Mulheres, Vinhos e Sapatos. Descobrindo a alma feminina

Pode parecer estranho, mas há uma correlação entre as coisas acima.

Mulheres adoram sapatos, isto não é novidade e todos estão cansados de saber. Mas se juntarmos as três coisas, teremos uma mulher completa e complexa em toda a sua essência. E olha que muitas mulheres são assim.

O gosto é pessoal é claro, tanto nos sapatos, como nos vinhos. Mulheres de personalidade forte gostam de vinhos encorpados. Mas como toda mulher tem seu lado sensível, se deixam levar pelas borbulhas de um belo espumante e Champagne.

Dos pés á cabeça a mulher sensível e forte, adora detalhes, é observadora, possuí bom humor, e sabe como ninguém, escolher o sapato para cada ocasião, cada momento. Assim como também, sabe se mostrar descalça, em toda a sua essência de feminilidade segurando uma taça de um maravilhoso Champagne.

A escolha tanto dos vinhos, como do sapato, é complexa. Olham o momento, desviam olhares rastreando os preços, a qualidade, o desejo em ser e ter, não só o conforto, mas a composição e o todo em suas roupas, nos lugares que gosta de ir, de frequentar e na escolha de suas companhias.

Com a escolha do vinho, não seria diferente. Não são emocionais na compra, são detalhistas nas perguntas, são entusiastas nos desejos e focadas nos resultados que cada garrafa pode proporcionar.

Entender as escolhas de uma mulher é entender a complexidade da sua personalidade, dos seus sonhos e das suas crenças, a essência de sua alma, o desejo de amar e ser amada.

Coisas nada simples para serem compreendidas por um homem pouco observador. E se ele for mau humorado então, estará sozinho cuidando dos cachorros.

Mulheres gostam do novo. Um dos aspectos mais interessantes do vinho é a grande variedade disponível e como pode ser divertido poder explorar novos sabores e aromas. Sair da mesmice de conceitos pré-estabelecidos. Neste sentido, a mulher é muito mais acessível em suas escolhas do que o homem.

Ela usa os cinco sentidos, tanto para os sapatos, como para os vinhos e tudo o mais. E vamos pensar: Não interessa o quase ter bebido e provado, o que importa é experimentar. E elas experimentam, e como.

Ou você vai tomar o resto de sua vida as mesmas coisas e usar os mesmos sapatos?

Para uma mulher, JAMAIS!

 

 

 

O Vinho como liberdade de expressão. Escolhas

Todos nós temos as nossas preferências. Na vida buscamos o que mais nos agrada, o caminho mais suave, as oportunidades agarradas sem hesitação.

Os vinhos são particulares. Quando escolhemos um, é porque gostamos, ou porque nos recomendaram (e aí só depois saberemos se gostamos), ou porque algo, sua história, seu rótulo, seja o que for, nos chamou a atenção.

Escolher um vinho em uma prateleira não é tarefa fácil. Temos uma gama de possibilidades que nos atraem, nos direcionam e nos influenciam.

Assim como a vida, somos levados ás vezes pela aparência. A casca, o rótulo. Mas, tudo o que importa, é o conteúdo, o líquido, o que levamos em nós internamente, o que somos, o que o vinho é.

Quantas vezes não nos deixamos levar por tudo isto? Quantas vezes erramos nas escolhas mal definidas, nas coisas mal interpretadas. E assim como todos nós, o tempo dirá a verdade. O vinho envelhece na garrafa, se torna outro, novas descobertas, ou decepções de uma vida pouco longeva.

Somos a soma das nossas experiências. O vinho é a soma de sua transformação na garrafa, aliada ao que ele era ao ser concebido.

Carregamos nossa marca desde o nascimento, o vinho também. Temos nossas heranças genéticas, nossa aura presente desde a criação. O vinho carrega esta marca, esta aura de concepção, que o torna um vinho de guarda, ou algo a ser consumido ligeiramente, quase sem expressão de vida, algo imediatista, prazeroso apenas em um instante, mas sem caráter permanente.

Escolher um vinho se assemelha a escolher caminhos. “O que eu quero beber?”. “O que eu quero para mim?”. “Para onde e com quem eu seguirei?”. “O que eu quero que permaneça em minhas memórias, no vinho ou na vida?”. “Serei feliz assim?” “Acordarei bem amanhã?”

Questões para as quais, podemos ter respostas simples, se olharmos o vinho e fizermos uma comparação com nossa vida, não é verdade? Basta simplificar o que parece tão complicado e fazer e provar do que se gosta, Sem rotulagens, experimentar.

Talvez para muitos isto seja confuso, como ainda é a escolha do seu próprio vinho, mas há aí um segredo, que nos faz envelhecer somando, e buscando o melhor em nós e nos vinhos.