PNR Group recebe o proprietário da Famiglia Cecchi em São Paulo

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Apresentados vinhos de duas propriedades distintas: Castello Montaùto e Villa Rosa

A Vinícola Cecchi foi fundada em 1893 e possui várias propriedades e plantio por toda a Itália.

Em 1988 a empresa adquire o Castello Montaùto, propriedade próxima a San Gimignano.

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De lá provamos o vinho Castello Montaùto Vernaccia di San Gimignano 2017. Vinho de grande expressão aromática, agradou tanto no nariz como em boca, com notas de flor e mineralidade. Em boca a expressão da fruta e a acidez bem como o corpo nos surpreenderam enormemente.

Um DOCG de grande expressão, este vinho branco tem o preço na faixa de R$ 190,00 e teor alcoólico de 13%. Um grande vinho!

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O segundo vinho que degustamos foi o Castello Montaùto Chianti 2016, que tem como expressão aromática o chocolate, cacau e frutas. Em boca grande equilíbrio e também notas de chocolate que agradam bastante.. Leva em sua composição 85% de Sangiovese, 10% de Colorino e 5% de Canaiolo. Preço na Monvin de R$ 188,00.

Adquirida em 2015, a Villa Rosa tem uma tradição de mais de 70 anos nas mãos dos antigos proprietários.  Segue em continuidade na produção e na tradição vitivinícola, aliando as mais novas e atuais tecnologias, analisando solos e cepas e produzindo vinhos de grande expressividade.

Região de invernos rigorosos, primaveras com temperaturas amenas e verões com grande amplitude térmica e sem grandes precipitações, a propriedade produz Chiantis de grande qualidade, demonstrando todo o talento na elaboração deste que é um dos tipos de vinhos mais amados da região.

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Dos vinhos que provamos temos o Villa Rosa Ribaldoni Chianti Clássico 2016. Um vinho “Pronto para beber” que já expressa uma característica marcante nos aromas, evidenciando fruta, especiarias, café e um leve tostado. Em boca confirma o café e o tostado com notas de chá, boa acidez e final prolongado.

Um vinho na faixa de R4 290,00 e comercializado pelo Clube Edega. É um DOCG com composição 100% de Sangiovese. O teor alcoólico ede 14,5% está em equilíbrio com o conjunto, sendo que o mesmo passou 12 meses em Bottis de grande volume e seis meses em garrafa antes de ser comercializado.

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Mas a grande expressão dos vinhos degustados neste dia, foi sem dúvida o vinho Villa Rosa Chianti Classico Gran selecione 2015. Um vinho excepcional e de guarda, daqueles para serem provados lentamente e saboreando cada gole. Muito jovem ainda, revela todo o seu potencial como um DOCG dos melhores, ao aportar aromas de grande complexidade que vão do chocolate, especiarias, fruta, cacau e ser sedoso em boca, tânico na medida certa e trazer um final longo, persistente e untuoso. Vinho que pede harmonização com comida.

100% Sangiovese, com teor alcoólico de 13,5% e 15 meses de passagem em grandes Bottis,  três meses em concreto e mais um ano em garrafa, este exemplo de Chianti moderno nos inspira e nos faz admirar ainda mais este país e região que tanto amamos. O preço de mercado é alto, por volta de R$ 795,00 em que vale cada gota, já que foram produzidas apenas 13 mil garrafas.

Estamos ansiosos para poder provar os vinhos de outras regiões e propriedades do grupo, já que expressam de forma sublime todo o potencial do terroir e das características climáticas de onde se encontram.

Saúde e até breve!

Vinho italiano Memoro Rosso recebe medalha de ouro e 95 pontos da revista Decanter

Logo Vinci

Criado para celebrar os 150 anos da unificação italiana, em 2011 é um vinho que combina uvas de quatro regiões diferentes da Itália

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Importado pela Vinci, o tinto italiano Memoro Rosso da vinícola Piccini, é um vinho já muito conhecido nas nossas degustações.

Vinho macio e equilibrado que acabou de receber a medalha de ouro e 95 pontos  da prestigiada revista inglesa Decanter.

