Fuentes Restaurante Espanhol é destaque nos Jardins com fartos pratos

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Casa tradicional espanhola mantém qualidade e sabor da entrada ao prato principal

Já se vão 65 anos de história e tradição servindo pratos e porções fartas e saborosas em ambiente tranquilo e acolhedor, distribuídos em três andares, sendo um deles, logo na entrada, de uma varanda agradável e acolhedora para os dias quentes.

No salão principal fica a cozinha e o “coração pulsante” da casa e na parte superior um ambiente para quem gosta mais de privacidade ou deseja festejar com a família e amigos, programando eventos e encontros.

Estivemos no restaurante e pudemos provar a aclamada Paella que além de vasta e generosa, tem um sabor marcante e saboroso, além do visual incrível que atrai todo o apaixonado por comida espanhola.

Aproveitei a oportunidade para levar alguns vinhos espanhóis da Importadora Wine Lovers que gentilmente nos enviou algumas amostras para acompanhar os pratos.

Destaco um branco e um tinto que harmonizamos com a lula de entrada e a Paella que veio em seguida.

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Foram eles: Vinho Privilegio de Langdar Verdejo. Um vinho leve branco da região de Rueda, Espanha que acompanhou nossa lula a dorê em um belo “casamento”.

Vinho 100% da uva Verdejo é um branco de coloração amarelo-palha e reflexos esverdeados.

No nariz notas de frutas tropicais e aromas cítricos. Em boca sua acidez revela equilíbrio e persistência, com um frescor elegante e final de boca redondo e persistente.

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O outro vinho que provamos com a deliciosa Paella foi tinto Castillo de Jumilla Tempranillo / Monastrell. Também da Espanha, da região de Murcia, é um tinto leve que resolvemos testar com a Paella e se saiu muito bem nesta experiência.

 

Vinho com aromas de frutas maduras e de corpo leve, boa acidez e persistência em boca, que pela variedade apresentada no prato não “brigou” em nada com os frutos do mar. Muito pelo contrário, tivemos tanto no prato como no vinho, os sabores ressaltados e uma combinação em boca que não se sobrepôs em nenhum momento e nos deliciou pedindo mais e mais taças.

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Como a casa não cobra rolha, é uma boa oportunidade para quem deseja levar seus vinhos preferidos e não sair chateado por desembolsar valores elevados que por vezes não correspondem a uma realidade justa.

O cardápio é enxuto, porém os pratos são muito bem elaborados e cuidados, preparados na hora, á vista do cliente, como os que provamos de entrada e como prato principal.

Há várias opções que servem até quatro pessoas como a clássica Paella (Foto), Bacalhau à Espanhola, Camarão à Moda, Caldeirada, Puchero (Tradicional cozido espanhol) e Espaguete à Marinheira, entre outros como a Galinhada.

Além da boa comida servida nas opções dos pratos, o restaurante tem também tem boas entradas e petiscos.

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Provamos a lula a dorê e alguns embutidos.

Destaque também as cervejas e para a Sangria.

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Atualmente o restaurante Fuentes está em sua terceira geração da família do senhor Severino Fernandez Fuentes, que deixou a Espanha na década de 50, fugindo da ditadura Franquista.

O neto do fundador foi quem nos recebeu e conduziu a conversa agradável e harmonizada com a comida e os vinhos.

Sucesso!

Serviço

Fuentes Restaurante Español

@fuentesrestaurante

Rua Dr. Melo Alves, 82 – Cerqueira César – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3062-6572

Abre de terça á domingo, para almoço e jantar (Conferir a abertura)

Wine Lovers Importadora (Vinhos que provamos)

www.winelovers.com.br

Telefone: (11) 99146-4032 com Marilze ou (11) 5531-0081

contato@winelovers.com.br

Aguardem novidades!

 

Epi Gastronomia: Novo espaço gastronômico surpreende pelo cuidado e qualidade

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Espaço possui cafeteria, winebar, empório, eventos e cursos

Com cardápio assinado pela chef Tanea Romão o espaço múltiplo é voltado para o encontro de pessoas e o compartilhamento de experiências gastronômicas.

Aberto recentemente, em 07 de agosto, o espaço localizado em Pinheiros reúne cafeteria, winebar e empório, além de espaço para eventos e cursos de gastronomia. Ingredientes de origem norteiam o cardápio. O chef Brenno Lopes (ex-Carlota) comanda a cozinha.

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Me surpreendeu a qualidade da comida e dos vinhos selecionados que provei. A casa é uma graça, muito organizada e com um baita visual interno, bem aconchegante!

