Buy Wine Florença, agenda lotada em dia produtivo – Parte III

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Na manhã seguinte seguimos para o local da feira, uma imensa construção que se assemelha a uma muralha, de fácil acesso do nosso hotel.

Cruzamos a estação de trem de Florença, um sol pálido surgia no horizonte e protegidos pelos nossos casacos do frio da manhã, seguimos cheios de expectativa para a feira.

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Ao chegarmos, nos deparamos com uma fila imensa de credenciamento para cada país de origem. Pensei que eu poderia me cadastrar como jornalista, além de comprador. Olhei o balcão de imprensa e ele estava vazio.

Segui para o balcão, me apresentei, troquei algumas palavras em inglês, conversa aqui, conversa ali e logo já estava com o crachá de imprensa e devidamente credenciado como jornalista.

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Complementei meu cadastro como comprador e ingressei na feira com dois crachás (ticket para dois almoços e quatro cafés). Eu era o único nesta condição, coisa de brasileiro…

Recebemos nossa pasta de trabalho e nossa programação já pré-definida e começamos nos apresentando para cada produtor de mesa em mesa. Seriam todos visitados por cada comprador, de meia em meia hora, e das 9:00 horas ás 16:00 horas da tarde ininterruptamente.

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Provei vários vinhos naquela manhã, entre Chiantis, Chiantis Reservas, vinhos brancos e Brunellos, perguntando sobre a produção, os rótulos, preços e condições comerciais, afinal, este era o grande trabalho a ser feito.

Tivemos uma hora de almoço, self-service, em um salão imenso lotado de compradores internacionais e comida á vontade. Retornamos as rodadas de atendimento e negócios, finalizando e contabilizando no mínimo 11 visitas a cada dia, pois além das visitas agendadas, encaixei algumas esporádicas que me pareceram interessantes.

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Naquele final de dia, seguimos para o hotel com a vontade de provarmos a legítima bisteca Fiorentina.

Tomamos nosso banho e através de uma indicação, seguimos para o restaurante indicado. Caminhamos muito em busca do endereço, por mais ou menos uma hora, e quando lá chegamos o restaurante estava fechado. Retornamos para próximo do nosso hotel, seguindo outra indicação e conseguimos provar no final da noite, a famosa bisteca. Com vinho, é claro!

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Seguimos a pé para o hotel e adormecemos cansados.

O segundo dia de feira não apresentou grandes surpresas em termos de acontecimentos, tudo funcionou como um relógio programado. Tirando o fato de um produtor italiano ter nos destratado quando solicitamos a troca do rótulo por algo mais comercial, ele disse: querem que eu coloque a bandeira do Brasil! Um estúpido que deixamos falando sozinho…

Mas nossa vontade era terminarmos o dia caminhando pelos monumentos e comendo bem. Nos forçamos a sair.

Busquei informações sobre restaurantes e nos reunimos na recepção partindo ás 20:00 rumo ao restaurante selecionado, o 4 Leone. Toquinha na cabeça, cachecol e uma dose temperada de humor.

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Trattoria 4 Leone

Caminhamos pouco, atravessando a Ponte Santa Trinitá e logo já estávamos no restaurante indicado, o Trattoria 4 Leone, localizado na Via dè Vellutini, 1r, 50125 (www.4leoni.com). Entramos e logo já conversávamos animadamente com o garçom enquanto degustávamos um vinho branco, chardonnay do Frescobaldi, o Pomino Bianco, dando muitas risadas.

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Entrada: Alcachofra gratinada com queijo

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Parma, creme e bolinho de queijo

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Massa com carne de javali

Pedimos as entradas, os pratos e nos deliciamos com a cozinha bem feita e o esmero na preparação de cada detalhe.

Lugar extremamente aconchegante e pratos deliciosos! Sensacional!

PB

Caminhamos retornando para o hotel, sem deixarmos de observar as vielas estreitas e vazias, coisa bem característica nesta região. Seguimos mais uma vez ao lado do rio, observando a noite gostosa e com temperatura por volta de 10°, muito agradável.

Lá estávamos novamente no Hotel Cavaliere para uma noite de sono.