Brands apresenta “Chilcas” em jantar harmonizado

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Nesta última semana, estive presente no jantar de apresentação de parte da linha de vinhos “Chilcas” presente no portfólio de produtos da Max Brands.

Chilcas é o nome dado pelo povo Qhechua, a um arbusto que cresce na base do vulcão “Descabezado”, que era utilizado para tingir as roupas desse povoado localizado no Chile.

Foram sete vinhos, começando por dois brancos  e terminando com um de sobremesa.

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Mas o marcante da noite e unanimidade entre os presentes, ficou por conta do Single Vineyard Cabernet Franc 2010, harmonizado perfeitamente com o carpáccio de filet mignon e queijo parmesão, um show!

Este vinho na verdade, é uma composição de quatro uvas, sendo 87% a Cabernet Franc, 6% de Malbec, 4 % de Cabernet Sauvignon e 3% de Petit Verdot. Teor alcoólico de 13,7% e envelhecimento em barricas entre 12 e 14 meses (20% em barricas de carvalho francês de primeiro uso). O preço é bastante acessível, R$ 79,90.

Um vinho que apresentou complexidade e harmonia no conjunto. Aromático, intenso em boca, bom corpo e ótima persistência.

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Abaixo os vinhos que fizeram parte da degustação:

– Selected Vineyard Sauvignon Blanc 2011: 100% Sauvignon Blanc, preço bastante sugestivo R$ 37,00. Gostei muito deste vinho. Fresco, aromático e descompromissado, com 12,5% de teor alcoólico, tendo sido o vinho da recepção, sem passagem em barricas, toques de frutas cítricas e boa acidez.

– Single Vineyard Chardonnay 2009: Vinho 100% Chardonnay, com 13,8% de teor alcoólico imperceptível em função do equilíbrio do conjunto. Preço de R$ 79,90 e passagem de 70% em barricas de carvalho francês por 12 meses.

Sou suspeito quando se fala em Chardonnay, pois é uma das variedades que mais aprecio, seja na França ou em qualquer outro país. Este se mostrou honesto e bem feito, equilibrando a parte da madeira bem integrada ao conjunto e com boa complexidade aromática.

– Single Vineyard Pinot Noir 2011: Gostei deste Pinot, e olha que dificilmente gosto de um Pinot fora da França. Leve como imagino os bons Pinots, integrado a madeira (passagem entre 10 e 12 meses em barricas francesas). Teor alcoólico de 13,6% e preço R$ 86,90.

– Red One 2009: 50% Merlot, 35% Cabernet Franc, 10% Cabernet Sauvignon, 3% Malbec e 2% Petit Verdot. Vinho que reúne grande complexidade e boa harmonia, harmonizado com paleta de cordeiro ao molho funghi e batatas assadas, que ficou perfeito!

Passagem de 12 a 14 meses em carvalho francês (33% de primeiro uso), teor alcoólico de 14% e preço na faixa de R$ 139,90. Vinho de intensidade aromática, apresentando café e frutas vermelhas. Na boca, taninos integrados e aveludados, médio corpo, elegante e com presença de especiarias.

– Las Almas 2009: Corte das uvas Carmenérè 97% e Cabernet Franc 3%. Foi harmonizado com queijo Pecorino. Teor alcoólico de 14% e preço R$ 269,90. Um vinho para ser degustado devagar e aproveitar os nuances da complexidade de sua elaboração. Integrado, tânico, elegante e complexo.

– Late Harvest Sauvignon Blanc 2010: um vinho de sobremesa, porém sem exagero na doçura. Leve, aromas de marmelada, frutas maduras como damasco e figos. Na boca suavidade e leve cremosidade. Teor alcoólico de 11,5% e preço R$ 51,60.

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A  Chilcas é uma empresa séria e muito focada. Isto deu para perceber na forma como tratam os vinhos, a seriedade do trabalho e o resultado final.

Mais opções para o consumidor neste vasto universo dos vinhos do Chile.

Saúde!