O Epi funciona de terça-feira a domingo, sempre a partir das 9h e são muitas as opções, como o café da manhã com pães, bolos e geleias feitos na casa, tapiocas, omeletes e sucos naturais. Iogurtes vêm da Fazenda Atalaia; e cafés orgânicos da Fazenda Um (localizada na Mantiqueira mineira) – servidos ainda nos métodos de extração Hario v60 e prensa francesa.

Há ainda na casa uma linha exclusiva de suchás, criados pela barista da casa, Denise de Oliveira: Epi (suco de laranja, chá dente-de-leão, chá verde, hibisco); Paulista (suco de laranja, chá preto, capim-santo, maçã) e Vila Madalena (limões tahiti e siciliano; chá dente-de-leão, chá verde, hibisco).

No cardápio de pratos, os destaques são o espaguete de abobrinha com tomates assados e queijo Tulha; burrata com nibs de cacau; ravióli de queijo meia cura com pesto de rúcula e macadâmia; e a sopa de tomates defumados.

Para qualquer hora do dia, há ainda sanduíches, quiches, saladas e tigelas de abacate com mel ou manga com cardamomo. A cozinha é aberta, permitindo que os clientes acompanhem a produção, e possui equipamentos de última geração. O espaço pode receber 62 pessoas para eventos e aulas-show.

Vinhos e Charcuteria

Uma das estrelas da casa é a fatiadora manual de frios da tradicional marca italiana Berkel, datada de 1905, de onde saem fatias finíssimas de mortadela, presunto e speck de diferentes produtores artesanais que são os fornecedores efetivos.  Oferece também alheira, butifarra, morcilla e linguiças meia cura, coisas que provei e posso dizer com toda a certeza que são deliciosas e inesquecíveis.

As tábuas de embutidos e de queijos podem ser acompanhadas de vinhos (em taça ou garrafa), em uma seleção de mais de 100 rótulos nacionais e importados, entre tintos, brancos, rosés e espumantes. Tive a oportunidade de provar vários deles que listo abaixo.

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No primeiro andar, o Epi oferece cursos de gastronomia com profissionais especializados. Anexo à sala de aula está uma varanda, com teto retrátil e que também pode ser utilizada em eventos com charutos.

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Provei os seguintes vinhos acompanhados de embutidos diversos que descrevo abaixo:

Riverside Estate Chardonnay 2017 da Bodega Aniello, Patagônia, Argentina (R$ 100,00).Les Bretèches Rosé – 2016 do Château Krefaya do Vale do Bekaa, Líbano
Corte das uvas Grenache noir, Syrah, Tempranilo  e Cinsault

Furmint Seven Numbers 2016 da Puklavec , de Stajerska , Eslovênia.

La Guita Mazanilla la Guita da Hijos de Rainera Perez Marin, Jerez , Andaluzia, Espanha (Palomino Fino).
The Footbolt Shiraz 2009 da D’arenberg , Mclaren Vale, Austrália (Biodinâmico).

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Na parte da charcuteria que tanto amo, foi servido mortadela, speck, copa caipira e rocca. Culatello, pastrami de língua de boi e bresaola, queijo Tulha da Fazenda Atalaia. Uma explosão de sabores acentuados pelos vinhos degustados.

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Também havia um potinho de pimenta da casa e mostarda ancienne, além de pães deliciosos.

Outras coisas que provei foram o Speck, Culatello e Bresaola, Pastrami de língua de boi (Divino!), Copa Caipira, Rocca meia cura, Morcilla descontruída (E olha que não é algo que aprecio) e a Butifarra branca.

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Finalizamos com Alheira portuguesa, Queijo Tulha e Creme de abóbora e gengibre com nozes e gorgonzola.

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Serviço

Epi Gastronomia e Eventos

Horários 3 a 9h00 – 22h00

Quartas e Quintas das 9h00 – 24h00 6

Sábados das 9h00 – 02h00

Domingos das 9h00 às 16h00

Rua Simão Álvares, 985 – Pinheiros

Cel. / WhatsApp (011) 94229.3293

Tour pela Toscana, produtores, comida local e vinhos – Parte IV

Na manhã seguinte nos encontramos na recepção, todos os hóspedes que fariam parte no tour aos produtores de vinhos, seguiram em ônibus até o ponto de encontro e lá nos dividimos em pequenos grupos. No meu caso, meu grupo era formado por um americano e uma japonesa, ele comprador em Tampa, Califórnia, ela uma agente no Japão. Duas figuras!

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Nosso produtor nos conduziu á propriedade, onde nos apresentou sua produção, vinhos e também a criação de porcos, o Cinta Senese Pork, de onde se obtém os embutidos de todas as formas e variedades (leia mais em http://cintasenese.blogspot.com.br/). Deliciosos e inesquecíveis.

