Franciacorta é amor a primeira vista

Franciacorta

Love, life and Franciacorta. Perfume, elegância e delicadeza, dentro e fora da taça

Como falar de amor e vinhos sem mencionar a Itália e minhas raizes?

Pensei bastante nas uvas que gosto, na Chardonnay, na Pinot Noir e nos vinhos em geral e só pude imaginar uma uva, ou uvas,  para descrever o que e quem me representaria no amor.

Descobri que o amor é feito de blend, é mescla, mistura, corpo e alma, é passado, presente e futuro. É tradição, são histórias contadas, é o tempo.

Uni meu gosto pessoal e alguns contrastes, bem como certos aspectos individuais que seriam a minha complementação.

Pensei mais uma vez na Itália, berço do vinho, nos significados, nos sinais e claro, no sentimento.

Pensei nos aromas, comparei perfumes, pele, cor, sabor e textura.

Pensei na forma, no corpo, na alma, nas pernas ou lágrimas, na intensidade, no toque nos lábios, nas revelações, nas descobertas ou redescobertas.

Na evolução… na taça, na garrafa… no ontem, no hoje e no amanhã.

Pensei nas borbulhas, na picância, no desejo…

Me dei conta que assim como no amor, o vinho não pode ser enjoativo, ele tem que ser crescente, tem que permanecer, fazer sua graça, dançar na leveza e nas borbulhas, na língua, no olhar, no corpo em si.

Pensei ainda na autenticidade, na profissão, no ensino e aprendizado constante.

No conhecimento da língua, nas origens e onde tudo começou.

franciacorta-paesaggio

Onde o amor começou… ele sempre!

Meu pensamento não alcança, mas meu coração e sentimento sabem que a visão do hoje é reflexo de um passado distante, e veio de pai para filho, tal qual a terra em suas gerações, emanações do passado em reflexo presente.

Aí sim pensei: O amor é blend e como mistura leva a característica de várias uvas, semelhantes as qualidades, cada uma em sua parcela onde uma complementa a outra.

Franciacorta, método tradicional, “Champenoise” que o tempo prepara, espera, invade, torna sutil e complexo.

O conteúdo, nele, com ele, completo nele.

Nada como representar o amor pelo perlage, as borbulhas, lembrando do impacto do beijo, o estalo na língua.

Mil vidas, mil..cor..ações em ações que um Deus compreende na composição das telas, das teias, da terra, da vida!

Vem da Chardonnay, da Pinot Noir e da Pinot Blanc, algo que vai da característica individual à complexidade da estrutura formada, feita, lapidada.

Da essência à vivência.

Provar um Franciacorta, é mudar a perspectiva de tudo aquilo em que já se acreditou, vivenciou, viveu.

De taça em taça, em paradas muitas, sem sentido, sem emoção, sem verdades e sem esperanças… até chegar aqui, provar, sentir, se deliciar…complementar.

Franciacorta é a experiencia que muda uma vida e sua visão de mundo, sua ótica, sua perspectiva, seu sentir

É redundância, é pele, são corações.

É alma gêmea.

É amor a primeira vista!

Francia

O significado da palavra amor, os vinhos e reflexões

Santa ceia

Vinhos são maravilhosos quando estamos acompanhados de quem amamos, mas nesta época, especialmente, ficamos mais sensíveis ás coisas.

Não podemos esquecer-nos do fator principal, o nascimento Daquele que foi e é só amor, que nos ensinou o que uma palavra pode ter de significado, e mesmo assim, ainda estamos buscando aplicá-la em toda a sua extensão e essência, sem, no entanto conseguirmos.

O mundo anda tumultuado e as relações humanas difíceis de serem compreendidas. As famílias hoje são outras, compostas de agregados que exigem de nossa parte o exercício da palavra AMOR em todo o seu contexto e universalidade.

Na Santa Ceia, o vinho permanece eternizado pelas figuras e desenhos compostos e registrados pelos artistas, que não escondem que a vida em seu simbolismo, é sangue e vinho e o corpo o pão.

Várias passagens relatam na bíblia o vinho surgindo como alimento, alimento da alma, também das contradições e dos pecados, mas de uma felicidade que envolve o momento e acende a chama de muitas paixões e amores.

pão e vinho

Cristo segurou Seu copo, elevou aos céus Seus pedidos á Deus, para que o homem fosse justo, para que houvesse só paz e amor nos corações endurecidos da época.

Vemos as mesmas cenas hoje em dia, em desencontros e conflitos, falta de amor, enganos e discórdia.

A tecnologia mudou os processos, melhorou nossas vidas, tornou o vinho algo mais complexo, instigante, mas ela nos colocou na vida moderna, ás vezes desorientados no nosso querer, na nossa falta de calma, intensificando a busca pelo conforto, o excesso, o acesso aos bens materiais, elevando o “ter” em detrimento do “ser”.

Vivemos na estufa terrestre, não medimos as consequências das escolhas e da própria tecnologia que tanto defendemos e buscamos.

Éramos mais felizes quando as ruas permitiam que circulássemos em segurança, quando saboreávamos uma fruta, e ela realmente possuía o sabor da natureza pura.