Almir Anjos

 

 

 

 

Max Brands mostra a força do vinho argentino com sua linha Sottano

A importadora Max Brands está promovendo esta semana vários wine-dinners pelo Brasil com seus vinhos Argentinos, Sottano, produtora do conceituado Judas, marcando o aniversário de três anos da parceria da vinícola com a importadora.

Estive em um destes eventos, juntamente com alguns colegas e profissionais do vinho, no restaurante Pobre Juan.

Produtora do conceituado “Judas”, vinho top da vinícola, a Bodega Sottano conseguiu extrair o máximo da expressão do potencial, que tem a uva malbec em Mendoza”, e isto sob o comando do enólogo Adrián Toledo.

Provei quatro vinhos, dois Malbecs e dois Cabernets Sauvignon, cada um com sua particularidade e seus detalhes únicos e especiais.

A Sottano produz 4 linhas de vinhos: Sottano Classico (em torno de R$ 47,90); Sottano Reserva  (R$ 76,90) passa  12 meses em barricas novas de carvalho, sendo 70 % francês e 30 % americano; O  Sottano Reserva de Familia  (R$ 96,00) também passa 12 meses em barricas novas de carvalho, sendo 70 % francês e 30 % americano e ainda descansa 12 meses na garrafa. E o Judas, seu mais expressivo vinho.

Grande parte deles recebeu premiações internacionais.

Das safras que estão sendo comercializadas no Brasil o Sottano Reserva De Família Malbec 2008 obteve 91 pontos no Wine Advocate de Robert Parker; o Sottano Reserva Malbec 2010 obteve 91 pontos no Wine Enthusiast e 90 pontos do Parker, Wine Advocate. Já o Sottano Clássico Malbec 2009, vinho de entrada da Bodega, obteve 88 pontos do Parker.

Vinho Judas

O Judas (R$ 282,00), passa em torno de 18 meses em barricas de carvalho de primeiro uso sendo 70 % francês e 30 % americano. Não é filtrado nem clarificado.

O Judas possui ótimo equilíbrio entre uma grande intensidade de cor, num nariz explosivo e um volume em boca muito persistente.

Feito da uva Malbec proveniente de um vinhedo de 75 anos de idade, com um rendimento muito baixo e estágio de 20 meses em barricas novas. Este resultado é obtido pelo cuidadoso processo de elaboração e o extremo cuidado com as uvas o ano todo.

A safra comercializada no Brasil agora é a 2007, com 3 estrelas na Decanter e Medalha de Prata no International Wine Challange. A próxima safra que encontraremos em breve por aqui, será a safra 2009, visto que os chineses “abocanharam” toda a safra 2008. Prova que o vinho tem realmente muito potencial e aceitação.

A origem do nome Judas é muito curiosa. A família Sottano queria uma produção limitada desse vinho, para consumo exclusivo. Mas um membro da família decidiu compartilhar o vinho com colegas, estes, devido ao  seu sabor e complexidade, espalharam a noticia sobre este vinho excepcional.

Diante de muitos pedidos, começaram a vender algumas garrafas sem a família saber, mas o segredo não durou muito tempo. Em poucos meses toda cidade perguntava sobre o vinho. Sem saída, o filho contou o ocorrido, a sua traição para a família, que decidiu, então, aumentar a produção e coloca-la a venda.  Assim surge o nome: JUDAS

A Bodega Sottano está localizada em uma das melhores regiões de Mendoza para a produção de uvas de alta gama, com privilegiada condição climática, a 30 km de cidade de Mendoza em direção ao Chile. Conta com a majestosa presença da Cordilheira dos Andes ao seu lado.

São 30 hectares de vinhedos próprios em Perdriel e 10 hectares próprios em Tupungato. 100% de suas videiras são cobertas com manta anti-granizo e regadas por gotejamento, com a condução vertical tradicional. A colheita é manual em caixas de 12 kg, com bagos selecionados manualmente.

