Tour pela Toscana, produtores, comida local e vinhos – Parte IV

Na manhã seguinte nos encontramos na recepção, todos os hóspedes que fariam parte no tour aos produtores de vinhos, seguiram em ônibus até o ponto de encontro e lá nos dividimos em pequenos grupos. No meu caso, meu grupo era formado por um americano e uma japonesa, ele comprador em Tampa, Califórnia, ela uma agente no Japão. Duas figuras!

Pig II

Nosso produtor nos conduziu á propriedade, onde nos apresentou sua produção, vinhos e também a criação de porcos, o Cinta Senese Pork, de onde se obtém os embutidos de todas as formas e variedades (leia mais em http://cintasenese.blogspot.com.br/). Deliciosos e inesquecíveis.

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Sentamos junto á família para almoçar e fomos brindados com uma gama enorme de vinhos e pratos. A conversa fluiu solta, em inglês, com diversos WOWs! Do americano e com um riso contido (hihihihi), da japonesa. E eu sorri. Um brasileiro na Toscana, entre um americano e uma japa, na terra de minha avó. Me senti feliz diante daquela mesa, da fartura, da quietude e da oportunidade de vida.

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Gargalhei várias vezes, era inevitável e engraçado a conversa tanto pela comunicação e expressões de todos, como pela hilária situação de um brasileiro na Toscana em busca dos melhores vinhos e da melhor gastronomia.

Após a visita, partimos para outro produtor, malas arrastadas por toda a Toscana, no ônibus, nos carros, nos hotéis, na rua, vrammmmmm, lá iam as malas. Muitas malas, muitos trechos, muitas pequenas estradas abençoadas pela paisagem.

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O dia não havia terminado. Cada um foi conduzido ao seu quarto, após circularmos pela vinícola no novo produtor, um rapaz estranho, magro e de óculos, o enólogo da propriedade, um tanto delicado.

Mas meu assombro foi ainda maior quando olhei meu quarto, imenso, no meio do verde e das árvores da Toscana, um sonho. Com lareira, fogão, mesa, sofá, imenso.

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Cansado, extremamente cansado e pensei: Vamos ao banho e para mais uma maratona. Prova de vinhos com harmonização do produtor. Mais um “massacre” gastronômico e etílico do dia.

Tomei meu banho quente e desci agasalhado. Seguimos para a parte interna da casa, onde nos aguardavam mais 12 vinhos para prova e harmonização prato a prato. Entradas, embutidos, queijos, massas, tudo estava lá, mas o corpo só queria dormir…

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Nós três, eu, o americano e a japonesa já éramos íntimos. Sim íntimos nas conversas sobre tudo. O americano falava e gesticulava bastante, era intenso em suas colocações, falava com uma batata quente na boca. A japonesa era discreta, porém divertida e alegre. E lá estava eu novamente, pensando nas entrelinhas da vida abençoada. Rindo até me acabar.

Terminamos a noite com uma torta de sobremesa e claro, Vin Santo sem grappa desta vez.

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Dormi como um anjo… ou quase…