Não sou defensor de coisas do passado, de permanecer sem evolução, mas no homem a evolução tecnológica não trouxe o amor como forma de relação verdadeira e civilizada, solicitada em todos os discursos e palavras de Jesus.

Também não sou defensor desta ou daquela religião, respeito ás crenças que vêm o homem como participante do processo de evolução e não o único ser de inteligência dominante no universo.

A alma e a consciência precisam se expandir em direção ao bem, ao bem querer, ao bem comum, tanto incomum de ser observado nos dias de hoje.

Lutemos pela causa do homem em sua evolução espiritual rumo á palavra que consagra a essência da chama interna, da brasa que arde em nós, chamada Deus, chamada amor.

Seja como os vinhos, seja como for, onde cada coisa é um acessório de cada um, para elevar-se e buscar a grata satisfação de ter feito o bem para seu semelhante.

vinho e natal

Desejo á todos um Feliz Natal, repleto de amor e paz, seguro de que a caminhada evolutiva é o único caminho que direciona o ser á ser superior em seus sentimentos.

Saúde!

 

 

 

Os vinhos e o Natal…

 

Estou sem escrever tem uns bons dias… Nesta época do ano as sensações se intensificam e nossos pensamentos viram um turbilhão.

Na verdade, queremos que este sol que brilha, continue brilhando em nossas vidas, dando a luz necessária ás boas decisões e proporcionando ás videiras, o que é necessário para seu amadurecimento e seu “ponto ideal” de açucares.

Também somos assim. O sol que nos ilumina, nos enche de novas perspectivas e anseios de um futuro melhor.

Esta correlação que se estabelece entre os vinhos e o ser humano, é a “prova viva” do quanto nossas vidas são parecidas, desde o início, do nascimento, o crescimento das videiras e o produto final: os vinhos.

Como as pessoas, alguns vinhos “estragam” no caminho, outros se tornam melhores e ainda alguns se destacam pela complexidade que, na minha modesta opinião, nada mais é do que a correlação entre o conhecimento adquirido ao longo dos anos, fixados na garrafa ou no caráter de cada um de nós.

O natal se aproxima, os vinhos aproximam as pessoas,  e nesta data tão importante onde desejamos lembrar do nascimento Daquele que foi o amor puro, a forma mais especial que já existiu na terra, saúdo enviando meu presente em pensamento e luz.

O símbolo do sangue que corre em nós, o vinho tão bem representado pela cor, pela complexidade e por caracterizar vida, alimenta, nos faz sorrir, chorar e desejar o que no fundo, todos desejam: a paz e o amor em toda a sua plenitude.

Brindemos com os vinhos, tão simbólicos e verdadeiros, brindemos á vida, aos nascimentos, ao ser especial que está dentro de cada um de nós, vivo na fagulha da Centelha Divina.

Feliz Natal!

 

O Amor e os vinhos…

Ah! o amor, este sentimento tão desejado e pouco compreendido que entre desencontros e encontros, voltas e descobertas, se apresenta inconfundível, se apresenta: amor.

O vinho sempre esteve presente, desde o passado longínquo, desde os primórdios, incendiando os casais mais afoitos, adoçando os momentos profundos, acariciando as noites perfumadas, num encanto sem fim onde há só romance…

Borbulhas nas noites intensas, dos casais em suas loucuras amorosas, embalos dos sonhos e desejos, das consciências torporizadas, dos ninhos de amor preparados, dos amores desfeitos na agonia da dor das perdas, e o vinho estava lá…

Como companheiro das noites solitárias, quase infelizes e melancólicas…

Dirigindo os sentimentos dos que se mostram incapazes de fazê-lo sóbrio, de encarar a realidade com a timidez particular de quem a possui. 

Ligeiros, doces, encorpados, alegres, como o amor que se apresenta desvairado ou doente, imaginativo ou infértil, emocionante ou apático, alegre ou triste, verdadeiro ou falso. Nesta confluência dual, inspirados pela noite, iluminada pela luz do luar dos apaixonados, apaixonantes, desencorajados, e felizes.

Querer amar é o mesmo que querer tocar, desejar eternizar cada momento e suas sutilezas marcantes, seus aspectos apaixonantes.  E  o vinho, ah! o vinho,  sempre presente nas noites.

 Noites de gala, jogos de sedução eletrizantes, olhares trocados através das taças, erguidas para a saúde, para o bem, para a construção, para o amor e desejos de vitórias e conquistas. 

O amor nunca seria o mesmo sem os vinhos, o momento pediria algo, e onde estaria?

O vinho complementa este sentimento profundo, desenvolvido pelos encontros das almas em sintonia, glorificados pela troca, consagrados pelo destino…

Amores que vêm e vão, que coexistem, que se fortalecem, que se eternizam por vezes, que nascem e morrem rapidamente. Que permanecem e resistem na eternidade.

Assim são os vinhos, bons vinhos, eternizados na memória sensorial de quem os provou e direcionou a consagração do belo, em seu estado pleno de felicidade.

Ah! O Amor…