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Sentamos junto á família para almoçar e fomos brindados com uma gama enorme de vinhos e pratos. A conversa fluiu solta, em inglês, com diversos WOWs! Do americano e com um riso contido (hihihihi), da japonesa. E eu sorri. Um brasileiro na Toscana, entre um americano e uma japa, na terra de minha avó. Me senti feliz diante daquela mesa, da fartura, da quietude e da oportunidade de vida.

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Gargalhei várias vezes, era inevitável e engraçado a conversa tanto pela comunicação e expressões de todos, como pela hilária situação de um brasileiro na Toscana em busca dos melhores vinhos e da melhor gastronomia.

Após a visita, partimos para outro produtor, malas arrastadas por toda a Toscana, no ônibus, nos carros, nos hotéis, na rua, vrammmmmm, lá iam as malas. Muitas malas, muitos trechos, muitas pequenas estradas abençoadas pela paisagem.

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O dia não havia terminado. Cada um foi conduzido ao seu quarto, após circularmos pela vinícola no novo produtor, um rapaz estranho, magro e de óculos, o enólogo da propriedade, um tanto delicado.

Mas meu assombro foi ainda maior quando olhei meu quarto, imenso, no meio do verde e das árvores da Toscana, um sonho. Com lareira, fogão, mesa, sofá, imenso.

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Cansado, extremamente cansado e pensei: Vamos ao banho e para mais uma maratona. Prova de vinhos com harmonização do produtor. Mais um “massacre” gastronômico e etílico do dia.

Tomei meu banho quente e desci agasalhado. Seguimos para a parte interna da casa, onde nos aguardavam mais 12 vinhos para prova e harmonização prato a prato. Entradas, embutidos, queijos, massas, tudo estava lá, mas o corpo só queria dormir…

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Nós três, eu, o americano e a japonesa já éramos íntimos. Sim íntimos nas conversas sobre tudo. O americano falava e gesticulava bastante, era intenso em suas colocações, falava com uma batata quente na boca. A japonesa era discreta, porém divertida e alegre. E lá estava eu novamente, pensando nas entrelinhas da vida abençoada. Rindo até me acabar.

Terminamos a noite com uma torta de sobremesa e claro, Vin Santo sem grappa desta vez.

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Dormi como um anjo… ou quase…

Salame, embutidos e vinhos: Paixões italianas

Hoje vou falar um pouco de duas grandes paixões italianas: Vinhos e Salame.

Juntos resultam em um dos mais autênticos e inovadores produtos da antiguidade e do mundo atual.

Experimentar um Chianti, um Pinot Grigio ou um rosé com um salame, é poder se deliciar com a profusão de aromas, gostos e segredos inconfundíveis desta inusitada combinação. Que também pode vir acompanhada de um leve queijo fresco e torradas.

O salame é um embutido de origem italiana, o nome é derivado do verbo italiano: salare, que significa salgar.

Historicamente, o salame está associado aos camponeses italianos, como um produto de carne que podia ser armazenado à temperatura ambiente, por períodos de até um ano, constituindo um suplemento ao fornecimento escasso ou inconstante de carne fresca, em épocas mais remotas. 

Um salame tradicional é feito de uma mistura de ingredientes que pode incluir os seguintes:

– Carne de bovino ou de suíno cortada em pedaços; as versões industriais podem incluir carne de frango ou corações de bovino

Vinho

Sal

– Ervas aromáticas e especiarias diversas

A mistura crua fermenta durante um dia, para depois ser introduzida numa tripa comestível ou artificial, de papel, e pendurada para ser curada.

Embutidos

Na Itália, existem diversas variedades de salames. Em outros países, existem também outras variações. Em Portugal, existe inclusivamente o salame de chocolate.

Nos últimos anos, é crescente o número de produtos alimentícios com a denominação DOP (Denominação de Origem Protegida), em vez da DOC (Denominação de Origem Controlada). A DOP é conferida pela União Européia, no entando, a DOC se mantém como uma certificação válida.

Se buscarmos ao redor da Itália, veremos que cada região apresenta seus “embutidos” de maneira peculiar e própria, concedendo a tipicidade local, e formando apreciadores em todo o mundo.

E claro, com os vinhos não poderia ser diferente. Encontramos, por exemplo, vinhos com características bem definidas em solos diversificados, como os vinhos das encostas do Vesúvio, ou na Sicília. As temperaturas oscilam de local para local, a névoa recobre os vales, a altitude da um toque de frescor aos vinhos, que deixam suas marcas, principalmente nas típicas castas italianas e conjunção com as francesas.

Vinhos...

Falar de um Valpolicella, de um Chianti, de um Amarone ou dos Proseccos, é mergulhar em um vasto mundo de aromas e sensações intermináveis na profusão de regiões consagradas produtoras de vinhos da Itália.

Itália, ou “Enotria”, “Terra do vinho”…