Não poderia ser diferente. Um vinho extremamente agradável e elaborado com as uvas  Primitivo (40%) sendo parcialmente passificadas, da região da Puglia, Montepulciano (30%), de Abruzzo, Nero d’Ávola (20%), da Sicília, e Merlot (10%) do Veneto.

Confesso que não sou fã das uvas primitivo e Nero d’Avola, mas o vinho é surpreendente bom em seu blend. Vinho frutado e aveludado que “desce” deliciosamente e é fácil de beber acompanhando qualquer momento.

Por sua denominação não é um vinho safrado.

Ótima opção para os dias frios e ideal para acompanhar pizzas, massas e carnes vermelhas.

Sobre a Piccini

Um dos nomes mais importantes da Toscana e do vinho italiano, Piccini é a vinícola familiar que é quase um sinônimo de rótulos inovadores, modernos e irresistíveis. As novidades produzidas mostram que é possível combinar a tradição com as mais modernas técnicas para originar vinhos cheios de fruta, fáceis de gostar e com preços atraentes.  Produz deliciosos Chiantis e diversos outros vinhos nas diferentes denominações.

Onde encontrar:

Vinci Pamplona

Rua Pamplona, 917 – Jardim Paulista – (11) 3130-4500

Estacionamento: Unique Park – Rua Pamplona, 833

www.vinci.com.br

 

Casa Scalecci apresenta vinhos excepcionais da Sicília

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Empresa familiar existe a mais de um século

Os vinhos da Casa Scalecci chegam ao mercado brasileiro vindos da Sicília, Sul da Itália, lugar de solo e clima favoráveis para a produção de uvas de qualidade. O sol intenso do mediterrâneo auxilia o plantio e colheita no seu ponto exato onde o solo é fertilizado e atingido pelos ventos vindos do Norte da África, na costa meridional da ilha.

A produção é controlada acima de tudo pela qualidade e não pelo volume. Uma rica combinação entre um solo calcário com a mineralidade pétrea das vinhas plantadas em solos graníticos permite que a água deslize com facilidade, alcançando resultados impressionantes na qualidade final dos vinhos. O que pode ser comprovado na taça.

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Estive na apresentação oficial dos vinhos no Banana Café em São Paulo. Mas mesmo antes disso pude provar e comprovar a qualidade dos produtos em feira realizada em São Paulo e com muitas risadas e um grande bate papo com o proprietário, pude conhecer um pouco deste produtor e seus vinhos que me agradaram de pronto!

Os vinhos realmente impressionam pela qualidade apresentada. Os brancos têm estrutura e frescor, apresentando uma exuberância em suas notas aromáticas e gustativas. São elegantes, intensos e marcantes.

Os tintos são de uma complexidade que pouco vi nos vinhos da Sicília, trazem intensidade nos aromas e nos sabores e enchem a boca em agradável sensação de fruta e vigor nos vinhos.

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A degustação se deu com frios e queijos especialíssimos do Banana Café.

HISTÓRIA

Em 1920 o avô do atual proprietário, Rosario Assennato, comprou o “Feudo Scalecci” de uma princesa siciliana junto com alguns irmãos. Desde então o solo da região vem surpreendendo, mostrando-se cada vez mais apto a cultivar uvas de qualidade. Durante a guerra, a Casa sobreviveu vendendo sua produção em forma de mosto aos franceses, que buscavam na Sicília boas uvas para seus próprios vinhos. Na época foi construído um canal para transportar o vinho diretamente ao Porto de Marzamemi, cidade costeira próxima a Pachino. O atual proprietário da Casa Scalecci, Rosario Assennato, ampliou os planos de seus antepassados e aumentou ainda mais a capacidade de produção da vinícola.

OS VINHOS

 

Rocío – Uvas Sauvignon Blanc e Grillo, cor amarela clara com reflexos verdes. Possui aroma que remete a flores como o jasmim e frutas como cerejas e castanhas. Aromático, equilibrado e consistente, ao mesmo tempo em que mantém o frescor.

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Chardonnay – Gostei muito desse vinho. Talvez por ser um amante da casta Chardonnay, mas também pelo equilíbrio apresentado na taça e em todas as suas variáveis.

