Valduga apresenta suas estrelas que iluminam a noite

IMG_2653

IMG_2650

Falar da Valduga é falar de história de vida, de trajetórias, de lutas e conquistas. Sim, porque desbravaram a terra e deram a ela notoriedade através de seus vinhos.

Desde o início, quando o primeiro descendente  chegou no Brasil em 1875 o trabalho foi árduo. Hoje o reconhecimento é dado pelo consumo, pelos prêmios alcançados, pela capacidade de se inventar e reinventar, sempre buscando sua própria identidade e seus conceitos. Investindo em profissionais e tecnologia, em marcas e vinhos que se tornaram notórios.

Em evento exclusivo que aconteceu no Iate Clube de Santos, no bairro de Higienópolis, São Paulo, fomos brindados com o que há de melhor na Valduga e que exprimem o “terroir” de cada região em suas propostas. Foi o Valduga Gallery Wines.

Já conheço a Valduga faz muito tempo, bem antes das ampliações nas instalações e de espaço ocorridas na vinícola. Admiro o trabalho e a pesquisa envolvida, sempre com muita seriedade e profissionalismo, trazendo também uma conversa entusiasmada através do Juarez Valduga, em todas as histórias e pensamentos.

Hoje as linhas de vinhos compreendem: Leopoldina, Identidade e Raízes, além dos disputados espumantes que incluem o Espumante 130, a Linha Gran Reserva, Reserva e Arte, além é calro do Maria Valduga, seu ícone de borbulhas!

Em cada rótulo um conceito bem formado, uma história, uma digital como sempre comento quando vejo emprenho e dedicação.

IMG_2668

No meu destaque, a Linha Leopoldina vem “sobrando”. Vinho como o Gran Chardonnay D.O., me impressiona e me faz delirar de alegria.

Os prêmios internacionais falam por ele. Ganhou medalhas de ouro nos concursos Mundus Vini na Alemanha e no Challenge Internacional du Vin, na França.

É um vinho barricado (6 meses em carvalho francês e romeno), tendo aromas ressaltados pela presença da fruta, com toques de baunilha e chocolate branco, que conferem toda sua elegância e complexidade no conjunto nariz/boca.

IMG_2648

Adorei  o Espumante Blush Reserva, que eu já havia provado no iníco deste ano quando lá estive. Um espumante elegante, de coloração rosada, elaborado pelo método Champenoise, com as uvas Pinot Noir e Chardonnay, ambas com 50% de participação no corte.

Passa 25 meses em Cave, traz uma elegância e perlage contínuo e fino, aromas de brioche e leve perfume muito agradável.

E por último, apreciei bastante o Gran Identidade 2009, corte das uvas Arinarnoa, Marselan e Merlot, provenientes do “terroir” de Encruzilhada do Sul. Passagem de 12 meses por carvalho francês. É intenso na cor, no nariz notas de frutas vermelhas, quase doces, e especiarias. Na boca é potente e elegante, seus taninos são equilibrados e o final é prolongado e vibrante.