De Vinum apresenta Baron Philippe de Rothschild: Chile e França na Ville du Vin

Em almoço realizado na Ville du Vin do Itaim, a Importadora De Vinum apresentou 5 rótulos deste conceituado produtor.

Na pauta e na mesa, Chile e França, com seu “terroir” diferenciado em cada localidade e unindo tecnologia e conhecimento de vitivinicultura, expressado em cada taça.

Provamos dois brancos e dois tintos e no final um vinho de sobremesa.

Vale lembrar aqui a dedicação e o histórico da família iniciado em 1853 no vinho, que se propagou em reconhecida qualidade por todo o mundo. Principalmente quando se traduz os blends excepcionalmente elaborados.

Abaixo os vinhos provados:

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– Mouton Cadet Sauvignon Blanc 2014: da França, muito aromático é um vinho que reflete a busca por maior frescor, com teor alcoólico de 12,5% e preço sugerido de R$ 115,40.

– Escudo Rojo Sauvignon Blanc 2014: De Casablanca, Chile, um vinho com complexidade e mineralidade olfativa e em boca. Apresenta fruta, frescor, excelente acidez, médio corpo, limão e frutas cítricas, com final prolongado. Teor alcoólico de 12,5% e preço sugerido de R$ 112,70.

Este dois exemplares demonstram bem a dimensão comparativa dos diferentes “terroirs” e público. Enquanto o primeiro é fruta, aromas e delicadeza, o segundo é corpo, estrutura, mineralidade e complexidade.

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– Mouton Cadet  Special Vintage 2012: De Bordeaux, França, é um blend das uvas 80% Merlot, 10% Cabernet Sauvignon e 10% Cabernet Franc.

Elegante, complexo , integrado, tem passagem em barricas de carvalho por 6 a 7 meses.

Teor alcoólico de 13,5% e preço sugerido de R$ 156,64.

Agradou pela maciez e elegância. É tânico na medida certa com um agradável toque final de café, notas tostadas e especiarias.

– Escudo Rojo 2013: Este vinho produzido no Chile é um blend das uvas Carmenérè 40%, Cabernet Sauvignon 38%, Syrah 20% e Cabernet Franc 2%. Com passagem de 12 meses em barricas de carvalho, sendo 67% novas.

Expressa aromas intensos de frutas maduras, em boca é elegante e aveludado. Com taninos redondos e muito elegantes. Teor alcoólico de 14% e preço sugerido de R$ 117,00.

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– Mouton Cadet Reserve Sauternes 2013: Da França. Este vinho de sobremesa é composto das castas Sémillon 85% e Sauvignon Blanc 15%.

É um Sauternes bem acessível e apresenta mel, compota de frutas e pêra. Adorei este vinho!

Teor alcoólico de  13% e preço na faixa de R$ 185,00.

Agora é esperar as próximas safras!

 

 

 

 

 

 

 

Narbona é a expressão de qualidade dos vinhos do Uruguai

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Já faz algum tempo que venho percebendo o ganho de qualidade nos vinhos do Uruguai. Mas quando se fala do produtor Narbona a coisa fica mais séria e muito interessante.

Bodega de grande importância no Uruguai, a Narbona é hoje referência quando se fala em vinhos deste país.

A evolução de seus experimentos com novas castas, blends e “terroir”, pode ser percebida em cada vinho, em cada taça, nos aromas e no paladar.

Neste caso, estive em almoço oferecido pela Importadora De Vinum, que reuniu os vinhos da bodega e a harmonização com pratos específicos especialmente elaborados para a ocasião no restaurante El Tranvia.

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Presentes Fabiana Bracco, gerente de exportação e Valéria Ciolá, enóloga da vinícola.

Provamos seis vinhos e abaixo descrevo alguns deles:

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– Puerto Carmelo  Sauvignon Blanc 2015: Um vinho com um caráter “francês”. Bem mineral, aromático e com uma diferenciação nos aromas que “puxa” para algo ligeiramente salgado e também toque de ervas. Boa acidez, elegante, jovem e fresco. 12,5% de álcool e na faixa de R$ 56,00.

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– Narbona Tannat Rosé 2013: Um rosé feito com 100% da uva Tannat que permanece 2 horas em contato com as cascas. Fermenta em barricas de carvalho francês e americano de segundo uso.

Cor vermelho/cereja. Nos aromas cerejas e framboesa com leve toque de madeira.

Em boca tem boa acidez, persistência e é muito agradável.