Suas instalações são modernas com tanques de aço inoxidável, umidade e temperatura controlada o ano todo. Usam o sistema de gravidade para transferir o vinho e possuem 400 barricas de carvalho, sendo 70% francês e 30% americano. A sua capacidade de produção é de aproximadamente 500 mil litros com capacidade de armazenamento em tanques de aço de 25 mil, 20 mil, 10 mil, 5 mil  e  2500 litros, o que permite um melhor controle de qualidade.

A Importadora Max Brands, completa 4 anos de existência com nova imagem visual. Com seu portfólio de produtos “construído” no melhor estilo da palavra. Faz uma análise criteriosa na escolha dos produtos e produtores, com faixas de preços bem divididas e observação da demanda. Tem duas linhas de vinhos argentinos, dois  italianos, Piemonte e Vêneto, um Chileno, um de Portugal, do Tejo e uma linha francesa off trade.

É ver, conferir e provar!

Linha Sottano: http://www.vinnobile.com.br/busca/100/sottano

Judas: http://www.vinnobile.com.br/produto/100/1759/judas-malbec-2007

Max Brands apresenta seus novos vinhos Ripasso, Amarone e uma surpresa…

Em noite que reuniu especialistas do vinho e jornalistas do setor, a Importadora Max Brands apresentou mais três vinhos que irão compor o portfólio de produtos da empresa.

Primeiramente fomos apresentados á um desafio, descobrir a origem e as uvas de um novo vinho apresentado e que em breve estará no Brasil.

Foi extremamente difícil, pois a uva não é uma uva reconhecida facilmente e difundida.

No final, a surpresa. O vinho Chilcas Single Vineyard País, da casta País, oriundo do Chile. Uma nova aposta da empresa, apresentando uma boa qualidade X preço (por volta de R$ 50,00 ao consumidor), elaborado com uma uva ainda não distribuída em nosso país, uma novidade, sem dúvida!

Mas voltando aos outros lançamentos, foram apresentados dois novos vinhos, degustados com outros dois na mesma linha para efeito de comparação.

Os dois novos vinhos foram o Ripasso Mara Valpolicella Superiore DOC 2009 (preço por volta de R$ 140,00) e o Il Bosco Amarone Classico dela Valpolicella DOC 2006 (preço por volta de R$ 300,00).

O primeiro, Ripasso, se apresentou elegante e muito agradável ao paladar. Elaborado com as uvas Corvina (75%), Rondinella (20%) e Molinara (5%). Teor alcoólico de 13,5%. Do Vêneto, Itália.

Em comparação ao Ripasso Basan(R$ 180,00), também já importado pela Max Brands, me pareceu menos complexo, porém bem equilibrado. Mas ambos, dois excelentes vinhos.

O Il Bosco Amarone, é composto de 80% Corvina e 20% Rondinella. Teor alcoólico mais elevado (15%), o que não interferiu de forma alguma na qualidade e no equilíbrio do vinho.

Um vinho para ser degustado lentamente, elegante e complexo. Com aromas quase doces, de chocolate e especiarias. Em comparação com o Amarone dela Valpolicell Classico (por volta de R$ 210,00), também trazido pela importadora, se mostrou mais complexo, mas ambos são uma ótima opção de consumo, com sutis diferenças e que agradam paladares diferentes.

O encontro aconteceu no North Gril da Vila Nova Conceição, onde foi servido também o vinho rose, Casal da Coelheira (já consagrado nos concursos internacionais), harmonizado com a entrada de Carpaccio de lagosta defumada e um entrecorte grelhado, harmonizado com os vinhos tintos, entre eles, o Jèma, vinho recentemente premiado e lançado no ano passado pela importadora (ver link do lançamento: http://vinhodosanjos.wordpress.com/2012/06/28/jema-da-max-brands-um-vinho-premiado-e-reconhecido-pronto-para-ser-degustado/ ou http://vinhodosanjos.wordpress.com/2011/06/21/degustacao-max-brands-um-%E2%80%9Cdiluvio%E2%80%9D-em-emocoes-e-profusoes/ ).

Uma noite agradável e sem dúvida, de sucesso garantido nos novos vinhos que vêm por aí.

É esperar e conferir, em breve nas lojas especializadas e também na Vinnobile (www.vinnobile.com.br).