Elegante e frutado mostra uma tonalidade amarelo brilhante com reflexos dourados. Seu aroma remete a frutas como pêssego e na boca traz notas de abacaxi e banana. Mostra equilíbrio entre refrescante e ácido.

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Massasaro – Uvas Nero D’Ávola e Cabernet Sauvignon. Notas de grama e groselha, frutas vermelhas e especiarias. Na boca é abundante e rico, com sabor frutado, picante e persistente. O tom vermelho rubi reflete forte característica da mineralidade do solo. Perfeito para harmonizar com carnes vermelhas.

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Cierzo – Uvas Sauvignon Blanc (50%) e Chardonnay (50%). Aroma de frutas e ervas e um sabor que remete a frutas tropicais, mel, pera e pêssego. Acompanha pratos de peixe e frutos do mar.

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Sauvignon Blanc – Monovarietal que se caracteriza por uma cor amarelo claro com reflexos verdes e dourados. Aromas herbáceos, frutas tropicais, mel, pera e nectarina. Na boca é doce e ácido, com notas cítricas e ótimo frescor.

Provei outros tintos também, mas esses ainda não estão no Brasil!

http://www.casascalecci.com

 

 

 

Franciacorta é amor a primeira vista

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Love, life and Franciacorta. Perfume, elegância e delicadeza, dentro e fora da taça

Como falar de amor e vinhos sem mencionar a Itália e minhas raizes?

Pensei bastante nas uvas que gosto, na Chardonnay, na Pinot Noir e nos vinhos em geral e só pude imaginar uma uva, ou uvas,  para descrever o que e quem me representaria no amor.

Descobri que o amor é feito de blend, é mescla, mistura, corpo e alma, é passado, presente e futuro. É tradição, são histórias contadas, é o tempo.

Uni meu gosto pessoal e alguns contrastes, bem como certos aspectos individuais que seriam a minha complementação.

Pensei mais uma vez na Itália, berço do vinho, nos significados, nos sinais e claro, no sentimento.

Pensei nos aromas, comparei perfumes, pele, cor, sabor e textura.

Pensei na forma, no corpo, na alma, nas pernas ou lágrimas, na intensidade, no toque nos lábios, nas revelações, nas descobertas ou redescobertas.

Na evolução… na taça, na garrafa… no ontem, no hoje e no amanhã.

Pensei nas borbulhas, na picância, no desejo…

Me dei conta que assim como no amor, o vinho não pode ser enjoativo, ele tem que ser crescente, tem que permanecer, fazer sua graça, dançar na leveza e nas borbulhas, na língua, no olhar, no corpo em si.

Pensei ainda na autenticidade, na profissão, no ensino e aprendizado constante.

No conhecimento da língua, nas origens e onde tudo começou.

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Onde o amor começou… ele sempre!

Meu pensamento não alcança, mas meu coração e sentimento sabem que a visão do hoje é reflexo de um passado distante, e veio de pai para filho, tal qual a terra em suas gerações, emanações do passado em reflexo presente.

Aí sim pensei: O amor é blend e como mistura leva a característica de várias uvas, semelhantes as qualidades, cada uma em sua parcela onde uma complementa a outra.

Franciacorta, método tradicional, “Champenoise” que o tempo prepara, espera, invade, torna sutil e complexo.

O conteúdo, nele, com ele, completo nele.

Nada como representar o amor pelo perlage, as borbulhas, lembrando do impacto do beijo, o estalo na língua.

Mil vidas, mil..cor..ações em ações que um Deus compreende na composição das telas, das teias, da terra, da vida!

Vem da Chardonnay, da Pinot Noir e da Pinot Blanc, algo que vai da característica individual à complexidade da estrutura formada, feita, lapidada.

Da essência à vivência.

Provar um Franciacorta, é mudar a perspectiva de tudo aquilo em que já se acreditou, vivenciou, viveu.

De taça em taça, em paradas muitas, sem sentido, sem emoção, sem verdades e sem esperanças… até chegar aqui, provar, sentir, se deliciar…complementar.

Franciacorta é a experiencia que muda uma vida e sua visão de mundo, sua ótica, sua perspectiva, seu sentir

É redundância, é pele, são corações.

É alma gêmea.

É amor a primeira vista!

Francia