Bom para harmonizar com carnes leves. 13,5% de álcool e faixa de preço R$ 80,80.

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– Narbona Pinot Noir 2013: Um vinho fresco, sem amargor. Vinho que conheci o ano passado na degustação dos vinhos do Uruguai. É elegante, sem amargor final algum (coisa que encontro em muitos Pinots do novo mundo). Tem boa acidez, taninos leves e macios.

São produzidas 8000 garrafas/ano. Neste vinho são utilizados dois clones distintos, um deles para dar mais cor e o outro mais aromas e estrutura. Passa oito meses em barricas de carvalho, mas a sutileza do vinho é simplesmente incrível.

No nariz frutas vermelhas e também já revela toda o seu frescor. Em boca o final é persistente e intenso. Muito delicado!

Antes de citar os outros vinhos, no almoço e nas conversas tivemos a informação de novos projetos, envolvendo uvas como a Sangiovese, Syrah, Viognier e também um cruzamento de Chardonnay com Cabernet Franc. Esperamos novidades!

Seguimos com os outros vinhos:

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– Narbona Blend 001 2013: Com 13,5% de álcool, este vinho é sem dúvida uma das grandes surpresas da vinícola. O total de produção varia mais ou menos em torno de 7000/8000 garrafas ao ano.

Um vinho cujas castas não são reveladas, mas que comprovadamente sabemos ter Cabernet Franc, Tannat (obviamente), Syrah… e… não sabemos ao certo a quarta casta.

É um vinho completo e complexo. Tem ótima estrutura em boca, seus aromas remetem algo herbáceo, além da fruta e do toque de especiarias.

Preço referência: R$ 92,00

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– Luz de Luna Tannat 2011: Um vinho de intensidade e volume. Frutas vermelhas, taninos sedosos, paladar vibrante e com ótimo volume em boca. Faixa de preço R$ 246,00. Um vinho de guarda, sem dúvida!

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Para finalizar, provamos um vinho ainda sem rótulo, um experimento, um blend das safras 2010/11/12 com um toque no nariz de mentol e leve doçura em boca. Passagem por 19 meses em carvalho. Um show!

Temos que elogiar o empenho, dedicação e calorosa amizade das “meninas” da Narbona, Fabiana Bracco e Valéria. A alegria e o entusiasmo que têm para com os vinhos e o mercado. É de alegrar qualquer apaixonado por vinhos e pelo Uruguai e suas emblemáticas criações.

Saúde!

 

 

 

Importadora De Vinum, Castello D’Albola e maravilhosos tintos

 

Albola

Castello

A Importadora De Vinum promoveu almoço entre imprensa especializada em vinhos e o produtor italiano Alessandro Galo, diretor técnico e enólogo do conceituado Castelo D’Albola.

Prosecco

Na pauta o Prosecco Tenuta Ca’Bolani DOC e três tintos, três Chiantis na verdade.

Castello de Albola está localizado em Chianti, em uma das regiões mais agradáveis e lindas que conheço. O castelo data do século XII e a história está impregnada em cada criação e produção.

O Prosecco (Uva Glera) degustado é um velho conhecido não faz feio em nenhuma ocasião. Elegante!

Chianti Albola

Provamos o Chianti Albola 2013, elaborado com leve passagem em madeira, muito agradável e fácil de beber.

Apresenta um vermelho rubi. É leve, aromas de cerejas e frutas vermelhas.

Chianti Classico

Em seguida um excelente Chianti Classico 2013. Das uvas Sangiovese (95%) e Canaiolo (5%), é muito agradável e redondo. Sua coloração é mais intensa que a do vinho anterior. Muito elegante, para ser bebido com alimento ou descontraidamente. Tem toques de violetas nos aromas, é seco e ao mesmo tempo aveludado. Tem um final longo e persistente.

Passagem de 12 meses em carvalho esloveno.

O vinho que mais gostei e me chamou muito a atenção.

Pontuação: 90 Pontos WS.

Chianti Riserva

O último vinho foi um Chianti Riserva 2013. No nariz intensos aromas florais. Em boca é potente, trazendo a presença das frutas vermelhas e cacau. Taninos finos e elegantes, muita especiaria e frutas. Sangiovese 95% e Canaiolo 5%. Também recebeu 90 pontos da WS.

Todos estes vinhos foram acompanhados de carnes nobres, muito bem elaboradas, e harmonizaram perfeitamente com o almoço oferecido.